sábado, setembro 24, 2005

 

ESPELHO



teresa costa
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JOGO DA VELHA



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O CUBO MÁGICO


O Cubo Mágico, pequeno objecto formado por nove quadrados coloridos em cada face, foi criado pelo húngaro Ernö Rubik, na metade da década de 70.
Porém, foi apenas em 1980 que o brinquedo, chamado originalmente de Cubo de Rubik, se tornou famoso no resto do mundo, quando foi importado pelos Estados Unidos.
O desafio proposto pelo jogo é colocar todos os quadrados de cor igual no mesma face do cubo girando suas peças.
O objectivo, que é ainda mais complicado do que parece, pode gerar muita frustração nos menos habilidosos.
Percebendo isso, uma empresa chegou a comercializar, nos anos 80, um pacote com adesivos coloridos imitando as peças do brinquedo.
Assim, qualquer um poderia colá-los convenientemente no objecto e fingir que tinha vencido.
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A ARCA DE NOÉ


Deus sentiu-se desgostoso por ver a maldade dos homens e resolveu inundar a Terra e destruir os seres vivos que tinha criado.
Mas reconhecendo que Noé era um homem bom e justo, chamou-o e ordenou-lhe que construísse uma grande arca de madeiras resinosas com três andares interiores, onde coubessem ele, a mulher, os filhos, as noras e ainda machos e fêmeas de todas as espécies de animais terrestres e de aves, bem como alimentos para todos.
Explicou que tencionava fazer chover durante quarenta dias e quarenta noites para varrer a maldade da face da Terra.
Só os viajantes da arca se salvariam. Noé cumpriu à risca as instruções recebidas.
Logo que se abriram as cataratas do céu, entrou na arca com a sua família. Seguiram-se os animais selvagens, animais domésticos, répteis e aves, dois a dois.
Fechou-se a porta e a arca flutuou nas águas que cresceram, engrossaram e subiram muito acima da terra, cobrindo até os montes mais altos.
Quando parou de chover a inundação manteve-se mais de cem dias!
Mas depois, a pouco e pouco, o nível das águas começou a baixar e a arca pousou no Monte Ararat.
Noé foi espreitar à janela. Receando, no entanto, que ainda não fosse possível saírem em segurança, soltou um corvo.
Ora como o corvo nunca mais apareceu, deixou então partir uma pomba.
A pomba, não encontrando onde pousar, regressou à arca. Sete dias depois Noé enviou-a de novo em busca de notícias e, desta vez, teve a alegria de a ver regressar com uma folha de oliveira no bico!
Concluiu que Deus fizera as pazes com os homens. De facto, não tardou a ouvir:
- Sai da arca com a tua família e com todos os animais. Crescei, multiplicai-vos e enchei a Terra...
Deus garantiu-lhe que não haveria mais dilúvios e, para assinalar essa aliança, fez surgir um arco de luz entre o céu e a terra.
Prometeu também que sempre que cobrisse o céu de nuvens, lá estaria o Arco-Íris a lembrar a aliança.
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JOSÉ MARIA NICOLAU


José Maria Nicolau, ciclista português, nasceu no Cartaxo no dia 15 de Outubro de 1908. Ingressou no Sport Lisboa e Benfica em 1929.
Venceria com a camisola encarnada a Volta a Portugal em 1931 e 1934.
O país desportivo, na década de 1930, rejubilou com os seus famosos duelos com o arqui-rival sportinguista Alfredo Trindade, também de Cartaxo.
Ambos tinham cinco meses de diferença de idade e uma mútua amizade.
Nicolau era alto, forte e possante, ao contrário de Trindade, pequeno e franzino.
Esta sã rivalidade desportiva entre os dois contribuiu decisivamente para a consolidação dos dois emblemas desportivos a nível nacional.
Nicolau, desta forma, é considerado o grande símbolo do ciclismo do Benfica, modalidade simbolicamente representada no seu emblema.
Nicolau terminaria a sua carreira no dia 24 de Setembro de 1939.
Haveria de falecer em Agosto de 1969, num acidente de viação, era curiosamente técnico de ciclismo do Benfica... Alfredo Trindade.
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OCTAVIUS AUGUSTUS


Idealizador da Pax Romana e do império, Augustus foi um extraordinário político e administrador.
Sem revogar as leis e instituições republicanas, concentrou todo o poder em suas mãos, inaugurando uma época de esplendor e prosperidade no mundo antigo.
Caius Octavius, que se tornou, por adopção, Caius Julius Caesar Octavius e posteriormente, Caesar Augustus, nasceu em Roma em 24 de setembro de 63 a.C.
Pertencia a uma das famílias mais abastadas da burguesia romana. Seu avô tinha sido banqueiro e o pai, Caius Octavius, foi edil e pretor em Roma e, mais tarde, procônsul na Macedônia.
A mãe, Ácia, era sobrinha de Julius Caesar, e este, interessando-se pela carreira do sobrinho-neto, deu-lhe educação aprimorada e o adoptou como filho em testamento.
Octavius reivindicou sua herança, apesar do perigo que corria, e lutou por ela contra Marcus Antonius, que se apropriara do dinheiro e dos papéis de Julius Caesar.
Pagou do próprio bolso os legados do testamento e presidiu aos jogos em memória de Julius Caesar. Uniu-se a Brutus contra Marcus Antonius, derrotou-o em Módena e exigiu o consulado (a que não tinha direito, dada sua pouca idade).
Diante da recusa do Senado, marchou sobre Roma e impôs a própria investidura (19 de agosto de 43 a.C.). Marcus Antonius, entrementes, aliara-se a Lepidus, governador da Gália.
Octavius se entendeu com eles e formaram o segundo triunvirato, que o Senado reconheceu (por cinco anos). Seguiu-se a repressão: trezentos senadores e dois mil cavaleiros foram proscritos e numerosas propriedades confiscadas.
Em 42 a.C., os triúnviros derrotaram os republicanos Brutus e Cassius na Macedónia (Batalhas de Filipos).
Para recompensar as legiões, Octavius confiscou as terras de 18 cidades italianas.
O descontentamento resultante foi explorado pelos amigos de Marcus Antonius. Ajudado por Marcus Agrippa, grande chefe militar, Octavius tomou Perusa (40 a.C.) e silenciou seus adversários. Firmou, então, com Marcus Antonius, os acordos de Brindisi e dividiu com ele o mundo romano.
Marcus Antonius recebeu o Oriente, Octavius o Ocidente e Lepidus ficou com a África.
Para selar o acordo, Marcus Antonius casou-se com a irmã de Octavius. Inaugurou-se, então, uma era de paz e em 37 a.C., o triunvirato foi renovado por mais cinco anos.
Restava a ameaça de Sextus Pompeius. Com uma esquadra fornecida por Marcus Antonius, Octavius derrotou-o em Nauloque, na Sicília (36 a.C.). Pouco depois depunha Lepidus, sem consultar Marcus Antonius, deixando-lhe apenas a dignidade pontifícia.
Marcus Antonius permaneceu no Egipto, onde desposara Cleópatra e se instalara como potentado oriental.
Octavius consolidou sua situação, pacificou a Illíria e contribuiu para a prosperidade romana, com o desenvolvimento da agricultura. As campanhas orientais de Marcus Antonius serviram de pretexto para que Octavius proclamasse a traição do adversário e sua intenção de formar um reino independente de Roma. Esta declarou guerra ao Egito e Octavius foi nomeado cônsul para combater Marcus Antonius e Cleopatra, vencidos na Batalha de Accio. Depois da derrota, o território egípcio foi incorporado a Roma. Apesar de assumir o poder, Octavius não aceitou a ditadura. Temendo ser vítima da mesma sorte de Julius Caesar, abdicou solenemente de todos os poderes extraordinários (exceto o consulado) e propôs um novo regime, de compromisso - o principado - que guardava as formas tradicionais mas correspondia no fundo a uma monarquia de facto. Longe de destruir as antigas magistraturas, assumiu-as quase todas e fez-se reeleger cônsul, sem interrupção, até o ano 23 a.C. Na aparência, não passava, então, de um magistrado como os outros. Era apenas o primeiro, isto é, Princeps, em autoridade. Na verdade, concentrou todo o poder em suas mãos, após receber do Senado, em 27 a.C., o cognome religioso de Augustus, que consagrava sua missão como divina.
A partir do ano 23 a.C., renunciou também ao consulado, guardando apenas a qualidade tribunícia, que lhe foi conferida em caráter vitalício. Morto Lepidus, tornou-se pontífice a pedido do povo. Seu poder era, assim, fundado de certo modo no consentimento geral. Conservador e austero, Augustus fez um governo de ordem e hierarquia. Lutou contra a decadência dos costumes, reorganizou a administração e as forças armadas, tornando-as permanentes e fixando-as nas fronteiras. Saneou igualmente as finanças do estado. Em Roma e na Itália esforçou-se para fazer reviver as virtudes esquecidas das antigas tradições e religião. Deu privilégios aos pais de família e combateu o celibato. Construiu o foro que leva seu nome e, no campo de Marte, ergueu as primeiras termas, o Pantheon e outros templos. Vangloriou-se por ter transformado Roma na "Cidade de Mármore". Ajudado por Mecenas, favoreceu os escritores: o historiador Titus Livius, os poetas Horacius, Ovidius e Virgilius são de sua época. Elevaram-se templos à deusa Roma e a Augustus em todo o império. Em matéria de política externa, foi menos feliz. Pacificou a Espanha e os Alpes, conseguiu a anexação da Galácia e da Judéia e conquistou, graças a Tiberius, as terras austríacas do Danúbio, que formaram as províncias de Récia e Vindelícia, mas sua campanha na Germânia fracassou.
Tiberius debelou uma insurreição na Illíria e Varus foi aniquilado com três legiões na Floresta de Teutberg. Sua tentativa de conseguir um grande sucessor também fracassou, pois seu sobrinho Marcelus morreu jovem. Marcus Agrippa, cujo casamento com sua filha Julia tinha forçado, morreu em 12 a.C.
Os filhos menores de Agrippa morreram em 2 e 4 da era cristã. Restava Tiberius, filho de Livia, sua terceira mulher. Adoptando-o, Augustus deu-lhe participação cada dia mais activa nos negócios do estado. A partir de 13 da era cristã, Tiberius tinha poderes quase iguais aos do imperador.
Quando Augustus morreu, já era o enteado quem de facto governava Roma.
A obra de Augustus foi imensa, na paz como na guerra. Protector das artes e das letras, administrador de gênio, adorado como deus por seu povo e pelos povos submetidos, deu a Roma sua idade de ouro.
Marcou de tal maneira sua época que esta ficou conhecida como século de Augustus.
Faleceu em Nola, na Compania, em 19 de agosto do ano 14 d.C.
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ANÚNCIOS ANTIGOS



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SANTO DO DIA




S. Pedro Nolasco

Nasceu na região francesa de Languedoc, no ano de 1189, de família nobre, ficou órfão de pai aos quinze anos, foi então que iniciou sua caminhada seguindo Simão de Montfort en cruzada contra os albigenses. Em luta contra guerreiros hereges, cai o rei de Aragão, Pedro II deixando seu primogênito e herdeiro do trono, Tiago com apenas seis anos de idade.
Pedro Nolasco teve a incumbência de Mestre e tutor do futuro rei de Aragão, dado-lhe uma educação religiosa, com muito devoção mariana.
Neste periodo Pedro Nolasco trabalhando para o resgate dos cristãos, caídos nas mãos dos mouros, teve a visão de Nossa Senhora. Assim, nasceu a ordem religiosa dos Mercedários, assim chamados porque, particularmente devotos de Nossa Senhora, a honram sob o título de Santa Maria da Misericórfia, ou das Mercês dos escravos.
A regra que eles seguiam refigida sob a direcção de São Raimundo de Penafort, os obriga a quarto voto: a oferecer-se como escravo dos muçulmanos, quando necessário, para livrar um cristão. Pedro também arriscava a própria vida, pagando com sofrimentos, torturas e prisões para conseguir pregar o Evangelho aos infiéis.
Na noite entre 1 e 2 de agosto do ano 1218, em Barcelona, Nossa Senhora teria aparecido a Pedro Nolasco, um jovem de vinte e nove anos, para convidá-lo a fundar uma Ordem religiosa com o fim principal de resgatar os prisioneiros.
A primeira imagem de Nossa Senhora que tocou o solo americano foi a da Virgem das Mercês, pintada por ordem de Isabel, a Católica, e doada aos mercedários que partiam em missão para São Domingos.
A festa de hoje é dedicada à Virgem das Mercês, enquanto a memória de São Pedro Nolasco é lembrada no Martirológio Romano a 31 de janeiro.
São Pedro Nolasco morreu no dia de Natal do ano de 1258, murmurando as palavras do salmo: " O Senhor remiu o seu povo."
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IMAGEM DO DIA



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PEDRO ALMODOVAR


Pedro Almodóvar Caballero nascido a 24.09.1951 em Espanha na cidade de Calzada de Calatrava, embora ainda não tenha a reputação de Luis Buñuel, já é considerado internacionalmente, um dos três maiores representantes do cinema espanhol (o outro é Carlos Saura).
Almodóvar passou a infância, e grande parte da adolescência, numa região muito pobre, e seu trabalho como vendedor de um mercado de pulgas madrilenho (mudou-se para a capital em 1968), ainda o impossibilitava financeiramente de estudar cinema. Outro obstáculo nessa época, era o regime ditatorial de Franco, que fechou às escolas do ramo.
Antes de se começar a destacar como cineasta em meados dos anos 80, Almodóvar foi funcionário de uma companhia telefônica, cartoonista, actor de teatro avant-garde e cantor de uma banda de rock, da qual participava travestido.
Desde 1974 fazendo filmes amadores (produzidos em Super 8), Almodóvar começou a deixar sua marca com ''Dark Habits'' (1984), a história de freiras delinquentes.

A filmografia que se seguiu, é vista como uma mistura kitsch de comédia e melodrama, com recorrente abordagem das várias facetas da sexualidade (o diretor é assumidamente homossexual).
O cinema original, extravagante e ousado de Pedro Almodóvar, tem ainda forte componente autobiográfico; - ''Toda minha vida está em meus filmes'' ele disse uma vez.
Seu primeiro grande sucesso mundial foi o ótimo ''Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos'' (1988), que foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, teve seu roteiro (escrito por Almodóvar) premiado no Festival de Veneza, e projectou o actor Antonio Banderas.
Com ''Tudo Sobre Minha Mãe'' (1999) ele solidificou seu prestígio; a produção (que entre outras coisas, mostra um jovem tentando descobrir a identidade de seu pai), ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Seu filme seguinte, ''Fale com Ela'', foi igualmente bem-recebido, embora deixe de lado a temática feminina e aborde o universo do homens.
A história gira em torno da amizade de dois homens apaixonados por mulheres em coma - uma bailarina e uma toureira.
Almodóvar desenvolve paralelamente ao cinema, uma carreira de escritor, já tendo publicado contos, artigos e o livro ''Fuego en Las Entrañas''.
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D. PEDRO I


Há cento e cinquenta anos, no dia 24 de setembro de 1834, morreu no Palácio de Queluz, por coincidência, no quarto em cujas paredes se vêem as grotescas cenas do Quixote, de Cervantes - D. Pedro de Alcântara, primeiro do nome no Império do Brasil, quarto Pedro dos reis portugueses.
Contando-lhe a vida, faz meio século, num livro de juventude, considerei-o um herói precoce, que galgou a imortalidade cavalgando as grandes crises do século, por isso, justamente, "O Rei Cavaleiro". As crises foram da liberdade contra o absolutismo, na América e na Europa. Aqui, rompeu com a tradição, aceitando a aclamação nacional. Lá, desligou-se do passado, tomando a causa da Constituiçao. Vem dai o facto, único no mundo, de ser o estadista (à frente das multidões que, ufano chefe das revoluções permanentes, tem o seu monumento nas duas margens do Atlântico, no Rio de Janeiro a cavalo - na Praça Tiradentes e, em Lisboa, no Rossio, erecto sobre a coluna coríntia.
Ninguém o igualou no culto dos povos desentendidos em 1822, na língua comum.

Aqui, promovendo a Independência, acolá, impondo a Lei; com a circunstância de pôr no trono os filhos, D. Pedro II no Brasil, D. Maria II em Portugal.
Juntou à previsão o entusiasmo. Selou com a vitória o destino. Soube comandar de espada na mão a independência dos brasileiros e a transformação dos patrícios, soldado impetuoso, quer na colina do Ipiranga, quer no cerco do Porto, em ambas as conjunturas ungido pela sorte, que é a ordenança do valor.
De um lado (eis o seu legado!) consolidou a unidade brasileira, de um outro, impeliu Portugal para diante, rasgando na antiga colônia e na metrópole decadente, os diplomas de antanho, em nome das luzes da Civilização.
Fundando o Império, guiado peia sabedoria de José Bonifácio de Andrada e Silva, traçou entre a era morta e os novos tempos, a ponte da concórdia em vez de abrir como alhures os abismos da divisão é da guerra.

Sem a solução monárquica de 1822, proclamado D. Pedro I Imperador, retalhar-se-ia o Pais em Estados soberanos, num desafio à posteridade, que dificilmente o reuniria, se pudesse fazê-lo um dia, na imagem integra da Pátria.
Do mesmo modo, abdicando em 1831 a coroa americana, arrasou no Reino os arsenais da Idade Média, implantando, semelhantes às liberdades que outorgara ao Brasil (Carta de 1 824), as liberdades que vigoraram em Portugal (Carta de 1826).
Não importam os erros políticos que acabaram encurtando o seu governo, tão popular no começo em que aderiu à Nação adoptiva e tão hostilizado no fim quando parecia ter renegado a democracia que anunciara.

E continua lembrado e o reverenciamos em todos os 7 de setembro como se continuasse vivo, a cavalo, no punho triunfante a Suprema Lei, irradiando a majestade do patrono da Independência.
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JUAN MANUEL FANGIO



Juan Manuel Fangio nasceu no dia 24 de junho de 1911 em Balcarce, na província argentina de Buenos Aires. Filho de uma humilde família de imigrantes italianos, começou a trabalhar em uma oficina mecânica. Além dos automóveis, sua outra paixão era jogar futebol, o que lhe conferiu o apelido "El Chueco" (pernas tortas) que permaceria ao longo de sua vida. Em 1934 começou com as corridas e o simples fato de que tenha sobrevivido já o torna um campeão, pois os circuitos argentinos nessa época eram muito precários e perigosos. Mas Fangio demonstrou ser um persistente lutador e se consagrou duas vezes Campeão Nacional Argentino (em 1940 e em 1941). Tinha muita esperança de ir à Europa em busca de glórias ainda maiores, porém a Segunda Guerra Mundial postergou esses sonhos.
Em 1947 foi finalmente mandado à Europa com o auxílio financeiro do governo de Perón. Lá, Fangio pôde demonstrar ao mundo toda a sua habilidade. Contrastando com sua figura tímida e sua voz baixa, quando se posicionava detrás do volante ele virava um piloto fora de série, como nunca visto antes.
Fangio se referia ao automobilismo sob duas perspectivas: como uma ciência que demandava um estudo exaustivo e ao mesmo tempo como uma arte que deveria ser cuidada como tal - costumava compará-lo à pintura.
Em meados de 1950 - quando teve início a era moderna do Gran Prix com a estréia da Fórmula Um - Fangio pilotava para a Alfa Romeo. Nesse ano terminou em segundo lugar mas logo ganhou seu primeiro Campeonato Mundial em 1951. Durante uma corrida em 1952 sofreu um grave acidente num Monza, quando fraturou o pescoço e teve que manter distância das pistas por quase duas temporadas. Em 1954 trocou a Maserati pela Mercedes, um movimento que o ajudou a conquistar seu segundo título mundial - o primeiro de uma série de quatro títulos seguidos - abocanhando sempre as pole positions e ganhando seis das oito corridas do campeonato. No ano seguinte e novamente com um Mercedes, ganha seu terceiro Campeonato Mundial e forma uma dupla sensacional com o inglês Sterling Moss, seu colega de equipe. O jovem Sterling idolatrava seu mentor mais velho e o apelidou carinhosamente de "Maestro" (mestre).
Mas aí veio Le Mans. Fangio só se envolveu indiretamente no acidente que provocou a morte de 81 espectadores em 1955. De qualquer modo, isso marcou uma virada na sua carreira. A Mercedes se retirou do automobilismo e pairava no ar um risco real de que os governos europeus terminassem com a F1 por causa da tragédia.
Após mudar-se à Ferrari, Fangio restaurou a glória da F1, conquistando 6 pole positions em 7 corridas e ganhando 3 delas (nas outras 4 ficou em segundo) para exigir seu quarto - e dizem, o melhor - Campeonato Mundial.
Em 1957 abandonou a Ferrari para voltar à Maserati, ganhando o quinto título mundial con performances extraordinárias. No circuito alemão de Nürburgring e tripulando um leve Maserati 250F, após um problema no reabastecimiento, teve que vir correndo detrás e faltando uma volta conseguiu passar as duas Ferraris oficiais diante do assombro do público e de seus rivais por seu virtuosismo. Isso lhe rendeu com o correr do tempo, em fevereiro de 1958, o prêmio anual da Academia Francesa de Esportes por ser o autor da mais impressionante façanha esportiva do mundo.
Depois de algumas corridas em 1958 ele se retira do automobilismo, já sem ter que provar mais nada a ninguém, dizendo apenas "Acabou". Voltou a sua oficina com a consciência de ter salvo a F1 pós Le Mans e de ter estabelecido um padrão de excelência e domínio da máquina que provavelmente nunca serão igualados. Morreu tranqüilamente no dia 17 de julho de 1995 aos 84 anos. De todos aqueles que o seguiram, o legendário Fangio declarou que só Jim Clark e Ayrton Senna se aproximaram de suas habilidades ao volante.

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sexta-feira, setembro 23, 2005

 

ROMY SCHNEIDER


A primeira vez que Romy Schneider chegou aos nossos ecrãs, foi no papel de jovem imperatriz Isabel de Áustria, mais conhecida por Sissi da Baviera (1837-1898).
História romantizada de uma princesa de 17 anos que casou com o imperador da Áustria, Francisco José e que poderia ter sido um conto de fadas mas que redundou num casamento fracassado.
O imperador amava Sissi, mas, desde os primeiros tempos de casados, que o protocolo da corte austríaca pesou demasiado sobre uma personalidade rebelde e ávida de liberdade como a de Isabel da Baviera.
Nem os filhos conseguiram apaziguar o carácter sensível e livre de Sissi, a quem até era vedado educar os filhos, numa corte onde a sogra tudo decidia, com regras de etiqueta dos tempos de Carlos V.
Sissi jovem e irreverente bem tentou lutar contra a corrente, mas o simples facto de não pôr luvas às refeições eram uma crítica velada e Sissi a pouco e pouco transformou-se numa mulher caprichosa e desadaptada a viver numa prisão dourada.
Isabel de Áustria era uma mulher dos finais do séc. XIX e tinha uma visão arejada do papel da mulher fosse ela imperatriz ou não.
O marido e imperador adorava a mulher, mas não enfrentava a mãe e o fosso entre os dois foi-se cavando. Francisco José para a compensar satisfazia-lhe todos os caprichos.
Mesmo assim Sissi sentia-se infeliz. Dada a maus presságios, parecia antever as tragédias que se abateram sobre a sua família e sobre ela própria.
Depois de ter perdido uma filha com apenas dois anos, por esta ter ficado aos cuidados da sogra e do batalhão de criadas, quando teve de viajar, a sua vida passou a ser uma constante fuga.
Dos outros? Dela própria?
Viajava, viajava sempre, como Joana a Louca em busca da paz, que não encontrou.
O marido mandou construir uma sumptuosa carruagem decorada com grande luxo, onde não faltava um pequeno ginásio e que era atrelada aos comboios para assim a jovem imperatriz viajar incógnita pela Europa.
Sissi sentia a falta dos filhos e compensava essa ausência na leitura de poesia. Era uma mulher culta que estudou o grego antigo e dominava várias línguas.
Era grande amiga do primo Luís II da Baviera (rei entre 1864-1886) que ficou na História como o mecenas do compositor Richard Wagner, e mandou construir os mais fantásticos castelos da Europa.
Diziam-no semi-louco e acabou afogado num lago. Sissi sofreu com esta segunda perda.
Em 1860 nasceu finalmente o filho varão, mas a imperatriz ficou extremamente debilitada, sobreveio-lhe uma tuberculose e foi aconselhada a passar seis meses na Ilha da Madeira, para descansar.
Foi uma passagem histórica pela ilha portuguesa tendo ficado hospedada na Quinta da Vigia. Sissi impunha-se uma dieta draconiana, praticamente composta apenas de frutos, caldos de aves e leite. Fazia exercício físico várias horas por dia, daí estar sempre adoentada e necessitar de acompanhamento constante do seu médico.
Era uma exímia cavaleira. Teve um refúgio de luxo em Corfu, para onde partia e onde alguns amigos a visitavam, sob a vigilância da polícia secreta do imperador, que mandava logo afastar qualquer amigo mais íntimo da imperatriz.
Curioso que já nos últimos anos da vida de Sissi foi ela mesma quem encontrou para o marido uma companheira, que o fizesse esquecer as suas ausências.
Sissi foi além de imperatriz da Áustria, coroada, em 1857, rainha da Hungria, e foi neste país que provavelmente terá vivido os mais felizes tempos da sua vida atribulada.
Teve aqui a sua última filha, Maria Valéria, que foi educada como uma húngara. O imperador que nunca deixou de amar a imperatriz pensou, quando esta filha nasceu que finalmente a sua mulher ia voltar para casa, mas Sissi era como uma ave errante e a liberdade era para ela como o ar que respirava.
Sissi quando percebeu que a sua imensa beleza estava a passar nunca mais se deixou fotografar nem pintar. Dela ficaram para sempre imagens de uma beleza indiscutível.
A fatalidade bateu-lhe diversas vezes à porta e a sua morte foi um dramático acidente, porque foi assassinada por um anarquista que era contra as monarquias mas que não premeditara matá-la a ela especificamente.
Em Setembro de 1898 foi apunhalada, quando em Genebra se preparava para apanhar um barco para Montreux. A notícia deixou toda a Europa consternada, porém nem todos os austríacos nutriam por Sissi grande simpatia, porque, diziam, que o seu dever era ter estado sempre ao lado do marido.
Em 1998 na passagem do centenário da sua morte os austríacos já tudo lhe tinham perdoado. Hoje é adorada por toda a Áustria e até os historiadores reconhecem que Sissi teve uma acção importante como apaziguadora de tensões entre povos que faziam parte do imenso império Austro-Húngaro.

Romy Schneider foi uma maravilhosa Sissi no cinema, em cinco filmes de enorme sucesso e teve alguma dificuldade em se separar dessa imagem, mas como tinha verdadeiro talento acabou por se impor como actriz universal. Quando foi convidada, em 1958, para fazer o filme Christine com Alain Delon, a mãe, já uma reputada actriz acompanhou-a a Paris, vigiando-a de perto. Como Romy não sabia francês, nem inglês os primeiros tempos das filmagens não foram nada fáceis e sabe-se que o amor entre Romy e Delon só surgiu já as filmagens iam adiantadas e quando puderam finalmente ficar sós numa viagem que fizeram a Bruxelas para participarem no Baile do Cinema.

Aí sim, descobriram uma fortíssima atracção e Romy, num acto de independência decidiu passar a viver em Paris, enquanto a mãe se viu forçada a regressar a Colónia, com o padrasto, percebendo que tinha «perdido» a filha. Romy Schneider tinha 20 anos e Alain Delon 23 e durante anos os fotógrafos não os deixaram em paz. Nesse período de euforia amorosa, os «namorados eternos» chegaram, em Março de 1959, a declarar «oficialmente» que estavam noivos. Jamais se casariam. Foram o par mais harmonioso e bonito do cinema europeu, como o foram, nos anos 90 Tom Cruise e Nicole Kidman.
Nasceu a 23 de Setembro de 1938.
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PABLO NERUDA


Pablo Neruda nasceu na cidade chilena de Parral em 12 de julho de 1904. Filho de José del Carmen Reyes Morales, operário ferroviário, e dona Rosa Basoalto , professora primária, falecida poucos anos depois de seu nascimento.
Em 1906 a família se muda para Temuco onde seu pai se casa com Trinidad Candia Marverde, a quem o poeta menciona em diversos textos como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra" como o nome de Mamadre.
Realiza seus estudos no Liceu de Homens dessa cidade, onde também publica seus primeiros poemas no periódico regional A Manhã.
Em 1919 obtém o terceiro lugar nos Jogos Florais de Maule com seu poema Noturno Ideal.
Em 1921 radica-se em Santiago e estuda pedagogia em francês na Universidade do Chile, onde obtêm o primeiro prêmio da feta da primavera com o poema "A Canção de Festa", publicado posteriormente na revista Juventude.
Em 1923 publica Crespusculário, que é reconhecido por escritores como Alone, Raul Silva Castro e Pedro Prado.
No ano seguinte aparece pela Editorial Nascimento seus "Vinte poemas de amor e uma canção desesperada", no que ainda se nota uma influência do modernismo.
Posteriormente se manifesta um propósito de renovação formal de intenção vanguardista em três breves livros publicados em 1936: O habitante e sua esperança; Anéis (em colaboração com Tomás Lagos) e Tentativa do homem infinito.
Em 1927 começa sua longa carreira diplomática quando é nomeado cônsul em Rangum, Birmânia.
Em suas múltiplas viagens conhece em Buenos Aires a Federico Garcia Lorca e em Barcelo a Rafael Alberti.
Em 1935, Manuel Altolaguirre lhe entrega a Neruda a direção da revista "Cavalo verde para a poesia" na qual é companheiro dos poetas da geração de 27.
Nesse mesmo ano aparece a edição madrilenha de "Residência na terra".
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BRUCE SPRINGSTEEN


Bruce Frederick Joseph Springsteen é um cantor e compositor de rock dos Estados Unidos nascido na cidade de Freehold, no estado de Nova Jérsia (New Jersey)
no dia 23 de setembro de 1949, e é considerado pelos especialistas de música como o renovador do chamado "rock ortodoxo" nos E.U.A.
A temática das suas canções espelham as preocupações da classe média americana, e apesar de acentuar os ícones da sociedade americana, de modo implícito o abandono do chamado sonho americano.
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SIGMUND FREUD


O pai de Freud, Jacob, nasceu em 1815, em Tismênica, pequena cidade de 6.000 habitantes, na Galícia Oriental (Polônia) que na época era província do Império Austro-Húngaro. As gerações anteriores a ele chamavam-se Freide. Em algum momento houve, pois, uma mudança de nome.
Sua mãe, Amalie Nathason, da mesma província, nasceu em 1835.
O avô materno de Jacob era comerciante ambulante e costumava levar o neto em suas viagens -muitas delas a Freiberg-, o que lhe deve ter permitido obter uma visão mais alargada do mundo, fora da cultura estritamente judaica.
Já crescido, Jacob comerciava lã entre a Galícia e a Morávia. Foi de Tismênica que ele se mudou para Freiberg, onde Sigmund Freud veio a nascer.
Aos 16 anos, em 1832, e ainda na primeira cidade, desposou Sally Kaner e com ela teve dois filhos: Emanuel, que nasceu em 1832 e Felipe, dado à luz em 1836.

Sally faleceu em 1852, após o que Jacob parece ter vagado pela Europa e ter tido um breve casamento com uma moça por nome Rebeca da qual se tem poucas notícias.
Posteriomente (1855), casou-se outra vêz, agora com Amalie (num terceiro matrimônio), a qual viria a ser mãe de Freud.
Nesta época Jacob já era avô porque seu filho Emanuel já tivera o primeiro filho, John, nascido em 1854. Uma filha, Paulina, nasceria em 1856 e outra, Berta, em 1859.
Freud já nasceu, então, como tio.
Ele veio ao mundo às 18:30 h. do dia 6 de maio de 1856, uma terça feira, na pequena cidade rural de Freiberg, no nordeste da Morávia, próxima a Ostrau, onde voltou uma única vez, aos 16 anos. Freiberg - hoje Pribor, na Republica Tcheca - situava-se, então, no Império Austro-Húngaro.
Morreu a 23 de setembro de 1939, em Maresfield Gardem, 20, em Londres.

Quando de seu nascimento a Austro-Hungria era uma vasta extensão territorial e incluia parte o que hoje é a Hungria, parte do norte da Itália e parte da Iugoslávia.
Freiberg era, então, parte desse império, que fica a 240km de Viena, cidade para a qual a família de Freud se mudou em outubro de 1859, quando ele tinha pouco mais de 3 anos de idade, depois de passar alguns meses em Leipzig.
Freud viveu na capital do Império quase toda a sua vida, só deixando a cidade em 1938, um ano antes de morrer, quando os alemães já entravam em Viena, por intervenção de William C. Bullitt, (embaixador dos Estados Unidos em Paris e, depois, em Berlin).
Freud produziu seus trabalhos em língua alemã, que se falava então, (e se fala ainda), na Aústria, facto que motiva questões ligadas às traduções deles.
Bruno Bethelheim, P-B Pontalis e outros, escreveram sobre o facto e mostraram que as nuançes de certas palavras alemãs nem sempre correspodem às empregadas pelos tradutores, falseando, muitas vezes, as idéias do autor. De fato, o idoma alemão é mais intimista do que outros, o inglês, por exemplo, mais técnico e pragmático.
Viver em Viena não foi sem conseqüências. Em fins do século passado e início deste, a cidade disputava com Paris a liderança mundial no campo das ciências e das artes. O que significa dizer que lá estavam os luminares de então.
Na medicina foram, quase todos, professores de Freud.
Ele foi, então, o primeiro filho do terceiro casamento de seu pai, do qual nasceram sete outros irmãos, dos quais apenas ele e o caçula (dez anos mais novo), eram homens. O segundo, Julius, morreu quando Freud contava dezenove meses de idade. Seu sobrinho era um ano e meio mais velho que ele.
Fiel à sua época, Freud referia-se à sua família como um livro do qual ele e o irmão, Alexander, constituiam a capa, a proteger as irmãs (Ana, Rosa, Marie, Adolphine e Paula).

Quando nasceu, sua mãe tinha vinte e um anos e era, pois, muito mais nova que seu pai, já com quarenta.
Muitos autores acham que esta peculiar constituição famíliar agiu de modo altamente instigante para a mente da criança, contribuindo para as bases de sua personalidade e suas inquirições futuras.
Freud parece ter sido um menino muito devotado ao estudo e à leitura. Durante sete anos foi o primeiro de sua turma e gaduou-se no Gymnasium com louvor, aos 17 anos.
Lia desde muito pequeno mas sua aversão à música era proverbial.
Teve uma babá que o levava à missa católica mas ele nunca formou uma convicção religiosa. Conservou, no entanto, hábitos judeus. Aos 30 anos de idade, seu pai presenteou-o com uma Bíblia, que ele parece ter lido com um marcante interesse científico.
Em sua juventude era inclinado à especulação, que foi depois substituída por apaixonada defesa do empirismo e que retornaria ao fim da vida.
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NEPTUNO


Neptuno é o planeta mais externo dos gigantes de gás.
Tem um diâmetro equatorial de 49,500 quilómetros (30,760 milhas).
Se Neptuno fosse oco, poderia conter cerca de 60 Terras. Neptuno orbita o Sol a cada 165 anos. Tem oito luas, seis das quais foram descobertas pela Voyager.
Um dia em Neptuno dura 16 horas e 6.7 minutos.
Neptuno foi descoberto em 23 de Setembro de 1846 por Johann Gottfried Galle, do Observatório de Berlim, e Louis d'Arrest, um estudante de astronomia, através de predições matemáticas feitas por Urbain Jean Joseph Le Verrier.
Os primeiros dois terços de Neptuno são compostos por uma mistura de rocha fundida, água, amónia líquida e metano.

O terço externo é uma mistura de gases aquecidos compostos por hidrogénio, hélio, água e metano.
O metano dá a Neptuno a sua cor de nuvem azul.
Neptuno é um planeta dinâmico com diversas manchas grandes e escuras, lembrando as tempestades, tipo furacões, de Jupiter.

A maior mancha, conhecida por Grande Mancha Escura, tem aproximadamente o tamanho da Terra e é semelhante à Grande Mancha Vermelha de Júpiter.
A Voyager mostrou uma nuvem pequena, de forma irregular, movendo-se para leste correndo à volta de Neptuno a cada 16 horas ou quase. Esta scooter tal como foi denominada pode ser uma bruma que se eleva acima de um conjunto de nuvens mais escuras.
Foram vistas na atmosfera de Neptuno nuvens grandes e brilhantes, semelhantes às nuvens cirros terrestres.

A latitudes norte mais baixas, a Voyager capturou imagens de raios de nuvens projectando as suas sombras nas formações de nuvens mais baixas.
Os ventos mais fortes de qualquer planeta foram medidos em Neptuno. Muitos dos ventos sopram na direcção oeste, oposta à rotação do planeta.

Perto da Grande Mancha Escura, os ventos sopram próximo dos 2,000 quilómetros (1,200 milhas) por hora.
Neptuno tem um conjunto de quatro anéis que são estreitos e muito fracos. Os anéis são constituídos por partículas de pó, que se pensava terem surgido de pequenos meteoritos que se esmagaram nas luas de Neptuno.

Vistos de telescópios terrestres, os anéis parecem ser arcos, mas vistos da Voyager 2 os arcos surgem como manchas brilhantes ou aglomerações no sistema de anéis. A causa exacta das aglomerações brilhantes é desconhecida.
O campo magnético de Neptuno, tal como o de Úrano, tem uma inclinação muito acentuada de 47 graus em relação ao eixo de rotação e está deslocado de pelo menos 0.55 raios (cerca de 13,500 quilómetros ou 8,500 milhas) do centro físico.

Comparando o campo magnético dos dois planetas, os cientistas pensam que a orientação extrema pode ser característica de correntes no interior e não o resultado da orientação lateral ou de qualquer reversão do campo de ambos os planetas.
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PASTILHA ELÁSTICA


Chiclete designa o látex ou seiva da árvore Sapota zapotilla, originária da América Central e América do Sul, conhecida no Brasil como Sapoti, com o qual se fazia originariamente a goma de mascar.
A árvore Sapota, ou Sapoti, também produz uma fruta comestível do tamanho de uma ameixa, com uma polpa castanha translúcida.
O chiclete é extraído dessa árvore do mesmo modo que o látex da borracha, ou seja, são feitos com um canivete, uma série de cortes em "V" no seu tronco, um acima do outro mas alinhados por um corte ao prumo ( os cortes anteriores já cicatrizados são escarificados ).
A árvore exuda por estes cortes pequenas gotas de seiva que descem pelos cortes e se depositam em pequenos recipientes fixados no tronco, logo abaixo.

O "Chiclero" faz esta sangria numa porção de árvores pela manhã, fixando nelas os recipientes, que à tarde recolhe, reunindo a seiva bruta.
A seiva já densa pela oxidação é então filtrada e depois fervida para alcançar a densidades correcta.
Actualmente há outras formas de se produzir artificialmente o chiclete, a partir da seiva de outras árvores e até mesmo a partir de derivado de petróleo, e às respectivas massas então são adicionados corantes, fragrâncias e essências de sabor.
O hábito de mascar chiclete remonta à cultura pré-colombiana dos asetecas e maias e os colonos europeus logo o adquiriram em virtude do agradável sabor e aroma característicos e do alto grau de acúcar que a seiva contém.

Foi introduzida no mercado no dia 23 de Setembro de 1848.
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RAY CHARLES


Ray Charles que nasceu naGeórgia no dia 23 de Setembro de 1930 e faleceu a 10 de Junho de 2004 era um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o formato do R&B.
Seu nome de nascimento era Ray Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson.
Ficou cego na infância.
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SANTO DO DIA


Nossa Igreja comemora hoje Santa Tecla, que nasceu em Cônia, na Ásia Menor, vivendo no século primeiro.
Teve sua conversão por São Paulo Apóstolo.
Santa Tecla, conforme as Atas de Paulo e Tecla foi denunciada pela própria mãe, tendo sido feita prisioneira, foi condenada à morte.
Começaram o mártirio querendo atirá-la às chamas, mas um violento temporal abateu-se sobre a fogueira ardente, apagando o fogo.
Isto aconteceu, graças ao sinal-da-cruz que a santa fizera, invocando a protecção de Deus. Resolveram, então, atirá-la às feras, mas foi salva miraculosamente.
Como colaboradora de São Paulo Apóstolo, Santa Tecla é tida como uma das mulheres mais célebres da antiquidade cristã.
Esta santa foi venerada tanto pela Igreja grega como pela Igreja romana.
Foi exaltada por vários santos, entre os quais podemos citar alguns como: Santo Epifânio, São João Crisóstomo, São Metódio de Olimpo, Santo Ambrósio e outros.
É considerada a primeira mártir do cristianismo.
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ANÚNCIOS ANTIGOS



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MICKEY ROONEY


1,61 m, conseguiu o que muitos galãs de alta estatura jamais sonharam, inclusive no aspecto amoroso.
Joe Yule Jr (seu verdadeiro nome), nasceu em Nova York, em 23 de setembro de 1920, filho de um casal de actores de teatro de revista.
Com 18 meses, o garotinho entrava em cena e aos 5 já excursionava com a companhia de dança de Sid Gold.
Em 1927, actuava também em várias peças transmitidas pelo rádio, com o pseudônimo de Mickey McGuire.
Aos 12 anos, chegou aos estúdios da Universal, onde trabalhou em My Pal, the King (1932), ao lado de Tom Mix.
Depois, só parou de crescer fisicamente...
Entre os 19 e os 21 anos, tinha se transferido para a Metro e atraía público para as cadeiras dos cinemas com sua simpatia contagiante.
Ma MGM, participou de The Thief (1933), entre outros filmes, e foi Clark Gable criança em Manhattan Melodrama (1934).
No estúdio, ganhou fama de conquistador e teve aventuras com quase todas as estrelas da época, sendo Ava Gardner, uma de suas oito (!) esposas, a mais bonitas delas.
Só Judy Garland, uma grande amiga, teria escapado de sua lábia.
Com ela, fez Rei da Alegria / Strike Up the Band (1940).
O jornal The New York Times elogiou Rooney como a “oitava ou nona maravilha do mundo”.
Quando o actor foi obrigado a servir o Exército, teve algumas dificuldades para renegociar o contrato com a Metro.

A partir daí, redimensionou a carreira, mas sempre com prestígio.
Deu a Louca no Mundo / It’s a Mad, Mad, Mad, Mad Word (1963) é um de seus grandes sucessos no Brasil.
Em 1966, teve um grande abalo: sua quinta mulher, Bárbara Ann, foi assassinada pelo actor Milos Milosevic, que se suicidou depois, num episódio mal explicado.
Rooney superou tudo.
Conquistou um Oscar honorário em 1982 no currículo.



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SEDE



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quinta-feira, setembro 22, 2005

 

A LENDA DO GALO DE BARCELOS


Ao cruzeiro seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade, anda associada a curiosa lenda do galo.
Segundo ela, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, por não se ter descoberto o criminoso que o cometera.
Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito.

As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém o acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela em cumprimento duma promessa; que fosse fervoroso devoto do santo que em Compostela se venerava, assim como de São Paulo e de Nossa Senhora.
Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara.
Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem. Risos e comentários não se fizeram esperar, mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo.
O que parecia impossível, tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou.
Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado.
O juiz corre à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento.
Imediatamente solto, foi mandado em paz.
Passados anos, voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.
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A HISTÓRIA DO VINHO


Desde os tempos mais remotos, o vinho tem vindo a desempenhar um papel de relevo em quase todas as civilizações.
"Fruto da videira e do trabalho do Homem", não é ultrapassado por nenhum outro produto da agricultura, aliando esse fruto saboroso e nutritivo à bebida privilegiada, precioso néctar, dele extraída.
Repleto de simbologia, impregnado de religiosidade e de misticismo, o vinho surge desde muito cedo na nossa literatura, tornando-se fonte de lendas e inspiração de mitos.
As expressões "dádiva de deuses", "Sangue de Cristo", e "essência da própria vida" atribuídas a este produto corroboram bem o papel do vinho na vertente cultural bem como a sua importância na nossa civilização, a que chamamos "ocidental", cujos fundamentos se encontram no direito romano e na religião cristã, que desde sempre enalteceram e dignificaram este saboroso líquido.
Embora envolto em muitas dúvidas e mitos, pensa-se que a vinha terá sido cultivada pela primeira vez em terras da Península Ibérica (vale do Tejo e Sado), cerca de 2 000 anos a.C., pelos Tartessos, dos mais antigos habitantes desta Península, cuja civilização parece ter sido bastante avançada.
Estes habitantes estabeleciam negociações comerciais com outros povos, permutando diversos produtos, entre os quais o vinho, que veio a servir, provavelmente, de moeda de troca no comércio de metais.
Os Fenícios, cerca do século X a.C., acabaram por se apoderar do comércio dos Tartessos, incluindo o respeitante aos vinhos. Pensa-se que tenham trazido algumas castas de videiras que introduziram na Lusitânia.
No século VII a.C. os Gregos instalaram-se na Península Ibérica e desenvolveram a viticultura, dando uma particular atenção à arte de fazer vinho.
Na necrópole de Alcácer do Sal foi encontrada uma "cratera" grega de sino, vaso onde os Gregos diluíam o vinho com água antes de o consumirem.
Alguns autores referem que Ulisses, ao fundar a cidade de Lisboa (a que deu o nome de Ulisseia ou Olisipo) seguiu o costume usado nas suas viagens, oferecendo vinho para festejarem com ele as boas vindas.
Crê-se que no século VI a.C. os Celtas, a quem a videira já era familiar, teriam trazido para a Península as variedades de videira que cultivavam.
É também provável que tenham trazido técnicas de tanoaria.
Os Celtas e os Iberos fundiram-se num só povo - os Celtiberos -, ascendentes dos Lusitanos, povo que se afirma no século IV a.C.Séc.II a.C. a Século VII d.C. Romanos e Povos Bárbaros.
A expansão guerreira de Roma na Península Ibérica conduziu aos primeiros contactos com os Lusitanos, cerca de 194 a.C.
Seguiram longos anos de lutas de guerrilha, só vencidas pelos Romanos dois séculos depois, com a conquista de toda a Península em 15 a.C., conseguindo subjugar os Lusitanos.
A romanização na Península contribuiu para a modernização da cultura da vinha, com a introdução de novas variedades e com o aperfeiçoamento de certas técnicas de cultivo, designadamente a poda.
Nesta época, a cultura da vinha teve um desenvolvimento considerável, dada a necessidade de se enviar frequentemente vinho para Roma, onde o consumo aumentava e a produção própria não satisfazia a procura.
Seguiram-se as invasões bárbaras e a decadência do Império Romano. A Lusitânia foi disputada aos romanos por Suevos e Visigodos que acabaram por vencê-los em 585 d.C, tendo-se dado, com o decorrer do tempo, a fusão de raças e de culturas, passando-se do paganismo à adopção do Cristianismo.
É nesta época (séculos VI e VII d.C.), que se dá a grande expansão do Cristianismo (apesar de já ser conhecido na Península Ibérica desde o séc. II). O vinho torna-se então indispensável para o acto sagrado da comunhão. Os documentos canónicos da época evidenciam a "obrigatoriedade" da utilização do vinho genuíno da videira na celebração da missa (produto designado por "não corrompido", ao qual tivesse sido apenas adicionada uma pequena porção de água).
Ao assimilar a civilização e religião dos romanos, os "bárbaros" adoptaram igualmente o vinho, considerando-o como a bebida digna de povos "civilizados". No entanto, não introduziram quaisquer inovações no cultivo da videira. Século VIII a XIIAlta Idade Média - Invasão dos Árabes.
No início do Século VIII outras vagas de invasores se seguiram, desta vez vindas do Sul. Com a influência árabe começava um novo período para a vitivinicultura Ibérica.
O Corão proibia o consumo de bebidas fermentadas, onde o vinho se inclui. No entanto, o emir de Córdoba que governava a Lusitânia, mostrou-se tolerante para com os cristãos, não proibindo a cultura da vinha nem a produção de vinho. Havia uma razão: para os Árabes, a agricultura era importantíssima, aplicando-se aos agricultores uma política baseada na benevolência e protecção, desde que estes se entregassem aos trabalhos rurais, para deles tirarem o melhor proveito. Mesmo no Algarve, onde o período do domínio árabe foi mais longo, ultrapassando cindo séculos, produziu-se sempre vinho, embora se seguissem os preceitos islâmicos.
Lisboa manteve, deste modo, o seu comércio tradicional de exportação de vinho.
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COMENDADOR MESSIAS BAPTISTA


Messias Ferreira Baptista nasceu a 22 de Novembro de 1891, na Pedrulha, tendo com poucos dias de vida ido para o Travasso, local onde passou a sua mocidade.
Em 1916 casou com Emília Sereno Brêda de Melo.
O seu espírito empreendedor propiciou-lhe uma progressão social e empresarial invejável.
Com o seu irmão, começou a vida profissional como negociante de cavalos, negócio que tinha ainda no ano de 1925.
No final da década de trinta, Messias Baptista é armazenista de vinhos, estabelecido na actual Rua Dr.Luis Navega.
Pouco tempo depois, em consequência da rentabilidade do novo negócio por si iniciado, expande a sua actividade à exportação de vinhos do Porto, com armazéns também em Vila Nova de Gaia.
Consolida-se definitivamente como industrial vínicola na década de quarenta, tendo, para esse efeito, comprado a Quinta do Figueiredo, na Mealhada, onde implanta as Caves Messias, cuja inauguração acontece em 1946.
Compra também algumas propriedades na região duriense e torna-se accionista da Sociedade das Àguas do Luso.
A sensibilidade para a benemerência, que se revela à medida que se vai afirmando na vida social, permite-lhe resolver alguns problemas sociais do concelho.
O Comendador Messias Baptista, que foi agraciado com a Ordem da Benemerência em 8 de Dezembroe de 1950, faleceu em 1974, no dia 9 de Outubro.
in Jornal da Mealhada
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LENDA PERSA


Na Pérsia, a origem do vinho era também lendária: conta-se que um dia, quando o rei Djemchid se encontava refastelado à sombra da sua tenda, observando o treino dos seus archeiros, foi o seu olhar atraído por uma cena que se desenrolava próximo: uma grande ave contorcia-se envolvida por uma enorme serpente, que lentamente a sufocava.
O rei deu imediatamente ordem a um archeiro para que atirasse.
Um tiro certeiro fez penetrar a flecha na cabeça da serpente, sem que a ave fosse atingida.
Esta, liberta, voou até aos pés do soberano, e aí deixou cair umas sementes, que este mandou semear.
Delas nasceu uma viçosa planta que deu frutos em abundância.O rei bebia frequentemente o sumo desses frutos.
Um dia, porém, achou-o amargo e mandou pô-lo de parte; alguns meses mais tarde, uma bela escrava, favorita do rei, encontrando-se possuída de fortes dores de cabeça, desejou morrer.Tendo descoberto o sumo posto de parte, e supondo-o venenoso, bebeu dele.
Dormiu (o que não conseguia havia muitas noites) e acordou curada e feliz.
A nova chegou aos ouvidos do rei, que promoveu o vinho à categoria de bebida do seu povo, baptizando-o Darou-é-Shah («o remédio do rei»).Quando Cambises, descendente de Djemchid, fundou Persépolis, os viticultores plantaram vinhas em redor da cidade, as quais deram origem ao célebre vinho de Shiraz.A vinha era objecto de enormes cuidados, e o mosto fermentava em grandes recipientes de 160 litros, os guarabares.Foi este vinho que ajudou a dar coragem aos soldados de Cambises na conquista do fabuloso Egipto
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SANTO DO DIA




Santo Maurício

O martírio de Maurício, Exupério, Cândido e todos os seus co-milicianos cristãos, na primeira versão do martírio é tirada da Paixão dos mártires, escrita pelo Bispo de Lião, Euquério, em 450. Segundo esta narração, Maurício Hércules, associado ao governo em 286, como colega do imperador Diocleciano, transferira com outras tropas do Egipto à Gália para barrar a difusão do cristianismo.
Chegados a Agaunum (actual São Maurice, no Valese), junto a Martigny, Mauricio e companheiros não quiseram prosseguir por razão muito compreensível.
Maximiliano, após ter aplicado aos revoltosos humilhante flagelação pública, por dizimação, não tendo conseguido dobrar-lhes a obediência, fez decapitar a legião toda (milhares de soldados; segundo a paixão, talvez seis mil, é mais provável que tenha sido uma coorte).
Não obstante o juízo contrastante dos estudiosos sobre a Paixão escrita pelo bispo Euquério, existem testemunhos muito antigos do culto dos mártires de Adaunum, onde as escavações efetuadas em 1893 descobriram os restos de uma basílica primitiva do século IV.
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IMAGEM DO DIA


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SHAKA ZULU


Chaka ou Shaka nasceu em 1 de Setembro de 1786 e foi assassinado no dia 22 de Setembro de 1828 e foi um chefe zulú (1812-1828).
Fundou o Imperio Zulú de África do Sul sendo filho e sucessor de Senzangakona.
Preparou um exército e lançou-se á conquista de novos territorios, submetendo muitos povos do sul de África.
Foi um ditador feroz, que mandou assasinar milhares de pessoas.
Foi assassinado pelos seus irmaos.
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RONALDO


Ronaldo nasce em 22 de Setembro de 1976, em Bento Ribeiro, periferia do Rio de Janeiro.
Terceiro filho do casal Nélio Nazário de Lima, empregado da companhia telefônica TELERJ, e Sônia dos Santos Barata. Ele deve o seu nome ao Dr. Ronaldo Valente que assistiu o parto de sua mãe .
Chamando-se Ronaldo Luiz, logo é apelidado carinhosamente pelos irmãos Nelinho e Ione de "Dadado". Com cabelos encaracolados e sempre sorridente, “Dadado” é o mais vivaz das crianças da Rua General César Obino, onde no número 114 foi construída a casa da família Nazário de Lima.
Muito cedo começa a andar, brincar e seguir o ritmo da música que envolve a vida no Rio de Janeiro. Mas o pequeno Ronaldo não fala. Pronuncia as primeiras palavras com quase três anos, quando já é um espectador fascinado das “peladas” entre amigos que é um ritual nas festas de seu pai Nélio.
A escola chega muito cedo, “perturbando” os dias de sol e golos, crianças e partidas com os pés descalços no quintal de casa.

Livros e cadernos parecem um desrespeito ao pensamento fixo: ser igual ao Zico, o seu ídolo. Melhor correr atrás da bola nas poeiras de Bento Ribeiro, até chegar ao primeiro time: o Tennis Clube Valqueire.
Ronaldo ainda é pequeno como também é pequeno seu primeiro futebol: o futebol de salão.
No começo tenta ser goleiro, mas sempre reserva. Depois joga no ataque. Se diverte. Marca.
Numa partida do campeonato carioca dente-de-leite, com o pobre Valqueire, derrota o rico Vasco da Gama.
Na arquibancada o observa um olheiro do Social Ramos, que o transfere apesar das resistências da mãe Sonia.Duas horas de viagem em um ônibus de Bento Ribeiro: duas vezes por semana, uma grande mudança.
No entanto ainda joga futsal no Social Ramos. Mas o rapaz se sente preparado para a aventura do futebol de campo. Um dia decide fazer um teste no Flamengo. Não o notam. É descartado. E durante a volta pra casa, entristecido pela desilusão, dentro do ônibus lotado, roubam o seu relógio que tinha comprado com seu primeiro salário.
Que dia! Mesmo por causa do Flamengo!
Ronaldo supera a desilusão redobrando o entusiasmo. Aos treze anos joga futebol de salão com o Social Ramos e futebol de campo com o São Cristóvão, tornando-se artilheiro nos respectivos campeonatos. Depois dedica-se somente ao São Cristóvão.

Sabendo jogar, o rapaz que não dá sossego à mãe. Ela o queria com os livros nas mãos, e ele sempre com a bola nos pés. É um talento: intui o treinador do Brasil sub-17, e os procuradores Reinaldo Pitta e Alexandre Martins (que conseguem o seu passe por 7500 dólares).Ronaldo se presenteia com o tênis tão sonhado: um Nike, e se torna protagonista da seleção juvenil no campeonato sul-americano na Colômbia.
Os procuradores o promovem e encontram uma colocação melhor: ao preço de 50.000 dólares é transferido ao Cruzeiro, de Belo Horizonte, um clube importante de uma cidade industrial do estado de Minas Gerais, centro-oeste do Brasil.
Longe das praias do Rio, aprende o que é a vida de um jogador profissional. É feliz, sorri com os dentões simpáticos e é adoptado pelos veteranos do time. Nos momentos de saudade de seus pais, mesmo que separados, fazem-lhe companhia e seguem as suas apresentações no campeonato Mineiro e na Copa do Brasil. Os primeiros passos da carreira são rápidos e impressionantes. Os jornalistas locais o descrevem como puro talento e já em Dezembro de 1993, com apenas dezessete anos, Ronaldo realiza seu grande sonho: é convocado para a seleção principal, a mítica Seleção Canarinho e consegue um verdadeiro salário, que utiliza para comprar um Gol, (mesmo sem a idade pra carteira de motorista) e permite á sua mãe trocar de casa, deixando Bento Ribeiro.

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MICHAEL FARADAY


Michael Faraday nasceu em Newington, Surrey, em 22 de setembro de 1791, e morreu em Hampton Court em 25 de agosto de 1867.
Faraday foi químico, filósofo e estudioso de eletricidade, sendo nesse campo em que se destacou mais e ficou conhecido mundialmente.
Faraday foi oriundo de uma família pobre e seu pai era ferreiro. Quando sua família emigrou para Londres, Faraday empregou-se com o sr. Ribeau, um encadernador e comerciante de livros, e aí que ele começou seus métodos autodidatas.
Em 1812, Faraday foi convidado para assistir a quatro conferências de sir Humphry Davy, um importante químico inglês e presidente da Royal Society entre 1820 e 1827.

Faraday tomou notas dessas conferências e, mais tarde, redigiu-as em formato mal completo. Ele foi então encorajado a enviar suas notas a sir H. Davy, que as recebeu favoravelmente.
Em 1813, foi nomeado ajudante de laboratório da Royal Company.
Faraday teve importância na química como descobridor de dois cloretos de carbono, investigador de ligas de aço e produtor de vários tipos novos de vidros.

Um desses vidros tornou-se historicamente importante por ser a substância em que Faraday identificou a rotação do plano de polarização da luz quando era colocado num campo magnético e também por ser a primeira substância a ser repelida pelos pólos de um ímã.
Porém, suas descobertas no campo da electricidade ofuscaram quase que por completo sua carreira química. Entre elas a mais importante é a indução eletromagnética.

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SIMON WIESENTHAL


Famoso caçador de nazis Simon Wiesenthal anunciou a sua aposentadoria depois de ter passado a maior parte da sua vida procurando os responsáveis por atrocidades no Holocausto.
Wiesenthal, que já tem 94 anos, ficou ele mesmo preso em campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, já conseguiu levar a juízo várias importantes autoridades do regime nazista na Alemanha (1933-45).
Em entrevista a uma revista austríaca, Wiesenthal disse que seu trabalho já está completo.

"Eu encontrei os genocidas que estava procurando. E sobrevivi a todos eles", afirmou.
"Aqueles que eu não procurei estão muito velhos e doentes para serem processados legalmente".
Wiesenthal disse que, apesar de sua longa carreira, sentia que algumas pessoas ainda não entendiam a gravidade dos crimes cometidos pelos nazis.
Faleceu ontem
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O CARRO DO POVO


A Kraft durch Freude , que pode ser traduzido como "Força pela Alegria", a organização para os tempos livres da DAF - Deutsche Arbeitsfront, a Frente Alemã do Trabalho, a grande organização corporativa do regime nazi, foi quem mandou construir a fábrica de Wolfsburg, onde foi produzido o "carro do povo".
Tudo começou em 1934 quando Hitler encomendou ao engenheiro austríaco Ferdinand Porsche o desenvolvimento de um pequeno automóvel "para o povo".
Porsche tinha sido director técnico da Daimler-Benz, mas no começo dos anos 30 tinha-se estabelecido por conta própria como designer de automóveis desportivos e de competição, em Stutgart, no sul da Alemanha.

Um dos seus projectos era o de desenvolver um carro pequeno que fosse, ao mesmo tempo, barato e económico; um «carro popular», que em alemão se dizia Volkswagen.
O primeiro estudo foi realizado em 1931 para a Zundapp, e o protótipo, com o nome de tipo 12, foi produzido no ano seguinte, mas abandonado. Em 1932, o projecto foi reaproveitado a pedido da NSU, mas também acabou por ser abandonado. Em 1933, Hitler abordou Porsche, que conhecia desde 1924, sobre a realização de um carro popular e pediu-lhe a apresentação de projectos. Porsche, entre outros, apresentou um projecto com base numa plataforma com suspensão dianteira e traseira com barras de torção, com um motor de 4 cilindros arrefecido a ar, por meio de uma turbina movimentada pela árvore do dínamo.
A carroçaria baseava-se nos carros de corrida Bentz e no Tropfenwagen de Rumpler, um carro em forma de gota de água. Foi este projecto que Hitler apoiou em 1934, e que foi formalmente contratado com a Reichverband der Automobilindustrie (RDA), a associação industrial da indústria automóvel.
O carro que foi encomendado tinha que ter como características, um motor traseiro de 986 cc, de 26 cavalos, uma velocidade máxima de 100 km/hora, não pesar mais de 650 kg, ser refrigerado a ar, e consumir 7 litros aos cem quilómetros.

Imitando a solução encontrada pela Ford, com o seu modelo T, o Volkswagen, também só seria fabricado numa única cor - um azul escuro acinzentado, quase preto. Os primeiros protótipos foram terminados em fins de 1935, sendo baptizados com o código VW1 e VW2. Os primeiros ensaios em estrada foram realizados de Outubro a Dezembro de 1936, com base em três protótipos, e depois de estes serem analisados por uma comissão de admissão à produção, composta por representantes de todos os construtores de automóveis alemães, o projecto foi aceite.
Em 1937 e 1938 foram fabricados à mão, pela Mercedes-Benz, por ordem expressa de Hitler, duas séries de protótipos, conhecidos pelo nome de VW38. Uma primeira série de 30 e posteriormente uma nova série de 60, que realizam ensaios de avaliação em grande escala.
Foi em 1938 que se decidiu construir uma fábrica para produção dos Volkswagen. O local escolhido foi a propriedade do conde von Schulenburg, o castelo de Wolfsburg, em Fallersleben na Baixa-Saxónia, a 80 km da cidade de Hanovre.

A empresa que iria produzir o novo carro foi registada, em 28 de Maio de 1938, com o nome Gesellschaft zur Vorbereitung des Volkswagens (GEZUVOR) - Companhia para o desenvolvimento do Volkswagen, que foi mudado para Volkswagenwerk GmbH em Outubro seguinte.

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quarta-feira, setembro 21, 2005

 

EDUARDO II


Eduardo II de Inglaterra nascido a 25 de Abril de 1284 e assassinado a 21 de Setembro de 1327, foi Rei de Inglaterra de 1307, sucedendo ao pai, a Janeiro de 1327, quando foi obrigado a abdicar para Eduardo III.
Era o filho mais novo de Eduardo I de Inglaterra e de Leonor da Provença e nasceu no Castelo de Caernarfon no País de Gales.
Foi também o primeiro Príncipe de Gales, a partir de 1301.
Eduardo tornou-se herdeiro da coroa com poucos meses de vida, devido à morte ainda na infância do seu irmão mais velho, Afonso. Desde cedo Eduardo I tentou educá-lo para governar, com particular atenção aos aspectos militares.

O príncipe participou em várias das campanhas contra os escoceses mas para desgosto do pai, desenvolveu o que os historiadores contemporâneos descrevem como uma personalidade fútil e extravagante.
Eduardo I atribuiu os defeitos à má influência do amigo íntimo do filho, Piers Gaveston, e exilou-o para a sua Gasconha natal.
Em Julho de 1307, torna-se no rei Eduardo II com a morte do pai durante a campanha. A sua primeira atitude foi chamar Gaveston de novo à corte, mas depois pouco fez. Eduardo não era um homem dado à governação, preferindo os divertimentos da corte e as caçadas.

Talvez devido à forte personalidade do pai, que o controlou sempre, tinha pouca confiança em si próprio e era muito permeável a influência e manipulação externa.
A 25 de Janeiro de 1308, casou com a princesa Isabel de França, filha do rei Filipe IV.
Foi uma união condenada ao fracasso, visto que Isabel depressa foi ignorada pelo marido, quase de certeza homossexual, que preferia a companhia dos seus amigos.
Apesar disso, tiveram quatro filhos.
Abandonado pelos seus partidários Eduardo II fugiu da capital e refugiou-se no Castelo de Glamorgan, propriedade dos Despenser.

Isabel seguiu-o e tomou o castelo, excutando Hugh le Despenser pai e filho, sem contemplações. Eduardo ainda tentou fugir à mulher, mas foi capturado pouco depois e encarcerado em Kenilworth.
Em 25 de Janeiro de 1327, o Parlamento reunido em Westminster obrigou-o a abdicar para o filho de 15 anos.
Isabel de França tornou-se então regente de França, em parceria com Roger Mortimer. Mas o seu estatuto era periclitante com Eduardo II ainda vivo.

Em resultado, a rainha mandou matar o marido, entretanto preso no Castelo de Berkeley, em Setembro do mesmo ano.
Mais tarde, Eduardo III mandou erigir-lhe uma sepultura na Catedral de Gloucester.

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