sábado, julho 02, 2005

 

JAMES STEWART


James Maitland Stewart, ou melhor, James Stewart, nasceu em 1908 e faleceu no dia 1 de Julho de 1977 e é um dos monstros sagrados de Hollywood.
Jimmy, como era carinhosamente chamado pelos amigos, personificou, na maioria de seus filmes, os principais valores da sociedade americana.
Por isto, ele foi um dos atores mais populares de sua época.
Stewart estava se formando em Arquitetura, na excelente Universidade de Princeton, quando foi convencido pelo colega de classe Joshua Logan - que posteriormente dirigia o clássico Férias de Amor - a participar da companhia teatral dos estudantes.
Já como ator profissional, Stewart começou a trabalhar na Broadway.
Não demorou muito para que ele fosse convidado a fazer filmes em Hollywood, onde estreou em 1935.
eu primeiro papel realmente expressivo veio três anos depois em Do Mundo Nada se Leva, o primeiro fruto de sua parceria com o grande diretor Frank Capra.
Em 1940, ele recebeu, por A Mulher Faz Homem, sua primeira indicação ao Oscar de Actor. Neste momento, Jimmy já era definitivamente um astro de peso.
A consagração veio no ano seguinte quando ganhou o Oscar de Melhor Actor por seu desempenho em Núpcias de Escândalo, brilhante comédia do mestre George Cukor.
Nos anos 50, Stewart conquistou o respeito da crítica com os filmes que fez para o genial Alfred Hitchcock - Janela Indiscreta, Festim Diabólico e, sobretudo, Um Corpo Que Cai.
Em 1985, Stewart subiu, emocionado, ao palco da Academia para receber um Oscar honorário pelo sua brilhante carreira.
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COOPERAÇÃO



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HUMOR


Nos tempos que correm, todos "levamos no pacote " !
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ERNEST HEMINGWAY


Ernest Hemingway era um dos seis filhos de uma família de um médico de Oak Park, Ellinois, Estados Unidos, e veio ao mundo no dia 21 de Julho de 1899. Os pais pretendiam que ele seguisse a carreira médica, todavia, ao terminar os estudos secundários, ainda muito jovem, começou a escrever para o jornal "Star".
Quando deflagrou a I Guerra Mundial, quis alistar-se na Marinha norte-americana.
Depois de rejeitado diversas vezes, aceitaram-no como motorista de ambulância da Cruz Vermelha, em Itália, onde foi ferido.
Terminada a guerra resolveu fixar-se no Canadá, na cidade de Toronto.
Lá prossegue a sua carreira de repórter.
Na mesma qualidade, em 1921, foi trabalhar para Paris.
É na Europa que escreve as suas primeiras obras: em 1923, "Tree short stories and ten poems"; em 1924, "In our time"; em 1926, "The torrents of Spring".
Todavia, a obra que o celebrizou e lançou no mundo da fama foi, por essa época, "O sol também se levanta".
Em 1927 publica "Men: Without Womens".
Em 1928 viajou para a Florida, onde permaneceu dez anos.
Ali escreveu, em 1929, "Adeus às armas", romance inspirado na sua experiência na I Guerra Mundial.
Em 1932 saiu "Death in the afternoon", obra onde expressou a sua grande paixão pelas touradas, o que aliás sucedeu em numerosos outros escritos seus.
Efectuou muitas viagens pelo continente africano e lá recolheu vivências, que inseriu nas obras: "The green hills of Africa", 1935; "The snows of Kilimanjaro" e "The short happy life of Francis Macomber", 1938.
Com o início da Guerra Civil espanhola, em 1936, Ernest Hemingway viajou para Espanha.
A primeira ideia era juntar argumentos para um filme, "The Spanish Earth", acabando por se envolver no sangrento conflito, a combater ao lado dos republicanos.
Destas vivências concebeu a peça "The fifth column", 1938 e o seu mais longo e mediático romance "Por quem os sinos dobram", 1940.
Acabada a Guerra Civil em Espanha vai residir em Cuba, onde viveu até 1959.
Em 1952 escreveu "O velho e o mar", sendo-lhe atribuído o Prémio Pulitzer e chama as atenções da Academia Sueca que, em 1954, lhe concede o Prémio Nobel da Literatura.
A escrita de Ernest Hemingway está cheia de vivacidade, de sangue e também de muito amor. Simples, sem retórica, directo, fixou quer as emoções visíveis, quer as mais recônditas.
Acima de tudo, porém, revelou o humanismo dos anónimos e do povo com que ele se identificava.
A partir de 1951 a doença ia-o minando e enfraquecendo de ano para ano.
Fiel à frase impressa no seu livro "O Velho e o Mar": "Um homem pode ser destruído; nunca derrotado", no dia 1 de julho de 1961 suicida-se com um tiro na cabeça.
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IMAGEM DO DIA


Eu vi logo que ele era espanhol !
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NOSTRADAMUS


Nostradamus - ou Michael de Nostre Dame - viveu na França de 1503 a 1566, ano em que morreu no dia 1 de Julho, e desde muito cedo teve bastante interesse pela matemática e astrologia.
Formou-se em medicina e trabalhou na recuperação das vítimas da epidemia da peste que matou muitas pessoas na França no século XVI.
Depois da morte de sua esposa e de seus dois filhos, em 1555, ele publicou a primeira parte dos 10 livros ou centúrias.
Cada livro possui cem quadras, por isso chama-se centúrias e, apesar de muitos historiadores afirmarem que Nostradamus só escreveu 7 quadras, pode-se encontrar publicações das 10 centúrias. .
O que acontece de fato é que Nostradamus escrevia em forma de rimas, com várias figuras de linguagem como bispos, reis, trovão, estrondo etc, o que torna o seu texto ambíguo e resulta em várias interpretações.
Pode-se aplicar suas centúrias em guerras, em partidas de futebol, naufrágios de navios e outros.
Muitas pessoas usam as profecias para o dia-a-dia, como o horóscopo do jornal!
A história de que Nostradamus teria previsto os atentados às torres gêmeas surgiu em 1988, quando um autor chamado Neil Marshall publicou no site da Universidade Brock - do Canadá - um texto onde ele dizia que não havia nada nos textos de Nostradamus que pudesse provar que ele poderia prever o futuro.
Num certo trecho do seu texto, Marshall inventa uma profecia:
Traduzido:
"Na cidade de Deus, haverá um grande trovão
Dois irmãos serão destruídos pelo caos
Enquanto a fortuna resiste
O grande líder sucumbirá!"
Esse texto foi escrito em 1988, 3 anos antes dos ataques terroristas e não foi escrito por Nostradamus porém, algum engraçadinho enviou esse texto pela Internet e logo se espalhou pelo mundo.
Logicamente, se transformou num span.
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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA


A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi criada no dia l de Julho de 1498 pela Rainha D. Leonor e consagrada como pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, por diploma legal , dada a importância da sua múltipla perspectiva – histórica, social, patrimonial e económica.
A sua actividade, que conta com 4.700 colaboradores, desenvolve-se pelos mais diversos sectores de actividade: desde a área da acção social e da saúde até ao património histórico-artístico e cultural, passando pela rentabilização do património de rendimento e a exploração dos jogos sociais do Estado.
A dimensão da Santa Casa e a diversidade das suas actividades, por um lado, a entrada do novo século e a adaptação ao Euro, por outro, levantaram a necessidade de implementar um novo sistema informático que permitisse uma gestão integrada e flexível.
A escolha recaiu sobre o software SAP.
Este projecto iniciou-se, em 1998, com a implementação da componente Financeira (Contabilidade Geral -FI-, Contabilidade Analítica -CO-, Tesouraria -TR- e Gestão de Activos Fixos -AM) e, em 1999, da componente Logística (Gestão de Materiais -MM ), estando também realizada a conversão para o Euro desde o início de Abril de 2001.
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COLETE ENCARNADO


Realiza-se sempre durante o primeiro fim-de-semana de Julho, em Vila Franca de Xira.
A festa tem as suas raízes e está ligada , como o nome indica , ao colete do campino.
O campino é o homem que montado no seu cavalo reúne os touros bravos, leva-os ao pasto e os conhece um por um.
Poderás assistir a tradições muito antigas do Ribatejo :
Esperas e largadas de toiros, que é o momento mais importante desta festa;
Sardinhas assadas acompanhadas por bom vinho tinto das Lezírias, durante toda a noite nas principais ruas da cidade;
Touradas na Praça de Toiros Palha Blanco;
Desfile dos campinos a cavalo, com o seu traje típico – meia branca, colete encarnado, camisa branca e barrete verde – pelas ruas da cidade
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D.MANUEL II



Nasceu em Lisboa e morreu no dia l de Julho de 1932 em Inglaterra.
Foi o último monarca de Portugal tendo governado de 1908 a 1910.
Filho de D. Carlos e de D. Amélia de Orleães.
Devido ao regicídio e morte violenta do príncipe real D. Luís Filipe, começou a reinar (1-2-1908).
Reunido o Conselho de Estado, nomeou-se um governo de concentração partidária, com excepção dos partidários do anterior ditador Franco.
Na política interna, teve que enfrentar dois problemas, que puseram em descrédito a política governamental: a questão Hilton, provocada pelo súbdito inglês, residente na Madeira, que reclamava uma indemnização do Estado Português, em virtude de uma pretensa revogação do monopólio do açúcar e do álcool da ilha da Madeira, e também a do Crédito Predial, provocada pelo desfalque naquela instituição.
D. Manuel II procurou ir ao encontro das reivindicações operárias, chamando Léon Poinsard para estudar as possibilidades duma reforma das condições económicas e sociais do país. Duplicou o número de deputados republicanos por Lisboa no ano de 1910.
Com efeito nas eleições municipais de Lisboa de 1908, os Republicanos elegeram uma câmara municipal de 100% sua e nas eleições de 1910 os Republicanos ganharam em Lisboa e em vários círculos.
D. Manuel constituiu assim um governo caracterizado pela transigência e brandura para os Republicanos.
Em política externa procurou estabelecer boas relações com a Espanha e a Inglaterra.
No dia 3 de Outubro de 1910 rebentou uma revolta republicana em Lisboa que triunfou em 5 de Outubro, e D. Manuel decide-se por Plymouth.
No exílio manteve-se interessado pela política de Portugal, advogando a entrada do nosso país ao lado dos aliados na primeira guerra mundial.
Por volta de 1914 os Monárquicos, aproveitando o governo mais tolerante de Bernardino Machado, formaram a causa Monárquica, que aspirava a estabelecer novamente o regime deposto.
Gozava de toda a confiança e apoio do rei D. Manuel II, que nomeou um lugar-tenente (Azevedo Coutinho, Aires de Ornelas, etc.).
D. Manuel II nasceu. no Palácio de Belém, a 19 de Março de 1889; recebendo o nome de Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio, e morreu em Twickenham, Inglaterra, a 2 de Julho de 1932, tendo sido sepultado no Panteão Real de S. Vicente de Fora.
Casou em 4 de Setembro de 1913 com a princesa Augusta Vitória (n. em Potsdam, a 19 de Julho de 1890; f. em data posterior a 1955), filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern e de sua primeira mulher, Maria Teresa, princesa de Bourbon-Sicilias.
O consórcio não teve descendência.
Por morte de D. Manuel II, a viúva casou em segundas núpcias, no ano de 1939, com o nobre escocês Dr. Roberto Douglas, que faleceu em 25 de Agosto de 1952.

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sexta-feira, julho 01, 2005

 

IMAGEM DO DIA


Falta o Sancho Pança !
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O PINCEL DIVINO


Pôr do sol em Jacaré.
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HUMOR



Pode ser um bom negócio !
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LEIA COM ATENÇÃO


talvez ler como os àrabes e de baixo para cima.
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JUAN PERON


Na Argentina, o nome de Perón certamente ecoará por longo tempo.
Juan Domingo Perón, presidente e quase ditador.
Sua doutrina ainda vive, embora ele e sua mulher Evita tenham morrido há muito tempo.
Em junho de 1943, Juan Domingo Perón participa de um golpe militar e torna-se ministro do Trabalho.
Em 1944, é nomeado vice-presidente da República Argentina.
Perón congrega as forças trabalhistas de todas as legendas políticas, pregando uma doutrina que chamou de justicialismo, uma mistura de totalitarismo com reforma social.
Em 24 de fevereiro de 1946, é eleito presidente.
Com o apoio dos grupos trabalhistas, inaugura um programa maciço de industrialização.
O peronismo é uma combinação única de nacionalismo argentino e democracia social, que favorece os grupos trabalhistas e ao mesmo tempo encoraja o crescimento da classe média.
Com a oposição absolutamente dominada, Perón é reeleito presidente em 1951.S
ua mulher, Eva Perón, conhecida como Evita, ex-artista de rádio e de cinema, é idolatrada pelos pobres da Argentina.
Começa a trabalhar com o marido no programa de reformas sociais e é chamada de "mãe dos descamisados".
Em julho de 52, Evita morre de leucemia.
Quase um milhão de argentinos acotovelam-se para seguir o cortejo do seu funeral.
Com sua morte, o país perde a estabilidade e a popularidade de Perón começa a declinar.
Após sucessivas crises durante três anos, a chamada "revolução da libertação", liderada pelo exército e apoiada pela Igreja, depõem Perón, que segue exilado para a Espanha.
Mesmo do exílio, o carismático Perón continua a exercer forte influência na Argentina.
Em Torremolinos, na Costa do Sol espanhola, ele espera por seu destino.
A fotografia de sua mulher Evita, sua partidária mais leal, está sempre por perto.
Em 1971, tem início uma campanha para a volta de Perón.
Seus partidários exercem tanta pressão que, após 17 anos de exílio, ele é anistiado.
Em 72, o Partido Peronista sobe ao poder e Héctor Cámpora torna-se presidente.
Perón volta em triunfo para um país dividido e tenso.
Morre aos 77 anos de idade no dia 1 de Julho de 1974.
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A NAU CATRINETA


Lá Vem a Nau Catrineta
que tem muito que contar
com tricórnio de côr preta
D. José a comandar
D. Costa trata de ver se corre tudo a preceito~
D. Diogo vai escolheros aliados de peito
D. Cunha juntou-se ao Pinho
dois em um, está bom de ver
p'ra contar o dinheirinho
que o baú vai receber
D. Luís limpa os canhões
D. Correia é enfermeiro
a Lurdinhas dá liçõesa
tudo que é marinheiro
D. Jaime é o despenseiro
D. Gago lê as estrelas
D Lino faz de pedreiro
D. Correia limpa as velas
D. Vieira é o tenente
mais queridoda marinhagem
é ele que paga à gente
em cada mês de viagem
D. Pedro de pé à ré
transmite pr'à populaça
aquilo que D. José
ordena pois que se faça
D. Augusto é o papagaio
escolhido p'lo Capitão
D. Alberto é o lacaio
encarregue da prisão
A Dª Isabel de Lima
tem tarefa desgastante
escada abaixo, escada acima
que a cultura é importante
P'ra compôr o ramalhete
das flores do Capitão
só faltava o mandarete
quem é ele?...D. Lacão
É esta a tropa fandanga
que promete à Catrineta
que o discurso da tanga
já foi posto na gaveta
Com estes novos doutores
vai ser um sempre a aviar
ouvi agora senhores
uma história de pasmar
Andava a Nau navegando
ao largo do mar da palha
quando se ouve alguém gritando
"Ó da guarda, Deus nos valha"!
De tal forma cruciante
aquele grito ecoou
que toda a turba num instante
no convés se amontoou
Mas quem seria o autor
de um tão pungente grito?
que mais parecia o estertor
de um moribundo aflito?
Fora D. Cunha, o tenente
o guardador do baú
findo o balanço corrente
olhando as contas a nú
Entre o deve e o haver
estava ali escarrapachado
para quem quisesse ver
um buraco bem espaçado
Sete por cento!!! bem medido!
quem ousaria dizê-lo?
nem mesmo o mais destemido
se atreveria a fazê-lo!
Se em tempos de D. Burroso
serviu a tanga de véu
com D. José, o charmoso
estava a Nau de rabo ao léu
Não havia mais pilim
nem para comprar um pão
e à vista de um triste fim
chamaram o Capitão
-Mas D. Cunha, que se passa?
haveis visto algum fantasma?
estais com cara de desgraça...
por acaso sofreis de asma?
Porque estais tão ofegante
suando como um cavalo?!...
comestes algo picante
e não quereis vomitá-lo?
Antes fosse, D. José
meu senhor e Capitão
o que me pôs neste pé
com o coração na mão
Não foi fantasma ou comida
nem asma, podeis vós crer
foi topar que a nossa vida
vai abanar a valer!
Não há um chavo na arca
nem uma chapa furada
o que será desta barca
só Deus sabe e não diz nada
Dizei qual a soluçãoque tendes na cabecinha
nem massa temos p'ró pão
ou p'ra fazer a sopinha!
Tende calma meu amigo
algo se há-de arranjar
no mais eminente perigo
não costumo recuar
Onde vamos arranjar
o pilim que está em falta?
É fácil, vamos taxar
com uma taxa mais alta! ...
-Mas senhor, e a promessa
de não subir a parada?...
- Mas a sorte foi avessa
não posso cumprir mais nada!...
- Já pareceis o D. Burroso
com o discurso da tanga!...
-Cale-se aí seu ranhoso
se calhar sois seu capanga!
Nós somos muito diferentes
desses laranjas, em suma...
-Então explicai às gentes
porque não vemos nenhuma!
É sempre o mesmo fadinho
em tons maiores ou menores
paga sempre o mais baixinho
as asneiras dos doutores
Seja com o fado da tanga
ou com o fado social
trazem sempre algo na manga
p'ra lixar o pessoal
Com a rosa e a laranjinha
lá vai em frente a cegada
cantando a desgraçadinha
em jeito de desgarrada
Só que um dia, D. José
a malta vai dizer basta!
e dar-vos um pontapé
bem assente na canastra
Nunca mais nos vendereis
o peixe podre encoberto
e a saber ficareis
se o povo é parvo ou é esperto

 

PRINCESA DIANA


Diana de Gales - Diana Frances Spencer - Princesa de Gales. Nasceu em 1 de Julho de 1961 em Sandringham, Norfolk (Grã-Bretanha).
Filha de Edward Jon Spencer.
Oitavo conde Spencer e Frances Ruth Burke, filha do quarto barão de Fermy.
Seus pais se divorciaram, quando ela tinha somente 8 anos.
Estudou em Riddles Worth Hall (Norfolk) e na escola West Heath de Kent e completou seus estudos na Suíça.
Depois trabalhou como professora de um jardim de infância em 1979 e com apenas 18 anos, já começou a sair com o Principe Charles, ex noivo de uma de suas irmãs.
Detalhe pouco conhecido.
Quando criança, teve vários contatos com a família real Britânica, quando ia jogar com os filhos menores da Rainha Elisabeth II Edward e Charles o mesmo Príncipe que alguns anos depois, em 24 de Fevereiro de 1981 anunciaria o seu casamento com ela.
No dia 29 de Julho de 1981, casaram-se na Catedral de St. Paul, Londres, numa cerimônia digna de um casal Real.
Tiveram dois filhos.
O primogênito nasceu e deram-lhe o nome de William (1982), o segundo foi Harry (1984).
Foi muito querida pelo povo inglês em geral.
Principalmente pelas obras de caridade que praticou pelo mundo afora e a sua simplicidade e simpatia. I
Inclusive aparecia nos meios de comunicação de quase todo o mundo, com a sua maneira meiga, elegante e cordial.
No entanto, desde o final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível crise matrimonial.
Isto veio a se confirmar algum tempo depois.
Em Dezembro de 1992 acontece a separação do casal.
Já no inicio do ano de 1996, foi aceita a petição de divórcio, que fora feita em Dezembro de 1995, pelo Príncipe Charles; e ambos tiveram definitivamente em 28 de Agosto de 1996 a sentença final do mesmo.
Com isto, Diana perdeu o tratamento de alteza real em troca ao equivalente a 180 milhões de Libras Esterlinas.
Na noite de 30 de Agosto de 1997, quando viajava com o seu novo companheiro sentimental, Dodi Al Fayed, sofreram um terrível acidente automobilístico, que arrebatou a vida de ambos.
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PENA DE MORTE


A abolição da pena de morte para os crimes políticos foi proposta na sessão de 10 de Março de 1852 da Câmara dos Deputados, em Aditamento ao Acto Adicional à Carta Constitucional.
Iniciada a discussão em 29 de Março, as divergências incidiram apenas sobre o processo legislativo.
Relativamente à questão de fundo, o representante do Governo sintetizou o que parecia corresponder ao sentimento unânime da Câmara:
"...porque felizmente entre nós a pena de morte para os crimes políticos está abolida nos corações de todos; e se, porventura, aparecesse hoje entre nós, um Nero, ou um Calígula, não teria força para a impor; e ainda bem que damos ao mundo um exemplo de tolerância que muito nos honra".
A proposta foi aprovada e a abolição da pena de morte por crime político passou a constar do artigo 16º do Acto Adicional à Carta Constitucional (5 de Julho de 1852).
Sabe-se que, desde 1834, não fora executada pena capital pela prática de crime político.
A partir daí, a questão da abolição da pena de morte para os restantes crimes foi levada, por diversas vezes, às câmaras.
Na sessão de 3 de Julho de 1863, Ayres de Gouveia, depois de propor a supressão, no orçamento do Estado, do ofício de carrasco, apresentou uma proposta que visava a abolição da pena de morte em todos os crimes, incluindo os militares.
Proposta bem acolhida e logo secundada por outra, assinada por vários deputados, cujo texto é o seguinte:
1º - Fica abolida a pena de morte;
2º - É extinto o hediondo ofício de carrasco;
3º - É riscada do orçamento do Estado a verba de 49$200 réis para o executor".
Não foi possível reunir consenso à roda da proposta nem nesta altura nem no ano seguinte mas, em 1867, viria a ser aprovada uma lei que aboliu a pena de morte para todos os crimes, exceptuados os militares
- Lei de 1 de Julho de 1867.

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PACTO DE VARSÓVIA


Aliança militar entre os países do Leste Europeu e a URSS. Firmado na capital da Polônia, em 1955, o pacto estabelecia o compromisso de ajuda mútua em caso de agressão armada de outras nações.
Foi o principal instrumento da hegemonia militar da URSS, opondo-se à Otan, que reúne o bloco capitalista. T
Teve grande força até 1989, quando termina a Guerra Fria, e é extinto em 1 de Julho de 1991.
Após a II Guerra Mundial, a Europa é dividida em áreas de influência.
A URSS intervém nos países da região oriental (Polônia, Tchecoslováquia, Romênia, Bulgária, Hungria, Iugoslávia, Albânia e Alemanha Oriental), promovendo a centralização política.
Esses países se reorganizam segundo as diretrizes soviéticas, compondo o bloco do Leste Europeu.
A assinatura do Pacto de Varsóvia, em 14 de maio de 1955, torna real uma divisão que já existia no mundo desde a II Guerra, com a formação dos blocos capitalista e comunista.
O comando do bloco será responsabilidade do soviético Ivan Konev.
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SERRA DO CARVALHO


Foi há 50 anos que o maior acidente de aviação da Força Aérea Portuguesa ocorreu na Serra do Carvalho, em Vila Nova de Poiares.
Oito dos doze aviões a jacto F-84 que seguiam em direcção à base da Ota, para as celebrações do 2.º aniversário da Força Aérea Portuguesa (FAP) despenharam-se na Serra do Carvalho, tendo morrido os oito pilotos que conduziam os aviões.
Meio século depois, a Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, em parceria com a FAP, vai inaugurar um monumento em homenagem aos pilotos.
Uma forma de assinalar, marcar e manter viva a memória histórica do acidente ocorrido naquela serra de Poiares.
«Passados 50 anos não podíamos deixar de lembrar o dia, e a lembrança é uma homenagem séria, com muito respeito pelos jovens pilotos que pereceram no acidente e por respeito às suas famílias», disse Jaime Soares, presente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, estendendo também a homenagem à própria FAP, «uma das melhores instituições do país».
O monumento, a localizar numa nova rotunda de Vila Nova de Poiares, é constituído por oito colunas metálicas encimadas com “asas”, representando cada um dos aviadores que perdeu a vida no trágico acidente, o maior da FAP em termos de aviões envolvidos.
A obra é da autoria dos arquitectos da FAP, cabendo à autarquia criar as infra-estruturas necessárias à colocação do monumento.
A inauguração, a ter lugar às 15h00 de domingo, será marcada pelo descerramento de uma placa, altura em que o local será de novo sobrevoado por quatro aviões F-16.
Presentes nestas que são também as cerimónias da Força Aérea, está o Chefe de Estado Maior da Força Aérea, o general Taveira Martins, bem como outros oficiais generais e instituições representativas do concelho de Vila Nova de Poiares.
À semelhança dos anos anteriores, a data será também assinalada com a já habitual missa de acção de graças e sufrágio pelos mortos da Força Aérea, na Serra do Carvalho, local onde já existe uma capela em honra de Nossa Senhora do Ar e um monumento, ambos construídos pela autarquia de Poiares.
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quinta-feira, junho 30, 2005

 

BURRIÉS


Como se não tivesse nada melhor para fazer, tenho andado a pensar em coisas que, potencialmente, me edifiquem a alma, que me exercitem a mente e que me elevem a decrépita cultura geral que possuo.
Por esse princípio, parece-me lógico que, um dia destes, me tenha lembrado do burrié, esse baluarte.
O burrié tem uma existência dúbia.
Dupla, mesmo.
Se bem repararmos, o burrié é bem capaz de fazer parte da classe dos Gastrópodes, como o caracol, com quem reparte um espaço no vasto campo dos petiscos a serem acompanhados pela bela da cervejola.
Bom... se faz parte dos Gastrópodes ou não… não sei.
Nem sequer me interessa muito.
Essas tretas deixo-as para os cientistas, que são, seguramente, pessoas com muita coisa para fazer e, no entanto, insistem em notabilizar-se por lançar “cá para fora” resultados de estudos que concluem – sei lá… – que, afinal, o gelado de manga é feito a partir de uma fruta e não de um pedaço de tecido que forma uma parte de uma peça de vestuário com o mesmo nome.
A eles, o meu mais carinhoso «Vão trabalhar, caraças!...».
Mas o burrié não se fica por aí.
O povo gosta de dizer que burrié é a ranhoca rija (coagulada?… será?...) que, amiúde, habita as nossas narinas.
Aquela cena marada que a malta gosta de colectar enfiando muito bem a dedonga no nariz, seguindo-se o movimento circular que marca o início da busca por “ouro” nas duas “galerias” daquela “gruta”.
Todo este trabalho para, depois de resgatada a porcalhice, enrolá-la entre o indicador e o polegar (também em movimento circular... mas assimétrico - um dedo roda para um lado e o outro em sentido contrário -, que é uma coisa assaz interessante), tornando-a numa bolinha de dimensões várias (depende do tamanho do burrié) e atirá-la como fosse uma poderosa “bala”.
Épico!...Só nunca percebi o porquê de se dar também o nome de “macaco” ao burrié.
Que tem o burrié nasal a ver com os primatas?!?Afinal, quem é quem?O burrié é macaco?... o macaco é macaco?... ou o burrié é mesmo burrié?O que me parece positivo é que - mal ou bem - o destino se tenha encarregado de criar uma bela coincidência, não deixando que, apesar de esta outra faceta versão do burrié não ser um alimento, se perdesse a dimensão de… petisco.
Sim!... porque isso da degustação do burrié nasal não é para todos… mas – que raio – a degustação do burrié cozinhado e devidamente temperado também não!... mas ambas existem. É um facto.
Ou seja, a verdade é que, nasal ou (supostamente) Gastrópode, o burrié anda (potencialmente) nas bocas do mundo e essa coerência é absolutamente admirável.
in "insenso comum"
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HUMOR


Atenção às autárquicas ! Votem nos melhores...
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ANUNCIOS ANTIGOS



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IMAGEM DO DIA


Passageiro clandestino ?
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SUBMARINOS



Quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, em 1918, as potências participantes assinaram o Tratado de Versalhes.
Suas cláusulas estabeleciam as limitações que restringiriam a Alemanha, como potência vencida, no campo das forças armadas.
A Marinha de Guerra germânica, em particular, foi reduzida, em número de unidades e tonelagem, a uma força puramente simbólica.
A Alemanha, pela convenção, ficava autorizada a integrar sua potência naval com as seguintes unidades:
Couraçados:
Seis de 10.000 toneladas, com canhões de 280 milímetros.
Cruzadores:
Seis de 6.000 toneladas, com canhões de 150 milímetros.
Torpedeiros:
Doze de 800 toneladas.
Porta-aviões:
Nenhum.
Submarinos:
Nenhum.
Depois da ascensão de Hitler ao poder, em 1933, a Marinha de Guerra Alemã, sob a orientação do Almirante Raeder, iniciou um programa de construções navais, a fim de reforçar rapidamente o seu poderio.
Entre os novos barcos em construção, estavam os cruzadores de guerra Scharnhorst e Gneisenau, cujas características (26.000 toneladas de deslocamento) superavam os limites autorizados pela Tratado de Versalhes.
O Almirantado Britânico, ao tomar conhecimento do fato, que implicava uma violação do acordo citado, resolveu solicitar do seu governo a assinatura de um acordo com a Alemanha, tendente a impedir o perigoso crescimento da frota germânica.
Aprovada a sugestão, o governo britânico iniciou as negociações, sem informar previamente à França, nem à Liga das Nações.
Essa atitude teria graves conseqüências, pois, como assinalou Winston Churchill, "no mesmo momento em que eles (o governo britânico) apelavam para a Liga, solicitando o apoio dos seus membros a um protesto contra as violações de Hitler das cláusulas militares do Tratado, por um acordo separado passavam por cima das cláusulas navais do mesmo tratado".
Com efeito: em junho de 1935, pelo Tratado Naval de Londres, a Alemanha poderia aumentar a sua frota de guerra até um total de 425.000 toneladas, discriminadas assim:
Couraçados:
184.000 toneladas.
Cruzadores pesados:
51.000 toneladas.
Cruzadores leves:
67.000 toneladas.
Porta-aviões: 47.000 toneladas.
Caça-torpedeiros:
52.000 toneladas.
Submarinos: 24.000 toneladas.
Deve-se destacar que, no tocante à frota submarina, a tonelagem total deveria consistir em 45% do correspondente na frota britânica.
Podia, contudo, baseada numa cláusula que estipulava a aparição de "uma emergência que tornasse necessário" elevar essa porcentagem (45%) até 100 %, isto é, igualar a frota submarina alemã à britânica.
Essa cláusula, que subentendia uma inexplicável concessão, permitiu aos alemães lançar as bases de uma frota submarina que causaria perdas devastadoras às nações aliadas.
Tal facto foi logo compreendido pelo Almirante Raeder que, numa conferência realizada meses antes com Hitler, manifestou-lhe:
-A chave do poderio marítimo alemão está debaixo da superfície. º
Dêem-nos submarinos e teremos dentes para atacar. . .
Ao receber o Führer o telegrama de Ribbentrop, anunciando o novo tratado naval, mandou chamar Raeder e, entregando-lhe a mensagem, disse:
-Aqui tem os seus dentes . . .
Apenas Raeder teve em suas mãos a autorização de Hitler, tomou as medidas necessárias para organizar a nova frota de submarinos.
Encomendou essa tarefa ao Capitão-de-fragata Karl Doenitz, que havia sido um dos mais brilhantes comandantes de submarinos do Primeira Guerra Mundial.
Doenitz estabeleceu o centro de treinamento da nova força na base naval de Kiel e, antes de terminar o ano de 1935, a nova escola estava em condições de receber os novos aspirantes a tripulantes de submarinos.
Nesse ano, além disso, levou-se a cabo a construção dos primeiros submersíveis.
Vinte deles pertenciam ao chamado "Tipo II", de 250 toneladas de deslocamento, muito pequenos, e aptos para operar em águas próximas da costa.
Por suas características, foram denominados "pirogas".
Além desses, haviam sido construídos quatro submarinos oceânicos do "Tipo VII" de 500 toneladas, que constituíam as primeiras unidades do que, mais tarde, seria a principal arma de combate submarina.
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TEATRO NACIONAL DE S.CARLOS


Foi inaugurado no dia 30 de Junho de 1793, perfazendo a bonita idade de 212 anos.
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PINA MANIQUE


Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, ocupou diversos cargos, antes de ser designado Intendente-Geral da Polícia.
Foi juiz do crime em diversos bairros de Lisboa, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos, desembargador da Relação do Porto, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação.
Homem da confiança de Sebastião José de Carvalho e Melo, só foi, no entanto, nomeado Intendente-Geral da Polícia depois da queda do marquês de Pombal. A
Acumulou esse cargo com os de desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, contador da Fazenda, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos e fiscal da Junta de Administração da Companhia de Pernambuco e Paraíba.
Em 1781, começou a funcionar no Castelo de São Jorge, em Lisboa, a Casa Pia, fundada por Pina Manique e destinada inicialmente a recolher mendigos e órfãos. D
Durante o reinado de D. Maria I, a sua acção como Intendente-Geral da Polícia orientou-se para a repressão das ideias oriundas da Revolução Francesa, designadamente através da proibição de circulação de livros e publicações e da perseguição a diversos intelectuais.
A pedido de Napoleão Bonaparte, o regente D. João acabaria por demiti-lo.
Faleceu no dia 30 de Junho de 1805.

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TRISTE EFEMÉRIDE


No dia 30 de Junho de 1971 regressou à Terra, vinda do espaço sideral, a nave Soyos II.
Quando foi aberta e escotilha...todos os tripulantes estavam mortos !
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MYKE TYSON


Mike Tyson nasceuno dia 30 de Junho de 1966, no meio dos conturbados anos 60, no bairro do Brooklin, em Nova York, onde passou toda sua infância, que não foi das mais fáceis.
Pouco antes de entrar na adolescência, aos 11 anos, após uma série de brigas e pequeno furtos, acabou parando em um reformatório, onde foi iniciado no boxe pelo director da instituição, Bob Stewart, ex-pugilista.
A partir de 1980 o garoto passou a ser orientado pelo treinador Gus D’Amato, que viu no jovem de 14 anos um grande potencial a ser explorado.
No ano seguinte, sob a batuta de Ted Atlas, Tyson venceu o campeonato juvenil nacional.
Em 1982, com sete nocautes, tornou-se campeão mundial juvenil.
Em 1983, Tyson brigou com Ted Atlas, que o chamou de "arrogante" e chegou a ameaçá-lo com um revólver.
Passou a ser orientado novamente por Gus D’Amato e foi eliminado por Henry Tillman e Tyrell Biggs na selectiva para os Jogos Olímpicos do ano seguinte.
O ano de 1985 marcou a entrada de Tyson no profissionalismo.
No dia 3 de março derrotou Hector Mercedes por nocaute no primeiro assalto e recebeu uma bolsa de US$ 50 pela vitória.
No total, até o fim daquele ano, foram mais 14 lutas, todas vencidas, sendo 11 delas por nocaute no round inicial.
O surgimento do mito Mike Tyson aconteceu em 1986.
Nesse ano o lutador venceu 13 lutas (11 por nocaute), sendo que a última delas, no dia 22 de novembro, diante de Trevor Berbick, deu-lhe o título de campeão mundial dos pesos pesados pela CMB (Confederação Mundial de Boxe).
Aos 20 anos, Tyson tornou-se o mais jovem campeão mundial da história de sua categoria e passou a colher os frutos e espinhos da fama precoce.
Do título conquistado pela CMB à unificação dos cinturões dos pesados passaram-se apenas 11 meses.
Em 1987 Tyson entrou oficialmente nos ringues por quatro vezes.
Entre elas, derrotou James Smith e Tony Tucker, conseguindo assim obter também os títulos mundiais das outras categorias reconhecidas no boxe, a FIB (Federação Internacional de Boxe) e a AMB (Associação Mundial de Boxe).
O auge de sua forma física ocorreu em 1988, apesar de ter lutado somente três vezes.
No entanto, os três combates foram contra lutadores respeitados à época –Larry Holmes, Tony Tubbs e Michael Spinks– e todos foram decididos por nocaute, antes do quarto assalto.
Ainda neste ano, em fevereiro, Tyson casou-se com Robin Givens, atriz e modelo, que no ano seguinte pediria o divórcio, alegando que o campeão era "maníaco-depressivo".
Os problemas conjugais acabaram influindo no rendimento de Tyson, que entrou no ringue somente duas vezes em 1989.
Venceu os dois combates, contra Frank Bruno e Carl Williams, mas deu mostras de que a "máquina demolidora" não era a mesma, como realmente foi comprovado no início do ano seguinte.
Logo no início de 1990, em 11 de fevereiro, Tyson foi ao Japão para enfrentar James "Buster" Douglas.
As bolsas de apostas davam como certa a vitória do campeão e lhe davam uma vantagem de 12 para 1 em relação ao desafiante.
Contudo, o que se viu foi uma luta diferente da maioria protagonizada por "Iron Tyson".
De início, o campeão partiu para cima de Buster Douglas a fim de encerrar logo a luta, como já era de praxe.
Mas o desafiante soube contê-lo, assalto a assalto, causando cansaço e irritação a Tyson, que acabou, para espanto dos presentes, sendo nocauteado no 10º round e perdendo seus três cinturôes.
Após a derrota no Japão, Tyson voltou aos ringues por mais duas vezes em 1990, nocauteando Henry Tillman e Alex Stuart.
Em 1991, venceu por duas vezes (em 18 de março e 28 de junho) o eterno desafiante Razor Ruddock e desafiou o novo campeão mundial, seu compatriota Evander Holyfield.
Em julho, participou como jurado do concurso Miss America Negra.
Dois dias depois, uma das modelos participantes do concurso, Desirèe Washington, acusou Tyson de tê-la estuprado e o denunciou à polícia.
O lutador foi preso, mas pagou fiança e passou a aguardar o julgamento de seu processo em liberdade.
Nesse ínterim, se machucou durante a preparação para o combate contra Holyfield e acabou adiando a luta para o ano seguinte.
Enquanto se recuperava da contusão, Tyson teve que sentar-se no banco dos réus para acompanhar o processo aberto por Desirèe Washington.
No dia 10 de fevereiro o ex-campeão foi considerado culpado pelo júri (composto por apenas três pessoas negras) e passou a aguardar, em liberdade condicional, a divulgação de sua sentença. Em 26 de março a juíza Patricia Gifford anunciou sua pena: seis anos de prisão, quatro anos de condicional e US$ 30 mil em multas.
Mike Tyson recebeu o número 922335 do presídio Indiana Youth Center, local onde ficou confinado por três anos.
O ex-campeão cumpriu apenas metade de sua pena em virtude de seu bom comportamento, mas teve que seguir à risca sua condicional, conforme inicialmente previsto.
Enquanto ficou preso, Tyson se converteu ao islamismo, chegou a divulgar que não lutaria mais, voltou atrás em sua decisão, passou semanas na solitária e foi proibido de ir ao enterro do próprio pai.
Enquanto isso, seus advogados tentaram em várias ocasiões conseguir um novo processo, mas todos os pedidos foram negados pelo tribunal.
Tyson saiu da cadeia no dia 25 de março de 1995, 1095 dias depois da divulgação de sua pena. Assim que saiu, o primeiro lugar visitado por ele foi uma mesquita pertencente à Sociedade Islâmica dos EUA, em Indianápolis.
A fera estava solta novamente.
Cinco meses depois de sua saída da prisão, Mike Tyson voltou aos ringues.
Nocauteou o desconhecido Peter McNeeley em 89 segundos e causou revolta aos fãs do boxe, que viram algo de estranho em sua luta (o ex-campeão ganhou uma bolsa de US$ 25 milhões pelo combate).
Quase um ano depois, venceu seu compatriota Bruce Seldon e desafiou novamente Evander Holyfield.
Fomentado pelo interesse comercial, o combate foi marcado para o dia 9 de novembro e Tyson foi derrotado pela segunda vez em sua carreira.
De imediato, o ex-campeão pediu uma revanche, que foi aceita e organizada por Don King.
Em 28 de junho o MGM Grand Hotel ficou completamente tomado para assistir à revanche mais esperada dos últimos tempos.
Alguns mais exaltados chegaram a chamar o combate, exageradamente, de "a luta do século".
Até o terceiro assalto a luta transcorreu normalmente, com um grande equilíbrio entre os pugilistas. A
A 40 segundos do término desse round, Tyson mordeu a orelha de Holyfield e o juiz paralisou a luta.
O "canibal" perdeu dois pontos e, a 12 segundos do final, mordeu novamente a orelha de seu oponente, que se afastou e saiu gritando de dor.
As câmeras flagraram todos os movimentos e, sem outra opção, a luta foi dada por encerrada, com a desclassificação de Tyson.
Com a decisão do juiz, o ringue transformou-se no palco de uma briga de rua entre as equipes dos lutadores.
Tyson alegou que mordeu a orelha de Holyfield como revide às cabeçadas que levou durante os três assaltos, mas seus argumentos em nada adiantaram.
Como punição, foi banido do boxe por um ano.
Após o vexame e a pena cumprida, Tyson teve mais seis combates.
Enfrentou, pela ordem, Frans Botha, Orlin Norris, Julius Francis, Lou Savarese, Andrew Golota e Brian Nielsen, este último em 13 de outubro de 2001.
Venceu a todos, com exceção de Andrew Golota e Orlin Norris, cujos combates foram considerados não-válidos.
A bolsa do ex-campeão estaria valendo nada menos do que US$ 50 milhões, mesmo tratando-se de um lutador de 35 anos e que nunca mais mostrou as qualidades que apresentava no início de sua fulminante e arrasadora carreira.
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FADO HILÁRIO


Augusto Hilário da Costa Alves, nasceu em Viseu em Janeiro de 1864 na Rua Nova.
A data do seu nascimento é ainda uma incógnita, porquanto o registo de baptismo refere que foi “exposto na roda desta dita cidade pelas cinco horas da manhã do dia sete do dito mês e ano”, sendo baptizado a 15 do mesmo mês e ano pelo pároco da Sé, com o nome de Lázaro Augusto.
Ao receber o crisma em 26 de Maio de 1877, muda o nome para Augusto Hilário.
As dúvidas que se poderiam levantar em relação à sua filiação ficam desfeitas em face da certidão de óbito que refere Augusto Hilário como filho legítimo de António Alves e de Ana de Jesus Mouta.
Crê-se assim, que Hilário terá sido fruto de um enlace pré-matrimonial sendo por isso exposto na Roda e posteriormente reconhecido.
Frequentou o liceu de Viseu com o intuito de fazer os estudos preparatórios para a admissão à Faculdade de Filosofia, mas os anos foram passando sem que concluísse a disciplina de filosofia.
Matriculou-se em Coimbra, mas também aí os resultados não foram famosos e revela-se então um apaixonado pela boémia coimbrã, notabilizando-se como cantor de fado e executante de guitarra.
Os seus fados correram o país de lés a lés, ficando imortalizado o Fado Hilário.
Em 1889-90, foi examinado no liceu de Coimbra e tendo feito uma prova admirável foi aprovado com boa classificação.
Matriculou-se então no 1º ano de Medicina, tendo assentado praça na Marinha Real para obviar à falta de recursos, recebendo um subsídio do Estado.
A sua actividade de fadista e trovador era conhecida pelo país inteiro, em particular na Academia Coimbrã onde era o “Rei da Alegria”.
O seu esmerado trato e a sua cordialidade faziam dele o grande animador dos serões académicos.
Nos seus fados, interpretou poemas de Guerra Junqueiro, António Nobre, Fausto Guedes Teixeira, para além dos que ele próprio criou.
Parte alta da sua vida de fadista foi a participação na festa de homenagem ao grande poeta João de Deus que se realizou em Lisboa no Teatro D. Maria II, a que se associou a Academia de Coimbra e onde participaram entre outros o Prof. Doutor Egas Moniz.
No decorrer do espectáculo, após a sua intervenção e em plena apoteose do público presente, Hilário atirou para o meio da multidão a sua guitarra, da qual nunca mais nada se soube.
O Ateneu Comercial de Lisboa a 2 de Junho de 1895, oferece-lhe aquela que foi a sua derradeira guitarra e que se encontra actualmente na posse do Museu Académico de Coimbra, por especial oferta da família.
Como poeta escreveu dezenas de quadras que se imortalizaram nos seus fados e das quais se destacam Fado Hilário (36 quadras); Novos fados do Hilário, recolha de um conjunto apreciável de quadras; Carteira de um Boémio, conjunto de versos manuscritos de que se ignora o seu paradeiro.
A sua grande capacidade de improvisar fazia dele uma figura popular e sublime que entusiasmava quem o ouvia tendo actuado em Viseu, Coimbra, Lisboa, Espinho e Figueira da Foz, entre outros lugares.
Foi uma hora de luto nacional aquela que o ceifou à vida no dia 3 de Abril de 1896, pelas 21 horas, vitimado por uma “ictericia grave hypertermica”.
Morreu na sua casa da Rua Nova, contando 32 anos.
Frequentava então o 3º ano da Escola Médica da Universidade de Coimbra e era aspirante da Escola Naval.
O seu funeral foi imponente, com uma aparatosa multidão que o quis acompanhar até à sua última morada no cemitério da cidade de Viseu onde ficou sepultado em jazigo de família.
Em carta de condolências datada de 5 de Abril de 1896, remetida de Mangualde à sua mãe pelos seus colegas é feita a síntese do sentimento académico de então: “Está de lucto a mocidade portugueza!”
Chorado por admiradoras, amigos e conhecidos, chorado por simples amantes do fado, Hilário marcou para sempre a academia conimbricense ao enraizar-lhe a alma que lhe faltava, o fado.
A admiração provocada nos seus contemporâneos levou a que o seu nome fosse dado a um jornal que se fundou em Viseu pouco tempo após a sua morte.
Em 12 de Junho de 1896, surge nas bancas o Hylário, com a figura do fadista ao centro da 1ª página e tendo a guitarra como ex-libris.
Semanário “imparcial e livre de quaesquer agrupamentos partidários”, assim foi também o seu homónimo.
Se nunca foi feita uma biografia do poeta-cantor, referências em jornais e revistas não faltam. Vejam-se, por exemplo, os artigos publicados logo após a sua morte, na revista O Occidente, de 1896, no jornal que teve o seu nome ou noutro semanário de Viseu, A Liberdade, que transcreve em vários números as notícias saídas em jornais de todo o país aquando da sua morte.
Em 1967, a família, por intermédio da Srª Dª Maria Alice Trindade de Figueiredo, entregou ao Museu Académico de Coimbra uma das guitarras que o seu tio-avô dedilhara em muitas ocasiões e que lhe tinha sido oferecida pelo Ateneu Comercial de Lisboa quando ali se deslocou a cantar.
Em 30 de Junho de 1979, é a vez da Camara Municipal de Viseu promover uma grande homenagem ao poeta a que se associou toda a população da cidade e academia Coimbrã, tendo sido atribuído o seu nome a uma rua da cidade e descerrada uma lápide na casa onde nasceu.
Em 1 de Dezembro de 1987, a Associação Académica de Coimbra, recordou o grande Augusto Hilário, por ocasião do I Centenário da Academia, editando um desdobrável onde se podia ler um artigo escrito no Jornal dos Estudantes, de 1 de Maio de 1896, poucos dias, portanto, decorridos sobre a sua morte.
É mais um testemunho da dor que a morte da fadista provocou no coração de todos os estudantes, futricas e tricanas de Coimbra

Fado Hilário :

A minha capa velhinha
É da cor da noite escura,
Nela quero amortalhar-me,
Quando for p'ra sepultura.
.
A minha capa ondulante
Feita de negro tecido,
Não é capa de estudante
É mortalha de vencido.
.
Ai!... Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra,
A forma de um coração,
Ai!... A forma de uma guitarra.
.
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IDADES



Estive a consultar uns almanaques antigos
e, por mero acaso, encontrei esta preciosidade
que me diz a minha idade, no momento
em que estou a escrever...
meses............................................................. 774
semanas...................................................... 3 372
dias............................................................ 23 604
horas....................................................... 566 496
minutos............................................. 33 989 808
segundos................................... 20 393 882 525

E ESTA, HEN ?
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FÁBULAS DE ESOPO



A MULA
Existia certa vez uma mula que era gorda como um barril.
Comia demais e com muita freqüencia.
Um dia, pôs-se a pular e a escoicear, estalando a cauda e exclamando:
-Minha mãe era uma égua de corrida e sou tão boa quanto ela!
Infelizmente, porém, seu peso e sua gula levaram a melhor, e a mula caiu, exausta com as cabriolas.
Foi só então que se lembrou de que seu pai era o burro.
Toda moeda tem dois lados
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quarta-feira, junho 29, 2005

 

QUADRAS



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ANIVERSÁRIO


Parabéns à Drª. Elsa Margarida pela passagem de mais um aniversário.
Que a festa seja rija lá prós lados da Pampilhosa e que esta data se repita por muitos anos, são os votos do Atónito.
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VINÍCIUS



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GRANDE NEGÓCIO



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ANUNCIOS ANTIGOS



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IMAGEM DO DIA


Lá a polícia também conta ?
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VITTORIO GASSMAN


Vittorio Gassman, um dos maiores actores do cinema e teatro italianos, morreu no dia 29 de Junho de 2000, de infarto, aos 77 anos, em Roma.
Grande da tragédia e da farsa, fabuloso actor capaz de interpretar todos os papéis, Gassman, nascido em 1º de setembro de 1922 em Gênova, era considerado na Itália como "O Actor" por excelência.
No cinema e no teatro, interpretou desde 1943 a mais ampla gama de papéis e trabalhou sob a direção dos maiores cineastas, de Dino Risi a Ettore Scola, passando por Mario Monicelli. Interpretava geralmente personagens machistas, cínicos, egoístas e fanfarrões.
Mas podia fazer o oposto, mostrar-se com a mesma surpreendente naturalidade irônico, trágico, terno e cruel.
No início da década de 50, ele foi para Hollywood, onde participou de filmes como Bonita mas Perigosa e Guerra e Paz e casou-se com a atriz americana Shelley Winters.
O casamento acabou em divórcio.
No final da mesma década, iniciou uma nova fase em sua carreira.
Descobriu seu talento cômico em clássicos do cinema italiano, como O Incrível Exército de Brancaleone (1959).
Sua carreira cinematográfica atingiu o auge com sua actuação como um cego em Perfume de Mulher (1975).
Al Pacino estrelou um remake do filme feito por Hollywood.
O amor de Gassman pelo teatro o levou de volta ao palco sempre que possível.
Ele fundou uma companhia teatral mambembe e dirigiu uma escola de artes dramáticas.
Despediu-se do teatro em fevereiro do ano passado.
Ao dizer adeus a seu público, declarou então no palco:
"A morte não me apavora, me desagrada".
Em 1998, declamou alguns dos poemas do Papa João Paulo 2º em um CD beneficente.
"O principal é amar aquilo que se diz e estar convencido do que se fala, pois se falta sinceridade nada se consegue", afirmou, na ocasião.
Sua última aparição pública foi em um show ao lado do tenor Luciano Pavarotti.
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FERREIRA DE CASTRO


José Maria Ferreira de Castro nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1898 e faleceu em 1974.
É considerado o precursor do neo-realismo português.
Aos 12 anos Ferreira de Castro emigrou para o Brasil, primeiro para Belém do Pará e depois para Paraíso, onde esteve durante 4 anos a trabalhar num seringal, findos os quais voltou a Belém.
Publicou a sua primeira obra, Criminoso por Ambição, com apenas 14 anos de idade. ~
No Brasil fundou o jornal Portugal, em Lisboa, em 1922, fundou a revista A Hora e, em 1928 a revista Civilização.
Teve, também, participação em várias publicações nacionais nomeadamente O Século, ABC, Civilização e O Diabo.
A Selva, publicado em 1930, é considerado por muitos a sua obra-prima e é uma das obras portuguesas mais traduzidas em todo o mundo.
O seu romance Terra Fria foi agraciado com o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia de Ciências de Lisboa.
Faleceu no dia 29 de Junho de 1974.
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COITADO DO PADRE



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TAL PAI...



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TOME ATENÇÃO



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MEDUSA


As medusas, alforrecas ou águas-vivas são animais pertencentes ao filo Cnidaria e à classe Scyphozoa, mas também se usam estes nomes vulgares para os representantes das classes Hydrozoa e Cuboza.
Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton.
Como todos os cnidários, o corpo das medusas é basicamente um saco com simetria radial formado por duas camadas e células - a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior - com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia e aberto para o exterior.
Ao redor da abertura, chamada arquêntero, as medusas ostentam uma coroa de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho que contém uma toxina, o nematocisto.
As medusas usam estes "aparelhos" não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem.
O corpo das medusas é formado por 95-99% de água.
Uma das medusas mais comuns é a medusa de lua (Aurelia aurita), que se encontra em quase todos os oceanos do mundo.

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terça-feira, junho 28, 2005

 

POETA ARRIMADO



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BAR



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HUMOR


Eu gosto mesmo é de...minuins !
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ANUNCIOS ANTIGOS



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CIDADE DO BARREIRO


As origens do Barreiro são pouco precisas.
Alguns historiadores referem que surgiu a partir de um movimento de repovoamento da Margem Sul do Tejo, após a conquista de Lisboa aos Mouros, em 1147.
Porém, só desde o séc. XV é que existem registos históricos de uma pequena povoação com o nome de Barreiro, cuja freguesia foi fundada em 1487, aquando da criação da Paróquia de Santa Cruz.
Em 1521, D. Manuel I concede a esta localidade a carta de Foral de Vila Nova do Barreiro.
A economia desta Vila assentava no fornecimento de carvão e lenha à região de Lisboa, e na exportação de vinho e sal para o estrangeiro.
Na época dos Descobrimentos, esta Vila foi um importante ponto de apoio da infra-estrutura industrial que suportava a empresa marítima.
O Barreiro fornecia a madeira para os estaleiros navais e fabricava biscoitos que eram levados nas naus.
No século XVIII e XIX, os cereais eram trazidos para a Vila Nova do Barreiro para serem moídos e transformados em massas alimentícias.
Mas, é em 1861 que se dá o grande desenvolvimento sócio-económico com a implantação dos caminhos-de-ferro.
Em 1875, surgem as primeiras fábricas de cortiça, e em 1907 começa a ser construído aquele que acabou por ser tornar o maior complexo industrial do séc. XX: a CUF.
À volta das fábricas começavam a surgir novos bairros, onde se alojavam as famílias que vinham para o Barreiro à procura de emprego, a maioria vinda do Alentejo e Algarve.
Com o desenvolvimento da Vila, são criadas associações culturais e recreativas, sendo a mais antiga a Philarmónica Barreirense, que foi fundada em 1848, e que em 1870 deu origem a duas novas entidades: a Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense – "Os Penicheiros" e a Sociedade Democrática de União Barreirense – "Os Franceses".
No início do século XX, a Vila dispunha já de várias associações políticas e de carácter cívico, como por exemplo: Associações de Classe dos Corticeiros, dos Ferroviários, Cooperativas, Associações Humanitárias, como os Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste, o Instituto dos Ferroviários, clubes desportivos, entre outras.
O Barreiro foi elevado a cidade a 28 de Junho de 1984
Actualmente, a cidade perdeu as características operárias que tinha, devido ao encerramento da maioria das indústrias que funcionavam no complexo CUF, que hoje pertence à QUIMIGAL.
O Barreiro tornou-se uma cidade dormitório porque grande parte da população parte diariamente rumo a Setúbal ou a Lisboa para trabalhar.
A cidade do Barreiro tem actualmente oito Freguesias: Alto do Seixalinho, Barreiro, Coina, Lavradio, Palhais, Santo André, Santo António da Charneca e Verderena.
Possui também 30 estabelecimentos de ensino, que vão desde as Escolas do 1º Ciclo ao ensino superior, assim como uma escola de formação profissional.
É de salientar também a existência de estabelecimentos de ensino particular e cooperativo e de uma escola de música.
As estruturas culturais existentes incluem a Biblioteca Municipal, um Auditório Municipal, o Teatro Municipal, duas salas de cinema e um cine clube.
Ao nível da saúde, a cidade conta com o Hospital Nossa Senhora do Rosário, que é Distrital, e uma Misericórdia que mantém em funcionamento um lar de terceira idade.



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EGAS MONIZ


António Caetano de Abreu Freire nasceu em Avanca, Aveiro, em 29 de Novembr de 1874.
O seu tio e padrinho viria a insistir mais tarde para que o seu apelido fosse alterado para Egas Moniz, em virtude da sua família descender em linha directa de Egas Moniz, o aio de D. Afonso
Henriques de religião judaica.
Completou a instrução primária na Escola do Padre José Ramos e o Curso Liceal no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas.
Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde viria a ser professor.
Em 1911 foi transferido para a Universidade de Lisboa onde leccionou Neurologia.
Jubilou-se em Fevereiro de 1944.
Egas Moniz contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro.
A Angiografia Cerebral, que descobriu após longas experiências com raios X, tornou possível localizar neoplasias e hematomas no cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes neurologistas da época, que admiravam a acuidade das suas análises e observações.
Fez a primeira angiografia no dia 28 de Junho de 1927.


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