sábado, agosto 06, 2005

 

FELIZ ANIVERSÁRIO


Esta minha princesa nasceu no dia 6 de Agosto de 1969, quase um quarto de século depois da bomba atómica, costumando eu glosar com isso pelo seu feitio impetuoso.
É licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra e exerce a sua actividade na Lusa Atenas onde reside.
Tem uma menina que todos adoramos.
Para ela, no dia de hoje, um grande beijão dos pais com muito amor.

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FÁBULAS DE ESOPO



O URSO E AS ABELHAS
Um urso topou com uma arvore caída que servia de deposito de mel para um enxame de abelhas.
Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada no urso e depois desapareceu no buraco do tronco.
O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na esperança de destruir o ninho.
A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame ficar atrás dele.
O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou num lago.
Mais vale suportar um só ferimento em silêncio do que perder o controle e acabar todo machucado.
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UMA CRÓNICA PARA MEDITAR


As férias são para gozar... não para morrer na estrada.
As pressas nunca deram bom resultado.
E a prova - se fosse preciso - aí está.
Começam as férias e aumenta o número de mortos nas estradas portuguesas.
É certo que a grande maioria dos portugueses está desejosa de ir de férias.
Entende, quem já foi de férias... e quem só agora vai.
Mas, na estrada, todos os cuidados são poucos para garantir que se chega são e salvo ao destino. Afinal, o importante é chegar... e bem.
Não foi o que aconteceu na madrugada de ontem a Auto–Estrada do Algarve.
Uma pessoa morreu e outra ficou ferida com gravidade, num acidente que envolveu três veículos ligeiros.
Segundo a fonte da BT, o acidente foi provocado por uma colisão entre os veículos ligeiros e deu–se cerca das 03H00. As justificações podem ser várias... mas serão sempre inaceitáveis, quando se perde a vida de uma pessoa. Nada pode justificar isso. Se foi sono, há que parar e descansar. Se foi excesso de velocidade, há que saber controlar o pé. Se foi uma manobra mal calculada, há que redobrar a atenção a nós e aos outros. As praias não fogem. Os parques de campismo e os hotéis não saem de lá. Poderão “fugir” os lugares de estacionamento. Mas com paciência, há sempre mais um buraquinho à espera para meter o carro.Se se vai de férias para recuperar do stresse do dia–a–dia, o que é que se ganha com conduções nervosas e apressadas?As regras do Código da Estrada mudaram, mas as mortes e os feridos graves continuam a mostrar que as alterações têm de ocorrer, sobretudo, ao nível da mentalidade e do comportamento dos condutores. Quem faz, normalmente, a viagem para o Algarve sabe do que se fala quando se apontam falhas graves no comportamento dos condutores, nomeadamente, dos portugueses. Mas os estrangeiros também não nos ficam atrás em (quase) nada.Há que ter a noção de que não interessam as competições por um lugar mais à frente na fila. Não interessa - ou não deve interessar - “correr” e fazer disparates que colocam as próprias vidas e as dos outros em risco para tentar chegar meia–hora mais cedo.Calma, senhores. Gozem a viagem, seja de noite ou de dia. Pensem que vão de férias e que para trás deixam as loucuras das cidades, dos empregos. Aproveitem bem.
E regressem “renovados”, com as baterias bem carregadas.
Todos merecemos isso.
Eduarda Macário in Diário das Beiras
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CONVERSA ENTRE OBJECTOS



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JORGE AMADO


Jorge Amado nasceu a 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia.
Filho do fazendeiro de cacau João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado.
Com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância. Fez os estudos secundários no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador. Neste período, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes.
Publicou seu primeiro romance, O país do carnaval, em 1931. Casou-se em 1933, com Matilde Garcia Rosa, com quem teve uma filha, Lila. Nesse ano publicou seu segundo romance, Cacau.
Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1935. Militante comunista, foi obrigado a exilar-se na Argentina e no Uruguai entre 1941 e 1942, período em que fez longa viagem pela América Latina. Ao voltar, em 1944, separou-se de Matilde Garcia Rosa.
Em 1945, foi eleito membro da Assembléia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai.
Em 1947, ano do nascimento de João Jorge, primeiro filho do casal, o PCB foi declarado ilegal e seus membros perseguidos e presos. Jorge Amado teve que se exilar com a família na França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Em 1949, morreu no Rio de Janeiro sua filha Lila. Entre 1950 e 1952, viveu na Tchecoslováquia, onde nasceu sua filha Paloma.
De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista. Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis. Doutor Honoris Causa por diversas universidades, Jorge Amado orgulhava-se do título de Obá, posto civil que exercia no Ilê Axé Opô Afonjá, na Bahia.
A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em fitas gravadas para cegos.Em 1987, foi inaugurada em Salvador, Bahia, no Largo do Pelourinho, a Fundação Casa de Jorge Amado, que abriga e preserva seu acervo, colocando-o à disposição de pesquisadores. A Fundação objectiva ainda o desenvolvimento das actividades culturais na Bahia.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001. Foi cremado, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência, na Rua Alagoinhas, em 10 de agosto, dia em que completaria 89 anos.
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DOMENICO MODUGNO


Domenico Modugno nasceu em "Polignano a Maré" em Bari, em 09 de janeiro de 1928.
Em 1953 começou a demonstrar seu talento com sua grande capacidade de interpretação.
Nesse mesmo ano, Modugno se apresentou nos estúdios radiofônicos "Via Asiago", cantando em siciliano.
Em 1958 venceu o famoso Festival de San Remo com a canção Nel Blu Dipinto Di Blu, conhecida vulgarmente como "Volare".
Esta canção tornou-se um marco da música italiana da época, sendo conhecida em todo o mundo. Neste mesmo ano, Modugno venceu três prêmios "Grammys", com a canção do ano, melhor interpretação masculina e melhor disco. Com todas essas vitórias, Domenico tornou-se o protagonista mundial dos espetáculos teatrais, filmes e programas de televisão.
Em 1959 venceu o Festival de San Remo com "Piove - Ciao Ciao Bambina".

Pela terceira vez, em 1962 ganhou em San Remo com a música "Addio Addio".
Em 1966, novamente recebe o primeiro lugar no Festival, juntamente com Gigliola Cinquetti, com Dio come ti Amo.
Nos anos 80 por problemas de saúde, Domenico Modugno abandonou a carreira artística.Na metade da década de 80, Modugno entra para a política tornando-se o Presidente do Partido Radical Italiano.
Faleceu a 6 de Agosto de 1994.
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FULGÊNCIO BATISTA


Fulgencio Batista y Zaldívar nascido a16 de janeiro de 1901 e falecido a 6 de agosto de 1973 foi o líder de facto de Cuba de 1933 a 1940 e o presidente oficial do país de 1940 a 1944 e novamente de 1952 a 1959, como ditador.
Foi deposto por Fidel Castro em 1959 e obteve exílio permanente em Portugal e Espanha, morrendo em Guadalmina, Espanha.
O golpe militar que instituiu Fulgêncio Batista como lider político cubano, derrubando Carlo Prio Socarras deu-se em Março de 1952, sendo que, nas palavras de Reinaldo Arenas, "a ditadura de Batista começou logo com uma grande repressão que não tinha apenas carácter político, mas também carácter moral".
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ANDY WARHOL


Nasceu em 6 de Agosto de 1928, em Pittsburgh, nos E.U.A e morreu em 22 de Fevereiro de 1987, em Nova Iorque.
Terceiro e último filho de emigrantes da Checoslováquia, de apelido Warhola, o pai, Andrei, veio para os Estados Unidos para evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro, no fim da Primeira Guerra Mundial.

Em 1921 a mulher, Julia, juntou-se-lhe, tendo a família ido viver para Pittsburgh. Durante essa época Andy foi atacado por uma doença do sistema nervoso central, que o tornou bastante tímido.
Estudou no liceu de Schenley onde frequentou as aulas de arte, assim como as aulas do Museu Carnegie, instituição sedeada perto do liceu.

A família, com base nas poupanças, conseguiu pagar-lhe os estudos universitários no célebre Instituto de Tecnologia Carnegie, a actual Carnegie Melon University, onde teve que se se esforçar bastante, sobretudo na cadeira de Expressão, devido ao seu deficiente conhecimento do inglês, já que a mãe nunca tinha deixado de falar checo em família.
Por sua vez, nas aulas artísticas, em vez de ter aproveitamento Andrew criava problemas, ao não aceitar seguir as regras estabelecidas.
De qualquer maneira, devido ao fim da 2.ª Guerra Mundial, foi obrigado a abandonar o Instituto no fim do primeiro ano, para dar lugar aos soldados americanos desmobilizados, a beneficiar de entrada preferencial nas Universidades americanas com a passagem da Lei de Desmobilização (GI Bill). Alguns dos seus professores defenderam a sua permanência na instituição, e pôde por isso frequentar o Curso de Verão, que lhe permitiria reinscrever-se no Outono seguinte.

Os seus trabalhos nesse Curso fizeram-no ganhar um prémio do Instituto e a exposição dos seus trabalhos. Acabou a licenciatura com uma menção honrosa em desenho, indo viver para Nova Iorque em Junho de 1949, à procura de emprego como artista comercial.
Contratado pela revista Glamour, começou por desenhar sapatos, mas os primeiros desenhos apresentados tiveram de ser refeitos devido às suas claras sugestões sexuais.

Passou a desenhar anúncios - actualmente ainda muito normais na publicidade de moda nos EUA - para revistas como a Vogue e a Harper's Bazaar, assim como capas de livros e cartões de agradecimento.
Em 1952 a sua mãe foi ter com ele a Nova Iorque. Entretanto tinha retirado o «A» final do seu apelido e passado a usar uma peruca branca, bem visível por cima do seu cabelo escuro. Em Junho desse ano realizou a sua primeira exposição na Hugo Gallery: «15 Desenhos baseados nos escritos de Truman Capote». A exposição foi um sucesso não só comercial como artística, que lhe permitiu viajar pela Europa e Ásia em 1956.
Em 1961 realizou a sua primeira obra em série usando as latas da sopa Campbell's como tema, continuando com as garrafas de Coca-Cola e as notas de Dólar, reproduzindo continuamente as suas obras, com diferenças entre as várias séries, tentando tornar a sua arte o mais industrial possível, usando métodos de produção em massa. Estas obras foram expostas, primeiro em Los Angeles, na Ferus Gallery, depois em Nova Iorque, na Stable Gallery. Em 1963 a sua tentativa de «viver como uma máquina» teve uma primeira aproximação com a inauguração do seu estúdio permanente - The Factory - A Fábrica.
Andy Warhol passou então a usar pessoas universalmente conhecidas, em vez de objectos de uso massificado, como fontes do seu trabalho. De Jacqueline Kennedy a Marilyn Monroe, passando por Mao Tse-tung, Che Guevara ou Elvis Presley. A técnica baseava-se em pintar grandes telas com fundos, lábios, sobrancelhas, cabelo, etc. berrantes, transferindo por serigrafia fotografias para a tela. estas obras foram um enorme sucesso, o que já não aconteceu com a sua série Death and Disaster (Morte e Desastre), que consistia em reproduções monocromáticas de desastres de automóvel brutais, assim como de uma cadeira eléctrica.
Em 1963 começou a filmar, realizando filmes experimentais, propositadamente muito simples e bastante aborrecidos, como um dos seus primeiros - Sleep (Dormir) - que se resumia à filmagem durante oito horas seguidas um homem a dormir, ou Empire (Império), que filmou o Empire State Building do nascer ao pôr do sol. Mas os filmes foram tornando-se mais sofisticados, começando a incluir som e argumento. O filme Chelsea Girls, de 1966, que mostra duas fitas lado a lado documentando a vida na Factory, foi o primeiro filme underground a ser apresentado numa sala de cinema comercial.
Para além do cinema Warhol também foi produtor do grupo de rock-and-roll Velvet Underground, que incluía naquela época Sterling Morrison, Maureen Tucker, John Cale e Lou Reed e o cantor alemão Nico. Arranjou-lhes um local para ensaiar, pagou-lhes os instrumentos musicais e deu-lhes alguma da sua aura. Para além dos discos os Velvet e Warhol produziram o espectáculo Exploding Plastic Inevitable, que utilizava a música do grupo e os filmes do artista. Os Velvet, já famosos, entraram definitivamente na história ao darem o nome à revolução checa de 17 de Novembro de 1989 que derrubou pacificamente o regime comunista - a Velvet Revolution.
Em Junho de 1968 Valerie Solanas, uma frequentadora da Factory, criadora solitária da SCUM (Society for Cutting Up Men), entrou no estúdio de Warhol e alvejou-o quase mortalmente. O pintor demorou mais de dois meses a recuperar. Quando saiu do hospital tinha perdido muita da sua popularidade junto da comunicação social. Dedicou-se então a criar a revista Interview, e a apoiar jovens artistas em início de carreira, para além de escrever livros - a sua autobiografia The Philosophy of Andy Warhol (From A to B and Back Again) foi publicada em 1975 -, e apresentar dois programas em canais de televisão por cabo. A sua pintura voltou-se para o abstraccionismo e o expressionismo, criando a série de pinturas - Oxidation (Oxidação) - que tinham como característica principal o terem recebido previamente urina sua.
Em 1987 foi operado à vesícula. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte. Era célebre há 35 anos. De facto, a sua conhecida frase: «In the future everyone will be famous for fifteen minutes» (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos), só se aplicará no futuro, quando a produção cultural for totalmente massificada e em que a arte será distribuída por meios de produção de massa.
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PONTE 25 DE ABRIL


PONTE SALAZAR . A inauguração da ponte sobre o rio Tejo é, sem dúvida, um dos acontecimentos mais importantes do ano de 1966, e que teve lugar no dia 6 de Agosto.
O sonho de atravessar o rio "longe da água", sobre rodas, estava concretizado.
Quanto ao nome da ponte, Salazar, era uma circunstância cuja época e o poder assim obrigava. Uma ponte que só mais tarde seria rebaptizada para ponte 25 de Abril, precisamente a data que marcou o fim de mais de 40 anos de uma ditadura iniciada pelo próprio Salazar.
Para a operação de transmissão da inauguração da ponte moveram-se, na altura, todos os meios humanos e técnicos possíveis e disponíveis.
As estações de televisão espanhola e francesa deram o seu apoio.
Ao comando da operação estava o realizador Hélder Mendes, que coordenava 12 câmaras - 6 na margem sul, 3 na margem norte, uma num carro que se movimentava na ponte, outra colocada no topo de um dos pilares da ponte e a última num helicóptero, preciosa ajuda da Força Aérea.
A razão do helicóptero foi dada pelas palavras dos organizadores da operação da altura: só do ar se podia dar a noção real da grandiosidade da obra.
Para dirigir e coordenar toda a equipa foi montado, junto ao Cristo-Rei, um Centro Operacional, em tendas do Exército Português. Para essa "régie" de lona convergiram então a imagem das 12 câmaras, o som dos vários microfones, e ali estavam também os equipamentos de ligação ao emissor de Monsanto.
A cerimónia decorreu sem incidentes. Um cortejo automóvel com as altas individualidades do governo atravessou a ponte na primeira travessia oficial, em direcção a Lisboa.
Desde o helicóptero, passando por uma câmara instalada no alto da ponte, até todos os pontos de reportagem, foi feita uma fita magnética com o essencial do acontecimento mediático.
Essa fita foi horas depois enviada para a rede da Eurovisão, e cerca de uma dezena de países puderam então assistir, em diferido, à inauguração da ponte Salazar.
A Espanha foi mais longe, e transmitiu em directo parte da cerimónia, relatada por um comentador que se deslocou ao local propositadamente para aquele evento único.
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AMÁLIA RODRIGUES


Amália da Piedade Rodrigues nasceu em 1920, em Lisboa, filha de pais naturais da Beira Baixa. A data certa do nascimento é desconhecida: em documentos oficiais nasceu a 23 de Julho, mas Amália sempre considerou que nasceu no primeiro dia desse mês.Educada pela avó, cantou pela primeira vez em público em 1929 numa festa da Escola Primária da Tapada da Ajuda, que frequentava.
Maistarde trabalhou como bordadeira. Em 1933, empregou-se numa fábrica de bolos e rebuçados em Lisboa e dois anos mais tarde, com a irmã Celeste, trabalhou numa loja de souvenirs no Cais da Rocha, acompanhada pela mãe, vendedora de fruta.
Em 1935, desfilou na Marcha de Alcântara e cantou pela primeira vez acompanhada à guitarra numa festa de beneficência.
Estreou-se em 1939 no Retiro da Severa, a casa de fados mais importante da altura, acompanhada por Armandinho, Jaime Santos, José Marques, Santos Moreira, Abel Negrão e Alberto Correia, interpretando três fados.
Em 1940 casa com o guitarrista amador Francisco da Cruz.
No dia 25 de Junho de 1940 é a atracção convidada da revista do Teatro Maria Vitória, Ora Vai Tu!, a primeira de muitas revistas em que participou.
A sua estreia no estrangeiro, a 7 de Fevereiro de 1943, ocorreu em Madrid, a convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira.
Amália separa-se do primeiro marido.
Em 1944 viajou pela primeira vez para o Brasil, onde actuou no Casino de Copacabana. O sucesso levou a prolongar a estada de seis semanas para três meses, tendo regressado no ano seguinte . Amália Rodrigues gravou os primeiros discos de 78 rotações, a 17 de Outubro de1945, no Brasil para a etiqueta Continental.
A estreia no cinema ocorreu a 16 de Maio de 1947 com o filme Capas Negras de Armando Miranda, que bate todos os recordes de exibição, com 22 semanas consecutivas em cartaz, no cinema Condes, em Lisboa.
Em Fevereiro de 1948 recebeu o Prémio SNI para a melhor actriz de cinema pela sua interpretação de Fado, de Perdigão Queiroga, estreia no Porto e é anunciado como sendo inspirado na vida de Amália, o que a fadista sempre negou.
Em Abril de 1949 cantou pela primeira vez em Paris e em Londres, em festas do Departamento de Turismo organizadas por António Ferro.
Em 1950 continua a sua tournée pela Europa, actuando em Berlim, Dublin e Berna. Começa acantar poemas de Pedro Homem de Mello e David Mourão-Ferreira. Em Dublin, canta Coimbra, que fica no ouvido da cantora francesa Yvette Giraud, que a populariza em França como Avil Au Portugal.
Em 1951, Estreia de Vendaval Maravilhoso, de Leitão de Barros, um dos filmes preferidos de Amália, entre aqueles em que participou.
Gravou pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo) . Numa digressão por África canta em Moçambique, Angola e Congo Belga.
Em 1952 cantou em Nova Iorque, onde ficou 14 semanas em cartaz, e assinou contrato discográfico com a casa Valentim de Carvalho, fazendo as primeiras gravações no estúdios da EMI, em Londres. Em 1953 Amália torna-se na primeira artista portuguesa a actuar na televisão americana no famoso programa Coke Time with Eddie Fisher, onde interpreta Coimbra.
É de 1954 também o seu primeiro álbum, Amália Rodrigues Sings Fado From Portugal And
Flamenco From Spain, publicado nos EUA pela Angel Records.
Este álbum nunca foi publicado em Portugal com o mesmo alinhamento.No ano 1955 participou no filme Os Amantes do Tejo, de Henri Verneuil, onde interpreta a Canção do Mar e o Barco Negro. Filma no México Musica de Siempre com Edith Piaf.
No dia 10 de Abril de 1956 estreou-se no famoso Olympia, de Paris, numa das festas de despedida de Josephine Baker, e em Julho de 1958 foi condecorada por Marcelo Caetano na Exposição Mundial de Bruxelas.
Tambem filmou o documentary "April in Portugal."Em 1958 é a estreia do primeiro filme colorido em Portugal "Sangue Toureiro" a onde Amália interpreta um cantadeira.
No dia 4 de Novembro de 1958 estreou-se na televisão portuguesa no papel principal da peça O Céu da Minha Rua, adaptada de uma peça de Romeu Correia.Em 1961, confirmam-se os boatos que desde há muito andam no ar.
Amália casa-se no Rio de Janeiro com o engenheiro César Seabra, e anuncia que vai abandonar a carreira artística passando a viver no Brasil.
Um ano depois Amália regressa a Lisboa
Em 1962 foi editado o álbum Amália Rodrigues, mais conhecido como Busto ou Asas Fechadas, grande viragem na sua vida artística, onde canta Estranha Forma de Vida, Povo Que Lavas No Rio, de Pedro Homem de Mello, e, pela primeira vez, músicas de Alain Oulman.
Em 1963, em Beirute, é tal o seu prestígio, que a convidam a acompanhar com os seus fados uma Missa de Acção de Graças pela independência do Líbano.
E continua sempre a voltar aos países que não se cansam de a reclamar.
Em Paris, o acolhimento do público é sempre delirante, não só no Olympia, como nos mais sensacionais acontecimentos artísticos. Em 1964 Amália regressa ao Cinema com "Fado Corrido" um Filme de Brum do Canto baseado num conto de David Mourão Ferreira, onde mais uma vez lhe dão um papel de fadista.
Na estreia do filme em Lisboa confirmou-se mais uma vez que Amália continuava a ser a artista preferida do público português. Onde quer que aparecesse era sempre uma sensação. Em 1965, Amália atinge a sua melhor interpretação no cinema em "As Ilhas Encantadas" do estreante Carlos Vilardebó, baseado numa novela de Herman Melville.
Neste filme, diferente de todos os outros da sua carreira, Amália pela primeira vez não canta. Amália volta a receber o prémio de melhor actriz com "As Ilhas Encantadas" e no ano seguinte aparece no filme francês "Via Macau".
Em 1966, é editado o primeiro disco em que recria o folclore, a que mais dois se seguirão. Com uma grande orquestra sinfónica, dirigida por André Kostelanetz, actua no Lincoln Center, em Nova Iorque, e no Hollywood Bowl, em Los Angeles. Canta em França, Israel, Brasil, África do Sul, Angola e Moçambique. Amália cantou na inauguração da Ponte sobre o Tejo, gravou Concerto de Aranjuez, com uma letra em francês, e Vou Dar De Beber À Dor, de um compositor até então desconhecido, Alberto janes, que se tornará num dos maiores êxitos de Amália, com mais de 100 mil cópias vendidas.
Em 1967 em Cannes, Anthony Quinn, com enorme entusiasmo, anuncia oficialmente que prepara dois filmes para Amália, sendo o primeiro Bodas de Sangue de García Lorca.
Mas Amália prefere exprimir-se no canto. Em 1969 cantou na União Soviética, correndo o mundo que unanimemente lhe reconheceu o talento.
Em Janeiro de 1970, Amália parte para Roma para actuar no Teatro Sistina em Roma. O sucesso foi tal que o fenómeno "Amália" se espalha por Itália. Começava então "La Folia per La Rodrigues". Amália canta pela primeira vez em Tokyo, e também o Japão, apesar de tão longínquo e com uma cultura tão diferente, se rende ao fascínio de Amália .
Desde então sucedem-se as tournées pelo Japão abrangendo várias cidades. Todos os seus discos são editados nesse país, que com ela tanto se identifica. É frequente, quando Amália parte para o Japão todos os seus espectáculos estarem já esgotados, lançando assim Amália, uma verdadeira ponte cultural entre Portugal e o Japão.
Em 1971 é o disco Com Que Voz que conquista para Amália os mais importantes prémios da indústria discográfica: IX Prémio da Critica Discográfica Italiana (1971), o Grande Prémio da Cidade de Paris e o Grande Prémio do Disco de Paris (1975).Em 1972 no Brasil, estreia-se no Canecão do Rio de Janeiro Um Amor de Amália, onde, pela primeira vez num espectáculo organizado, Amália canta e conta histórias da sua vida.
O sucesso é tal , que o show é repetido no ano seguinte. Esse espectáculo, onde Amália é acompanhada para além da guitarra e da viola, por uma orquestra e um coro, foi gravado em disco.
No dia 25 de Abril de 1974 dá-se a revolução que derrubou o regime fascista, que há 48 anos governava Portugal. Amália, devido a um contrato que tinha para actuar na televisão espanhola, partiu para Madrid no dia seguinte.

Em Lisboa, a grande popularidade internacional de Amália fez com que, de imediato circulassem boatos que a ligavam ao regime deposto. Embora só ligeiramente prejudicando a sua carreira, estes boatos afectaram gravemente a sensibilidade de Amália. Apesar destes boatos, Amália aparece logo no Coliseu onde 5 mil pessoas aplaudem de pé, provando que o seu público nunca a abandonou.
A partir dessa altura, faz as mais longas tournées por Portugal, e o seu sucesso internacional continuou a aumentar fazendo espectáculos por todo mundo. Em 1976 são editados Amália no Canecão, album ao vivo, que regista parte do show de Amália naquele palco brasileiro em 1973, e Cantigas da Boa Gente compilação de material lançado anteriormente em singles e Lps.
Também neste ano canta no Théâtre de Champs Elysées, em Paris. É publicado pela UNESCO o disco Le cadeau de la vie, onde figura ao lado de Maria Callas, John Lennon, Yehudin Menuhim, Aldo Ciccolini, Gyorgy Cziffra e Daniel Barenboim.
No ano de 1977 editadas mais duas compilações – Fandangueiro e Anda o Sol na Minha Rua– de um novo single de Alberto Janes, Caldeirada e de Cantigas Numa Língua Antiga, primeiro álbum de material original de Amália em três anos, embora dele façam parte alguns temas já anteriormente registados pela fadista, aqui gravados em novas versões.
Neste ano volta ao Carnegie Hall de Nova YorkEm 1980, Amália edita Gostava de Ser QuemEra, o seu primeiro álbum de material inédito em três anos, composto por dez fados originais com letras da própria Amália, escritas em sua casa durante a convalescência de uma doença.
Também em 1980 recebeu do Presidente da Republica a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Logo em seguida é homenageada pela Câmara de Lisboa. Amália edita, em 1982, com poucos meses de intervalo, O Senhor Extraterrestre, um maxi-single com duas canções de Carlos Paião, e "Fado", um novo álbum de estúdio composto exclusivamente por novas gravações de composições de Frederico Valério, muitas delas criadas por Amália. O álbum atinge o 5º lugar do top de vendas de álbuns compilado pela revista Música & Som. Em 1983, é editado o álbum Lágrima, composto por 12 originais gravados durante 1982 e 1983, de novo com letras suas. Será o seu último disco de material inédito até à edição de Obsessão em 1990.
É editado, em 1984, Amália na Broadway, que reúne oito standards de musicais americanos gravados por Amália em 1965 nos estúdios de Paço de Arcos com o maestro inglês Norrie Paramor, mas nunca antes editados em disco. As gravações haviam sido pensadas para um álbum de standards americanos que nunca veria a luz do dia. O álbum atinge o 17º lugar do top oficial de vendas de álbuns. A 19 de Abril de 1985, Amália dá o seu primeiro grande concerto a solo no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O sucesso do Coliseu repete-se em Paris onde Amália é condecorada pelo Ministro da Cultura Jack Lang, com o mais alto grau da Ordem das Artes e das Letras. E de Paris de novo parte para o mundo. Em Julho é editado o duplo álbum O melhor de
Amália – Estranha forma de vida, que reúne 24 dos mais populares e aclamados fados de Amália e atinge o 1º lugar do top de vendas, mantendo-se oito meses no top e vendendo para cima de 100 mil exemplares. Na sequência do êxito, é editado um segundo álbum compilação, O melhor de Amália volume II – Tudo isto é Fado, que ultrapassa as 50 mil cópias vendidas e atinge o 2º lugar do top. Em 1987, é editada a biografia oficial de Amália, Amália – Uma biografia, por Vítor Pavão dos Santos, director do Museu Nacional do Teatro, jornalista e talvez o maior admirador de Amália em território português. O primeiro CD de Amália é editado em Portugal: Sucessos, uma compilação concebida originalmente para o mercado internacional, e que apenas ficará em catálogo até se iniciar a transferência para CD dos vários álbuns de Amália. É também lançado neste ano, o triplo-álbum de luxo Coliseu 3 de Abril de 1987, que regista, na íntegra, o concerto de Amália no Coliseu de Lisboa naquela data. Obtém o Disco de Ouro e atinge o 13º lugar dos tops. Em 1989, comemorando os 50 anos de carreira de Amália, a EMI-Valentim de Carvalho edita Amália 50 anos, uma colecção de oito duplos-álbuns ou CD´s temáticos agrupando muitas das gravações de Amália para a companhia, entre os quais várias raridades e gravações inéditas. Em Portugal , sobre o patrocínio do Presidente da Republica Mário Soares, de quem recebe a Ordem Militar de Santiago de Espada, as comemorações são um verdadeiro acontecimento a nível nacional. Festas, condecorações, exposições, tudo para Amália não é de mais. Estas festividades, prolongam-se numa grande tournée mundial.-LISBOA, MADRID, PARIS, ROMA, TEL AVIV, MACAU,TOKIO, RIO DE JANEIRO, NOVA IORQUE. Também nesse ano é recebida pelo Papa, no Vaticano, em audiência privada. Em 1990 vê ser editado Obsessão o primeiro álbum de material original e inédito de Amália em sete anos, composto por temas gravados durante o interregno. É editada, em 1991, a cassete de vídeo Amália live in New York City registo do concerto no Town Hall de Novembro de 1990. Recebe do presidente francês, Georges Miterrand, a Legião de Honra. Em 1992 é editado o CD Abbey Road 1952, que reúne a totalidade das primeiras gravações realizadas por Amália para a Valentim de Carvalho nos estúdios de Abbey Road em Londres. Em 1995, é editada pela primeira vez em CD a compilação Estranha forma de Vida – O melhor de Amália, e a RTP transmite, ao longo de uma semana, a série documental "Amália – Uma Estranha Forma de Vida," cinco episódios de uma hora dirigidos por Bruno de Almeida, incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal. Neste ano é ainda editado Pela primeira vez – Rio de Janeiro, CD que reúne as 16 gravações que Amália realizou no Rio de Janeiro em 1945 para a editora Continental. É a primeira edição oficial em CD destas gravações, há muitos anos indisponíveis em Portugal, restauradas digitalmente em Londres, nos estúdios de Abbey Road. Em 1997 é editado o seu ultimo álbum com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975, Segredo. Também em 1997 ocorre o falecimento do marido de Amália, César Seabra, após 36 anos de casamento. Amália publica um livro de poemas "Versos" na editora Cotovia. Nova homenagem nacional na Feira Mundial de Lisboa Expo98.Amália morre no dia 6/10/1999 em sua casa, na Rua de S. Bento, em Lisboa.


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HIROSHIMA


Em 30 de abril de 1945, em meio da tomada de Berlim pelas tropas soviéticas, Adolf Hitler cometia suicídio, e o almirante Doenitz formava novo governo, pedindo o fim das hostilidades.
A capital alemã é ocupada em 2 de maio.
Alguns dias depois, no dia 7, a Alemanha rendia-se incondicionalmente, em Reims.
A Segunda Guerra estava praticamente terminada. Os conflitos restantes aconteciam no Pacífico. E foi no Japão, mais precisamente em Hiroshima e Nagasaki, que a humanidade conheceu a mais terrível criação da tecnologia.
Em 06 de agosto de 1945, era lançada a primeira bomba atômica em alvo humano.
A Guerra estava no fim, e Hiroshima permanecia intacta.
O governo incentivava todos a manter as atividade quotidianas. Nesse momento, os japoneses ouviram o alarme indicando a aproximação de um avião inimigo.
Era um B-29, batizado de "Enola Gay", pilotado por Paul Warfield Tibbets Jr.
Do avião, foi lançada a primeira bomba atômica sobre um alvo humano, batizada "Little Boy".
Instantaneamente, os prédios desapareceram junto com a vegetação, transformando Hiroshima num campo deserto. Num raio de 2 quilômetros, do hipocentro da explosão, tudo ficou destruído.
Uma onda de calor intenso, emitia raios térmicos, como a radiação ultravioleta.
O B-29 Enola Gay, aterra em sua base,após ter lançado a bomba atômica sobre Hiroshima
Um dia após a explosão, os escombros em Hiroshima eram cobertos por uma tênue cortina de fumaça
Os sobreviventes vagueavam sem saber o que havia atingido a cidade. Quem estava a um quilômetro do hipocentro da explosão, morreu na hora. Alguns tiveram seus corpos desintegrados. O que aumentou o desespero dos que nunca vieram a confirmar a morte de seus familiares.
Quem sobreviveu, foi obrigado a conviver com males terríveis. O calor intenso levou a roupa e a pele de quase todas as vítimas. Vários incêndios foram causados pelos intensos raios de calor emitidos pela explosão. Vidros e metais derreteram como lavas.
Uma chuva preta, oleosa e pesada, caiu ao longo do dia.
Essa chuva continha grande quantidade de poeira radioativa, contaminando áreas mais distantes do hipocentro.
Peixes morreram em lagoas e rios, e pessoas que beberam da água contaminada tiveram sérios problemas durante vários meses.
O cenário da morte era assustador. As queimaduras eram tratadas com mercúrio cromo pela falta de medicamento adequado.
Não havia comida e a água era suspeita. A desinformação era tanta que muitos japoneses saíram de suas províncias para tentar encontrar seus familiares em Hiroshima.
Corriam o maior risco pós-bomba: a exposição à radiação.
Não se sabe exatamente porque Hiroshima foi escolhida como alvo inaugural da bomba atômica. Uma explicação considerada plausível, é pelo fato de a cidade estar centrada em um vale. As montanhas fariam uma barreira natural, o que ampliaria o poder de impacto da bomba. Conseqüentemente, conheceriam a capacidade de destruíção nuclear com mais precisão. Outra explicação é baseada no fato de Hiroshima ainda não ter sido atingida por nenhum ataque. Isso, aliado à proteção das montanhas, daria a medida exata da destruição da bomba nunca antes testada.
De concrecto, sobraram os horrores de uma arma nuclear, com potência eqüivalente a 20 mil toneladas de dinamite. Ainda hoje, passados 58 anos da explosão da primeira bomba atômica, o número de vítimas continua sendo contabilizado, já ultrapassando 250 mil mortos.

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TV CACHO



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sexta-feira, agosto 05, 2005

 

O PIROLITO


Quando o Domingo Chegava
Quando o domingo chegava

Vestia a saia amarela
E o meu avental de folhos
Mais roupa não precisava
Que o meu avental de folhos
E o sol que eu tinha nos olhos
Com a minha saia amarela
Com o meu avental de folhos
Com o meu corpete encarnado
Calçava a minha chinela
Notava-se me nos olhos
Que já tinha namorado
Domingos da minha rua
Não é minha nem é tua
O limão anda na roda
Alargai-vos raparigas
Lembram-me ainda as cantigas
Que enchiam a rua toda
Cantigas de boca em boca
Boca de criança louca
Ora chorando ora rindo
Domingos da minha rua
Não é minha nem é tua
E tudo me vai fugindo
Quando o domingo chegava
Vestia a saia amarela
E o meu lenço cor de rosa
Calçava a minha chinela
Que bem dançava com ela
Que nisso era caprichosa
Com a minha saia amarela
Todos Olhavam p'ra ela
Depois olham-me nos olhos
Não era feia catraia
Ficava-me bem a saia
E o meu avental de folhos
Quando o domingo chegava
Tinha uns tostões que guardava
E comprava um pirolito
Metia o dedo na bola
E ficava toda tola
Achava aquilo bonito
Quando o domingo chegava
Chegava a segunda-feira
La-se ia a minha alegria
E aí pela sexta-feira
Já meu coração sorria
Amália Rodrigues
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NORMA JEAN BAKER MORTENSON


Um dos maiores símbolos sexuais já produzidos por Hollywood, Norma Jean Baker Mortenson (seu nome verdadeiro) nasceu em Los Angeles Califórnia e viveu parte da infância em orfanatos.
Casou-se aos 16 anos, com James Dougherty, e aproveitou quando o marido serviu na 2ª Guerra para tentar a sorte no cinema.
Começou com pequenas aparições em "O Segredo das Jóias" (1950) e "A Malvada" (1950), e despontou com "Só a Mulher Peca" (1952) e "Torrentes de Paixão" (1953).
Depois, virou mito.
Sua exuberância pode ser conferida em "Os Homens Preferem as Louras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959).
Divorciada de James Dougherty, casou-se com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio e com o dramaturgo Arthur Miller.
Teve um romance com o actor francês Yves Montand durante as filmagens de "Adorável Pecadora" (1960), e teria mantido relações jamais esclarecidas com o então presidente John Kennedy e com seu irmão, Robert.
A hipótese de que ela teria sido amante dos Kennedy ganhou força quando se constatou que sua casa foi vasculhada - supostamente por agentes da CIA - antes da chegada da polícia no dia em que morreu, devido a uma overdose de sedativos e barbitúricos.
Mas não existem provas concretas, apenas suposições e depoimentos - alguns dos quais aparecem no documentário inglês "Marilyn e os Kennedy" (1985).
No fim, a glamurosa loura de Hollywood morreu durante seu sono com a jovem idade de 36 anos em 05 de agosto de 1962. Elton John e Bernie Taupin escreveram uma vez sobre Marilyn, "A vela se apagou muito antes do que a lenda que ainda continua acesa". Sua "vela" pode ter se apagado, mas as chamas de Marilyn brilham mais forte do que nunca.

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LOTAÇÃO ESGOTADA



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NEIL ALDEN ARMSTRONG


Neil Alden Armstrong nasceu em 5 de agosto de 1930 em Wapakoneta, Ohio.
Ele possui um diploma em Engenharia Aeronáutica de Purdue University e mestrado em Engenharia Aeroespacial da University of Southern California.
Armstrong, ao contrário da maior parte dos astronautas da NASA, não é de escala militar; participou na guerra da Coréia como piloto da marinha, realizando 78 vôos até que seu avião foi derrubado durante um combate e salvou-se saltando de pára-quedas.
Entrou na NASA em 1962 como civil; foi piloto-chefe do avião-foguete "X-15" e da missão "Gêminis 8" com a qual se realizou, em março de 1966, a primeira amarração no espaço, apesar do imprevisto acidente técnico que ele, junto com seu colega David Scott afrontou com inteligência e coragem.
O que sucedeu foi que, imediatamente depois da amarração, o "Gêmini 8" e o foguete-alvo "Agena" começaram a girar sobre si por causa de uma avaria num dos motores que regulavam a posição da astronave.
Com manobras precisas Armstrong e Scott conseguiram estabilizar a nave e voltar para a Terra.
De 1949 a 1952, Armstrong era aviador naval.

Depois de deixar o serviço militar, ele tornou-se piloto de testes.
Armstrong era piloto de testes quando foi escolhido para ser membro da equipe de astronautas. Embora ele estivesse na equipe substituta em muitos vôos anteriores, seu primeiro vôo espacial ocorreu em 1966 à bordo da Gemini 8.

Durante este vôo, ele e colega astronauta David Scott realizaram com sucesso o primeiro atracamento no espaço entre dois veículos.
Em julho de 1969, Neil Armstrong foi o comandante da Apollo 11, a primeira tentativa americana de pousar um veículo tripulado na Lua.
Em 20 de julho de 1969 Comandante Armstrong e colega astronauta Edwin Aldrin pousaram com sucesso na superfície lunar.
Assim que Armstrong tornou-se a primeira pessoa a tocar a superfície da Lua, ele disse a inesquecível frase, "É um pequeno passo para um homem, mas um gigantesco salto para a Humanidade".
Ele e Aldrin exploraram a superfície da Lua por 2,5 horas.
Armstrong recebeu a Medalha Presidencial de Liberdade em reconhecimento por suas realizações e suas contribuições ao programa espacial.
Graduado como engenheiro aeronáutico, depois da missão "Apolo 11" Neil Armstrong abandonou a NASA para se converter em professor de Engenharia Aeroespacial na Universidade de Cincinnati.
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PORTUGAL CONTEMPORÂNEO



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JOHN HUSTON


Neste tempos em que cinema é sinônimo de indústria, e os cineastas são, cada vez mais, homens de negócios, a obra e a vida de John Huston assumem um caráter definitivamente romântico.
Huston viveu intensamente, fez filmes mais intensos que a própria vida e, sem nunca ter merecido todo o crédito que merece, nos deixou um legado extraordinário, que é parte fundamental da história do cinema.
Seu estilo foi humanista por excelência.
Em suas mãos, diversos actores alcançaram desempenhos muito acima do que mostravam em outros filmes, porque, para Huston, ou o personagem era de verdade, e tinha cheiro de ser humano, ou não era nada.
Não é a toa que sua galeria de perdedores é imensa, enquanto a de heróis é bastante limitada. Filho do actor Walter Huston, nasceu no dia 5 de Agosto de 1906 e cresceu dividido entre o mundo intelectual (escrevia e fez pequenas pontas em filmes) e o mundo "de verdade": lutou box e aprendeu a andar a cavalo. Depois viajou bastante, adquirindo assim uma experiência cultural que depois se tornaria muito útil em sua carreira. Sua actividade profissional em Hollywood começou em 1938, como roteirista (relativamente tarde, pois já tinha 32 anos), mas, a partir daí, trabalhou num ritmo alucinante.
Em 1941, estréia na direção filmando "Relíquia macabra", com Humphrey Bogart, hoje um clássico absoluto do cinema "noir".

As marcas pessoais de Huston já são evidentes neste filme: pessimismo, sem perder a ironia; romantismo, sem perder a realidade de vista. Em 1947, depois da guerra (durante a qual fez três documentários) roda mais um clássico, "O tesouro de Sierra Madre", história de aventura, em que, mais uma vez, os heróis não têm força suficiente para controlar o destino.
Em 1952, com "Uma aventura na África", consagra-se como grande director de actores, criando um dos casais mais conhecidos do cinema, Katharine Hepburn e Humphrey Bogart, ambos em desempenhos fantásticos.
Hollywood aposta no talento de Huston, aumentando seus orçamentos e convencendo-o a dirigir super-produções, como "O bárbaro e a gueixa" e "Moby Dick".
Neste último, volta a acertar a mão, obtendo um clima perfeito para a adaptação do livro de Melville, além de dar mais uma aula de direção de actor, desta vez consagrando Gregory Peck como o obstinado capitão Ahab.
"Os desajustados", realizado em 1961, mostra uma Marilyn Monroe tão talentosa quanto desesperada, numa história muito triste escrita por seu marido, o dramaturgo Arthur Miller.

A partir daí, nas décadas de 60,70 e 80, Huston parece oscilar entre a sua vontade e a dos estúdios, pois alterna filmes nitidamente pessoais com obras de encomenda.
Não se vê muito de Huston em "A lista de Adrian Messenger" (1963), nem em "Casino Royale" (co-direção, 1967), ou "Carta ao Kremlim" 1970).
Muito menos no fracassadíssimo "Fuga para a vitória" (1981), em que dirigiu Pelé numa história absurda, quase patética.
Mas, quando tinha as rédeas nas mãos, Huston ainda era capaz de construir seus clássicos. "O homem que queria ser rei" (1975) é uma aventura baseada em Kipling, retomando o estilo de "O tesouro de Sierra Madre".
"Cidade das ilusões", filme "pequeno" no orçamento e nas pretensões comerciais, é uma obra-prima sobre boxeadores fracassados, com a inesquecível canção "Help Me Make It Through the Night", de Kris Kristofferson, nos créditos inciais.
No fim da vida, com o rosto e o corpo já marcados por todas as brigas que venceu e perdeu, pelas bebedeiras que tomou, pelos jogos de cartas em que apostou tudo o que tinha e pelos muitos amores que viveu, ainda teve energia para fazer mais três clássicos: "À sombra do vulcão", "A honra dos poderosos Prizzi" (em que brilha sua filha Anjelica) e "Os vivos e os mortos".
Neste último, teve a suprema audácia de adaptar James Joyce.
E com sucesso!
Ninguém poderia pedir mais a este homem selvagem.
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CONVERSA ENTRE OBJECTOS



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SIR ALEC GUINNESS


Considerado um dos maiores actores do século, Alec Guinness tem uma impecável carreira teatral e cinematográfica, caracterizada por interpretações subtis e de impressionante versatilidade.
Guinness iniciou sua vida profissional como redactor publicitário, mas em meados da década de 30, começou a estudar representação no estúdio Fay Compton de Arte Dramática, e logo estava interpretando Shakespeare, Shaw e Chekhov, no mítico teatro Old Vic.
Nessa época, ele foi o actor principal de peças como ''Hamlet'' e ''Romeu e Julieta'', além de participar como extra do filme''Sempre Viva'' (1934).
Durante a Segunda Guerra Mundial, Guinness esteve com a Marinha, e com excepção de uma apresentação com caráter de propaganda, só voltou a actuar em 1946, quando deu início a uma admirável filmografia.
Seus dois primeiros filmes não podiam ser melhores; adaptações de Charles Dickens (''Grandes Esperanças'' e ''Oliver Twist'') sob a direcção de David Lean, para quem trabalharia outras quatro vezes.Em 1949, Guiness pôde demonstrar toda sua qualidade camaleônica em ''As Oito Vítimas'', no qual viveu oito personagens!
O filme foi ainda o primeiro de uma série de comédias clássicas do estúdio Ealing, que ainda inclui ''O Mistério da Torre'' (1951), trabalho que rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Actor.
''As Aventuras do Padre Brown'' (1954) e ''Maluco Genial'' (1958), pelo qual Guinness foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, também foram destaques da década de 50, mas seu papel mais importante do período foi o coronel de ''A Ponte do Rio Kwai'' (1957).
Dirigido por David Lean, este premiadíssimo drama de guerra rendeu ao actor o Oscar, o Globo de Ouro e o Prêmio da Academia Britânica.
Em 59, Guinness recebeu o título de Sir da Rainha, e ao entrar nos anos 60, já era uma estrela de proporções internacionais. Seus filmes subsequentes incluem ''Glória Sem Mácula'', ''Lawrence da Arábia'', ''A Queda do Império Romano'', ''Doutor Jivago'' e ''Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança'' (1977), no qual viveu Obi Wan Kenobi, guardião da ''Força'' e mentor de Luke Skywalker.
Por este famoso papel (que repetiu nos dois filmes seguintes da série), Guinness foi até indicado ao Oscar de Coadjuvante, mas hoje sabe-se que ele odiou participar do filme.
Menos activo nos anos 80 e 90, ele foi o espião George Smiley em duas mini-séries de TV, recebeu outra indicação de Melhor Coadjuvante por ''Little Dorrit'' (1988, outra adaptação de Dickens), e esteve no elenco de ''Kafka'' (1991).
Em 1980, o actor foi homenageado com um Oscar honorário ''por aprimorar a arte da representação cinematográfica através de grande quantidade de actuações memoráveis e ilustres''.
Alec Guinness escreveu duas autobiografias, e foi casado com a atriz Merula Salaman desde 1938.O filho do casal, Matthew Guinness, também é actor.
Guiness faleceu dia 5 de agosto de 2000.
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IMAGEM DO DIA



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CARMEN MIRANDA


Maria do Carmo Miranda da Cunha não era brasileira, como muitos pensam. Nasceu em 9 de fevereiro de 1909 na freguesia de Marco de Canavezes, Província de Beira-Alta, Portugal.
Veio para o Brasil ainda muito pequena, com apenas 10 meses de idade e foi criada bem no meio da boêmia carioca.
Adorava cantar e isso lhe custou o emprego como vendedora de gravatas.
O dono do estabelecimento a despediu por distrair os colegas que paravam de trabalhar para ouvi-la.
Sua estréia nos palcos cariocas foi um sucesso.
Josué de Barros, compositor conhecido da época, quando a viu, percebeu seu potencial e resolveu investir sua carreira, pagando-lhe cursos de canto e dicção e, ainda encaminhando-a para todas as rádios e gravadoras.
Este esforço não foi em vão.
Logo veio a gravar seu primeiro disco.Carmen Miranda era uma mulher baixinha...alguma coisa por volta de 1m 53. Em função de sua pouca estatura gostava de usar aqueles saltos enormes, plataformas mesmo de tão altos.
Por causa disso o radialista César Ladeira a batizou, carinhosamente, de “ A pequena notável”.
No final da década de 30 já estava contratada como artista exclusiva do Casino da Urca.
Cantava os melhores compositores da época, como Assis Valente e Ary Barroso.
Junto com o conjunto Bando da Lua, cantava a música “O que é que a baiana tem” quando foi vista por Lee Schubert, empresário americano de muita influência na Broadway.
Esse contato rendeu a Carmen o ingresso no universo artístico norte-americano.
Seu sucesso foi absoluto. Não tardou a ser chamada para fazer um filme em Hollywood.
Outro sucesso. Seis meses depois de ter chegado na meca do cinema mundial foi convidada a deixar as marcas de suas mãos, pés e o seu autógrafo registrados na consagrada “ walk of fame”. Era uma consagração nunca vista por uma artista brasileira fora do Brasil.
Carmen tinha alcançado o topo de sua carreira. Era reconhecida dentro e fora do Brasil. E no exterior estava no mesmo patamar das maiores estrelas internacionais.
Mas todo esse sucesso tem um preço e Carmen sentiu no corpo o cansaço e o esgotamento que tantos compromissos acarretaram.
Volta para o Brasil em dezembro de 1954. Fica reclusa no Copacabana Palace Hotel durante quatro meses.
Mas as suas obrigações com produtores americanos a obrigam a voltar para os estados Unidos. Durante um desses compromissos, teve um discreto desmaio.
Poucos perceberam. Voltou para sua casa em Beverly Hills onde recebeu alguns amigos. A última pessoa que deixou a casa saiu às 3 e 30 da manhã.
Foram as últimas pessoas a verem Carmen Miranda com vida.
Foi encontrada morta logo depois.
Era o dia 5 de agosto de 1955.
Carmen morria aos 46 anos de idade.Aquela mulher pequena , com bananas equilibradas na cabeças e sapatos de saltos plataforma deixou de ser uma cantora de renome internacional e virou um mito. Nunca nenhum brasileiro chegou tão longe em sucesso e fama como ela. Era realmente uma pequena notável....
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quinta-feira, agosto 04, 2005

 

IMAGEM DO DIA



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PAPAGAIO DE PAPEL



Mais perto do céu.
Considerado o veículo voador mais antigo do mundo, o papagaio de papel é uma das mais importantes invenções da China antiga.
Desde crianças a adultos, qualquer um se pode facilmente interessar por este "brinquedo" de verão.
Caso não saiba, a escolha poderá complicar-se visto existir uma vasta lista de opções.
Nas lojas que visitamos, o maior chega mesmo a medir 4,20 metros, mas não é aconselhável para principiantes.
As duas guias que o direccionam requerem uma maior tracção, dificultando o seu manuseamento para quem não estiver habituado.
Desengane-se aquele que pensa que, por ser maior, precisará de mais vento e terá de ser lançado em algum local especial.
Pelo contrário, quanto mais pequeno mais difícil será mantê-lo no ar com pouco vento.
E, tal como os outros, poderá brincar com ele na praia.
Os de crianças, só têm uma guia e são cheios de cor e de desenhos.
Geralmente, o que acontece é que os pais compram um para os filhos e passado uns dias não resistem e voltam à loja para comprar um mais "crescido".
O material utilizado é o nylon/ripstop, o mesmo de algumas mochilas ou da protecção das tendas de campismo.
Se bem que pode sempre recorrer à sua imaginação e pelas próprias mãos criar um ao seu gosto e fazê-lo voar bem longe.
Isso certamente garantirá uns bons e diferentes momentos de prazer.
Ana Rita Monte
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PASTEIS DE TENTÚGAL


Pastéis de Tentúgal
Ingredientes:

Para a massa:
500 g de farinha
2 colheres de sopa de manteiga
2 dl de água
sal
200 g de manteiga (aprox.)
açúcar em pó

Para o recheio:
250 g de açúcar
12 gemas de ovos

Confecção:
Peneira-se a farinha várias vezes para dentro de um alguidar e faz-se uma cova no meio onde se deita a manteiga (ou margarina) derretida. Mistura-se.Aquece-se a água onde previamente se dissolveu o sal. Adiciona-se a água, pouco a pouco, à farinha, trabalham-se bem todos os elementos, amassando até a massa se despregar das mãos. Molda-se a massa em bola e coloca-se num prato previamente polvilhado com farinha. Polvilha-se a massa também com um pouco de farinha e cobre-se com uma tigela aquecida. Deixa-se repousar durante 30 minutos pelo menos.Entretanto, preparam-se os ovos moles bastante espessos.Estende-se um pano sobre a mesa. Pincela-se a superfície da massa com um pouco de manteiga derretida (ou azeite) e começa a retirar-se bocadinhos de massa, que se estendem, primeiro, com o rolo, e, depois, se esticam com os dedos, tendo o cuidado de não romper a massa. Esta deve ficar tão fina como uma folha de papel de seda.Corta-se esta massa em rectângulos com 14 cm por 10 cm. As bordas de massa espessas não devem ser aproveitadas para as folhas dos pastéis.Derrete-se a manteiga (ou margarina) em banho-maria. Depois sobrepõem-se quatro folhas de massa, pincelando-as com manteiga derretida à medida que se vão sobrepondo.Colocam-se duas colheres de sopa de ovos-moles sobre o rectângulo de massa (com quatro folhas) e enrola-se o pastel. Dobram-se as pontas para cima e levam-se os pastéis a cozer rapidamente em forno forte. Polvilham-se com açúcar em pó (o chamado "açúcar inglês").
* Os pastéis de Tentúgal têm a reputação de serem de difícil confecção. Na realidade, a má qualidade das farinhas nem sempre proporciona uma massa suficientemente elástica para ser esticada como é necessário.
** Os pastéis de Tentúgal são hoje quase exclusivamente executados em pequenas unidades comerciais que, embora artesanais, dado o seu volume de vendas, conseguem obter das moagens farinhas extraídas de trigo duro e com a qualidade indispensável ao fabrico da massa dos célebres pastéis.

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CONVERSA ENTRE OBJECTOS



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MADAME CURIE


Cientista polaca nascida em Varsóvia a 7 de Novembro de 1867 e que morreu em França a 4 de Agosto de 1934.
O seu nome de solteira era Maria Sklodowska.

Em Paris, obteve o grau de licenciada em Ciências Matemáticas e Físicas.
Casou em 1835 com o físico francês Pierre Curie.
Em 1896 H. Becquerel sugeriu-lhe como tema de doutoramento o estudo das radiações emitidas pelos sais de urânio.
No decurso destes estudos, o casal Curie descobriu e isolou um novo elemento radioactivo a que deu o nome de polónio em homenagem à sua terra.
Alguns meses depois descobriram e isolaram o rádio.
Juntamente com o seu marido e Becquerel, recebeu o Prémio Nobel da Física em 1903.
Fundou o Instituto do Rádio em Paris, que dirigiu até à sua morte. Em 1911 foi-lhe conferido, a título pessoal, o Prémio Nobel da Química.
Pouco depois da sua morte, foi publicado o livro Radioactivité no que trabalhou durante vários anos; esta obra é basilar em estudos de radioactividade clássica.
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LOUIS ARMSTRONG


Armstrong, que morreu em Nova York, no dia 6 de julho de 1971, é um dos poucos músicos americanos do século que podem ser mencionados ao lado de gente como Stravinsky, Picasso e James Joyce".
A afirmação é de Stanley Crouch, autor de vários ensaios e livros sobre jazz. "Faz mais sucesso do que quando estava vivo", cehga a afirmar Gary Giddins, crítico de jazz do jornal nova-iorquino Village Voice.
Armstrong - que dizia ter nascido no dia 4 de julho de 1901, em Nova Orleans, mas segundo sua certidão de nascimento foi em 4 de agosto - "influenciou a todos os músicos de jazz que vieram depois dele", desde Dizzy Gillespie a Miles Davis, passando por Charlie Parker, acrescenta Giddins.
Sua influência também se faz sentir na nova geração de trompetistas, que representam o renascimento do jazz, entre eles Wynton Marsalis, Roy Hargrove, Nicholas Payton e Terence Blanchard, assim com também em ritmos da música country e western e até no rap.
Outros ressaltam principalmente a capacidade de levar felicidade de Armstrong, que era pobre desde criança, passou fome e várias privações. Às vezes, procurava comida no lixo, conta o músico em sua biografia "Sachtmo, minha vida em Nova Orleans".
"Como não amar alguém que torna o mundo um lugar mais feliz para viver, como fez Louis", disse uma vez o cornetista Mugssy Spanier.
A miséria parece não ter deixado marcas em Armstrong, ao contrário da energia da comunidade negra em Nova Orleans, que criava vários ritmos e músicas para acompanhar seus desfiles e festas. Quando descobriu o trompete, num reformatório para meninos negros, onde tinha sido internado, Armstrong depositou nele sua energia e alegria.
Rapidamente, seu som ficou conhecido em toda Nova Orleans: desde os clubes de má fama até as ricas embarcações que navegavam pelo rio Missisippi, onde os brancos nunca tinham visto um negro vestido de smoking.
Depois, em 1922, partiu a Chicago, e ali começou a tomar forma a revolução que mudou para sempre o jazz e a música em geral. Em seguida, foi para Nova York, "a Grande Maçã", onde liberou sua força, liberdade e paixão, expressa nos improvisos. De Paris, conquistou o resto do mudo.
Muitos dizem que nunca vão esquecer o momento em que escutaram Armstrong cantar pela primeira vez. "A primeira vez que escutei Armstrong mundou minha vida", declarou o cineasta Ken Burns, que dirigiu no ano passado um documentário sobre jazz de 20 horas de duração.
Apesar de todos o homenagearem agora e a revista Time tê-lo nomeado "o melhor músico de jazz do século XX", houve um período, principalmente no meado dos anos 50, em que era visto com desdém, segundo Wynton Marsalis, criador do programa de Jazz no Lincoln Center.
Muitos músicos negros jovens criticavam "Satchmo", também apelidado "Pops", porque era demasiado "jovial", porque "sorria demais" e porque "não exigia respeito suficiente dos brancos", lembra Crouch. Inclusive, alguns o classificaram como "Tio Tom", apelido que nos EUA se dá aos negros dóceis com os brancos.
Entretanto, há 40 anos, Armstrong foi o único músico de jazz que criticou o presidente Dwight "Ike" Eisenhower por não ter tomada nenhuma medida quando algumas poucas crianças negras foram hostilizadas ao entrar na escola de Little Rock, em Alabama, lembram Crouch e Giddins.
Neste momento, recusou inclusive atuar como embaixador cultural do seu país. O Rei do Trompete morreu fiel a si mesmo, jovial e cercado pela música, em sua humilde casa em Corona, no Queens, onde as crianças o visitavam todos os dias, chamando-o simplesmente "Pops".
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RAINHA MÃE


A rainha Elizabeth, conhecida como Rainha-Mãe, chama-se Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon.
Seu pai, Claude George Bowes-Lyon, ou conde Strathmore, era um aristocrata latifundiário escocês.
Ela foi a nona dos dez filhos do casal e passou a infância entre a aristocracia escocesa.
Foi a primeira plebéia a fazer parte da família real, desde o reinado de Henrique VIII.
A tradição exigia que os filhos dos reis se casassem com membros da realeza, mas Elizabeth quebrou a regra.
Em 1923, casou-se com o Jorge VI, o segundo na linha de sucessão do trono.
Três anos mais tarde, nasceu sua primeira filha, Elizabeth II.
Margaret, a segunda filha, nasceu em 1930.
Em 1936, o rei George V, seu sogro, morreu.
O cunhado, Edward VIII, assumiu o trono, mas logo abdicou para se casar com a plebéia Wallis Simpson.
George VI foi então coroado e Elizabeth tornou-se rainha.
George VI morreu de câncer no pulmão em 1952 e Elizabeth II, a princesa, assumiu o trono.
A rainha-mãe deixou o palácio de Buckingham, onde morava, e partiu para o palácio Clarence House, onde viveu até falecer em 2002.
No início da Segunda Guerra Mundial, a família real britânica poderia ter se refugiado no Canadá para escapar das batalhas, mas a rainha Elizabeth decidiu ficar com o marido e as filhas no palácio de Buckingham durantes as batalhas.
Mesmo quando o palácio foi atingido por bombas a família continuou no local.
Nessa época, a rainha aprendeu a usar armas e visitava feridos em hospitais.
Elizabeth foi a primeira pessoa da família real a completar 100 anos de idade.

Apesar da idade, ela andava normalmente.
Para percorrer distâncias mais longas, ela usava o "Queen Mum Mobile" (algo como "Carro da
Rainha-Mãe"), um carrinho daqueles usados por jogadores de golfe.
Os britânicos a chamavam de "vovó mais querida do país".
Adolph Hitler a definiu como "a mulher mais perigosa da Europa".
Uma vez ela dançou com o cantor e compositor Elton John.
Elizabeth sempre ia ao turfe inglês e organizava partidas de bilhar.
Ela bebia diariamente algumas doses de gim.
Quando comemorou 100 anos, em 2000, da sacada do Palácio de Buckingham acenou para uma multidão estimada em 40 mil pessoas.

Nasceu no dia 4 de Agosto de 1900.







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