sábado, outubro 08, 2005

 

D. FUAS ROUPINHO


Em 1179 a imagem de N. Srª da Nazaré foi encontrada por uns pastores que ali guardavam as suas ovelhas.
No dia 8 de Setembro de 1182, numa manhã de nevoeiro, D.Fuas Roupinho, alcaide-mor do Castelo de Porto de Mós, andava a caçar nesta zona e em perseguição de um veado, seguiu até à ponta do promontório do Sítio, onde ia caíndo.
De súbito vendo-se entre a vida e a morte pediu auxílio à Nossa Senhora da Nazaré.
Diz-se que ela lhe apareceu e que imediatamente o cavalo estancou as patas em terra firme salvando o alcaide.
Em honra a este milagre realizado pela Nossa Senhora, D.Fuas Roupinho mandou construir junto ao precipício a Ermida da Memória.
Atraídos pela fama deste milagre vieram os primeiros romeiros e algumas visitas reais como as de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal.
Esta lenda acabou por ser divulgada através da escrita, no séc. XVI pelo cronista Fr. Bernardo de Brito, monge Bernardo de Alcobaça.
Este frei acabou por colocar na Ermida um letreiro que dizia "estória" da Sagrada Imagem.
Esta divulgação da lenda atraiu muitos peregrinos o que veio contribuir para o aumento de habitantes no Sítio.
E, ainda hoje, muitas pessoas são atraídas por esta lenda e vêm visitar não só o santuário, mas também ver a marca da pata do cavalo de D.Fuas gravada na rocha do imenso promontório.
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A SOPA DA PEDRA


Ao contrário do que o nome indica, a sopa de pedra é uma sopa com muitos ingredientes, em que a “pedra” é apenas o “pretexto”. Aparentemente, esta sopa encontra-se em muitas culturas ocidentais e tem como base uma lenda ou fábula:
Um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa – de pedra...

E tirou do seu bornal uma bela pedra lisa e bem lavada.
Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para a cozinha e deram-lhe a panela.
O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa... A dona da casa deu-lhe o sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho.
E lá foi o unto para junto da pedra. Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa , como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição anterior... Assim se engrossou a sopa “de pedra”.
Juntaram-se couves, cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa.
Comeram juntos a sopa e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela, lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal... para a sopa seguinte!
Podem tirar-se várias lições desta história, mas pode também fazer-se uma bela sopa – com o que estiver disponível.

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SANTO DO DIA




Santa Tais


Santa Taís, viveu provavelmente no século IV, conforme nos relatam historiadores ela foi uma prostituta egípcia, tendo sido convertida por um monge chamado Pafúncio, que pediu-lhe que o recebesse num lugar reservado.
Taís então respondeu que não devia temer os homens, mas somente Deus presente em toda parte, que nos faz compreender que vale a pena viver, pois que nos faz caminhar não são os espinhos, mas o encanto da vida que a cada dia renasce; é o feitiço das plantas, das flores e dos frutos; é a fecundidade da terra, pródiga em alimentos e que a todos abre suas entranhas gratuitamente.
O que nos faz caminhar não é a morte, mas a vida, vosso dom e maravilha das vossas mãos benditas... Desse encontro, Santa Taís saiu transformada e se converteu, mudando radicalmente de vida.
Santa Taís despojou-se de todas as suas riquezas e levou a partir de então uma vida totalmente penitente, passando o resto de seus dias repetindo a oração que convidamos você a nos ajudar a rezá-la:
" Senhor meu Deus, Vós que me criastes, tende compaixão de mim". Amen.
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JUAN PERON


Juan Domingo Perón nascido a 8 de outubro de 1895 e falecido a 1 de julho de 1974 foi um militar argentino e presidente da Argentina de 1946 a 1955 e de 1973 a 1974.
Perón casou-se com Aurelia Tizón (falecida de cancro em 1938) e em segundas núpcias com Eva Duarte de Perón, mais conhecida como Evita.
Nos anos 60, casou-se uma terceira vez, agora com Maria Estela Martínez, mais conhecida como Isabel Perón, que o sucedeu na presidência da Argentina em 1974.
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HUMOR


Duas amigas decidiram fazer uma noite de borga sózinhas sem os seus respectivos e "liberais" maridos.
De madrugada, quando regressavam a casa, tresandando a álcool e a tabaco, e com uma forte vontade de ir até a casa de banho, entram no cemitério como alternativa ao wc e decidem ali mesmo fazer as suas necessidades.
Vai a primeira e como não encontrou nada para se limpar, usa as cuecas para o efeito e deita-as fora.
A segunda como também não encontrava nada para se limpar apanhou a fita de uma coroa de flores e limpou-se com ela.~
Na manhã seguinte os maridos (liberalíssimos) falam por telefone um com o outro e dizem:
- Oi Xico, tás fino?
Olha lá parece-me que as nossas mulheres deram--lhe forte e feio esta noite...
Sabes porquê?
Não é que a minha chegou acasa sem cuecas!!!
O outro diz:
- Olha tu tás com sorte, a minha chegou a casa com uma etiqueta autocolante entre as pernas que dizia:
"Os teus amigos do Seixal não te esquecerão nunca...!"
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WILLY BRANDT


Político social-democrata alemão. O seu verdadeiro nome é Karl Herbert Frahm. Perseguido pelos nazis, está na guerra civil espanhola com as Brigadas Internacionais.
Durante a Segunda Guerra Mundial vive na Suécia e na Noruega.
Terminada a guerra, volta à Alemanha. Entre 1957 e 1966 é burgomestre de Berlim.
A partir de 1964 é chefe do Partido Social-Democrata Alemão.
Em 1966, num governo de coligação com os cristãos-democratas, é ministro dos Negócios
Estrangeiros. Em 1969 é nomeado chanceler.
Preconiza a abertura ao Leste (Östpolitik) da política externa alemã ocidental e, em 1971, recebe o Prémio Nobel da Paz pela sua política conciliadora.
Em 1974 vê-se obrigado a demitir-se em consequência de um caso de espionagem.
Vive para conhecer a destruição do Muro de Berlim e a reunificação das duas Alemanhas.
Nasceu no dia 8 de Outubro de 1895.

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MATT DAMON


Mattew Paige Damon, nasceu no dia 8 de Outubro de 197o em Cambridge, Massachussetts, nos Estados Unidos ds América.
Filho de Kent Damon e de Nancy Carlson, cedo passou a viver sózinho dado que seus pais se separaram ainda ele se encontrava na adolescência.
Foi criado numa comunidade de cinco famílias que dividiam a mesma casa.
Actualmente mora em Nova York, onde gosta de assistir a encontros de futebol americano com os seus amigos com quem também gosta de beber umas cervejas e conversar.
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IMAGEM DO DIA



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SIGOURNEY WEAVER


Susan Alexandra Weaver nasceu a 8 de outubro de 1949, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.
O nome artístico foi escolhido depois que a actriz leu o romance 'O Grande Gatsby', de F. Scott Fitzgerald's
A agente Ripley é um dos maiores heróis de acção de todos os tempos, de acordo com a revista 'Total Film'. Além desse grande esplendor no cinema, o personagem das seqüências de Alien trouxe a fama para a atriz Sigourney Weaver.
Apenas para simbolizar a mudança que o papel trouxe para Sigourney, pode-se comparar os cachês recebidos pela actriz ao longo do tempo.

No primeiro filme rodado, Alien - O Oitavo Passageiro, de 1979, ela recebeu US$ 30 mil; para rodar a quarta seqüência, Aliens 4 - A Ressurreição, em 1997, o pagamento chegou a US$ 11 milhões.
E os números estrondosos não param por aí. Especula-se que, para filmar o quinto filme da série, Alien 5, Sigourney vai receber a bagatela de US$ 22 milhões. Se esse valor se concretizar, ela vai deixar Julia Roberts para trás e assumir o posto de actriz mais bem paga em Hollywood.
Os milhões de dólares são apenas uma das concretizações do talento da actriz americana, que estreou no cinema numa produção de Woody Allen- Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de 1977.
O gosto pela carreira artística é uma herança de família. O pai Pat Weaver foi presidente da rede NBC de televisão entre os anos de 1953 e 55 e é o responsável por criar programas no formato talk-shows, tão comuns ultimamente.

A mãe, Elizabeth Inglis, era actriz e seu tio Doodle Weaver, falecido em 1983, foi um famoso comediante americano.
Depois de se formar em bacharel de Letras pela Stanford University, em 1972, Sigourney foi fazer mestrado em Teatro na Yale School, onde foi companheira de turma de outra grande estrela: Meryl Streep.
Após alguns trabalhos no teatro e em seriados de TV, a grande oportunidade para a carreira de Sigourney veio em 1979, como a tenente Ripley de Alien, de Ridley Scott.
Em 1986, filmou a segunda parte da série Aliens - O Resgate, de James Cameron. Por sua actuação nesse triller, Sigourney foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz pela Academia.

A actriz filmaria, ainda, as outras duas seqüências Alien 3 (1992), na qual foi co-produtora, e Alien - A Ressurreição, de 1997.
Entretanto, a carreira de Sigourney não se resume ao seu papel mais conhecido de tenente Ripley. Ela consegui criar, ainda, uma lista de personagens dramáticos e cômicos em filmes como Dave - Presidente por Um Dia, Nas Montanhas dos Gorilas e Secretário de Futuro.

Por este dois últimos, foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Actriz Coadjuvante em 1989, respectivamente.
O mais novo trabalho de Sigourney é no longa A Vila, no qual actua com Joaquin Phoenix.
Sigourney é uma excepção à regra em relação à vida particular das estrelas hollywoodianas. Além de ser discretíssima, está casada desde 1984 com o director de teatro Jim Simpson, com quem tem Charlotte, de 14 anos.

A filha é, declaradamente, a maior paixão de sua vida.
Com o marido, Sigourney trabalhou uma única vez junto: foi em 'O Mercador de Veneza', uma produção do Classic Stage Company, de Nova Iorque.
Além de actriz talentosa, Sigourney também embarcou como empresária. Ela tem uma companhia produtora que tenta inserir novos talentos do teatro na indústria cinematográfica.

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GIUSEPPI VERDI


Compositor dedicado quase exclusivamente à ópera Giuseppe Verdi nasceu a 8 de Outubro de 1813, em Le Roncole, uma aldeia perto de Busseto, meio perdida no ducado de Parma. Devido às anexações e conquistas napoleónicas, Verdi chegou ao mundo como cidadão francês, registado com o nome de Joseph François Fortunin Verdi.
Os pais eram estalajadeiros mas, a partir dos 4 anos, proporcionaram-lhe uma boa educação.Revelou-se um menino-prodígio,pois aos 9 anos já era capaz de substituir o organista na igreja e aos 14 compunha peças suficientemente boas para serem tocadas pela filarmónica local.Aos 17 anos, o jovem músico foi viver para casa dos Barezzi, cujo chefe de família, Antonio Barezzi, que era um músico amador notável, e apesar da sua timidez apaixonou-se pela sua filha Margherita, com quem casou em 1836.
Neste mesmo ano sucedeu ao seu antigo professor, Ferdinando Provesi, como mestre de música de Busseto. A sua primeira ópera, que sofreu inúmeras alterações, intitulou-se "Oberton, Conte di San Bonifacio", que se estreou no Scala de Milão a 17 de Novembro de 1839 e teve um sucesso estimável."Nabucodonosor", uma ópera sacra, na esteira do "Mosè in Egitto" (1818), de Rossini, teve uma estreia retumbante no mesmo teatro.
Nos 15 anos que se seguiram a "Nabuco", como a ópera passou a ser conhecida, Verdi escreveu cerca de 20 óperas, mas nas últimas quatro décadas da sua vida, somente mais 5.
O muito dinheiro que ganhava com a representação das suas obras era investido na compra de terras em Sant'Agata e na exploração agrícola, onde utilizava maquinaria moderna, com propulsão a vapor.Os dois filhos que teve do casamento com Margherita morreram pequeninos e a própria mãe, muito nova, morreu também, supõe-se de meningite.
Em Paris o músico trava relações com uma cantora, Giuseppina Strepponi, que se torna sua amante e com quem acaba por casar e viver até ao fim da vida.
A 19 de Janeiro de 1901, Giuseppe Verdi sofreu uma trombose. Nunca mais ganhou consciência e a vigília durou uma longa semana. A 27 do mesmo mês o coração deixou de bater.
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ANÚNCIOS ANTIGOS



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CHE GUEVARA


Nascido em 14 de junho de 1928 na cidade de Rosário, Guevara foi o primeiro dos cincos filhos do casal Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa.
Sua mãe foi a principal responsável por sua formação porque, mesmo sendo católica, mantinha em casa um ambiente de esquerda e sempre estava cercada por mulheres politizadas.
Desde pequeno, Ernestito - como era chamado - sofria ataques de asma e por essa razão, aos 12 anos, se mudou com a família para as serras de Córdoba, onde morou perto de uma favela.
A discriminação para com os mais pobres era comum à classe média argentina, porém Che não se importava e fez várias amizades com os favelados.
Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa - que reunia cerca de 3000 livros - havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência.
Em 1947, Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença, desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Em 1952, realiza uma longa jornada pela América do Sul com o melhor amigo, Alberto Granado, percorrendo 10.000 km em uma moto Norton 500, apelidada de 'La Poderosa'.
Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Os oito meses dessa viagem marcam a ruptura de Guevara com os laços nacionalistas e dela se origina um diário. Aliás, escrever diários torna-se um hábito para o argentino, cultivado até a sua morte. No Peru, trabalhou com leprosos e resolveu se tornar um especialista no tratamento da doença. Che saiu dessa viagem chocado com a pobreza e a injustiça social que encontrou ao longo do caminho e se identificou com a luta dos camponeses por uma vida melhor. Mais tarde voltou à Argentina onde completou seus estudos em medicina. Foi convocado para o exército, porém, no momento estava incompatibilizado com a ideologia peronista.
Não admitia ter de defender um governo autoritário. Portanto, no dia da inspeção médica, tomou um banho gelado antes de sair de casa e na hora do exame teve um ataque de asma.
Foi considerado inapto e dispensado. Já envolvido com a política, em 1953 viajou para a Bolívia e depois seguiu para Guatemala com seu novo amigo Ricardo Rojo. Foi lá que Guevara conheceu sua futura esposa, a peruana Hilda Gadea Acosta e Ñico Lopez, que, futuramente, o apresentaria a Raúl Castro no México. Na Guatemala, Arbenz Guzmán, o presidente esquerdista moderado, comandava uma ousada reforma agrária. Porém, os EUA, descontentes com tal acto que tiraria terras improdutivas de suas empresas concedendo-as aos famintos camponeses, planejou um golpe bem sucedido colocando no governo uma ditadura militar manipulada pelos yankees.
Che ficou inconformado com a facilidade norte-americana de dominar o país e com a apatia dos guatemaltecos. A partir desse momento, se convenceu da necessidade de tomar a iniciativa contra o cruel imperialismo. Com o clima tenso na Guatemala e perseguido pela ditadura, Che foi para o México. Alguns relatos dizem que corria risco de vida no território guatemalteco, mas essa ida ao México já estava planeada. Lá leccionava numa universidade e trabalhava no Hospital Geral da Cidade do México, onde reencontrou Ñico Lopez, que o levou para conhecer Raúl Castro. Raúl, que se encontrava refugiado no México após a fracassada revolução em Cuba em 1953, se tornou rapidamente amigo de Che.
Depois, Raúl apresentou Che a seu irmão mais velho Fidel que, do mesmo modo, tornou-se amigo instantaneamente. Tiveram a famosa conversa de uma noite inteira onde debateram sobre política mundial e, ao final, estava acertada a participação de Che no grupo revolucionário que tentaria tomar o poder em Cuba.
A partir desse momento começaram a treinar táticas de guerrilha e operações de fuga e ataque. Em 25 de novembro de 1956 os revolucionários desembarcam em Cuba e se refugiam na Sierra Maestra, de onde comandam o exército rebelde na bem-sucedida guerrilha que derrubou o governo de Fulgêncio Batista. Depois da vitória, em 1959, Che torna-se cidadão cubano e vira o segundo homem mais poderoso de Cuba. Marxista-leninista convicto, é apontado por especialistas como o responsável pela adesão de Fidel ao bloco soviético e pelo confronto do novo governo com os Estados Unidos.
Guevara queria levar o comunismo a toda a América Latina e acreditava apaixonadamente na necessidade do apoio cubano aos movimentos guerrilheiros da região e também da África.
Da revolução em Cuba até sua morte, amargou três mal-sucedidas expedições guerrilheiras.
A primeira na Argentina, em 1964, quando seu grupo foi descoberto e a maioria morta ou capturada. A segunda, um ano depois de fugir da Argentina, no antigo Congo Belga, mais tarde Zaire e actualmente República Democrática do Congo.
E por fim na Bolívia, onde acabaria executado. Sem a barba e a boina tradicionais, disfarçado de economista uruguaio, Che Guevara entrou na Bolívia em novembro de 1966.
A ele se juntaram 50 guerrilheiros cubanos, bolivianos, argentinos e peruanos, numa base num deserto do Sudeste do país. Seu plano era treinar guerrilheiros de vários países para começar uma revolução continental. Guevara foi capturado em 8 de outubro de 1967. Passou a noite numa escola de La Higuera, a 50 quilômetros de Vallegrande, e, no dia seguinte, por ordem do presidente da Bolívia, general René Barrientos, foi executado com nove tiros numa escola na aldeia de La Higuera, no centro-sul da Bolívia, no dia seguinte à sua captura pelos rangers do Exército boliviano, treinados pelos Estados Unidos.
Sua morte, no dia 9 de outubro de 1967, aos 39 anos, interrompeu o sonho de estender a Revolução Cubana à América Latina, mas não impediu que seus ideais continuassem a gozar de popularidade entre as esquerdas. Os boatos que cercaram a execução de Che Guevara levantaram dúvidas sobre a identidade do guerrilheiro. A confusão culminou no desaparecimento dos seus restos mortais, encontrados apenas em 1997, quando o mundo recordava os trinta anos de sua morte, sob o terreno do aeroporto de Vallegrande. O corpo estava sem as mãos, amputadas para reconhecimento poucos dias depois da morte, e contrabandeadas para Cuba. Em 17 de outubro de 1997, Che foi enterrado com pompas na cidade cubana de Santa Clara (onde liderou uma batalha decisiva para a derrubada de Batista), com a presença da família e de Fidel. Embora seus ideais sejam românticos aos olhos de um mundo globalizado, ele se transformou num ícone na história das revoluções do século XX e num exemplo de coerência política. Sua morte determinou o nascimento de um mito, até hoje símbolo de resistência para os países latino-americanos.
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sexta-feira, outubro 07, 2005

 

SANTO DO DIA




Nossa Senhora do Rosário

O Rosário nasceu do amor dos cristãos por Maria na época medieval, talvez no tempo das cruzadas à Terra Santa. O objecto da recitação desta oração, o terço, é de origem muito antiga.
Os anacoretas orientais usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais.
Nos voncentos medievais os irmãos leigos, dispensados da recitação do Saltério, pelo pouca familiaridade com o latim, completavam as suas práticas de piedade com a recitação dos Pai-Nossos, e Ave-Marias para a contagem, São Beda, o Venerável, sugirira a adoção de vários grãos enfiados num barbante. Segundo a lenda, em 1328 Nossa Senhora apareceu a São Domingos, recomendando-lhe a reza do rosário para a salvação do mundo.
Nasceu assim a devoção do Rosário, que significa coroa de rosas oferecidas a Nossa Senhora.
Os promotores e divulgadores da devoção do rosário do mundo inteiro foram os dominicanos, São Pio V, o primeiro a encorajar e a recomendar oficialmente a recitação do Rosário, que se tornou a oração popular por excelência, uma espécie de breviário do povo, para ser recitado à noite em família.
A celebração da festividade foi instituída por São Pio V para comemorar a vitória de 1571 em Lepanto contra a frota turca (inicialmente dizia-se Santa Maria da Vitória).
A festividade do dia 07 de Outubro, que naquele ano caía no domingo, foi estendida em 1716 à Igreja e fixada definitivamente por São Pio X em 1913. A festa do Santíssimo Rosaário, como era chamada antes da reforma do calendário de 1960, resume, em certo sentido todas as festas de Nossa Senhora. Somos hoje então convidados a meditar sobre os mistérios de Cristo Jesus, assiciando-nos como Maria Santíssima à encarnação, paixão e gloriosa ressureição do Filho de Deus. Santa Mãe de Deus e Nossa, rogai por nós, nos abençõe e nos proteja. Amen.
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A FITA MÉTRICA DO AMOR


Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos e clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de acções e reacções, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.

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PRISIONEIRO DO AMOR





Com os pés descalços
Percorro a orla marítima.

A areia fofa parece almejar me absorver.
Um calor intenso consome meu espírito.
O marulho agora é uma terapia.

O quebrar das ondas me conduz à paz.
Em meus pensamentos surge você,
Olhos vivos, pele suave, sorriso meigo...
Vejo a imagem de seu corpo desnudo,
Preenchendo minha alma de prazer.

Observo a linha do horizonte,
Tentando encontrá-la em vão.

Quanta tolice a minha...
Como a encontrarei do lado de fora se está dentro de mim?
Enquanto isto...
Uma gaivota sobrevoa uma linha imaginária...
Manobras exactas, decisivas,
Vôos rasantes e precisos.

Maravilhado fico com a natureza,
Quando uma brisa toca suavemente meu corpo,
Entregando meu ser a uma dança envolvente.

Assim... Volto a pensar em você novamente
Enclausurando-a eternamente em minha mente.

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S.MORITZ


St. Moritz é uma das estâncias de férias mais famosas do mundo. Chique, elegante e exclusivo, com um ambiente muito cosmopolita, St. Moritz situa-se a 1.856 m acima do nível do mar, no centro da paisagem dos lagos da Alta Engadina.
St. Moritz é o coração da Engadina e a Engadina é o pulmão de St. Moritz.
O "clima seco e estimulante do champanhe" é lendário. O famoso sol de St. Moritz brilha em média 322 dias por ano (recorde na Suíça).
No Verão, esta estância de férias famosa em todo o mundo oferece na sua magnifica região junto aos lagos uma atractiva combinação de natureza, cultura, desporto, animação e descanso: fascinantes caminhadas, passeios de bicicleta de montanha, golfe, equitação, windsurf, vela, bem como os agradáveis passeios nos expressos "Glacier", "Bernina" e "Palm".
Além destas possibilidades, eventos como a Maratona Inline da Engadina, o Encontro de Automóveis Antigos Britânicos, as Corridas de galgos, os Campos de Pólo, o Concurso Hípico, o Espectáculo de Surf & Fun, as Regatas de Vela, os Cursos de Corneta dos Alpes, a Semana de Escrita Criativa, os Concertos pela orquestra local e a Semana de Concertos da Engadina oferecem um programa de Verão rico e variado.
O Verão em St. Moritz é muito desportivo, mas cheio de elegância e estilo.
A mistura dos visitantes é única: 30% dos visitantes vêm da Suíça, 70% vêm do mundo inteiro. E o sucesso confirma: St. Moritz cumpre o que o seu nome promete
De autocarro ou automóvel privado por boas estradas alpinas a partir do norte da Suíça, do Ticino, da Itália ou da Áustria (Zurique - 200 km, cerca de 3 horas; Milão - 200 km, cerca de 3 horas; Munique - 360 km, cerca de 4 horas)
De avião:
Possibilidade de voos a partir dos aeroportos internacionais de Zurique, Genebra e Milão até Samedan/St. Moritz (aeródromo mais elevado da Europa). Ligações de táxi aéreo com vários destinos nacionais e internacionais
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OLHOS DE ÁGUA


Distando 6 Km de Albufeira, Olhos d´Água é uma pequena povoação de origem tipicamente piscatória, tendo sido ponto de vigia na defesa da praça de Albufeira, a partir do séc. XVIII.
O seu topónimo, deve-se às nascentes de água doce que brotam no mar e nos seus areais.
A partir da década de 70, com o boom turístico, sofreu profundas alterações na estrutura da sua actividade económica e actualmente, é uma das principais zonas turísticas do Concelho de Albufeira.

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RITA HAYWORTH


Rita Hayworth nasceu no dia 7 de outubro de 1918, em Nova Iorque, às 14h13. No momento em que Rita nascia, o signo de Aquário estava no horizonte leste. Era, portanto, seu signo Ascendente.
Urano, planeta regente desse signo, estava na primeira casa. Rita tinha um anseio quase irreprimível de independência e de fazer algo único e original.
E o que quer que fizesse, jamais seria uma 'cabeça vazia' ou uma mulher burra, muito pelo contrário, tinha uma inteligência vibrante e uma mente livre.
Aquário e Urano no Ascendente também são responsáveis por sua vida instável: Rita preferia o rompimento a manter algo que não correspondesse aos seus anseios internos e a sua busca da verdade.
Rita nasceu com o Sol em Libra. Tendo o Sol nesse signo, os relacionamentos sempre foram algo muito importante para Rita, que sempre procurou realizar-se neles, e, ironicamente, nunca conseguiu. Também a beleza e a harmonia lhe eram importantes, e Rita sofreu quando os anos começaram a marcar seu lindo rosto. Seu verdadeiro medo era o de perder a estima e a admiração das pessoas.
Por que os relacionamentos de Rita não deram certo? Olhando a sétima casa de Rita, a dos relacionamentos, nós vemos que ela tem Leão lá. Ela esperava alguém especial, de personalidade. Saturno estava em Leão, o que explica a sua atracção por homens mais velhos, que, de certa forma, era 'substitutos do pai'. Saturno se opõe a Urano, indicando que muitas vezes seus relacionamentos terminavam de forma repentina.
Não temos dúvida de que Rita amou e foi amada. O sensível Neptuno ocupava a casa de seus relacionamentos e Rita freqüentemente idealizava seus parceiros. Muitas vezes, eles não eram o que ela imaginava que fossem. Como Neptuno está em trígono com Marte, ela se sentia atraída por homens masculinos e assertivos, que, inclusive, talvez entendessem menos a sensibilidade dela, conforme você verá a seguir. Porém, era Neptuno na sétima casa, a do público, que causava o fascínio de Rita para seu público. Ela era amada por homens e mulheres e suas aparições eram tão espectaculares quanto as de qualquer actriz hollywoodiana de hoje. Neptuno estava no criativo Leão. Para o público, ela transmitia a imagem de alegria e criatividade desse signo.
Rita tinha a Lua em Peixes. Tinha uma enorme sensibilidade. Seu mundo emocional era fluido e ela chorava e ria com facilidade. Talvez por esse motivo tenha escolhido a expressão artística, e também porque o regente de Peixes está em Leão, o que lhe deu veia artística.
A imagem de sensualidade associada a Rita é devido ao seu Meio-do-Céu (imagem pública) em Escorpião. Rita não se sentia pessoalmente tão sensual quanto os papéis que fazia. Na verdade, com Aquário ascendente, via a si mesma de um modo intelectual.
Marte está na Casa Dez de Rita, em Sagitário, e em trígono com Neptuno. Marte simboliza o movimento, a ação, e Neptuno simboliza a música. Não é de se estranhar que Rita tenha sido conhecida por sua dança e pela sensualidade presente nela. Marte está em Sagitário, signo da liberdade, e em diversos papéis na sua carreira Rita interpretou mulheres ousadas, que usufruíam da sua própria liberdade.
Vênus de Rita está em Libra, na oitava casa. A colocação de Vênus em Libra, aonde ele está dignificado, e sendo Rita uma libriana, explica a beleza com que nasceu. Vênus faz uma quadratura larga com Plutão: diversos relacionamentos de Rita terminaram de forma dolorosa e 'transformaram' a sua vida.
No final de sua vida, Rita foi vítima do Mal de Alzheimer, doença degenerativa do cérebro que vai causando gradual perda de memória. Suspeita-se que essa doença seja genética. Estaria essa doença 'inscrita' no mapa de Rita? Examinando o planeta tradicionalmente associado aos problemas de saúde, Saturno, vemos que ele faz um quincunce com a Lua. Ora, a Lua simboliza a memória, o passado, e também as emoções. O quincunce entre a Lua e Saturno indica que Rita pode ter sofrido várias vezes de depressão. Ela foi ensinada que deveria ter uma vida sempre alegre e 'glamourosa' (Saturno em Leão), mas, em seu íntimo, tinha vagas apreensões e tendências, também, a se ver como vítima (Lua em Peixes). Nesse sentido, o Alzheimer pode ter sido uma 'alternativa' para que Rita não precisasse mais confrontar sua dor ou sua solidão. Essa ferida emocional básica é expressa pela conjunção Lua-Quíron.

Ou seja, Rita pode ter sentido que jamais poderia curar essa dor emocional e isso podia deixá-la ainda mais deprimida.
Saturno também se opõe a Urano. Urano rege a actividade nervosa. Tem a ver com os impulsos elétricos enviados ao cérebro, e está na primeira casa, que rege cabeça e cérebro. O que aconteceu é que esse fluxo foi-se tornando menor, devido a degeneração das células do cérebro. Aqueles que a conheciam antes da doença se instalar, conheceram uma pessoa sempre eléctrica e agitada, e o Alzheimer simbolizou uma interrupção disso, substituindo sua brilhante lucidez por frases e palavras incongruentes. Entretanto, para que fique bem claro, Rita não precisava ter desenvolvido Alzheimer. Ela o desenvolveu por razões internas, pois nenhuma doença nos acontece por acaso.
Se perguntarem: Rita poderia ter tido uma outra vida? Ela conseguiu o que quis. Queria reconhecimento e atenção. E o conseguiu. Queria sucesso, aplauso e glória. E o teve. Porém, tudo isso talvez tenha atrapalhado as idas e vindas de Rita no plano dos relacionamentos, que foi o campo mais mal resolvido de sua vida. Rita atraía homens inteligentes e cultos e ela mesma se interessava muito por cultura e era muito inteligente. Mas o que Rita queria dos relacionamentos era uma espécie de 'fusão' e esta ela nunca conseguiu, talvez por breves momentos, mas não na quantidade que ela precisava.

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ANÚNCIOS ANTIGOS



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DESMOND TUTU


Desmond Mpilo Tutu é um bispo Anglicano sul-africano. Nascido em Klerksdor, no Transvaal, a 7 de outubro de 1931.
Estuda na Escola Normal de Joahannesburgo e, em 1954, na Universidade da África do Sul. Depois de trabalhar como professor secundário, ordena-se sacerdote anglicano em 1960. De 1967 a 1972, estuda teologia na Inglaterra.
Em 1975 é o primeiro negro a ser nomeado deão da catedral de Santa Maria, em Johannesburgo. Sagrado bispo, dirige a diocese de Lesoto de 1976 a 1978, ano em que se torna secretário-geral do Conselho das Igrejas da África do Sul.
Sua proposta para a sociedade sul-africana inclui direitos civis iguais para todos; abolição das leis que limitam a circulação dos negros; um sistema educacional comum; e o fim das deportações forçadas de negros.
Sua firme posição anti-apartheid – a política oficial de segregação racial – lhe vale, em 1984, o Prêmio Nobel da Paz.

Recebe o título de doutor honoris causa de importantes universidades dos Estados Unidos (EUA), do Reino Unido e da Alemanha.
Em 1996 preside a Comissão de Reconciliação e Verdade, destinada a promover a integração racial na África do Sul após a extinção do apartheid. Tem poderes para investigar, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos praticados na vigência do regime.
Em 1997 divulga o relatório final da comissão, que acusa de violação dos direitos humanos tanto as autoridades do regime racista sul-africano como as organizações que lutavam contra o apartheid.
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EDGAR ALLAN POE


Nasceu em Boston, EUA, em 1809, de um casal de actores fracassados. Órfão aos dois anos, adoptado por rico comerciante, viajou pela Escócia e Inglaterra, recebendo esmerada educação clássica.
Em 1826, freqüenta a Universidade de Virgínia, estudando grego, latim, francês, espanhol e italiano, mas abandona o estudo por causa do jogo.
No ano seguinte, retorna a Boston, onde publica Tamerlão e Outros Poemas, e, em 1829, um novo volume de poesias: Al Aaraaf, Tamerlão e Poesias Menores.

Ingressa na West Point, mas é expulso por faltar às aulas. Dedica-se então à literatura, numa vida nômade e inconstante, partindo para Nova York, o maior centro literário americano da época.
Em 1831, publica Poemas; em 1833, com Manuscrito Encontrado numa Garrafa ganha o prêmio de 50 dólares e torna-se redator e editor do Literary Messenger; mas é demitido por abuso de bebida.
Em 1838, em Filadélfia, trabalha como editor no Button’s Gentleman Magazine. Escreve A Queda do Muro de Usher e Contos do Grotesco e do Arabesco.
Em 1840 demite-se do Button’s e, em 1841, passa a editar o Graham’s Magazine; nele publica seu primeiro romance policial, Os Crimes da Rua Morgue, e, em 1841, o conto policial O escaravelho de Ouro, que lhe dá 100 dólares de prêmio, além de prestígio e publicidade.

Em 1848, em Nova York, escreve A Balela do Balão e torna-se subeditor do Evening Mirror, onde publica o célebre poema O Corvo.
Certo dia, após uma bebedeira, é encontrado inconsciente numa rua.

Levado para um hospital, vem a falecer no de 7 de Outubro de 1849.
A base de toda a prosa de Poe apoia-se no fantástico das exacerbações da natureza humana: alucinações, cuja lógica ultrapassa a da consciência habitual; mentes inquietas e febris; personagens neuróticas; o duplo da cada homem.

A impressão de realismo é criada dentro do irreal. os cenários são brumosos, repletos de elementos de morte e fatalidade. O fatalismo e o mergulho no lado desconhecido da alma humana revelam uma vivência pessoal que fez de Poe num dos principais "escritores malditos" da Literatura Universal.
A influência de Poe estendeu-se à poesia simbolista, à ficção cientifica, ao romance policial moderno e psicológico.
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quinta-feira, outubro 06, 2005

 

SANTO DO DIA




S. Bruno


São Bruno nasceu na cidade de Colônia no ano 1035, de família nobre, terminara seus estudos na escola episcopal de Reims, na Alemanha, onde, após a ordenação sacerdotal, voltou na qualidade de professor de teologia.
Temos entre seus alunos Eudes de Châtillon, o futuro Papa Urbano II e Santo Huygo de Grenoble. Foi ordenado sacerdote em sua terra natal, dedicando-se ao ensino de teologia na arquidiocese de Reims por mais de 25 anos.
Fundou a Ordem Religiosa mais severa e radical da Igreja: A Cartuxa. Reuniu em torno de si alguns companheiros dispostos a aceitar o desafio e fundou na região desértica de Chartreuse o primeiro mosteiro da ordem.
O Papa Urbano II, ex-aluno de São Bruno, escolheu-0 para conselheiro e o chamou a Roma. A estada em Roma foi breve. Os monges, não se adaptando à cidade (Construíram uma cartuxa junta às Termas de Diocleciano), tiveram a licença de voltar a Grenoble, equanto o abade Bruno, deixando a Cúria Pontifícia, pôde descer à Itália meridional para erigir uma nova cartuxa, no modelo da francesa.
A Igreja, único lugar onde os irmãos se encontram para recitar o Ofício Divino, é coroada por pequenas casas de dois quartos, um térreo, destinado ao trabalho e outro superior, a morada do monge, onde ele ora e repousa.
" O proveito e a alegria que a solidão e o silêncio do ermo trazem a todos os que o amam, só os que tiveram a experiência podem apreciar".
Assim escrevia São Bruno a um amigo, pouco antes de morrer a 06 de Outubro de 1101, em Torre, na Calábria.
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IMAGEM DO DIA


Portagem na Grécia !
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MOULIN ROUGE


Provavelmente o mais famoso “cabaret” no Mundo desde 1889. O Moulin Rouge, (Moinho Vermelho) com as suas asas, ou pás, domina a praça Blanche. Baile que fez furor em Paris na Belle Époque, e que atrái, ainda hoje, milhares de turistas para suas apresentações, foi imortalizado nas telas de Toulouse-Lautrec, seja o French-Cancan desenfreado, ou cenas da vida noturna, fotografias fiéis de seus personagens, dançarinas, figuras ilustres, modelos que suscitaram outras telas e muitos romances.
Este famoso Cabaret apresenta um show com 100 artistas, incluindo 60 Showgirls em luxuosos e coloridos figurinos com brilhos e plumas. Um show espectacular que oferece uma fina mistura do tradicional entretenimento Parisiense com as mais modernas coreografias. Desfrute da atmosfera festiva dos Jardins de Moulin Rouge, os mistérios do oriente, a diversão do circo e logicamente o exitante Cancan Frances!
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THE BEATLES


O grupo The Beatles surgiu em meados da década de 50, na Inglaterra. Os quatro garotos de Liverpool se tornaram uma das mais importantes bandas de rock de todos os tempos graças à sua genial criatividade e ao pioneirismo que ousaram usar em quase tudo que fizeram. Introduziram novos padrões musicais e comportamentais e foram um dos primeiros grupos pop a utilizar técnicas instrumentais avançadas e arranjos complexos em suas músicas. Foram, também, os inventores dos videoclipes.A história da banda começa em 1956 quando John Winston Lennon, até então um estudante forma a sua primeira banda de rock. Visto que todos os componentes eram alunos da Quarry Bank High School a banda é nomeada The Quarrymen e passa a tocar em igrejas e festas escolares. Lennon era o líder da banda e responsável pelos vocais e guitarra. Em uma das apresentações a banda é observada e admirada por James Paul McCartney que logo se identifica com John Lennon visto que ambos apreciavam os mesmo estilos musicais e tinham ambições semelhantes. Paul McCartney foi convidado a entrar para o grupo e trouxe consigo George Harrison, que também tocava guitarra. John convenceu um amigo, Stuart Sutcliffe, a comprar um contrabaixo e se juntar a eles. O baterista Pete Best se juntou aos outros rapazes para completar a banda.Porém, alguns do membros não estudavam mais no Quarry Bank High School, o que forçou a banda a mudar o seu nome. Durante algum tempo se apresentaram com nomes diferentes, e mais tarde se batizaram The Beetles (Os Bezouros), alusão à banda The Crickets (Os Grilos) de Buddy Holy. A grafia correta foi mudada para The Beatles, fazendo analogia à geração rebelde dos anos 50, chamada "beat".Os Beatles foram convidados, em 1960, para se apresentar em Hamburgo, Alemanha, numa pequena excursão com outras bandas de Liverpool. Foi quando conheceram Ringo Starr, que assumiu definitivamente a bateria. Nessa época, Stuart deixa a banda, e Paul passa a tocar baixo. Durante os shows foi gravado um CD que se tornou uma das piratarias mais disputadas.Os garotos foram descobertos pelo empresário Brian Epstein, responsável pelo sucesso e fama dos Beatles. Foram aceitos pelo selo Parlaphone, da gravadora EMI.O primeiro álbum foi lançado em 1962, contendo canções como "Love Me Do" e "P.S. I Love You". Esse LP lançou a banda direto para os primeiros lugares das paradas, local que ocupou por diversos anos.Dois anos mais tarde a beatlemania começou e foi registrada no filme "A Hard Day's Night", que documentava um dia na vida dos Beatles e que foi acompanhado pela trilha sonora de mesmo nome. Mais do que discos a banda vendia todos os tipos de material publicitário e artefatos relacionados à banda. Aproveitando a repercussão da turnê nos Estados Unidos é lançado às pressas o álbum "Beatles For Sale".Em 1965 é lançado "Help!". O disco registrava o momento de pressão por que passava a banda para atender aos fãs e à gravadora. A banda, principalmente Lennon, aumenta a sua experiência com drogas até que então decidem não mais se apresentar ao vivo. No final deste mesmo ano foi lançado mais um LP, Rubber Soul, com arranjos complexos, instrumentos exóticos e letras elaboradas, ao invés das músicas simples do começo da carreira. Assim teve início a fase psicodélica da banda e o fim da beatlemania.Em 1967, é lançado o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". O disco disputa com "Piper at Gates of Dawn", do Pink Floyd, o marco inicial do rock progressivo. Sucesso absoluto de público e crítica.A decadência da banda começa no mesmo ano, com a morte de Brian Epstein por overdose. As coisas ficavam cada vez mais difíceis, e apesar do lançamento de bons álbuns, a banda não conseguia quitar as dívidas de sua nova gravadora, a Apple.O clima ficou pesado nas gravações do "White Album". O disco foi duramente criticado pela mídia em geral por ser considerado uma espécie de auto-indulgência. Depois deste ainda viriam "Yellow Submarine" e "Abey Road" , todos gravados com a intenção de fazer o nome dos Beatles voltar a ser tão disputado quanto antes. Enquanto isso, Paul McCartney e John Lennon já se arriscavam carreiras solo, sem admitir problemas internos no grupo. Os Beatles anunciaram sua separação oficial logo após o lançamento de Let it Be,no ano de 1970.Várias coletâneas e músicas inéditas ainda são lançadas até hoje e muitos fãs que esperavam a volta do grupo e só perderam as esperanças quando, em 1980, John Lennon foi assassinado, segundo a polícia de New York, por um fã alucinado, bem em frente a porta de seu prédio.Em 1994, Paul, Ringo e George se reuniram para acabar uma canção deixada por Lennon, chamda "Free as a Bird". Aproveitaram e lançaram o álbum Anthology 1, reunindo essa música junto com materiais raros da banda. Eles lançaram "Real Love", outra composição de Lennon, que aparece no álbum Anthology 2; e em 1996 os ex-Beatles soltam o Anthology 3, completando a trilogia.
Em 2003, chega uma nova versão de "Let It Be", intitulada "Let It Be...Naked", sem os arranjos e intervenções do produtor Phil Spectore que, segundo Paul McCartney, é como o disco deveria ter sido conhecido desde o princípio.
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AMÁLIA RODRIGUES


Amália da Piedade Rodrigues nasceu na Rua Martim Vaz, na freguesia da Pena, próximo da Mouraria, em Lisboa. Os pais eram naturais da Beira Baixa mas radicados em Lisboa durante alguns anos. É a quinta de nove filhos. A data certa do nascimento é desconhecida: em documentos oficiais nasceu a 23 de Julho, mas Amália sempre considerou que nasceu no primeiro dia desse mês.Não é o que ficou declarado no Registo Civil. Para ela o que importava é que foi no tempo das cerejas e no signo do Leão. 1921- Os pais de Amália, por dificuldades de subsistência, regressam para a Beira Baixa deixando Amália em Lisboa a cargo dos avós maternos. 1929- Inicia a escola primária em Lisboa, na Escola Primária da Tapada da Ajuda. É numa festa da escola que canta pela primeira vez em público. Os pais de Amália voltam novamente para Lisboa, mas Amália continua a viver com os avós. 1932 - Arranja emprego como bordadeira depois de terminar a escola primária. 1933 - Emprega-se nas fábricas de bolos da Pampulha, em Lisboa. 1934 - Passa a morar com os pais e os irmãos na zona operária junto ao Tejo. 1935 - Vai trabalhar com a irmã Celeste, dois anos mais nova, numa loja de souvenirs no Cais da Rocha, acompanhadas pela mãe, vendedora de fruta. Sai na Marcha de Alcântara, depois de os seus responsáveis a ouvirem cantar na rua, como era seu hábito, cantando como solista ;Fado de Alcântara;. As marchas populares ficarão para sempre no reportório de Amália. Numa festa de beneficência, Amália canta pela primeira vez em público acompanhada à guitarra pelo tio, João Rebordão. 1938 – Concorre ao Concurso da Rainha do Fado dos Bairros, no qual não chega a participar pois as outras concorrentes ameaçam desistir se ela concorrer, e Amália acaba por desistir da participação. Neste concurso conhece Francisco da Cruz, um jovem de 23 anos, torneiro mecânico e guitarrista amador, com quem se casará em 1940, casamento que dura dois anos. Nos ensaios do Concurso da Rainha do Fado dos Bairros, Amália é notada por um assistente que a recomenda a Jorge Soriano, director da casa de fados Retiro da Severa. A audição foi um sucesso, mas para não contrariar a família, acaba por não aceitar o convite. Como fadista amadora exibe-se em vários locais com o nome de Amália Rebordão, devido ao seu irmão Filipe Rebordão, pugilista relativamente conhecido.
1939 - Estreia-se no Retiro da Severa, como fadista profissional. O êxito no Retiro como artista exclusiva é um sucesso, e espalha-se por toda a Lisboa pela boca do público. Imediatamente passa a cabeça de cartaz. 1940 - Canta no Solar da Alegria, Café Mondego e Retiro da Severa, como artista exclusiva e já com reportório próprio. É no Solar da Alegria que José de Melo passa a ser seu empresário. É José de Melo que afasta Amália da gravação de discos, com o argumento de que os discos iriam afastar o público das casas de fado. Inicia a sua colaboração com o poeta Linhares Barbosa, e com Frederico de Brito e Gabriel de Oliveira. Amália e Francisco da Cruz casam, mudando-se para casa da família dele, em Algés. Estreia-se nos palcos no Teatro Maria Vitória na revista Ora Vai Tu!. Amália é atracção convidada. Inventa a fadista vestida de negro com xaile negro.1941 - O realizador António Lopes Ribeiro convida-a para integrar o elenco do filme O Pátio das Cantigas, mas o maquilhador António Vilar aponta-a como pouco fotogénica e o seu papel acaba por ser atribuído a Maria Paula. Canta na Cervejaria Luso, recebendo um conto de réis por actuação, quantia nunca antes paga. É atracção da revista do Teatro Variedades Espera de Toiros, onde Amália interpreta três fados. Do elenco fazem parte Mirita Casimiro e Vasco Santana. 1942 - Estreia a revista Essa É Que É Essa no Teatro Maria Vitória, onde Amália é primeira figura e onde cria ;Maria da Cruz;. Aqui encontra o compositor Frederico Valério que compreende toda a beleza da sua voz, escrevendo-lhe grandes êxitos. Do elenco fazem parte Alberto Ribeiro, Laura Alves, Costinha e Luísa Durão. Estreia no Teatro Variedades da revista Boa Nova, onde Amália interpreta quatro fados e cuja canção-título é mais um êxito. Do elenco fazem parte Hermínia Silva, Erico Braga e Costinha. 1943 Primeira actuação no estrangeiro. O embaixador Pedro Teotónio Pereira convida-a a actuar em Madrid, onde assistiu a grandes espectáculos de flamenco, música com a qual se identifica. É a esta viagem que Amália atribuía o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco. Estreia no Teatro Apolo da revista Alerta Está!, onde Amália actua ao lado de Mirita Casimiro e Vasco Santana, interpretando quatro temas. Amália e Francisco da Cruz separam-se, regressando Amália para casa dos pais. 1944 - Na opereta Rosa Cantadeira, onde cria o ;Fado do Ciúme;, de Frederico Valério, Amália tem já um papel de destaque, ao lado de Hermínia Silva. Estreada no Teatro Apolo, a opereta fica dois meses em cartaz. Amália canta três fados na nova montagem da opereta A Senhora da Atalaia, onde tem o papel principal. Estreia da revista Ó Viva da Costa no Teatro Apolo onde Amália é já primeira figura. Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde actua no Casino de Copacabana, o mais famoso casino da América do Sul, num show para ela concebido (Numa Aldeia Portuguesa), em festas e na rádio. O sucesso é tão grande que a sua estada de seis semanas é prolongada por três meses, e Amália só regressa a Portugal com a promessa de voltar no ano seguinte. 1945 - Regressa ao Brasil onde permaneceu dez meses, com a Companhia de Revistas Amália Rodrigues. No Teatro República, no Rio de Janeiro, Amália será a vedeta, primeiro, da revista Boa Nova e, depois, da opereta Rosa Cantadeira. Ao mesmo tempo actua no Casino de Copacabana no dia de folga da companhia. Estreia no Teatro República, no Rio, de Boa Nova, onde Amália interpretará seis canções. É o ;Fado Carioca; de Frederico Valério, mais conhecido por ;Fado Xu Xu;, que ficará como momento alto da revista. Estreia de Rosa Cantadeira, onde Amália interpreta seis fados. Três ficarão como clássicos: ;Fado do Ciúme;, ;Perseguição; (o ex-libris de Amália no Brasil) e ;Ai Mouraria;. Amália grava os seus primeiros discos, oito 78 RPM com um total de 16 gravações, para a editora brasileira Continental. 1946 - Regressa a Lisboa, onde é atracção da revista do Teatro Apolo Estás na Lua!, com Laura Alves e Costinha. Inicia as filmagens de Capas Negras, sendo substituída por Ercília Costa no elenco de Estás na Lua! É a vedeta de uma nova montagem da opereta Mouraria, no Teatro Apolo, propositadamente feita para ela, onde aparece de vestido negro comprido, com um grande xaile negro, que seria o protótipo dos seus futuros trajes de cena. 1947 - Gravação de Se Aquilo que a Gente Sente (última revista em que participou), com Irene Isidro, Vasco Santana e António Silva. Estreia-se o filme de Armando Miranda Capas Negras, um enorme sucesso comercial que marca a estreia no cinema de Amália e bate todos os recordes de exibição até então, com 22 semanas consecutivas em cartaz no cinema Condes, em Lisboa e onde cria ;Não Sei Porque Te Foste Embora;, de Frederico Valério. Contracena com Alberto Ribeiro, que cria aqui ;Coimbra; sem grande sucesso; só mais tarde, na voz de Amália, a canção correrá mundo. Filma, em Madrid, 10 Fados, complementos curtos que depois serão exibidas num sem-número de cinemas portugueses entre 1947 e 1949, onde cria Fado Malhoa, Fado Amália, Só à Noitinha. Estreia-se, no Coliseu do Porto, o filme de Perdigão Queiroga Fado – História de Uma Cantadeira, com Virgílio Teixeira, fortemente publicitado como inspirado pela vida de Amália (o que não corresponde à verdade), e que é um novo êxito comercial. Estreia no Cinema Eden o primeiro dos 10 Fados filmados em Espanha, Fado da Rua do Sol. 1948 - Estreia em Lisboa, no Teatro da Trindade, de Fado - História de Uma Cantadeira. Recebe o Prémio do SNI para a Melhor Actriz de Cinema pela sua interpretação em Fado – História de Uma Cantadeira. 1949 - Divorcia-se de Francisco da Cruz. Canta no Café Luso e Casino Estoril. Canta pela primeira vez em Paris (no Chez Carrère), Londres (no Ritz), Rio de Janeiro e S. Paulo. Estreia de Sol e Toiros, filme de José Buchs onde Amália canta, como convidada, o ;Fado do Silêncio;, de Raul Ferrão. Regressa ao Brasil, mas uma doença de voz impede-a de assumir na íntegra os contratos celebrados. Estreia em Portugal do filme de Leitão de Barros Vendaval Maravilhoso, uma co-produção luso-brasileira narrando a vida do poeta brasileiro Castro Alves. Amália interpreta o papel da musa do poeta, Eugénia Câmara. 1950 - Actua nos espectáculos do Plano Marshall para a Europa (Berlim, Dublin, Paris, Berna), como única intérprete ligeira no meio de um elenco predominantemente clássico. Cria Foi Deus, de Alberto Janes. Durante um espectáculo em Dublin, Amália canta ;Coimbra;, que fica no ouvido da cantora francesa Yvette Giraud, que a populariza em França como Avril au Portugal.1951 - Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo). Primeira grande tournée por África: Moçambique, Angola e Congo Belga. Canta em Biarritz, San Sebastian e Madrid. 1952 - Canta pela primeira vez em Nova Iorque, na boite La Vie En Rose, onde ficará quatro meses em cartaz, recebendo convites para actuar na Broadway, cantando em inglês. Actua em Genebra, Lausana e Madrid. Assina contrato com a Valentim de Carvalho, fazendo as suas primeiras gravações para a companhia nos estúdios da EMI inglesa, estúdios de Abbey Road, em Londres. Esta colaboração só foi interrompida, no final dos anos 50, por uma passagem breve pela editora francesa Ducretet-Thomson, após o que Amália regressou à Valentim de Carvalho de vez. 1953 – Actuações no México, começando a cantar rancheras. Foi a primeira artista portuguesa a actuar na televisão, no programa Eddie Fisher Show, na cadeia NBC, em Nova Iorque. 1954 - Em Hollywood, actua no Mocambo, sendo convidada para o cinema. É convidada para um pequeno papel no filme de Henri Verneuil Os Amantes do Tejo, produção francesa rodada em Lisboa e Paris, com Daniel Gélin e Trevor Howard. No filme Amália canta ;Canção do Mar; e ;Barco Negro;, que se tornam bastante conhecidas arrastadas pelo sucesso do filme. É editado o seu primeiro LP: Amália Rodrigues Sings Fado from Portugal and Flamenco from Spain, pela Angel Records, EUA. Álbum que nunca foi editado em Portugal, mas teve edições em Inglaterra e França. 1955 - Estreia em Portugal de Os Amantes do Tejo. No Teatro Monumental estreia-se a nova montagem do drama de Júlio Dantas A Severa, numa produção do empresário Vasco Morgado, que constitui a estreia de Amália no teatro declamado, no papel da Severa e Paulo Renato como Marialva. Estreia em Londres e Paris do filme Os Amantes do Tejo. Amália muda-se para a Rua de S. Bento, onde morou até à sua morte. Filma na Cidade do México o documentário Musica de Siempre, com Edith Piaf, onde Amália interpreta ;Lisboa Antiga;. Filma duas canções para a curta-metragem britânica April in Portugal, estreada ainda em 1955 na Royal Film Performance de Londres, onde canta ;Coimbra;, de Raul Ferrão. Edita o seu primeiro LP em França, através da Pathé-Marconi. Canta no Brasil, México e Espanha. 1956 - Canta pela primeira vez no Olympia, em Paris, na festa de despedida de Josephine Baker. Estreia-se no Olympia como «vedeta», encerrando a primeira parte do show. O sucesso é tal que, terminadas as três semanas do contrato, Amália é convidada para o prolongar mais outras tantas semanas. Actua na Côte d'Azur, Bélgica, Argélia, México e Brasil. Estreia em Portugal da curta-metragem April in Portugal. 1957 - Estreia-se no Olympia de Paris como primeira vedeta absoluta, começando a cantar em francês, criando ;Aie, mourir pour toi;, escrito expressamente para ela por Charles Aznavour. Actua no documentário mexicano Canções Unidas, onde filma ;Uma Casa Portuguesa;. Canta em França, Suécia, Suíça e Venezuela. 1958 - Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson, para a qual gravará dois álbuns e cinco EP antes de regressar à Valentim de Carvalho definitivamente. Estreia o filme de Augusto Fraga Sangue Toureiro, onde Amália é protagonista e interpreta cinco fados de Frederico Valério. É condecorada por Marcelo Caetano, Ministro da Presidência, na Feira de Bruxelas, com a Ordem Militar de Santiago da Espada, grau de cavaleiro. Canta pela primeira vez na televisão portuguesa, onde também representa o papel principal da peça O Céu da Minha Rua, de Romeu Correia. 1959 - Recebe a Medalha de Honra de Prata da Cidade de Paris das mãos do presidente da Câmara. Actua no Olympia de Paris e por toda a França, Espanha, Tunísia, Argélia, Grécia e Israel. Estreia em Portugal de Musicas de Siempre. 1961 - Casa, no Rio de Janeiro, com o engenheiro César Seabra, que conhecera seis anos antes no Brasil, anunciando abandonar a vida artística. Vive dez meses no Brasil. Estreia em Portugal de Canções Unidas. 1962 Canta no Festival de Edimburgo, Angola, Espanha, e no Théâtre ABC e na boite La Tête de l'Art de Paris. É editado o LP Asas Fechadas, também conhecido como Busto, grande viragem na sua vida artística. Nele canta o seu próprio poema ;Estranha Forma de Vida;, ;Povo Que Lavas no Rio;, de Pedro Homem de Mello, poemas de David Mourão-Ferreira e, pela primeira vez, músicas de Alain Oulman. Os 12 temas do álbum serão publicados, no início de 1963, divididos por três EP. 1963 - Faz grande temporada no La Tête de l'Art de Paris, Savoy, de Londres, França e Líbano. É editado o EP Marchas de Lisboa.
1964 - É-lhe atribuído o papel principal do filme As Ilhas Encantadas, de Carlos Vilardebó, baseado numa novela de Herman Melville. É durante as filmagens nos Açores que Amália conhece Augusto Cabrita, que se transformará, até à sua morte, no fotógrafo oficial de Amália. Volta a gravar alguns dos seus maiores clássicos, como ;Estranha Forma de Vida; e ;Ai Mouraria;. Volta a gravar marchas populares, agora com a orquestra de Ferrer Trindade, para edição num EP ainda durante o mês de Junho. Estreia de Fado Corrido, filme de Jorge Brun do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira, onde Amália tem um dos papéis principais e cria ;Cantiga da Boa Gente;. Actua no La Tête de l'Art de Paris, Itália, Bélgica, França, Holanda e Espanha. 1965 - No meio de grande polémica, canta poemas de Luís de Camões, com música de Alain Oulman, a que se seguiram outros grandes poetas de língua portuguesa. Do LP, intitulado Fado Português, destacam-se 3 temas com poemas de Luís de Camões, que serão editados, separadamente, em Fevereiro no EP Amália Canta Luís de Camões, que inclui ;Lianor;, ;Erros Meus; e ;Dura Memória;. Estreia em Portugal de As Ilhas Encantadas. O filme é mal recebido pela crítica e pelo público, e Amália não voltará a aceitar um papel principal no cinema, apesar da insistência de amigos como Anthony Quinn, que chegou a acordo com os herdeiros de Federico Garcia Lorca para filmar a sua peça Bodas de Sangue com Amália. Canta no Bobino, em França, Espanha, Bélgica e Holanda. Pelo terceiro ano consecutivo, Amália grava marchas populares para edição num EP. Recebe o Prémio do SNI para a Melhor Actriz do Ano por As Ilhas Encantadas. 1966 - Grava um EP com quatro dos seus fados clássicos dos anos 40, que gravara pela primeira vez no Brasil, com a orquestra de Joaquim Luís Gomes e o conjunto de guitarras de Raul Nery: ;Fado do Ciúme;, ;Não Sei Porque Te Foste Embora;, ;Só à Noitinha; e ;Maria da Cruz;. Actua no Lincoln Center em Nova Iorque com o maestro André Kostelanetz, num concerto de temas folclóricos portugueses acompanhados a orquestra. O concerto será posteriormente repetido no Hollywood Bowl, em Los Angeles. Estreia em Paris de As Ilhas Encantadas. Estreia em Portugal do filme de Jean Leduc Via Macau, onde Amália interpreta ;Le premier jour du monde;. Simultaneamente, é editado um EP com o tema. Inspirada pelos concertos americanos do Verão, com André Kostelanetz, Amália grava nos estúdios da Valentim de Carvalho temas do folclore português com orquestra, com arranjos dos maestros Joaquim Luís Gomes e Jorge Costa Pinto. Recebe o Prémio Pozal Domingues pelo disco ;Fandangueiro;. Faz parte do júri do Festival da Canção do Rio de Janeiro, escolhendo igualmente Simone de Oliveira como representante de Portugal no Festival. Canta em Israel, Brasil, África do Sul, Angola e Moçambique. Canta na festa da inauguração da ponte sobre o Tejo. 1967 - Em Cannes, recebe das mãos do actor Anthony Quinn, o prémio MIDEM 1965/66, destinado a premiar o artista que mais discos vende no seu país, proeza só alcançada pelos Beatles. Amália voltará a receber este prémio em 1968 e 1969. São editados três EP com gravações de folclore: Folclore 1 - Amália Canta Portugal, Malhão de Cinfães e Tirana. Inicia uma temporada no Olympia como figura central de um espectáculo denominado ;Grand Gala du Music-Hall Portugais;, dedicado a Portugal com um elenco português do qual fazem parte Simone de Oliveira, Duo Ouro Negro e Carlos Paredes, entre outros. Grava com o conjunto de guitarras de Raul Nery uma série de fados clássicos que serão publicados num álbum com o título Fados 67. Grava o ;Concerto de Aranjuez;, de Joaquín Rodrigo, com uma letra em francês, ;Aranjuez, mon amour;, acompanhada pela orquestra de Joaquim Luís Gomes. A Enciclopédia Larousse considerou-a a maior artista de música ligeira, situando-a a par de Sammy Davis Jr. Serge Reggiani considerou-a alguém que pertence aos portugueses mas, também, pertence ao mundo. 1968 - Grava alguns EP de marchas populares. É editado pela primeira vez, em single, ;Vou Dar de Beber à Dor;, uma composição do estreante Alberto Janes que se tornará num dos maiores êxitos de Amália, estabelecendo o recorde absoluto de vendas em Portugal, imediatamente com versões em italiano, espanhol e francês. O tema será editado mais tarde em EP. interpreta, na televisão, a protagonista de A Sapateira Prodigiosa, de Federico Garcia Lorca. Volta ao Lincoln Center com a orquestra de André Kostelanetz. Actua na Roménia, Espanha, França e Canadá. É condecorada pelo Estado espanhol com a Ordem de Isabel, a Católica, laço de dama. 1969 - Efectua uma grande tournée pela União Soviética, onde actua pela primeira vez. Pouco tempo depois da edição do seu quinto EP de marchas populares, é lançado o álbum Marchas de Lisboa, reunindo uma selecção das melhores marchas gravadas entre 1963 e 1968. Recebe o Prémio Pozal Domingues pelo disco ;Vou Dar de Beber à Dor;. É convidada de honra do Festival do Marais, em França, e das Olimpíadas da Canção, em Atenas. Canta em Nova Iorque, França, Moçambique, Rodésia e África do Sul. É editado o álbum Vou Dar de Beber à Dor, primeira de uma série de compilações lançadas ao longo dos anos 70, reunindo material publicado anteriormente em singles e EP avulsos. 1970 - Actua pela primeira vez em Itália, no Teatro Sistina, em Roma, não parando mais de actuar em Itália. Recebe do estado francês a condecoração Ordem das Artes e das Letras, grau de cavaleiro. É editado o duplo-álbum Amália e Vinicius, gravado ao vivo em casa de Amália e composto por fados interpretados por Amália, à guitarra e à viola, e poemas declamados pelo poeta brasileiro da ;Bossa Nova;, Vinicius de Moraes e por José Carlos Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e Natália Correia. É publicado Com Que Voz, um dos seus álbuns mais aclamados, onde canta os grandes poetas portugueses, com música de Alain Oulman. Com Que Voz será galardoado com o IX Prémio da Crítica Discográfica Italiana (1971), com o Grand Prix du Disc da Acádemie Charles Cross (1975) e o Grand Prix de la Ville de Paris (1975). Actua pela primeira vez no Japão, em Osaka, passando a fazer actuações regulares no Japão, onde tem uma grande legião de admiradores. O seu concerto em Tóquio, no Sankei Hall, foi gravado para edição em disco, com o título Amália no Japão, publicado em 1971. Actua em nos EUA, França, Bélgica e Holanda. É condecorada pelo estado português com a Ordem Militar de Santiago da Espada, grau de oficial. São reeditados os álbuns Busto e Fado Português. 1971 - É publicado o álbum Amália Canta Portugal II, onde grava folclore com orquestra, dirigida pelo maestro Joaquim Luís Gomes. Foi escolhido este título devido ao primeiro EP de folclore se intitular Folclore 1 - Amália Canta Portugal. Inicia-se a exibição, pela TV Record de São Paulo, da telenovela ;Os Deuses Devem Estar Mortos;, onde Amália desempenha um dos papéis principais. É editado o LP Oiça Lá ó Senhor Vinho, uma nova compilação de material publicado em singles e EP, incluindo como tema principal ;Oiça Lá Ó Senhor Vinho;, uma nova criação do autor de ;Vou Dar de Beber à Dor;, Alberto Janes, que fora publicada em EP em Maio. Canta em Itália, Reino Unido, França, RFA, Espanha, Líbano e Angola. É condecorada pelo governo libanês com a Ordem dos Cedros do Líbano. É editado em Portugal Amália no Japão, álbum gravado no Sankei Hall, em Tóquio. Edita o LP Cantigas de Amigos, onde Ary dos Santos e Natália Correia participam declamando poesia medieval portuguesa e Amália canta ;cantigas de amigo; acompanhada à guitarra e à viola. 1972 - É editado Amália Canta Portugal III, ou Folclore à Guitarra e à Viola, onde Amália grava folclore, mas agora acompanhada à guitarra e à viola. Canta no La Tête de l'Art, Itália, Austrália, França, Líbano, Tunísia, Angola, Moçambique, África do Sul e Rodésia. No Canecão, Rio de Janeiro, apresenta o espectáculo ;Um Amor de Amália;, idealizado para si por Ivon Curi. É editado em Portugal o LP Amália em Paris, gravado ao vivo no Olympia. 1973 - Reedição do álbum Fados'67, com o título Maldição. É editado o álbum Amália Canta Portugal, constituído pelos três EP de folclore com orquestra, publicados em 1967. O álbum Amália Canta Portugal III é publicado em três EP - Fadinho da Ti Maria Benta, Cana Verde do Mar e Valentim. Retoma ;Um Amor de Amália; no Canecão. Grava em italiano o álbum A Una Terra Che Amo. Actua em França, Espanha, Itália, Brasil, Líbano e Suécia. 1974 - É publicado o álbum Encontro - Amália e Don Byas, onde é acompanhada por aquele sax tenor americano. São editados dois singles com reportório relacionado com o 25 de Abril: ;Meu Amor É Marinheiro;; ;Trova do Vento Que Passa;, criação de Adriano Correia de Oliveira, gravada por Amália em 1969 para o álbum Com Que Voz; ;Fado Peniche (Abandono); já incluído no álbum Busto, fado polémico nos tempos da censura; ;Grândola Vila Morena;, em versão inédita gravada originalmente para um dos discos de folclore, antes de ser escolhida para senha do 25 de Abril. É editado o duplo-álbum Amália no Café Luso, com o registo até aqui inédito de uma apresentação ao vivo de Amália naquele recinto de Lisboa nos anos 50. 1975 - Participa na Gala UNICEF 75 no Olympia de Paris, canta no Carnegie Hall, em Nova Iorque, Itália, França, Bélgica e Holanda. Grandes tounées por Portugal. 1976 - É editado Amália no Canecão, álbum ao vivo que regista parte do show de Amália naquele recinto. É publicado o álbum Cantigas da Boa Gente, compilação de temas lançados em singles e EP. Canta no Théâtre des Champs Elysées, em Paris, Roménia, Itália, Japão, Brasil e Espanha. É publicado pela UNESCO o disco La Cadeau de la Vie, onde figura ao lado de Maria Callas, John Lennon, entre outros. 1977 - É publicado o álbum Fandangueiro, compilação de material já editado. É editado o single ;Caldeirada - Poluição;, de Alberto Janes. Edição do LP Anda o Sol na Minha Rua, compilação de temas já lançados em singles e EP. Edição do álbum Cantigas numa Língua Antiga, álbum de temas originais e outros já editados, gravados em novas versões. Actua no Carnegie Hall, em Nova lorque, Bélgica, França, Espanha, Itália e Israel. 1978 - Participa no duplo-álbum de Frei Hermano da Câmara, O Nazareno. Canta na Bélgica, França, Itália, Suíça, África do Sul, Zimbabwe, Canadá, Venezuela, Argentina e Brasil. 1979 - Actua em Itália, RFA, Holanda, Bélgica, França e Brasil. 1980 - Canta no Newport Music Festival, nos EUA, acompanhada pela Rhode Island Philharmonic Orchestra, sob a direcção do maestro Álvaro Cassuto. É editado o álbum de temas inéditos Gostava de Ser Quem Era, composto totalmente por poemas da própria Amália. Recebe do Presidente da República, Ramalho Eanes, a Ordem do Infante D. Henrique, grau de grande oficial. Recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa. 1981 - Canta em Itália, Suíça, Holanda, Bélgica, Brasil, Argentina, Chile e RFA. 1982 – É editado o single O Senhor Extra-Terrestre, com duas canções originais de Carlos Paião. Edita Fado - Amália Volta a Cantar Frederico Valério, composto exclusivamente por novas gravações de composições de Frederico Valério. 1983 - É convidada de honra do Festival da Canção de Atenas. Canta em Itália, África do Sul, Brasil, Holanda e Bélgica. É publicado o álbum Lágrima, todo com poemas seus. 1984 - É editado Amália na Broadway, que reúne oito canções em inglês gravadas em 1965 nos estúdios da Valentim de Carvalho em Paço d'Arcos acompanhada por uma orquestra dirigida pelo maestro inglês Norrie Paramor, e nunca antes editados. 1985 - Dá o seu primeiro grande concerto a solo em Portugal, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Actua no Coliseu do Porto. É editado o duplo álbum O Melhor de Amália – Estranha Forma de Vida, que atinge o 1º lugar de vendas de álbuns, mantendo-se oito meses no top e vendendo para cima de 100 mil exemplares. Regressa ao Olympia de Paris. Amália recebe de Jack Lang, Ministro da Cultura de França, a Ordem das Artes e das Letras, grau de comendador. Canta em Itália. Na cidade canadiana de Toronto, o dia 6 de Outubro passa a ser o Dia Oficial de Amália Rodrigues. É editado um segundo álbum compilação, O Melhor de Amália volume II - Tudo Isto é Fado, que ultrapassa as 50 mil cópias vendidas e atinge o 2º lugar do top oficial de vendas. 1986 - Grande homenagem no Casino de Paris. Canta em Itália, Bélgica, Japão, Turquia e Reino Unido. 1987 - É editada a biografia oficial de Amália, Amália. Uma Biografia, de Vítor Pavão dos Santos. É editado o primeiro CD de Amália em Portugal: Sucessos. É editado o triplo-álbum Coliseu 3 de Abril de 1987, com a gravação integral do concerto de Amália no Coliseu de Lisboa naquela data. É Disco de Ouro por vendas superiores a 20 mil cópias e atinge o 13º lugar dos tops. Canta no Olympia, em Paris, Itália, Suíça, Bélgica, Holanda e RFA. 1988 - É editado em CD Com Que Voz. É editado em CD Folclore à Guitarra e à Viola. É editado em CD Encontro com Don Byas. Canta em Itália, Japão, Suécia, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. 1989 - É editado em CD Asas Fechadas (Busto). É editado em CD Amália Canta Portugal. São comemorados os 50 anos de actividade artística de Amália: Amália. 50 Anos, retrospectiva de toda a sua carreira, no Museu Nacional do Teatro; Retrospectiva de todos os seus filmes, na Cinemateca Portuguesa; Espectáculos de homenagem nas Termas de Caracala, em Roma. Recebe a Grande Medalha de Vermeil da Cidade de Paris, de Jacques Chirac, presidente da Câmara de Paris. É recebida em audiência privada pelo Papa João Paulo II, no Vaticano. É convidada de honra do Estado francês para as Grandes Comemorações do Bicentenário da Revolução Francesa. A EMI-Valentim de Carvalho edita Amália 50 Anos, uma colecção de oito duplos-álbuns ou CD temáticos, comemorando os 50 anos de carreira de Amália. 1990 - Grande espectáculo de homenagem no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, onde recebe, no palco, do Presidente da República, Mário Soares, a Ordem Militar de Santiago da Espada, Grã-Cruz. Homenagens em Madrid, Paris, Tóquio, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Lisboa (Teatro Nacional de S. Carlos) e no Coliseu do Porto. Amália actua no Town Hall de Nova Iorque, num concerto que é filmado pelo realizador português radicado nos EUA, Bruno de Almeida. É editado Obsessão. 1991 - É editada a cassete de vídeo ;Amália Live in New York City;, registo do concerto do Town Hall de Novembro de 1990. Recebe de François Miterrand, Presidente da República de França, a Legião de Honra. 1992 - É editado em CD Cantigas da Boa Gente. É editado em CD Fado Português. É editado em CD Oiça Lá ó Senhor Vinho. É editado em CD Amália no Café Luso. É editado em CD Amália Fado. É editado em CD Maldição. É editado em CD Cantigas numa Língua Antiga. É editado o CD Abbey Road 1952, que reúne a totalidade das primeiras gravações realizadas por Amália para a Valentim de Carvalho nos estúdios de Abbey Road, em Londres. É publicado Amália. Uma Estranha Forma de Vida, fotobiografia, por Vítor Pavão dos Santos. 1993 - Grava dois duetos com o cantor napolitano Roberto Murolo, para inclusão no álbum deste, Anima i Cuore, editado em Itália em 1994 pela PolyGram. 1994 - Actua no Coliseu dos Recreios, num espectáculo integrado na Lisboa 94. 1995 - É editado em Portugal o álbum de Roberto Murolo Anima i Cuore que inclui dois duetos com Amália. É editada pela primeira vez em CD a compilação Estranha Forma de Vida – O Melhor de Amália. A RTP transmite, ao longo de uma semana, a série documental ;Amália - Uma Estranha Forma de Vida;, cinco episódios de uma hora, dirigidos por Bruno de Almeida, incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal, entre as quais a estreia de Amália na TV americana, no programa de Eddie Fislier. Amália é homenageada num espectáculo na Gare Marítima de Alcântara, exibido em directo pela RTP. São editados pela primeira vez em CD Gostava de Ser Quem Era e Lágrima, completando a disponibilização em CD de todos os álbuns publicados por Amália na Valentim de Carvalho. Amália é a convidada inaugural do programa de variedades da RTP-1, ;Noite de Reis;, que pretende homenagear personalidades públicas nacionais. É editado Pela Primeira Vez - Rio de Janeiro 1945, CD que reúne as 16 gravações que Amália realizou no Rio de Janeiro em 1945 para a editora Continental. A Valentim de Carvalho edita em vídeo a série documental ;Amália - Uma Estranha Forma de Vida;, numa tiragem limitada a mil exemplares vendidos exclusivamente ao balcão das lojas Valentim de Carvalho.

1996 - Pausa por doença grave.
Faleceu no dia 6 de Outubro de 1999.
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BETTE DAVIS


Bette Davis foi uma actriz norte-americana que nasceu em Lowell, Massachusset, USA, no dia 5 de Abril de 1908 e faleceu em 6 de outubr de 1989.
O seu nome original era Ruth Elizabeth Davis.
Bette descendia de uma família de pioneiros que no século XVII, se estabeleceu na costa leste dos Estados Unidos.

Na sua árvore genealógica, há pastores e bispos protestantes. Seus pais foram Ruth Favor e o advogado Harlow Morrel Davis.
Um facto marcante de sua vida foi o abandono da sua família pelo pai, tendo Betti se unido fortemente à mãe "Ruthie" que, para sustentar a filha de 7 anos e a irmã, trabalhava como fotógrafa em em Boston.

Segundo Bette Davis: "Não existia a palavra impossível para minha mãe...".
A maioria de seus grandes sucessos cinematográficos deu-se nos Estúdios da Warner Brothers de sendo incentivada pelo "fazedor de estrelas" Jack Warner.

Após 13 anos afastada do estúdio,foi convidada por Robert Aldrich para protagonizar, em conjunto com a sua grande rival Joan Crawford o sucesso "What Ever Happened To Baby Jane" (O Que Teria Acontecido a Baby Jane) - os desempenhos das duas foram admiráveis em todos os aspectos.
Logo em seguida, apertada por dívidas, colocou na "Variety" o famoso anúncio que dizia: "Artista procura emprego. "Americana, divorciada, mãe de três filhos (15, 11 e 10 anos). Trinta anos de experiência como atriz de cinema. Ainda em condições de movimentar-se e mais afável do que dizem os boatos.
Deseja emprego em Hollywood (fartou-se da Broadway.) resposta para:
Bette Davis a/c Martin Baum, G.A.C. Dá referências."

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ANÚNCIOS ANTIGOS



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6 DE OUTUBRO DE 1968



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São trinta e sete anos a jogar pela equipa dos casados e, felizmente, sem grandes sobressaltos, com alguns empates pelo caminho, também algumas derrotas, poucas, e graças a Deus muitas vitórias.
Muitos golos marcados, poucos sofridos, trinta e sete campeonatos tranquilos, não ganhando a Taça, mas com uma boa posição na tabela classificativa e um bom gol-average.
Cada vez está mais difícil praticar esta modalidade, com o nivel de vida insuportável, mas com a ajuda de todos continuaremos no campeonato até Deus querer.
Um grande abração para vocês todos com votos de muitas felicidades.

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