sábado, maio 21, 2005

 

FIlIPE II DE ESPANHA I DE PORTUGAL


Nasceu a 21 de Maio de 1527 e faleceu a 13 de Setembro de 1598 .
O Prudente.
Nasceu em Valladolid em 1527, faleceu no Escurial a 13 de Setembro de 1598. Era filho de Carlos V, imperador da Alemanha, e da imperatriz D. Isabel, filha de el-rei D. Manuel, de Portugal.
Casou em 15 de Novembro de 1543, contando 16 anos de idade, com a infanta D. Maria, que também contava a mesma idade, filha de D. João III e da rainha D.: Catarina, a qual faleceu dois anos depois, a 12 de Julho de 1545. Ficando viúvo aos 18 anos, Filipe assim se conservou até 1551, em que casou com Maria Tudor, rainha de Inglaterra, e foi residir em Londres, mas tornou-se tão pouco simpático aos ingleses, que estes, com o maior prazer o viram partir em 1555 para os Países Baixos, cujo governo Carlos V lhe cedeu, como anteriormente lhe cedera, um ano antes, o governo de Nápoles e da Sicília, e como lhe cedeu mais tarde, em 1556, a coroa de Espanha, quando completamente abdicou para se recolher no mosteiro de S. Justo. Filipe enviuvou também da rainha de Inglaterra, falecida em 1558, e tornou a casar, pela terceira vez, com a princesa de França, Isabel de Valois, filha de Henrique II. Não seguiremos a vida deste monarca, senão depois de se ter apoderado de Portugal em 1530.
Depois da morte de el-rei D. Sebastião na funesta batalha de Alcácer Quibir, Filipe pensou na posse do trono português, com as maiores esperanças, por ver aclamado o cardeal D. Henrique, velho decrépito, de quem não se podia recear sucessão. Era, porém, preciso antes da sua morte, assegurar a posse do trono, e para isso empenhou, todos os meios, intrigas e. dinheiro para ganhar ao seu partido a corte de Portugal, conseguindo assim. chamar para seu lado muitos fidalgos portugueses. Os pretendentes, que eram sete, disputavam entre si a posse do. reino, mas; desses sete, contavam-se cinco que baseavam as suas pretensões em fundamentos aceitáveis. Estes cinco eram: Filipe do Espanha, que alegava ser filho de D. Isabel, filha primogénita de D. Manuel, que casara com Carlos V; o duque de Sabóia dizia ser filho da infanta D. Beatriz, filha do referido monarca, que casara com seu pai o duque de Sabóia; D. António, prior: do Crato, alegava ser filho natural do infante D. Luís, igualmente filho de el-rei D. Manuel; o duque de Parma, o ser neto, por sua mãe, do príncipe D. Duarte, filho também de D. Manuel; e a duquesa de Bragança, D. Catarina, alegava ser filha do mesmo príncipe. Os dois, que menos direito mostravam, eram Catarina de Medicis, rainha de França, dizendo-se descendente de D. Afonso III e de sua primeira mulher, a condessa Matilde de Bolonha, e finalmente o papa, que se dizia herdeiro natural dos cardeais, e entendia portanto dever usufruir o reino que um cardeal governava como podia usufruir uma quinta de que fora possuidor. Os cinco primeiros é que apresentavam títulos valiosos, e entre esses só três disputavam seriamente entre si a coroa: Filipe, D. António, prior do Crato, e a duquesa de Bragança. Cem a morte do cardeal D. Henrique ainda mais se acendeu a intriga. Cristóvão de Moura, o português renegado que estava sendo em Portugal o agente infernal do rei de Espanha, conhecido pelo demónio do meio-dia, enleava tudo nas redes da sua diplomacia corruptora, espalhando ouro castelhano, com que comprava as consciências que quisessem vender-se: Filipe II, em Espanha, seguia com ansiedade a marcha dos acontecimentos, e de lá dirigia os planos e auxiliava a politica do seu emissário. O reino ficara, entregue a cinco governadores vendidos a Cristóvão de Moura, os quais, receando do povo que se agitava; hesitavam em reconhecer Filipe como rei de Portugal. Vendo isto, o monarca castelhano dispôs-se a conquistar o reino pela força das armas, empresa fácil, porque os governadores das praças já eram, na maior parte, criaturas de Cristóvão de Moura. D. António, prior do Crato, fizera-se aclamar em Santarém, mas dispunha de poucas tropas. Apesar disso, Filipe reuniu um poderoso exército, cujo comando confiou ao general duque de Alba; confiou ao marquês de Santa Cruz o comando duma esquadra, e conservou-se próximo da fronteira de Badajoz. O duque de Alba marchou sobre Setúbal; conquistando facilmente o Alentejo, atravessou para Cascais na esquadra do marquês de Santa Cruz, marchou sobre Lisboa, derrotou o prior do Crato na batalha de Alcântara, a 4 de Agosto de 1580, perseguiu-o até à província do Minho, e preparou enfim o reino para receber a visita do seu novo soberano. (V. Antonio, D.).
Filipe, em 9 de Dezembro, atravessou a fronteira, entrou em Elvas, onde se demorou dois meses recebendo nesta sua visita os cumprimentos dos novos súbditos, sendo um dos primeiros que o veio saudar o duque de Bragança. A 23 de Fevereiro de 1581 saiu de Elvas, atravessou triunfante e demoradamente todo o país, e a 16 de Março entrou em Tomar, para onde convocara cortes, e ali distribuiu as primeiras recompensas, e ordenou os primeiros suplícios e confiscos, e recebeu a noticia de que todas as colónias portuguesas haviam reconhecido a sua soberania, exceptuando a ilha Terceira, onde se arvorara a bandeira do prior do Crato, que fora ali ,jurado rei de Portugal a 16 de Abril de 1581. Nessas cortes prometeu Filipe II respeitar os foros e as isenções de Portugal, e nunca lhe dar para governador senão um português ou um membro da família real. Entendendo que devia demorar-se algum tempo no território português, expediu de Lisboa as tropas que subjugaram, depois de porfiada luta, a resistência da ilha Terceira, em que D. António fora auxiliado pela França, e só partiu para Espanha, quando a vitória naval de Vila Franca, em que o marquês de Santa Cruz destroçou a esquadra francesa em 26 de Julho de 1582, lhe garantiu a definitiva submissão da referida ilha. Nomeando para vice-rei de Portugal seu sobrinho, o cardeal‑arquiduque Alberto, e depois lhe ter agregado um conselho de governo, e de ter nomeado os membros do conselho de Portugal, que devia funcionar em Madrid, partiu finalmente a 11 de Fevereiro de 1583 para Espanha. A 29 de Agosto conquistava o marquês de Santa Cruz a ilha Terceira. A nova monarquia hispano‑lusitana era opulentíssima; abrangia na Europa toda a península ibérica, Nápoles, Sicília, Milão, Sardenha e Bélgica actual; na Ásia as feitorias portuguesas da Índia, da Pérsia, da China, da Indochina, e a da Arábia; na África: Angola, Moçambique, Madeira. Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Canárias, toda a América menos algumas das Antilhas, parte dos actuais Estados Unidos e o Canadá, e urnas porções de terrenos na Guiana; na Oceânia tudo o que então havia conhecido e pertencente aos europeus. Nenhuma outra nação ali fora ainda assentar domínio. As Molucas eram a parte mais importante dessas possessões.
A Europa principiou a assustar-se com este poderio colossal, receosa de que por este caminho Filipe chegasse a realizar o sonho ambicioso de monarquia universal. Sucederam se então importantes acontecimentos políticos, em que a Inglaterra aproveitou para se vingar de Filipe, de quem se considerava ofendida. As coisas complicaram-se gravemente porque Isabel, de Inglaterra, mostrou-se disposta a auxiliar as pretensões do prior do Crato, e o almirante Drake, por ordem superior, invadiu as colónias espanholas, que eram também as portuguesas, saqueando Cabo Verde, tomando o castelo do Cabo de S. Vicente, e apresando quantos galeões americanos cruzavam nos mares dos Açores. Foi então que Filipe organizou a célebre Armada Invencível, comandada pelo duque de Medina Sidónia, que uma tempestade aniquilou por completo, em Junho de 1588. (V. Armada Invencível). As ambições de Filipe II foram profundamente ruinosas para as nossas colónias. Em 1589 fechara aos ingleses os Portos portugueses e em 1591 fechou-os também aos holandeses Daí resultou que não podendo nem uns nem outros vir buscar a Portugal os géneros do Oriente, lembraram-se de ir à, fonte desse comércio. Os holandeses começaram a aparecer no seu tempo no Oriente, onde a nossa decadência era sensível, e onde depois da perda da nossa independência só dois capitães ilustres, D. Paulo de Lima Pereira e André Furtado de Mendonça, tinham mantido nobremente a honra da bandeira portuguesa. Os ingleses salteavam as nossas possessões mais próximas, Cabo Verde e os Açores, mas não tardariam também a aparecer no Oriente favorecendo a natural reacção dos indígenas contra o nosso domínio.
Em Portugal houve duas tentativas de revolta, promovidas pela aparição de dois homens em quem o povo julgou ver D. Sebastião, e que por isso tiveram a denominação de rei de Penamacor e de rei da Ericeira. O motim promovido por este último tomou proporções gravíssimas, e foi reprimido dum modo sanguinário e violentíssimo. Filipe II, apesar da destruição da Armada Invencível, não desistiu das suas expedições contra a Inglaterra, e ainda em 1596 enviou urna à Irlanda que também os temporais dispersaram, perdendo a Espanha neste desastre 40 navios. Filipe enviuvou pela terceira vez, e casou novamente com uma segunda prima, Ana de Áustria, que faleceu em 1580, quando estava com seu marido em Badajoz, seguindo o progresso das armas castelhanas em Portugal, deixando-o pela quarta vez viúvo. Filipe II teve uma série de primeiros-ministros notáveis: o duque de Alba, que morreu em Lisboa dois anos depois da conquista; o príncipe de Eboli que morreu muito antes do rei; António Peres, que lhe sobreviveu, mas que ele perseguiu implacavelmente; o cardeal de Granville, que depois de ter perdido todo o valimento, o recuperou e foi chamado de Nápoles para ficar como regente do reino em Madrid, enquanto o rei vinha a Portugal; e Cristóvão de Moura, que foi o valido da última hora, o que recebeu o seu derradeiro suspiro e as suas derradeiras confidencias. Pouco tempo antes de morrer, o cardeal-arquiduque Alberto, vice-rei de Portugal, fora nomeado soberano de Flandres, e para o substituir em Portugal nomeou um conselho composto do arcebispo de Lisboa, dos condes de Portalegre, de Sabugal e de Santa Cruz, e de Miguel de Moura. Foi este o último acto importante do seu reinado.
Com a Universidade de Coimbra deu-se o seguinte facto, logo no começo do reinado de Filipe. Em Fevereiro de 1580, pouco depois da morte do cardeal rei D. Henrique, apresentou-se ao claustro da Universidade o Dr. João Nogueira, com uma provisão dos governadores do reino, na qual permitiam a todos os lentes, que não fossem desembargadores, dar o seu parecer dentro de oito dias, sobre a sucessão do trono. Quis, porém, a má estrela da Universidade, que D. António, prior do Crato, lhe escrevesse uma carta, datada de Santarém aos 20 de Junho do mesmo ano, dando conta de ter sido aclamado rei em diversos lugares do reino. A Universidade resolveu em claustro que se fizesse uma procissão, em acção de graças, desde a sua capela até Santa Cruz; e no mesmo claustro foram eleitos, para irem dar obediência ao nosso rei, reconhece-lo como tal e fazer-lhe a entrega da protectoria, o reitor Fernão Moniz Mascarenhas e Fr. Luís Sotto-mayor. Em 13 de Dezembro voltou o reitor, disse em claustro que era desnecessário dar conta do desempenho da sua missão, pois de todos era já sabido que o rei de Castela estava reconhecido como rei de Portugal. Em vista desta declaração deliberou-se que o próprio reitor, encarregado havia pouco de cumprimenta o prior do Crato, fosse agora com os lentes da sua escolha, dar obediência a Filipe I. Este acto cerimonial realizou-se em Elvas a 20 de Dezembro de 1580, sendo a Universidade representada por D. Jorge de Ataíde e D. Afonso Castelo Branco. Tornou-se a fazer outra procissão solene, quando o reitor, em voltando, trouxe carta de el-rei, datada de Elvas a 25 de Fevereiro de 1581, na qual significava o contentamento que sentira pela obediência da Universidade, e com o ser declarado seu protector. Mas Filipe não era homem que deixasse sem castigos os sentimentos que a Universidade manifestara ao prior do Crato. Pedro de Alpoim, colegial de S. Pedro e lente do Código, foi degolado em Lisboa; Fr. Luís de Sotto-mayor privado da cadeira grande de Escritura; Fr. Agostinho da Trindade, da de Escoto; Fr. Luís foi depois restituído, mas Fr. Agostinho ausentou-se para França, e foi lente de Teologia na Universidade de Tolosa; João Rodrigues de Vasconcelos, que trouxera a carta do prior do Crato, foi preso e morreu na prisão. Outro facto é também digno de narrar-se; pela provisão de 9 de Março de 1583 foi Manuel de Quadros nomeado visitador e reformador da Universidade; tomou posse do cargo e prestou, juramento a 21 de Março do mesmo ano. O visitador vinha encarregado de construir escolas para a Universidade, mas os seus esforços estacaram afinal pela falta de dinheiro. A Universidade pediu a Filipe I que lhe cedesse os paços reais para neles se assentarem as escolas, que lá estavam havia já 40 anos. O rei respondeu, em 30 de Setembro do referido ano de 1583, que, embora desejasse fazer muitas mercês à Universidade, não era conveniente a seu serviço dar-lhe os seus paços, que aliás, em sendo desocupados pela Universidade, tencionava mandar concertar, para poder em algum tempo ir a eles, como desejava. Filipe nunca realizou o desejo que disse ter de ir aos paços de Coimbra. Anos depois, em 1597, o mesmo monarca vendeu à Universidade esses mesmos paços por 30 mil cruzados. Neste sentido foi expedido um alvará em 17 de Maio de 1597, e se fez a carta de venda, em nome de el-rei, a 16 de Setembro do mesmo ano. No reinado de Filipe I recebeu a Universidade estatutos por duas vezes, uma em 1592, sendo trazidos de Madrid pelo Dr. António Vaz Cabaço, resultantes da reformação operada por Manuel de Quadros; outra, os novos estatutos confirmados em 8 de Junho de 1597, e trazidos de Madrid pelo Dr. Rui Lopes da Veiga.
Filipe I, o rei ambicioso e desumano, que todos esmagava com o seu feroz despotismo, faleceu coberto de vermes e de úlceras, depois dum doloroso. e demorado sofrimento.

 

MEMORIAS DE MIM



Caso tenhas saudades de mim, olha as estrelas…
Lembra-te do meu sorriso. Olha o sol, vê nele o brilho do meu olhar, quando te via.
Por fim, quando vires o pôr-do-sol, lembra-te da despedida que não tivemos!
Se este pôr-do-sol vier acompanhado de uma chuva leve… lembra-te então das minhas lágrimas num dia de chuva, que lavaram a minha alma, e levaram um amor, sincero e puro.
Quando vires nascer este mesmo sol, e um novo dia começar, lembra-te também, que tudo que renasce, vem com mais força…
Se algum dia tiveres vontade de chorar, lembra-te das minhas lágrimas, da minha mágoa e do meu imenso amor.
Pensamentos confusos sim, vão surgir!
Saudades, também!
Porque elas não são presente; mas são a prova que fomos felizes e que foi realmente lindo tudo o que vivemos e tivemos.
Então sorri… e lembra-te que a nossa história ficou escrita nos nossos corações…
E quando as lembranças resistirem e se recusarem em ir… vê nascer este pôr-do-sol, imagina a beleza que foi o nosso amor.
Lembra-te da nossa história…
E sorri!
Menina Marota

 

O ENSINO EM PORTUGAL


Fernando Ruivo agredido à porta da Faculdade de Economia A decisão de acabar com a época de exames em Setembro é uma das justificações apontadas pelo docente, cujo agressor pode ser estudante daquela faculdade.O presidente do Conselho Pedagógico da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), Fernando Ruivo, foi agredido, anteontem ao final da tarde, por um jovem, possível estudante da FEUC, quando saía das instalações daquela faculdade.Na base da agressão, que ocorreu às 19H45 de quinta–feira e que provocou ferimentos graves a Fernando Ruivo, que teve que ser assistido nas urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), terá estado, segundo o próprio, uma decisão recentemente tomada pelo Conselho Pedagógico, em cuja reunião Fernando Ruivo exerceu o voto de qualidade, logo de desempate, que viria a determinar a extinção, na FEUC, da época de exames em Setembro.“Fizeram–me uma espera. A pessoa que me agrediu, que eu não conheço, sabia quais eram as minhas rotinas, os meus hábitos, os meus horários, sabia que eu saía pela porta lateral da faculdade e que ía a pé para casa. Apanhou–me e deu–me murros e eu fiquei sem dois dentes. Ele sabia o que estava a fazer”, contou ao DIÁRIO AS BEIRAS Fernando Ruivo, que acrescentou que o agressor tem cerca de 20 anos e que pode ser estudante da FEUC.Segundo o docente, que ontem se deslocou ao Instituto de Medicina Legal para perícias médico–legais e apresentou à PSP queixa do ocorrido, “alguém pode não ter ficado agradado” com a decisão tomada pelo Conselho Pedagógico no passado dia 29 de Abril. “Pode ter sido uma questão pessoal ou então porque foram introduzidas mudanças [na época de exames] e a época de recurso passou para Julho”, explicou Fernando Ruivo, que coloca também a hipótese de a agressão poder ter sido feita por “alguém a mando”.Fernando Ruivo afirmou que foi auxiliado, depois da agressão, por quatro estudantes pertencentes ao Conselho Pedagógico, que o acompanharam até aos HUC.O docente da FEUC disse ainda ter recebido do reitor da UC, Seabra Santos, a garantia de que a situação já estava a ser acompanhada pela Reitoria. “Vamos ver se se conseguem tomar medidas por forma a que a situação não se repita”, concluiu Fernando Ruivo. Até à hora do fecho desta edição, não foi possível obter qualquer reacção junto de Seabra Santos e da Reitoria.Núcleo de Estudantesvai averiguarContactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do Núcleo de Estudantes da FEUC, Luís Cardoso, afirmou já estar a fazer diligências no sentido de determinar a identidade do agressor e de determinar de este é ou não aluno daquela faculdade. “Soube que um homem agrediu deliberadamente o professor Fernando Ruivo. Se for um aluno, tomaremos as medidas necessárias por forma a que os outros estudantes não sejam prejudicados”, disse.Já o presidente da Direcção–geral da Associação Académica de Coimbra, Fernando Gonçalves, disse desconhecer a situação, remetendo qualquer declaração para mais tarde. IN " As Beiras "

 

A LIÇÃO DO PROFESSOR JULINHO


Não resisti e segui o link que me levou à transcrição do tal artigo do Expresso sobre Educação Sexual nas Escolas, digo, Perversão Sexual nas Escolas, epíteto mais conforme com o conteúdo.
Segundo o dito artigo, em Outubro de 2000, os ministérios da saúde e educaçã0, lançaram as linhas orientadoras da "Educação Sexual em meio Escolar", que passaram a estar em vigor.
No meio da confusão, como sempre, aparece a Associação para o Planeamento da Família (a mesma que no site do IPJ, se referia ao aborto como um método contraceptivo) a facturar umas massas e a promover a Educação Sexual nas Escolas. Para tal publicou já um livro do Dr. Júlio Machado Vaz, para o pré-escolar e primeiro ciclo (corrijam-me se estiver errado, mas correspondem à Escola Primária e ao 5º e 6º anos do "nosso tempo"), onde os meninos vão aprender a realizar a masturbação.
De acordo com o Expresso, apesar de ficarem a saber para onde vai o esperma e o que é o sexo oral, os alunos não vão ler (os que já souberem ler), uma linha sobre doenças sexualmente transmissíveis, ou sobre a importância dos afectos, no desenvolvimento da sexualidade.
É um regabofe de barbaridades, o que para lá vai, pelo que vos maço apenas com uma transcrição:
"EM EXERCÍCIO de 50 minutos, destinado a turmas do 5.º e do 6.º ano, propõe que, durante a aula, os professores ponham os alunos de 10 a 12 anos a pensarem no maior número possível de sinónimos para palavras como testículos, pénis, vagina ou relação sexual. De acordo com os manuais para os professores é «normal e aceitável utilizar expressões consideradas menos adequadas» e que podem mesmo «causar embaraço ou tornar-se desagradáveis». No final, e esgotadas todas as hipóteses, os estudantes devem afixar num «placard» o resultado deste trabalho."
Ora, como não tarda ainda aí filharada, sobrinhada ou primalhada, de caderno de linhas numa mão e lápis roído na outra, a pedir ajuda para os TPC's, o melhor irmo-nos preparando para participar nesses "momentos de família"!!! Assim convoco todos os interessados a contribuir para a realização do exercicio proposto pelos nossos distintos pedagogos. Prometo um dia destes fazer a colecção de todos os contributos e publicá-la na íntegra.
Eu dou o mote (atenção, não vale sinónimos, que não sejam imediatamente reconhecidos por camionistas do IP5, após 3horas parados num acidente):
Testículos = tomates, azeitonas, bolas, tin-tins, partes baixas, ovos, guizos...
Pénis = pilinha, tarolo, marsápio, cobra zarolha, palhaço, martelo, brinquedo, moca...
Vagina = passarinha, docinho, buraquinho, pachacha, raxa, pito,...
Relação Sexual = entaladela, pinocada, afogar o palhaço, pô-la de molho, ir ao castigo...
Agora, o menino Julinho, vai passar tudo a limpo nesta cartolina branca, e vamos afixá-la no placard das perversões! Digo, placard das descobertas!!!!
Ai do Professor(a), que experimentasse meter um filho(a) meu(minha) numa "actividade lectiva destas"...
(email mandado pela amiga Drª Elsa Dias)

 

SER PORTUGUÊS


SER PORTUGUÊS É: Levar arroz de frango para a praia. Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro Ter tido a última grande vitória militar em 1385. Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso. Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas. Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo. Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda. Por os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante. Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola. Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém. Passar o domingo no "shopping". Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica. Axaxinar o Portuguex ao eskrever. Gravar os "donos da bola". Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na tv. Já ter "ido à bruxa". Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca por os pés na igreja. Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer. Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001. Viver mal, e dizer que o governo que temos é bom. Gracas a Deus, não ser espanhol. Não ser racista, mas abrir uma excepção com os pretos e ciganos. Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos. Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto. Viver em casa dos pais até aos 30. Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações. Ter bigode e ser baixinho. Conduzir sempre pela faixa da esquerda. Ter três telemóveis. Jurar não comprar azeite Espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser Espanhol. Deixar a telenovela a gravar. Organizar jogos de futebol solteiros e casados. Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central". Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista. Super-bock, tremoços e caracóis é marisco. Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos. Gracas a Deus, não ser brasileiro. Algarve em Agosto. Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal. Não conseguir fazer uma torrada na torradeira. Dizer "portanto" no inicio de cada frase "prontos" no fim. Para ser mais exacto, podes acrescentar.... e passar ao próximo...

 

DEPOIS DO MAREMOTO


O mega-abalo telúrico de Samatra e os gigantescos maremotos que atingiram, a 26 de Dezembro de 2004, as costas do oceano Índico provocaram uma das mais colossais catástrofes da história. A amplitude da tragédia humana assume dimensões raramente vistas, apontando os números provisórios para 150 000 mortos, 500 000 feridos e 5 milhões de pessoas deslocadas. Soma-se a tudo isto o carácter internacional do desastre. Num só dia, o cataclismo atingiu oito países asiáticos e cinco países africanos, tendo morto, além disso, cerca de 10 000 cidadãos estrangeiros de cerca de 45 países, entre os quais 2000 suecos, 1000 alemães, 700 italianos, 500 austríacos, 200 franceses e 200 neozelandeses, bem como cidadãos mexicanos, colombianos, brasileiros, filipinos, etc.

A presença de ocidentais e o elevado número de vítimas entre estes registado contribuíram para que a catástrofe, ocorrida – num tremendo contraste – em pleno período de festas de fim de ano, tivesse repercussões planetárias. Tal situação suscitou também uma cobertura mediática de dimensões excepcionais, que não teria tido lugar – e isso é lamentável – se a tragédia se tivesse circunscrito apenas à sua dimensão asiática.

Toda a situação provocou um extraordinário choque emocional, que atinge profundamente as opiniões públicas ocidentais. Essa comoção – absolutamente legítima perante tanta desgraça humana, tanta destruição e tanta desolação – traduziu-se numa grande vontade de ajudar e numa calorosa dinâmica de solidariedade. Segundo as organizações humanitárias, raramente no passado se manifestou uma tão ampla generosidade, tanto pública como privada.

Esta solidariedade para com todas as vítimas do oceano Índico permitiu que muitos dos nossos concidadãos descobrissem, para lá do cataclismo, as reais condições normais de vida dos habitantes destes países. Apesar da importância da ajuda mobilizada, parece claramente que ela será muito insuficiente para resolver as dificuldades estruturais desses habitantes.

Recordemos alguns factos:

– Uma catástrofe «natural» de idêntica intensidade causa menos vítimas num país rico do que num país pobre. O terramoto de Bam, por exemplo, ocorrido no Irão exactamente um ano antes, a 26 de Dezembro de 2003, e que atingiu 6,8 graus na escala de Richter, fez mais de 30 000 mortos; mas três meses antes, a 26 de Setembro de 2003, um abalo mais violento, de 8 graus, na ilha japonesa de Hokkaido apenas tinha provocado alguns feridos e nenhum morto. Um outro exemplo: a 21 de Maio de 2003, um terramoto de 6,2 graus atingiu a Argélia e causou mais de 3000 mortos; três dias mais tarde, a 26 de Maio, um sismo mais violento, de 7 graus, abalou o noroeste do Japão e não causou qualquer morto.

O que explica tais diferenças? O facto de o Japão, como outros países desenvolvidos, possuir os meios para aplicar normas de construção anti-sísmica muito mais dispendiosas. Então, estamos nós em situação de desigualdade perante dos cataclismos? Sim, sem qualquer dúvida. Todos os anos, diferentes catástrofes atingem cerca de 211 milhões de pessoas. Dois terços dessas catástrofes situam-se nos países do Sul, onde a vulnerabilidade dos habitantes é agravada pela pobreza. Um relatório intitulado «Reduzir o risco dos desastres», publicado a 2 de Fevereiro de 2004 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), questiona-se até sobre se se deve continuar a falar de catástrofes «naturais». O impacte de um sismo, de um ciclone ou de uma inundação é muito diferente de acordo com o país, estando muitas vezes dependente das políticas de prevenção aplicadas pelas autoridades.

– Se o mesmo maremoto tivesse acontecido no oceano Pacífico, o número de vítimas teria sido mais menor. É que, por iniciativa de duas grandes potências – o Japão e os Estados Unidos –, os Estados ribeirinhos estabeleceram um sistema de detecção e de alerta capaz de advertir antecipadamente sobre a chegada das «ondas assassinas», assim permitindo que a população costeira se ponha a salvo. A aquisição, instalação e manutenção de um tal sistema é, no entanto, muito dispendiosa.

– A catástrofe do oceano Índico comove-nos pelo seu gigantismo e brutalidade, bem como pelo facto de um tal somatório de tragédias ter tido lugar num único dia. Mas se, ao longo de um ano, observássemos estes países e os seus habitantes com uma curiosidade semelhante àquela demonstrada actualmente, assistiríamos – ao retardador – a uma catástrofe humana de envergadura ainda mais trágica. Basta sabermos que, todos os anos, nos Estados do golfo de Bengala (Índia, Maldivas, Sri Lanka, Bangladeche, Birmânia, Tailândia, Malásia e Indonésia) morrem vários milhões de pessoas (sobretudo crianças), muito simplesmente por não disporem de água potável e beberem água poluída.

– A ajuda pública e privada prometida aos países afectados pelo maremoto ascende presentemente a cerca de 3 mil milhões de dólares. Apesar de toda a gente se congratular com a importância desta soma, ela é negligenciável quando comparada com outras despesas. Por exemplo, só o orçamento militar dos Estados Unidos ascende, anualmente, a 400 mil milhões de dólares… Um outro exemplo: quando, no Outono de 2004, a Florida foi atingida por ciclones que provocaram danos importantes mas absolutamente incomparáveis com o actual desastre do oceano Índico, Washington desbloqueou imediatamente uma ajuda de 3 mil milhões de dólares… De qualquer forma, as somas prometidas são insignificantes se tivermos em conta as necessidades dos Estados enlutados pelo maremoto.

Convém que se saiba que, de acordo com os últimos dados do Banco Mundial, a dívida externa pública de cinco destes países ascende a mais de 300 mil milhões de dólares. Os reembolsos que ela implica são gigantescos, correspondendo a mais de 32 mil milhões de dólares por ano… Ou seja, um montante mais de dez vezes superior às promessas de doações «generosamente» anunciadas nos últimos dias. À escala planetária, os países pobres pagam anualmente ao Norte rico, a título da dívida externa, mais de 230 mil milhões de dólares. É o mundo ao contrário.

Neste momento marcado pelo maremoto, fala-se da aplicação de uma moratória da dívida externa dos países enlutados, mas não é isso que faz falta. O que é preciso fazer é anular a dívida, pura e simplesmente, tal como os Estados Unidos acabam de impor aos seus parceiros do Clube de Paris a propósito da dívida do Iraque, país por eles militarmente ocupado. Se isso pode ser feito pelo Iraque, que é um país rico em petróleo e gás, por que razão não poderia ser feito por países infinitamente mais pobres e ainda por cima atingidos por uma catástrofe de dimensões bíblicas?

– Ainda segundo o PNUD, «à escala planetária faltam uns 80 mil milhões de dólares por ano para assegurar a todos os serviços básicos», a saber, o acesso a água potável, um tecto, uma alimentação decente, educação primária e cuidados básicos de saúde. Este valor corresponde exactamente ao montante do orçamento suplementar que o presidente Bush acaba de pedir ao Congresso para financiar a guerra do Iraque…

A imensidão das necessidades que têm que ser cobertas mostra, por comparação, que a generosidade humana, por muito admirável e necessária que seja, não constitui uma solução de longo prazo. A emoção não pode substituir-se à política. Cada catástrofe revela, como se de uma lupa se tratasse, as desgraças estruturais que atingem os mais pobres, as vítimas correntes da desigual e injusta divisão das riquezas a nível mundial. É por isso que, se se quiser realmente que o efeito dos cataclismos seja menos destruidor, será necessário avançar no sentido da procura de soluções permanentes e favorecer uma redistribuição compensatória para todos os habitantes do planeta.

Para enfrentar situações de emergência como esta, e muito simplesmente para construir um mundo mais justo, parece cada vez mais indispensável criar uma espécie de taxa sobre o valor acrescentado internacional. Esta ideia de uma «taxa planetária» – incidindo sobre os mercados cambiais (Taxa Tobin), as vendas de armas ou o consumo de energias não renováveis – foi apresentada nas Nações Unidas a 20 de Setembro de 2004 pelos presidentes Lula do Brasil, Lagos do Chile e Chirac de França, e pelo primeiro-ministro espanhol Zapatero. Mais de cem países, ou seja, mais de metade dos Estados de todo o mundo, apoiam doravante esta feliz iniciativa.

Porque não apoiarmo-nos na comoção universal suscitada pela catástrofe do oceano Índico para reclamar o estabelecimento imediato desta taxa internacional de solidariedade?

 

HUMOR


Numa conferência um cientista famoso apresenta o seu novo invento: uma máquina capaz de responder qualquer pergunta. Incrédulo, um outro cientista pede para testá-la.- Pode perguntar o que quiser!- desafia o inventor.- Eu quero saber onde está meu pai, neste exacto momento.Depois de alguns minutos, a máquina responde:- O seu pai está a bordo de um avião em viagem para Paris.- Errado! O meu pai já morreu há 20 anos.Antes de esperar pelas explicações do inventor, a própria máquina responde:- Quem morreu há vinte anos foi o marido da sua mãe!

 

TERRAMOTO


A 21 de Maio de 2003 a Argélia foi assolada por um terramoto que provocou 2,000 mortes e 9,000 segundo o último balanço da tragédia . A UNICEF lançou um apelo urgente à comunidade internacional, dado as necessidades dos sobreviventes. 120,000 USD de apoio já foi canalizado para a zona de catástrofe na forma de 15 toneladas de equipamento, incluindo tendas, mantas e equipamentos e materiais de emergência médica suficiente para servir 40,000 pessoas durante três meses. Contudo, precisa de muito mais. Kiari Liman-Tinguiri, representante da UNICEF na Argélia, disse à imprensa que “Foi a reação inicial. Pensamos que as crianças precisarão de mais apoio durante algumas semanas”. A UNICEF precisa de 240,000 USD para providenciar equipamento médico, conjuntos de primeiros socorros, unidades de purificação de água e equipamento de recreio para as crianças. “Há uma enorme necessidade para abrigo temporário para famílias inteiras, cujas casas foram destruídas,” disse Kiari Liman-Tinguiri, que afirmou ainda que centenas de famílias estão a dormir ao relevo. Na cidade de Thenia, o epicentro do terramoto, só 20% do hospital está em condições para ser utilizado a as redes de água, de electricidade e de saneamento foram danificadas.

sexta-feira, maio 20, 2005

 

HUMOR


Um taxista apanha 3 clientes no aeroporto, um alemão, um francês e um japonês. Vinham na 2ª Circular... e só se gabavam de que o país deles é que era bom...Alemão: eh pá na Alemanha construímos um prédio de 20 andares numa semana...Francês: e nós? a Torre Eiffel demorou 5 dias a ser montada...Japonês: oh.. nós construímos 1000 televisões por segundo....Às tantas tavam a passar em frente ao Estádio da Luz... e perguntam ao taxista:- oh amigo! o que é isto aqui do lado esquerdo?Taxista: eh páááá´... não sei! inda agora passei pra cima e isso não tava aí...

 

TURISMO EM PORTUGAL


O sector do turismo é um dos mais importantes na economia portuguesa, representando 8% do PIB, em 2003, e absorvendo cerca de 10% do emprego.
O agradável clima português e a beleza da sua costa marítima são factores-chave da atracção como destino turístico. Acresce que a paisagem, a cultura e o ambiente hospitaleiro, os locais históricos e monumentos, as infra-estruturas para a prática de golfe, desportos náuticos e radicais, bem como o nível da hotelaria são aspectos a ter em conta na qualidade do turismo em Portugal. Em meados dos anos 90, as preocupações acerca da fraca “performance” do sector, particularmente quando comparado com a vizinha Espanha, conduziram a uma renovação das campanhas promocionais, tendo as receitas turísticas aumentado bastante na última parte da década, ajudadas por uma taxa de câmbio favorável para visitantes do Reino Unido (mercado de origem mais importante) e pela realização da Feira Mundial Expo’ 98, em Lisboa. Este acontecimento gerou 10% de acréscimo nos visitantes estrangeiros em 1998 e 21% de aumento nas receitas turísticas. Embora as receitas tenham estagnado em 1999, elas voltaram a aumentar em 2000 e 2001. Houve um ligeiro declínio em 2002 e um novo acréscimo em 2003.
Portugal tem conseguido manter a sua participação a nível mundial, ao contrário do que se verifica com muitos dos seus concorrentes europeus, apesar da emergência de novos destinos que têm afastado os turistas dos mercados tradicionais. O país posicionou-se, em 2003, em 16º lugar no "ranking" dos principais destinos turísticos, com 11,7 milhões de turistas, e na 20ª posição no “ranking” das receitas, com mais de 6 mil milhões de euros.
Em 2003, entraram em Portugal 27,5 milhões de visitantes. Destes, 11,7 milhões foram turistas. Quer no número de visitantes quer no de turistas houve aumentos face a 2002.

 

CASA DA NAU


Situada na Rua Joaquim António de Aguiar, em frente ao Teatro de Sousa Bastos. Edifício da época do primeiro renascimento com estrutura ainda medieval, aparenta a forma de um navio ou nau, para quem a vê de topo no Largo de Sousa Bastos. Os modilhões do sub-beiral, bastante salientes, suportam a cornija, onde se encontram várias gárgulas de bombarda. O tratamento das janelas é da transição para a Renascença
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TIMOR


Em 20 de Maio de 2002 Timor Leste tornou-se independente. É o mais jovem país do mundo e ocupa a banda oriental da ilha de Timor, além do enclave de Ocussi, na costa norte da banda ocidental de Timor, na ilha de Ataúro, a norte, e de algumas ilhotas ao largo da ponta leste da ilha.
As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Ocussi, mas tem também fronteira marítima com a Austrália no mar de Timor. Sua capital é Dili.
Foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que foi invadido pela Indonésia.
Permaneceu oficialmente como território português por descolonizar até 1999. Foi considerado pela Indonésia como a sua 27ª província. Oitenta por cento do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pelas Nações Unidas.
A língua mais falada em Timor é o Tetum.

 

BOCAGE


Magro, de olhos azuis
Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura,
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno;
Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades;
Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.
NO BICENTENÁRIO DO SEU FALECIMENTO

 

PAPA PORTUGUÊS


Em 20 de Maio de 1277 faleceu o Papa João XXI, nascido Pedro Julião no ano de 1210, mais conhecido por Pedro Hispano.
Foi papa entre 1276 e 1277, tendo sido também um famoso médico, professor e matemático português do século XIII.
O hospital existente na cidade de Matosinhos ostenta o seu nome.

 

VASCO DA GAMA


No dia 20 de Maio de 1498, Vasco da Gama chegou a Calicute, na India. Foi um célebre navegador português, nascido em Silves, a quem D. Manuel I confiou o comando da frota que em 8 de Julho de 1497 largou do Tejo em demanda da Índia, com 150 marinheiros e soldados distribuidos por quatro pequenos navios, a saber, S.Gabriel, S.Rafael, feitos especialmente para esta viagem ,um barco já existente de nome Bérrio e que tentaram rebatizar de S.Miguel, mas que continuou a ser conhecido pelo seu primeiro nome, e, por fim, uma naveta para transporte de mantimentos que foi queimada perto da baía de S.Bráz. Os capitâes dos navios eram, por ordem, Vasco da Gama, seu irmão Paulo da Gama, Nicolau Coelho e Gonçalo Nunes.
Voltou mais duas vezes à India de que foi Governador-Geral e Segundo Vice-Rei e lá acabou por falecer na cidade de Cochim.

 

HUMOR


O Zézinho estava numa festa e, apesar de expressamente proibido pelo pai de abrir a boca, resolve contar uma das suas histórias porcas à frente de tudo quanto era amigas da mãe:- Hoje atracou ali na doca do Jardim do Tabaco um navio cheio de gorilas com pilas do tamanho de pepinos gigantes!As senhoras, indignadas, começaram a fugir da sala. Grita o Zezinho:- Tenham calma que o navio vai ficar duas semanas!

 

GASTRONOMIA


O distrito de Coimbra, que se estende da costa da Figueira da Foz e de Mira até ao interior beirão de Tábua, Lousã e Arganil, permite uma oferta gastronómica variada.
Do litoral vem o marisco e peixe fresco, que se apresentam em diferentes entradas ou em pratos principais como o arroz de marisco ou de tamboril. O bacalhau mantém aqui a sua popularidade, desde o arroz de bacalhau, até ao famoso bacalhau à lagareiro. Nos peixes, destaque ainda para os de rio, desde as enguias ao achigã, passando pela lampreia originários do rio Zêzere e do Mondego.
Do vale do Mondego, a caça também aparece muito à mesa, seja sob a forma de javali, ou carne de pato, assado no forno, de cabidela ou arroz no forno. Nas carnes o porco é muito usado, seja confeccionado directamente ou servindo de base a enchidos. Do interior aparece o cabrito no forno, na Bairrada a chanfana de cabra e aquele que é sem dúvida o prato mais popular desta região - o leitão assado.
Conhecidos em todo o país, os leitões assados à moda da Bairrada trazem para a fama o nome desta região, que desde sempre foi conhecida também pela qualidade sobretudo dos seus espumantes, que tão bem ligam com o leitão assado ou com a cabidela do dito. Na Bairrada, são também produzidos tintos de eleição que têm como característica fundamental o facto de serem produzidos a partir de uma única casta - a baga - a partir da qual se obtêm néctares verdadeiramente únicos, encorpados, aromáticos, que envelhecem muitíssimo bem, vindo a constituir óptimas reservas ou garrafeiras
Para a sobremesa ficam os queijos da Serra e de Penela, a par da doçaria conventual de Coimbra e da pastelaria tradicional de Tentúgal, obrigatória. in "Hotel D.Luis-Coimbra"

quinta-feira, maio 19, 2005

 

CONTEMPLATIVO


Contemplativos e estupefactos é como ficamos ao ver estas chaminés fabris a debitar tanta poluição agredindo o meio ambiente duma forma irracional que não terá mais retorno.
Foto de Luis Vieira
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É SÒ FUMAÇA


Eram bonitas, apelativas, estas máquinas que felizmente já só servem para nossos olhos contemplarem. Foto de Marcinho Lima.
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ZÉ POVINHO


E aqui está o bom do nosso Zé Povinho a mostrar-nos o remédio ideal para o déficit que se aproxima nos tempos mais próximos.
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A CIDADE QUE VIVE DOS LEITÕES


Para quem sai do Porto de carro em direção a Lisboa, pela auto-estrada A1, a apenas 17 quilômetros de Coimbra está situada a Mealhada, na região da Bairrada, famosa por seus vinhos encorpados e pelo Leitão à Bairrada, glória e orgulho da gastronomia portuguesa
Na entrada da cidade, como um portal que identifica a sua principal atividade econômica, está exposta num conjunto de azulejos a imagem de um homem assando um leitão enfiado num espeto, num forno de barro muito usado na região. Azulejos como os que existem até hoje no Brasil, na herança cultural portuguesa guardada nas igrejas coloniais, só que, ao contrário daqueles da Mealhada, os nossos contêm imagens de santos e cenas religio
Numa gastronomia em que reina o leitão assado, a Bairrada é famosa também pela Chanfana (cabrito cozido no vinho tinto), Cabidela de Leitão, Bacalhau a Lagareiro, Negalhos , Arroz de Cabidela e Batatas a Murro . No capítulo das sobremesas, os deliciosos doces típicos: Bolo de Páscoa, Barrigas de Freira, Aletria Doce, Arroz Doce, Bolo de Noz, Bilharecos, Caramujos. Uma festa.
Um modo próprio de criar e assar transformou o leitão no símbolo da cidade da Mealhada. Desde o século XVIII, quando carros a cavalo faziam o transporte Lisboa-Porto, a pequena aldeia já era um lugar de parada obrigatória onde se serviam leitões e o vinho da Bairrada. Nessa época, o prato já comandava, como até hoje, as festas de casamento, batizados e as comemorações da Igreja.
Toda a área da Mealhada e da floresta do Bussaco, na vizinhança, é práticamente coberta de carvalhos e os porcos, no passado e em grande parte até hoje, são nutridos com as nozes do carvalho, o que dá um sabor muito especial à carne. E um detalhe importante: o pequeno leitão, como diz o próprio nome, alimenta-se apenas do leite materno. Essa é a grande diferença entre o leitão da Mealhada e os leitões do resto do mundo.
O peso do leitão varia de acordo com o desejo de quem vai assá-lo mas a média, nos restaurantes, é de seis quilos, que correspondem a mais ou menos quatro semanas desde o nascimento. Depois de assado, fica com cinco quilos.
Alem da importância do forno de barro, a qualidade do leitão que você vai comer varia de acordo com a experiência do assador, que na Mealhada foi elevada à categoria de arte e de sabedoria. Timóteo, que veio de Guiné-Bissau e escolheu a cidade para viver, trabalha na Churrasqueira Rocha e transformou-se num dos grandes assadores dos restaurantes da Mealhada. Diz que a qualidade dos leitões à Bairrada deve-se ao fato de que eles são assados no mesmo dia em que são abatidos. Se for à geladeira, perde a qualidade. Se congelar, fica imprestável", diz Timóteo, que na alta temporada assa uma média de 80 leitões por dia.
O tempero é simples mas é responsável pelo sabor inconfundível dos leitões nas mesas da Mealhada: num almofariz de bronze ou de mármore pisam-se duas cabeças de alho, um punhado de sal, uma colher de sopa bem cheia de pimenta, um pouco de salsa, 50 a 100 gramas de banha (ou manteiga) e uma folha de louro.
Essas são as quantidades recomendadas para um leitão de seis a oito quilos. Depois de tudo bem pisado junta-se um pouco de azeite. Há quem acrescente também um pouco de vinho branco da Bairrada. O leitão é então enfiado no espeto – antigamente esse espeto era de loureiro – e as patinhas traseiras são amarradas com um arame fino. O tempero é então introduzido na barriga e nas partes vazias.Os cortes são cosidos com fio de sapateiro ou fio de nylon e o leitão está pronto para entrar no forno.
João Paulo dos Santos Castela é um dos funcionários graduados do restaurante Pedro dos Leitões. Fez o Curso de Aptidão Profissional na Escola Profissional Vasconcelos Lebre, da Mealhada, e a sua prova final foi um trabalho sobre a importância do leitão na economia da região. Ele diz que o forno de barro, usado também para fazer broa de milho, é imprescindível. Deve ser muito bem aquecido a lenha (casca de eucalíptos ou de videiras) até ficar muito quente.
O leitão deve assar muito lentamente, durante cerca de duas horas para um leitão de oito a dez quilos. Para que o assado fique uniforme, o leitão vai sendo girado manualmente e aqui reside um dos segredos da competência e da habilidade do assador. Quando fica pronto é servido imediatamente, na companhia do molho que foi se formando enquanto estava no forno.
Deixar o leitão uniformemente assado é uma das provas da habilidade do assador.
Ao contrário do que se poderá pensar, o leitão da Mealhada é um prato leve, pràticamente sem gordura. Antigamente, ia para a mesa inteiro, numa travessa de madeira ou de metal. Atualmente é trinchado e divido em travessas, servido na companhia de batata frita, salada de alface, laranja, molho extraido da assadura e do pão feito na região. Além do imprescindível vinho espumante da Bairrada.
O mais conhecido e o mais antigo dos restaurantes da Mealhada é o "Pedro dos Leitões". Álvaro Pedro, antes de se instalar em sua própria cidade de nascimento, morou no Brasil, em São Paulo, onde não se deu bem no negócio de restaurantes. Na década de 40, numa casa modesta junto à estrada Porto-Lisboa, começou a tornar famoso o leitão da Bairrada, que antes era circunscrito ao consumo doméstico da própria região. Com a inauguração da auto-estrada e o aumento do tráfego entre Lisboa e o Porto, o restaurante cresceu e hoje é uma casa ampla que atende a mais de 800 pessoas por dia em cada fim de sema
Entre dezenas de pequenos e médios restaurantes, são 12 os principais na gastronomia da Mealhada: além do Pedro dos Leitões, a Meta dos Leitões, o luxuoso Quinta dos Três Pinheiros, Hilário, Belarmino, o Restaurante Típico da Bairrada, Rei dos Leitões, Simões dos Leitões, Floresta, Pic-Nic dos Leitões, Oásis e Churrasqueira Rocha.
Próximos uns dos outros, recebem por dia centenas de viajantes que não resistem à parada ou então, como é o meu caso, que atravessam as estradas da França, da Espanha e do Norte de Portugal em busca do saboroso e único leitãozinho da Mealhada Celso Japiassu

 

MALCOM X


Nasceu no dia 19 de Maio de 1925 em Omah,
no Nebraska, Estados Unidos da América.
Foi casado com Betty Shabaaz.
Faleceu no dia 21 de Fevereiro de 1965,
assassinado por membros do "Black Muslims".

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SOCEDADE RASCA


Tudo começou pela chamada "televisão da intimidade". Os participantes contavam histórias da sua vida, ou pediam perdão a terceiros das ofensas que lhes tinham feito, ou davam conta de sentimentos inconfessados.
Prestavam-se, expondo-se perante milhões de pessoas, a revelações e exercícios públicos de confissão e de contrição que nunca teriam ousado fazer fora daquelas circunstâncias. Mas havia ainda uma ligação, ténue embora, ao embrião de uma narrativa. Eles contavam uma história que podia ser mais ou menos desenvolvida e carregada de pormenores: "Bati no meu irmão", "abandonei a minha família", "passei a detestar a minha mãe"... E, além disso, na maior parte dos casos, eram supostas, ou esperadas, quer uma "redenção" da falta quer uma solução do problema: "Peço perdão ao meu irmão", "procuro ansiosamente a minha família", "espero que a minha mãe me compreenda."
Fosse para se flagelarem em público ou para se exibirem, fosse para darem nas vistas ao menos uma vez na vida, fosse por qualquer outra razão, interessam menos os mecanismos psicológicos que os levavam a essas atitudes do que a avidez das plateias a vibrarem com o espectáculo que assim lhes era proporcionado. Em todo o caso, repete-se, os espectadores eram confrontados com a especificidade de uma história humana concreta, conquanto de interesse muito variável, e não parece que a opinião pública constituída se arvorasse em juiz dos actos revelados. Limitava-se a escrutinar a quase invariável banalidade das situações e a reagir, aplaudindo, não menos banalmente, o desfecho "feliz", devidamente agenciado pela produção do programa. As grandes audiências alcançadas poderiam então significar a vontade que muita gente tinha de assistir a uma história que terminava "bem".
Com a apresentação de programas do tipo "Big Brother", ou "Bar da TV", as coisas já não se passam assim.
As audiências já não querem saber o que aconteceu e cujo remate ocorreria na sua frente, mas, sim, presenciar o que vai acontecendo.
Já não lhes interessam nem a expiação pública nem o happy end possível, num sentido mais ou menos tradicional. Pretendem assistir agora a uma espécie de história in progress, sabendo que não há, propriamente, história à partida e que grande parte do que vai sucedendo não tem o mínimo interesse narrativo.
Nesse tecido ainda mais banal do acontecer, em que a conversa é de chacha, o ritmo televisivo não existe, os protagonistas consentiram previamente por escrito na revelação de toda a sua intimidade e não há nenhum especial problema humano, a não ser o da degradação de haver gente que se preste a agir assim e de haver ainda mais gente que se disponha a olhar assiduamente, o que as audiências esperam é um conjunto de conflitos e de incidentes, da agressividade ao sexo, tal como podem surgir e desenvolver-se num huis clos (o aspecto laboratorial de experimentação com seres humanos, a que há poucos meses se referia José Pacheco Pereira).
O que passou a interessar é o eventualmente chocante ou o eventualmente picante, é a gratuitidade fácil dos encontros eróticos, é a nudez feminina ou masculina surpreendida na casa de banho, é a instalação da permissividade como regra de vida, e também o improviso, a graçola, a grosseria, enfim, a pantalha transformada num universal buraco de fechadura, porque não parece mal dar uma espreitadela deleitada, e que permite ir derrubando um a um os tabus da vida privada. Não só as audiências procuram esse espectáculo como o colocam nos tops. E as comunidades a que pertencem os intervenientes, a começar pela maior parte das famílias, regozijam-se com o espectáculo, vibram com os incidentes como num jogo de futebol, torcem pelos seus candidatos no grau zero do pudor, legitimam o seu comportamento, qualquer que ele seja, e já não estranham praticamente nada.
Se as televisões não tivessem tomado a iniciativa, provavelmente a moda não teria pegado. Mas fizeram-no e as audiometrias dão-lhes razão, em todos os países, do mesmo passo que facultam uma medida bastante exacta da mediocridade de quem faz e da mediocridade de quem vê. O panorama é ainda mais eloquente se pensarmos que a maior audiência destes programas se situa nas chamadas "classes A e B". Os mais pobres não perdem muito tempo com essas coisas e os mais velhos, também não. São as classes mais bem-instaladas na vida e mais na força dela que fornecem o maior número de espectadores, e isto é um espelho da sua falta de referências, de valores e de expectativas.
As televisões acabam por funcionar como grandes "reveladoras" dessas características e, na fogueira concorrencial e demencial da disputa de audiências, não se sabe aonde é que irão parar. A cenas de pornografia hard-core? A autópsias transmitidas em directo?
Quando uns poucos consentem, milhões de outros aplaudem e ninguém encontra uma solução satisfatória, só pode prever-se que a sociedade acabará por devorar os seus próprios fundamentos, nesta espiral de estupidez e de vulgaridade indigna em que ela se revê e sobretudo se compraz, todos os dias. Vasco Graça Moura

 

JACQUELINE LEE BOUVIER


Nasceu a 28 de Julho de 1929 em Long
Island, Estados Unidos da América.
Casou com John Kennedy em 12 de
Setembro de 1953 e com Aristóteles
Onassis no ano de mil novecentos e
sessenta e oito.

Faleceu no dia 19 de Maio de 1994.

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CATARINA


Catarina Eufémea, que morreu a 19 de Maio de 1954, foi uma trabalhadora alentejana que, na sequência de uns protestos, foi morta pela Guarda Nacional Republicana em Baleizão enquanto estava grávida de sete meses.
A sua história trágica acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo Partido Comunista Português como um ícone da resistência no Alentejo.

 

RESPOSTAS SOCIAIS


Decorre entre os dias 18 e 20 de Maio, no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários da Mealhada, o certame "CONCELHO DA MEALHADA-RESPOSTAS SOCIAIS".
Esta iniciativa tem como propósito a divulgação das actividades e do funcionamnto das instituições do concelho com respostas sociais na àrea da infância e da terceira idade e é da responsabilidade da Cãmara Municipal do concelho de Mealhada.

 

NAPOLEÃO BONAPARTE


Napoleão Bonaparte (Napoléon Bonaparte), nascido em Ajaccio, Córsega, 15 de Agosto de 1769, falecido em Santa Helena, 5 de Maio de 1821, foi o dirigente efectivo da França a partir de 1799 e foi Imperador de França de 18 de Maio de 1804 a 6 de Abril de 1814, adoptando o nome de Napoleão I. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Napoleão nomeou muitos membros da família Bonaparte para monarcas, mas eles, em geral, não sobreviveram à sua queda. Foi um dos chamados "monarcas iluminados".
Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França por 15 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além de seu espírito de liderança.
Em sua noite de núpcias com Josefina de Beauharnais, Napoleão foi mordido pelo cãozinho de estimação dela, Fortuné. Julgando que sua dona estava sendo atacada, o cachorrinho pulou na cama e abocanhou a perna esquerda do general. Napoleão tinha uma enorme úlcera gástrica e um vasto depósito de cálcio no sistema urinário. Isso causava uma indigestão permanente e micção dolorosa. É preciso ter azar !

quarta-feira, maio 18, 2005

 

FRUSTRAÇÃO


É a palavra certa para definir o sentimento que nos invade
depois de amarrados hora e meia ao televisor.
Incapacidade ?
Nervos ?
Falta de confiança ?
Excesso de confiança ?
SÓ ELES SABEM...

 

MENINO LADINO


menino

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AMIGOS DO CORAÇÃO


Fátima foi desta vez o local escolhido pelo Círculo de Amigos do Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra para o primeiro encontro deste ano que juntou, no sábado passado, mais de mil pessoas que o destino ligou desde há alguns anos, tudo por “culpa” das partidas que o coração por vezes prega. Valores de entreajuda, de gratidão, de amizade, unem milhares de doentes do Centro e Norte do país que ficam gratos à equipa do Professor Manuel Antunes para o resto das suas vidas. Eram pessoas com uma qualidade de vida fraca e que, agora depois da intervenção dos especialistas, lograram atingir outro nível nessa qualidade fazendo práticamente uma vida quotidiana normal.

 

MES DE MAIO - MES DO CORAÇÃO


Nunca esqueça.
-NÃO FUME
-FAÇA EXERCÍCIO
-TENHA UMA ALIMENTAÇÃO REGRADA
- VIGIE A TENSÃO ARTERIAL


...Pela sua rica saúde !

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PALACE HOTEL


E...é daquela cruz que se vê o fantástico Palácio Real, último legado dos Reis de Portugal, situado no interior da magestosa Mata do Buçaco, conjunto arquitectónico, botânico e paisagístico único na Europa. É lá que está instalado o Palace Hotel do Buçaco um dos mais belos e históricos hotéis do Mundo.

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CRUZ ALTA


E...de repente apeteceu-me percorrer os onze quilómetros que me separam desta cruz e apanhar ar puro, terapia para a bronquite, além de que, lá chegados, ficamos estarrecidos com a paisagem e pensamos sempre que valeu a pena a viagem. E...voltar....sempre !

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SÓ EU SEI


Sim. Só eu sei o que é perigoso andar a fazer festa e a deitar os foguetes antes do tempo. Não podemos esquecer que nada está ganho. Depois de ganharem ao Boavista, então podem dirigir-se para a Avenida dos Aliados e fazer lá a grande festa, caso contrário e aproveitando a avenida estar vazia, quem aproveita é o Futebol Clube do Porto.

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MANTENHA A CIDADE LIMPA


RESIDUOS DOMÉSTICOS:
- Acondicione sempre os resíduos em sacos de plástico bem fechados;
-Coloque sempre os sacos do lixo dentro dos contentores;
-Feche sempre a tampa do contentor;
-Não coloque materiais que danifiquem os contentores e as viaturas de recolha;
-Não mude os contentores de lugar;
-Se encontrar o contentor cheio, por favor dirija-se a outro mais próximo.
RESIDUOS COMERCIAIS:
-Não coloque residuos fora dos contentores;
-Espalme sempre as embalagens de cartão usadas e sempre que a quantidade o justifique, contacte o seu Município que fará a recolha gratuitamente.
RESIDUOS RECICLÁVEIS:
-Separe as embalagens usadas;
-Retire as rolhas, tampas e rótulos;
-Lave bem e escorra;
-Espalme ou compacte;
-Coloque as embalagens no respectivo contentor do ecoponto.

Recomendações da Divisão de àguas e Saneamento do Município da Mealhada

 

SPORTING CLUBE DE PORTUGAL


Apesar de não ser um clube de
que eu seja adepto não podemos
esquecer que é português e como
tal tem que ser apoiado por todos
veementemente. Se não marcarem
um golo de pontapé de canto directo
pode ser um golo à" Vata " que tam-
bém serve. O que é preciso é que
o caneco fique em casa.

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UMA HISTÓRIA TRISTE DO FUTEBOL


Tudo começou pouco depois do começo da Guerra da Jugoslávia, quando Slobodan Milosevic, o líder dos sérvios, mandou criar uma força paramilitar que fizesse o trabalho sujo... quem foi o escolhido para a liderar? Zeljko Raznatovic, conhecido por Arkan, um membro ligado ao Estrela Vermelha de Belgrado, o clube mais “ nacionalista” dessa cidade. Para recrutar elementos, Arkan procurou os elementos mais violentos do Ultra Bad Boys, a claque radical do Estrela Vermelha. Formou-se assim os “Tigres”, uma força que se calcula ter assassinado mais de duas mil pessoas de diferentes etnias. Quem as liderava? Arkan, que já antes da guerra era conhecido por ser um autêntico “gangster”. E na Guerra contra os Croatas, ele próprio foi para o campo de batalha, tal o ódio que sentia pelos cidadãos dessa região... ficou conhecida uma foto sua abraçando um líder servio da Bósnia, encima de um cadáver de um civil.Conhecida ficou a faceta dos “ Tigres” de saquear tudo o que encontravam, e era Arkan quem ficava com tudo... Termina a guerra, e já milionário tenta comprar o “ seu” Estrela Vermelha, algo que não deixaram... vira-se então para o FK Obilic, um clube tradicionalmente de escalões secundários, e compra esse clube.. com o dinheiro “sujo” da guerra, contrata bons jogadores, e coaccciona os diferentes jogadores e presidentes contrários e os árbitros, chegando ao título em 1997/1998. Tendo a possibilidade de jogar na Liga dos Campeões, a UEFA “apenas” proíbe o clube de ter Arkan como presidente... então facilmente se passa o clube para nome da mulher, a cantora Ceca, e participa sem problemas nas competições europeias... perde na segunda ronda de qualificação frente ao Bayern de Munique, disputando então a Uuefa, onde perde com o Atlético de Madrid na primeira ronda. A partir daí, as coisas começam a sair mal a Arkan, que acaba assassinado no ano 2000, e o clube já não tem agora qualquer poder, felizmente. Todos sabemos que há muitos clubes pela Europa fora que têm por trás negócios escuros, mas este caso era por demais evidente para que a Uefa tivesse permitido nas suas competições um clube feito à base do dinheiro de uma guerra, liderado por um dos piores criminosos de guerra.... e triste também a imagem que os meios de comunicação espanhóis deram do tema, fosse por desconhecimento ou porque vendia mais a imagem espampanante de Ceca... só que no curriculo das competições europeias pode figurar a presença de um clube feito a partir dos saqueios de uma guerra..in " terceiro anel "

 

LUSO


Começam a animar as termas com a chegada
dos primeiros termalistas.

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SECA


Debate parlamentar sobre a SecaMinistro do Ambiente anuncia para breve nova Lei da Água

O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, anunciou hoje para breve a apresentação de uma nova Lei da Água capaz de resolver os problemas de seca. A iniciativa foi revelada durante o debate parlamentar sobre a falta de água, durante a qual o titular da Agricultura recusou declarar o estado de calamidade pública.
Na sua primeira intervenção parlamentar enquanto ministro do Ambiente, Nunes Correia lembrou o “currículo vergonhoso” da Lei da Água que, desde 2002, já teve seis versões, cada uma “com orientações díspares”, de acordo com os diferentes ministros do Ambiente.
“A Lei da água é uma peça de importância transcendental mas não é a única”, disse Nunes Correia, lembrando o papel fundamental dos planos de bacia hidrográfica, da Convenção luso-espanhola e do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, elaborado no tempo em que José Sócrates tutelava a área.
“A curto prazo tencionamos apresentar uma lei da água e estamos a ultimar uma resolução de conselho de ministros que aprova o Programa para o Uso Eficiente da Água”, anunciou.
No seu discurso, Nunes Correia salientou o “clima construtivo e de concertação excelente” no âmbito da recém criada Comissão para a Seca, que reuniu a 15 de Abril e 2 de Maio representantes do Governo, sociedade civil e produtores.
No pacote de medidas em preparação, o ministro referiu o apoio técnico e a atribuição excepcional de licenças precárias para novos furos, o reforço do controlo da qualidade da água, a avaliação da biomassa nas albufeiras, a preparação de uma campanha nacional de sensibilização e um plano de emergência para a fauna da bacia do rio Guadiana.
“Mas a política da água não se faz com situações de emergência. Estamos preocupados com o problema a longo prazo”, disse o ministro, defendendo uma gestão dos recursos hídricos baseada nas bacias hidrográficas. in"Público"

 

MUSEU DA CORTIÇA


A antiga "Fábrica do Inglês", uma unidade industrial do século passado, em Silves, foi transformada num espaço cultural e de animação turística. A criação de um museu por uma empresa privada, num investimento de dois milhões de contos, permitiu resgatar da ferrugem as velhas máquinas da pré-história da era da indústria corticeira. Agora, a par dos espectáculos de raiz andaluz, podem ver-se também as voltas que a cortiça dá até se transformar em rolha.
"Sabem de onde vem a cortiça?" A pergunta, dirigida a um grupo de crianças de Albufeira, por Manuel Ramos, director do Museu da Cortiça, na "Fábrica do Ingês", em Silves, obteve de resposta um simples encolher de ombros. Mas não são apenas os mais novos a ignorar de onde é extraída a matéria-prima para as rolhas que dão a volta ao mundo, nas bocas das bocas garrafas de champanhe ou do vinho do Porto.
A "Fábrica do Inglês", designação que deriva do facto da unidade fabril ter sido gerida durante largos anos por Victor Sadler - "o senhor inglês", como era conhecido entre os operários -, é um dos novos espaços de cultura e animação do Algarve. Do passado, conservou-se o espólio de uma fábrica que funcionou do final do século passado até há poucos anos - entre 1894 e 1997 - e marcou uma época no sector corticeiro .
A partir de Silves, os ingleses exportaram para todo o mundo as rolhas de cortiça, da qual eram os principais consumidores a nível mundial. Agora, no tempo da indústria turística, a empresa de distribuição Alisuper pretende divulgar a riqueza cultural de Silves e assim atrair meio mundo à região. A originalidade deste projecto, onde foram investidos cerca de dois milhões de contos pela iniciativa privada, reside no facto de pretender atrair os turistas, não apenas pelo sol e praia, mas também pela divulgação da cultura. Assim, em tempo recorde, cerca de um ano, foram recuperados os velhos edifícios da fábrica para serem transformados em restaurantes e cervejarias mas, ao mesmo tempo, os investigadores, peça a peça, máquina a máquina, ergueram o Museu da Cortiça, o ex-libris deste parque de animação. O espaço museológico não reflecte apenas a parte material da história da cortiça, mas também dá um importante contributo para as ciências sociais, através do centro de documentação, com abundante informação sobre a influência dos ingleses na região e as lutas sindicais, nos anos quentes do salazarismo.
A descoberta do arquivo histórico - a par da recuperação das máquinas e processos de fabrico - foi um dos trabalhos mais difíceis, dado o volume de documentos disponíveis. Por isso, no campo da investigação documental, a tarefa ainda não está concluída, mas já foram encontradas alguns dos elos que formavam a pirâmide da estrutura social do meio. A influência das ideias políticas revolucionárias no seio do operariado encontra-se registada em livros da gerência da fábrica, com alguns detalhes como, por exemplo, o facto dos corticeiros baptizarem os filhos, como nomes ligados à revolução russa - Marx e Lenine, numa época em que Silves era conhecida pela "terra vermelha", numa alusão às ideias revolucionárias que fervilhavam. in " O Público"

 

MUSEUS


O próximo dia 18 de Maio, vai ser festejado no Museu Nacional de Machado de Castro com várias actividades. Devido ao facto de o edifício do Museu se encontrar encerrado para obras, as actividades terão lugar nas instalações do Quartel da Sofia (entrada pela Rua de Aveiro), onde está a funcionar um amplo estúdio de conservação e restauro de escultura em pedra e terracota das colecções Museu; haverá actividades também no auditório do Instituto da Juventude, em Coimbra.O dia será assinalado pelo lançamento do Roteiro do Museu, uma publicação que guiará o visitante pela história do museu, seus edifícios e colecções. As actividades destinadas a jovens e crianças, nomeadamente os ateliês de modelação e pintura e o teatro, são oferecidas pela Liga dos Amigos do Museu Nacional de Machado de Castro.

terça-feira, maio 17, 2005

 

COIMBRA


A velha Torre

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O PROCÓPIO


É, porventura, o Bar de referência de Lisboa. Actores, Jornalistas e uma classe política emergente do 25 de Abril, dão-lhe cor, encanto e patine. Recente, ao tempo da Revolução dos Cravos, ali se preparavam golpes e contra-golpes revolucionários, se escolhiam deputados, se alinhavavam (e roubavam) listas eleitorais, se apontavam Presidentes da Republica. Eanes e Soares "nasceram Supremos Magistrados da Nação", ali. Ali nasceram sonhos de Democracia e Liberdade. Ali, em mesas separadas, a conspiração permanente deu mais sentido à aprendizagem política de muitos de nós. Ali, com Aventino Teixeira, um Coronel sem tiros, aprendi como, politicamente, " a consciência pode ser um presunto se o chamamento do dito baloiçar, como pendulo de relógio, entre a dignidade e a vontade de uma sandes ".O Procópio é, por tudo isto e pela decoração, um dos bares mais bonitos e acolhedores de Lisboa. Peças de Arte Nova, Art Deco, Caricaturas de António e Chico Caruso, dão-lhe o encanto dos sítios únicos para um copo, serão, e cavaqueira entre amigos. É a " minha sala de estar em Lisboa ". Logo, lá estarei para dar um beijo à Alice. Procópio: Rua João Penha 21-A (ao Jardim das Amoreiras) .Copiado, com a devida vénia, do blog do JulioC ésar.

 

CIDADE DA MEALHADA


Situada convenientemente entre os centros térmico do Luso e da Curia, Mealhada faz parte da Rota do Vinho da Bairrada. O melhor cartão de visita desta localidade é o leitão assado constante em todas as ementas dos restaurantes da Mealhada.A visitar: Os amantes da gastronomia portuguesa convergem todos para a Mealhada com o objectivo de deleitar-se com o leitão, o famoso prato de porco da Mealhada cozido nos fornos de tijolo. Uma versão particularmente saborosa do leitão à Bairrada é servida com fatias da laranja. Como acompanhamento servem-se os vinhos tintos da Bairrada, particularmente a casta pertecente à Cooperativa local.Nos arredores: Apenas a 7 quilómetros a leste da Mealhada fica o Luso, o centro termal mais conhecido de Portugal. Em tempos era uma pequena vila transformando-se num grande centro de termas por volta do século XVIII devido às suas águas tépidas. As águas térmais, originais da fonte próxima da Capela de São João , são essenciais para o tratamento terapêutico dispondo de uma larga escala de equipamentos para o tratamento da má circulação, tónus muscular, problemas renais e reumatismo. É terra de gente hospitaleira e cordial que sabe receber todos os que a visitam.A pouco e pouco, com a sua elevação a cidade, vai tendo um surto de progresso, que não é muito visível mas que existe.

 

A HISTORIA DO SAXOFONE


Adolph Sax - 1814/1894
O saxofone foi inventado por Antoine-Joseph (Adolph) Sax. Ele nasceu em Dinant, uma cidade no vale de Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814. Charles-Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro que construiu uma fábrica para instrumentos de sopro de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele herdou a técnica e criatividade para o comércio. A relação de Adolph com o pai era boa e se baseava no respeito mútuo. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto que ela vivia muito ocupada cuidando dos onze filhos.
Adolph começou sua educação formal na Royal School of Singing (Bruxelas); lá ele também estudou flauta e clarinete. Dizem que se Sax não tivesse entrado nos negócios da família ele teria feito um boa carreira como clarinetista profissional Charles concentrou suas energias na sua fábrica de instrumentos para ir ganhando a vida, enquanto Adolph ia experimentando novos designs com a finalidade de criar novos instrumentos. Sax termina, em 1834, o aperfeiçoamento do clarinete-baixo (clarone); talvez daí viesse a idéia de fabricar um novo instrumento, pois o formato do clarone e o do saxofone são bem semelhantes, com a diferença de que o corpo do clarone é mais alongado e feito de madeira e, principalmente, por pertencer à família do clarinete; mas o primeiro saxofone nasceu quando Sax adaptou uma palheta de um clarinete ao bocal de um oficlide ( um predecessor da tuba, só que em forma de "U", como o fagote). O resultado foi um saxofone-baixo; a partir deste, Sax criou o restante da família. O Saxofone é um dos poucos instrumentos que foram "inventados". Historiadores estão de acordo que Adolph Sax projetou e construiu o saxofone por volta de 1840. O esboço básico deste instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos. Dessa incrível habilidade criativa nasceram o Sax Horn (uma espécie de tuba) e os saxofones. Quando Adolph completou 25 anos, ele foi atraido pelo encanto de Paris, e se mudou para lá. Enquanto estava em Paris, ele conheceu muitos músicos notáveis inclusive Meyerbeer, Berlioz e Leonard Almada. Contudo ele foi obrigado a se mudar para Bruxelas por razões econômicas.
Depois de um período de tragédia familiar onde o Charles viu oito dos seus filhos morrerem, pai e filho se dedicaram exclusivamente ao trabalho, entorpecendo a dor da perda. Porém, a viagem a Paris teve um efeito duradouro em Adolphe e ele não pôde esperar pela oportunidade de voltar. Ele recebeu várias ofertas de trabalho que ele aceitou alguns em Londres e St Petersburgo. Finalmente, ele foi atraído para voltar a Paris pela oferta de trabalho para o Serviço Militar francês.
Quase imediatamente depois da chegada dele em Paris, Sax começou a trabalhar na sua família de cornetas teclada. Tendo concebido o saxofone como um instrumento que combinaria os instrumentos de madeira com os de metal, pela produção de um som que descreveria propriedades de ambos, Sax submeteu-o a teste (o primeiro em conjunto) com as bandas militares francesas. A aceitação foi imediata. Em 12 de julho do mesmo ano, Sax é entrevistado por seu amigo Hector Berlioz, compositor e escritor do artigo, na "Paris Magazine" (jornal de debates), descrevendo sua nova invenção: o SAXOFONE: "Melhor que qualquer outro instrumento, o saxofone é capaz de modificar seu som a fim de lhe dar as qualidades convenientes, e de lhe conservar a igualdade perfeita em toda sua extensão. Eu o fiz em cobre, e em forma de cone parabólico. O saxofone tem boquilha com palheta simples como embocadura, uma digitação próxima à da flauta e à do clarinete, e podemos, se quisermos, colocar-lhe todas as digitações possíveis", diz Sax.
Em 1844, o saxofone é exibido pela primeira vez na "Paris Industrial Exibicion" e, no dia 3 de fevereiro do mesmo ano, Hector Berlioz esboça o arranjo do coral Chant Sacre , no qual inclui o saxofone.
"Nenhum instrumento que conheço possui essa estranha sonoridade situada no limite do silêncio", afirma H. Berlioz.
Ainda em dezembro desse ano , é apresentada a primeira obra

 

BEATRIZ DE PORTUGAL


A princesa Beatriz de Portugal, nascida no ano de 1372 foi filha do Rei Fernando de Portugal e de sua mulher a castelhana Leonor Teles de Menezes.
No início de 1383, Beatriz era a única descendente do rei moribundo, depois da morte prematura de seus irmãos mais novos em 1380 e 1382. Como herdeira apatente do trono, o seu casamento dominava a agenda política em Portugal e era objecto de intriga e manipulação das várias facções. Fernando arranjou e cancelou o casamento de Beatriz por diversas vezes até finalmente optar pela primeira escolha da sua mulher, o Rei João I de Castela.
Viúvo desde o ano anterior de uma princesa aragonesa, João encontrou vantagens políticas na união e concordou com o casamento. A cerimónia teve lugar a 17 de Maio de 1383, na cidade fronteiriça de Elvas. Beatriz tinha apenas 11 anos.
O Rei Fernando morre pouco depois, a 22 de Outubro. De acordo com o tratado de casamento assinado por Portugal e Castela, a Rainha Mãe Leonor Teles de Menezes, assumiu a regência do Reino, em nome de Beatriz e João de Castela.
Esta solução para a crise dinástica da morte do Rei Fernando não era, no entanto, do agrado dos portugueses em geral, uma vez que implicava a perda de independência e uma união pessoal com o reino de Castela. Apoiado nas classes médias e aristocracia tradicional, João, O Grão Mestre de Aviz iniciou uma revolta nesse mesmo ano, iniciando assim a crise de 1383 - 1385.
No ano seguinte Beatriz dá à luz um bébé, Miguel, que se torna, de imediato, herdeiro das duas coroas. João I de Castela invade Portugal para defender os direitos de Beatriz e Miguel, mas é derrotado na Batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385 e João I de Aviz é universalmente reconhecido como Rei de Portugal.
A partir de então Beatriz deixa de ser a herdeira de Portugal e torna-se na Raínha consorte de Castela. Beatrz faleceu em 1410 em Madrigal ( Castela ).

 

MARILYN MONROE


Marilyn nasceu no Hospital Geral do Condado de Los Angeles.
Como sua mãe era muito doente, ela foi enviada para um orfanato,de onde saiu para ser entregue a pais adotivos quando já tinha idade suficiente para varrer e lavar pratos.
Quando tinha quinze anos, já havia morado com onze famílias diferentes.
Pouco depois de completar 16 anos,Marilyn casou-se com James Dougherty no dia 19 de junho de 1942.A família Dougherty era vizinha dos pais adotivos com quem Marilyn estava.Ela gostava de Jim e o casamento permitiria que ela tivesse o seu próprio lar e a segurança que ele forneceria.
Quando Jim foi chamado para o serviço militar, Marilyn foi procurar trabalho.
Foi na fábrica Radio Plane,onde montava hélices, que o fotógrafo profissional David Conover descobriu Marilyn, que na época ainda se chamava Norma Jean Dougherty.
Quando Marilyn contou ao fotógrafo que seu desejo era tornar-se estrela de cinema,ele explicou que o melhor caminho era tornar-se modelo.
Ela procurou a Blue Book Modeling and Studio Agency onde conheceu Emmeline Snively,que lhe disse que se ela pretendia ser atriz em Hollywood,deveria voltar a ser solteira.Também foi ela que sugeriu a Marilyn trocar a cor dos cabelos de castanhos para loiro platinado.Ela virou modelo em tempo integral e sua imagem apareceu em várias capas de revistas, o que chamou a atenção do magnata Howard Hughes.
Marilyn foi chamada pelo chefe da agência de novos talentos da Fox,Ben Lyon. Foi ele quem escolheu o nome Marilyn e ela escolheu Monroe, que era o sobrenome de sua avó.
Sua estréia foi em Tormentas de Ódio. Depois apareceu em Idades Perigosas mas não obteve mais nenhum papel e seu contrato foi rescindido.
Contratada pela Columbia por seis meses, foi dispensada depois de Mentira Salvadora.Seu agente,Harry Lipton conseguiu-lhe um papel em Loucos de Amor, dos irmãos Marx.
Novamente ficou sem emprego, o que fez com que aceitasse posar para o ensaio fotográfico que ficou famoso,a foto nua sobre o fundo vermelho. Pelo trabalho, recebeu 50 dólares.
Sua aparição no filme dos irmãos Marx impressionou um dos poderosos agentes de Hollywood, Johnny Hyde, que arranjou o teste para o papel da amante de Louis Calhern em O Segredo das Jóias. O resultado foi a assinatura de um novo contrato de sete anos com a Fox.
Conseguiu outro papel em A Malvada e enquanto filmava Almas Desesperadas, o estúdio descobriu a foto do calendário.Quando Marilyn revelou que havia feito o trabalho por necessidade de dinheiro, o público ficou comovido pelo passado trágico da atriz, em vez de condená-la publicamente.
Em seguida, trabalhou em Torrentes de Paixão , Como Agarrar um Milionário e Os Homens preferem as Loiras, que tem o número clássico de Marilyn com o vestido cor-de-rosa cantando que os diamantes são os melhores amigos de uma garota.
Em 1952 ,Marilyn conheceu o ex-jogador de beisebol Joe DiMaggio e dois anos depois se casou com ele, mas o conflito entre a vida caseira e a carreira chegou ao limite durante as filmagens de O Pecado mora ao Lado.
A cena em que o vento levanta a sua saia foi o limite para o ciumento DiMaggio e o casamento acabou.Marilyn tinha prestígio de estrela, mas não era levada a sério como atriz e estava irritada com os pápeis de "loira burra"que recebia. Ela partiu para Nova York ,onde virou aluna do Actors Studio, mas o método de Lee Strasberg que envolvia a análise do interior do ator foi nocivo para ela, só aumentando suas inseguranças pessoais.
O romance com Arthur Miller, autor de Morte do Caixeiro Viajante e As Bruxas de Salém levou ao casamento em 1956.
Através da sua companhia,a Marilyn Monroe Productions, fez O Príncipe e a Corista, dirigido e protagonizado por Laurence Olivier.
O filme não foi um sucesso e Marilyn retornou a Los Angeles e fez aquele que é considerado seu melhor trabalho, Quanto mais Quente Melhor, com Jack Lemmon e Tony Curtis.
Nos bastidores de Adorável Pecadora, ela conheceu o galã francês Yves Montand, eles tiveram um romance passageiro que o ator definiu como "uma atração infantil de Marilyn".
Durante a filmagem de Os Desajustados, o casamento com Miller terminou. Ele adaptara sua peça especialmente para ela, que contracenou com seu ídolo de infância Clark Gable. Mas Marilyn estava em sua pior fase, com atrasos constantes e dependente de soníferos e álcool.
Para piorar, depois do término das filmagens Gable faleceu e a imprensa a acusou de ser responsável pelo enfarte do ator.
Ela teve um colapso nervoso e internou-se numa clínica.Ligou para Joe DiMaggio que a levou para um hospital e aparentemente recuperada, comprou uma casa em Brentwood,um bairro de Hollywood.
Era 1962, e ela havia recuperado sua boa forma,começando a trabalhar em Something's Gotta Give.Mas enfureceu os produtores quando entregou uma licença médica justificando sua ausência nas filmagens enquanto estava no Madison Square Garden, cantando o Parabéns pra você para o presidente John Kennedy.Aliado aos seus atrasos e dificuldade de lembras suas falas, ela foi demitida e o filme interrompido.
Seu envolvimento com John Kennedy começou depois que eles foram apresentados por Peter Lawford, casado com a irmã do presidente, Pat. Famoso mulherengo, John dispensou Marilyn e enviou o irmão Bobby para acalmá-la, que também teve um romance com ela. Como ele também era casado,logo terminou seu caso com ela, que ficou desesperada.
Marilyn foi encontrada pela secretária Eunice Murray,estava na cama, de bruços, com o fone fora do gancho nas mãos. A dose letal de nembutal que teria tomado foi dada como causa da morte. Até hoje existem dúvidas se foi acidente ou assassinato, motivado por suas ligações com os Kennedy.
Quem cuidou do enterro foi Joe DiMaggio, que foi seu amigo até o fim.Mandou que depositassem rosas vermelhas no túmulo de Marilyn três vezes por semana, para sempre...

 

JOÃO PAULO II


João Paulo II foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978 e sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro Papa não italiano em 450 anos (desde Adriano VI). Exerceu o pontificado até a data de sua morte. Teve o 3.º papado mais longo da história do catolicismo.
Karol Wojtyła nasceu em 18 de Maio de 1920 em Wadowice, Sul da Polónia; filho de um antigo oficial do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyla.
Em 1929, perderia a mãe Emília, vitimada por uma doença nos rins. Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos.
Manifestando interesse pelo teatro e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação nazi, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos. Atleta, actor, tradutor, musico, dramaturgo e filosofo na juventude, Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946.
Foi docente de Ética na Universidade Jagieloniana de Cracóvia e subsequentemente na Universidade Católica de Lublin. Em 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo, ainda em Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam no Decreto sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a Cardeal pelo Papa Paulo VI em 1967.
Com o passar dos anos de seu papado, João Paulo II tinha cada vez menos condições de aparecer em público.
Sofreu um atentado com arma de fogo em 13 de Maio de 1981, em plena Praça de São Pedro, que nunca foi devidamente esclarecido no que respeita a eventuais organizações que o teriam concebido. Este atentado teve sérias repercussões a nível da saúde de João Paulo II. O Vaticano revelou na última visita do Papa a Portugal que o terceiro segredo de Fátima dizia respeito a esse evento.
João Paulo II sofreu de sérios problemas ósseos na anca e joelho, e também da doença de Parkinson, uma progressiva doença neurológica que tornava difícil a execução de todo o tipo de movimentos.
Apesar da debilidade física que marcou a fase final do seu pontificado, e que suscitou, em várias ocasiões, rumores sobre a sua morte, nunca perdeu a capacidade missionária e por várias vezes afirmou que levaria o episcopado até ao fim. Em 24 de Fevereiro de 2005, foi sujeito a uma traqueostomia para o ajudar a respirar, enquanto recuperava de uma gripe que o conduziu ao hospital Gemelli, em Roma. Faleceu às 21h37m (hora de Roma) de 2 de Abril de 2005, após falha circulatória e renal, e pressão arterial instável, aos 84 anos.

 

LAMBOZICES


Aproxima-se o verão e já vai começando a apetecer
um bom gelado.

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segunda-feira, maio 16, 2005

 

A ALMA


A alma é eterna.
E cada alma viaja de uma vida para outra rodeada por companheiros,
uns ajudando os outros a compor o seu destino.
Os encontros que temos durante a vida nunca são coincidências !
Mark Fisher

 

CHAFARIZ


Quem se lembra desta fonte jorrar àgua termal ?

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O MÊS DO CORAÇÂO


A hipertensão arterial, mais popularmente chamada de tensão alta, está relcionada com a força que o coração tem de fazer para impulsionar o sangue por todo o corpo. No entanto, para ser considerado hipertenso, é preciso que a tensão arterial além de mais alta do que o normal, permaneça elevada.
É necessário fazer um controle, medindo frequentemente os níveis de tensão. Apenas quando ele parmanece alta, independentemente da hora, dia ou o tipo de actividade desenvolvida, é preocupante e deve ter um controle contínuo.
É importante observar que não basta ter tensão alta para ser considerado um hipertenso. Dependendo da nossa actividade : actividades físicas, sono, alimentação, estado emocional ou stress, por exemplo, a tensão pode subir a niveis bem altos, o que não significa que a pessoa seja hipertensa. Essa alta de tensão porém, não dura e no fim do dia os seus valores podem até ter voltado ao normal.
A hipertensão arterial é uma doença muito comum em todo o mundo e atinge jovens, adultos e idosos, pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de qualquer extracto social. EMFIM...atinge-nos a todos !

 

GUILHOTINA


No dia 16 de Maio de 177o, Maria Antonieta de Habsburgo, Arquiduquesa da Àustria e Rainha de França de 1774 até à Revolução Francesa em 1789, casou com o delfim francês Luis XVI.
Exerceu grande influência política sobre o marido e, consequentemente, sobre toda a França, apesar de pouco saber sobre a vida dos plebeus e o custo dela.
Contam que, uma vez, ao povo reunido em frente ao Palácio Real, protestando por ter fome e reivindicando melhores condições de vida, um dos manifestantes disse que não tinha pão para comer e ao ouvir isto a Rainha disse: Se não têm pão comam brioches !
Em 1792 foi detida e encarcerada pela Revolução, juntamente com o marido. Depois da execução de Luis XVI, ficou conhecida como VIUVA CAPETO. Condenada à morte morreu na guilhotina em 16 de Outubro de 1793.

 

VAMOS RIR


Morreu um burro em frente de uma Igreja e, como uma semana depois, o corpo ainda estava lá, o padre resolveu reclamar com o Presidente da Junta. - Sr. Presidente, há um burro morto à frente da Igreja há quase uma semana!E o Presidente, que era um grande adversário político do padre, resolveu picá-lo:- Sr. Padre, não é o senhor que tem obrigação de cuidar dos mortos?- Sim, sou eu! - respondeu o padre, com serenidade. - Mas também é minha obrigação avisar os parentes!

 

SAMMY DAVIS, JR.


Artista negro norte-americano de grande versatilidade nos palcos, era cantor dançarino e chegou a integrar o famoso trio de atores com Frank Sinatra e Dean Martin, participando de diversas produções de Hollywood. Teve também destacada actuação em shows da televisão, tendo trabalhado em O Rastreador, em 1971. Seu último desempenho foi numa produção para a TV, O Maior Presente de Natal (The Kid Who Loved Christmas), em 1990. Notável intérprete de Cole Porter, Sammy consagrou-se na ópera Porgy and Bess sob a direção de Otto Preminger. Apresentou-se durante anos na cidade-casino de Las Vegas, onde passou a viver, tendo chegado a sofrer várias repreensões dos empresários devido aos problemas com o alcoolismo. Em entrevista a David Kelley, da UPI, três anos antes de sua morte, o cantor afirmou: Olha,fiquei na cama três meses, só pensando na vida, e já decidi: em mais três anos caio fora do show-business. Faz mais de 50 anos que não faço outra coisa senão dançar, contar piadas, cantar, interpretar. Considerado um artista completo e prestigiado pelo público: Gostem ou não de mim, eles sabem que meu espetáculo vale o dinheiro que gastaram com o ingresso. Levemente nostálgico, se refere ao passado: É por isso que o nosso universo artístico era chamado de variedades. Hoje não existe variedade no nosso ramo. Sammy Davis Jr. faleceu aos 64 anos, em 16 de maio de 1990.

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