sábado, novembro 12, 2005

 

TRANQUILIDADE NA PISCINA...


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HUMOR - O PONTO DE MIRA


Posted by Picasa Um alentejano vem a Lisboa e mete-se num táxi Mercedes.
A estrela a meio do capôt chama-lhe a atenção e pergunta ao taxista para que serve aquilo.
Perante tal pergunta o taxista resolve gozar com ele e diz-lhe que é um ponto de mira.
- Um ponto de mira para quê?
- Está vendo aquela senhora ali?
Pois olhe...E aponta o táxi em direcção à senhora e, no último momento, desvia o taxi.
Para seu espanto, ouve um estrondo e vê a senhora ir pelo ar.
E diz o alentejano:
- Um ponto de mira, mas se eu não abria a porta não acertava na mulher!!!

 

ALBERTO RIBEIRO


Posted by Picasa ALBERTO RIBEIRO nasceu em Ermesinde em 29 de Fevereiro de 1920, de uma família de artistas.
Um irmão e uma irmã também cantavam e fizeram carreiras embora mais discretas.
Mas ALBERTO RIBEIRO com a sua voz extensa, de grande facilidade nos agudos, de timbre quente, podia ter sido, em qualquer parte do mundo, um enorme cantor. Em Portugal ainda hoje é recordado como uma voz única a despeito da sua inexplicável decisão de se afastar dos palcos, no apogeu da sua carreira.
Fenómeno de popularidade, surgiu como intérprete principal do filme "Capas Negras" e no período que se lhe seguiu foi vedeta de cinema em várias películas nacionais e internacionais.
Foi também galã de inúmeras operetas que encontraram nele o intérprete ideal, mas ALBERTO RIBEIRO muito cedo se retirou de cena sem que houvesse uma quebra de popularidade e de prestígio, que o justificasse.
Vinte e cinco anos depois da primeira apresentação da opereta "Nazaré" ALBERTO RIBEIRO reapareceu, igual a si mesmo, sem a mínima quebra no metal da sua voz quási milagrosa.Depois remeteu-se a um silêncio que nada nem ninguém conseguiu até hoje quebrar.
Mas o público não lhe faz a vontade, não o esquece, e os seus discos em sucessivas reedições são a prova definitiva que a fidelidade dos admiradores de sempre tem arrastado consigo novos ouvintes interessados, atentos, e eles também fascinados por uma voz cujas raras qualidades perduram, porque é eterna.

 

DITADORES DO MUNDO


Posted by Picasa Ferdinand Marcos começou a sua carreira política com uma martelada no tribunal.
Aos 21 anos foi preso e condenado por assassinar a tiros Julio Nalundassan, o oponente político que derrotou seu pai nas primeiras eleições democráticas do país.
Passados poucos meses, foi libertado por uma Corte de Justiça que, como Marcos e seu pai, eram simpatizantes do nazismo.
Apesar de ser condenado por assassinato (e não cumprir a pena) e colaborador de nazistas na 2ªGuerra, Marcos foi eleito presidente em 1965. Sobre o seu comando, a dívida externa das Filipinas cresceu de $2bi para $30bi (e a colecção de sapatos de sua mulher, Imelda Marcos, cresceu em mais 1000 pares), ao compasso da prosperidade das multinacionais dos Estados Unidos no território daquele país.
Talvez isso explicasse a omissão dos Estados Unidos com a imposição de Ferdinand Marcos da Lei Marcial em 1972.
A Administração de Marcos recebeu investimentos de $88 mi de bancos dos Estados Unidos para aumentar o seu poderio bélico, e a administração Carter o chamou de "Ditador Liberal".
Em 1976 um relatório da Amnistia Internacional acusou 88 torturas governamentais, onde os torturados tiveram suas cabeças batidas contra a parede, os órgãos genitais e a roupa queimados,entre outras barbaridades.
Em 1977, as tropas nacionais triplicaram o número de homens e mais de 60.000 filipinos foram presos por razões políticas.
Em 1981 o vice-presidente George Bush exaltou Marcos por sua "lealdade aos princípios democráticos".
Marcos foi derrubado em 1986 por seguidores de Corazon Aquino, viúva de um líder de oposição morto pela Polícia Política de Marcos.
Ferdinand e Imelda fugiram para o Hawai, para serem condenados apenas em 1988 por fraudes e evasão fiscal pelo governo dos Estados Unidos
Marcos morreu em 1989.

 

SANTO DO DIA


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São Diogo (Religioso)

Frei Diogo de Alcalá nasceu de pais humildes por volta do ano 1400, em São Nicolau do Porto em Andaluzia, onde passou os anos juvenis em solidão e penitência.
O jovem autodidata da ascese cristã levava vida eremítica às margens do povoado natal, dedicando-se à meditação e à oração.
No ano de 1441 foi enviado como missionário às ilhas Canárias, onde dirigiu por quatro anos o convento franciscano de Forteventura, apesar de ser apenas irmão leigo.
No ano seguinte peregrinou a Roma para assistir à canonização de São Bernardino de Sena. Hóspede do convento de Aracoeli, foi retido em Roma por grave epidemia, que o viu na vanguarda da obra assistência aos doentes, unindo ao exercício prático da caridade os dons carismáticos de que era dotado para a cura dos atingidos pela epidemia.
Voltando a Espanha, continuou desenvolvendo os mesmos encargos de porteiro e cozinheiro em vários conventos, o último deles foi o de Alcalá de Henares, perto de Madrid.
O humilde e obediente Frei Diogo, em se tratando de fazer o bem aos pobres, não hesitava em privar-se do próprio pão para levá-lo escondidamente a algum mendigo.
E Deus mostrou que gostava desse gesto fazendo-o encontrar a cestinha de pães cheia de rosas. O prodígio foi recordado muitas vezes nas imagens populares ou nas Igrejas franciscanas da Espanha, ou ainda nos dois ciclos de pinturas dos célebres Murillo e Aníbal Caracci.
Frei Diodo de Alcalá morreu em 12 de novembro de 1463.
Foi canonizado em 1588 por Sisto V.
É um dos santos mais populares da Espanha e da América Latina.
É representado no humilde hábito de irmão leigo franciscano, com batina de saco, cordão e chaves para indicar suas funções de porteiro e cozinheiro do convento.

 

FRANCISCO LOUÇÃ


Posted by Picasa Professor de economia no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa.
Preso na Capela do Rato em 1972 durante um protesto contra a guerra colonial , foi posteriormente libertado de Caxias sob caução.
Militante da LCI desde dezembro 1973, integrou o comité central desta organização desde Julho de 1974.
Em 1978 encontra-se entre os fundadores do PSR e é desde então membro da direcção deste partido.
Director da revista Combate, tem assinado regularmente na imprensa portuguesa artigos de análise política e tem já uma vasta obra publicada de onde se destaca "Ensaio para uma revolução" (1974) "Herança tricolor" (1989) e "A maldição de Midas" (1994).
Nasceuno dia 12 de Novembro de 1956.

 

GOLDEN GATE


Posted by Picasa A Golden Gate Bridge (em português Ponte do portão dourado) é a ponte localizada no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que liga a cidade de São Francisco à Sausalito, na região metropolitana de São Francisco.
A ponte é cartão postal da cidade e uma das mais conhecidas construções dos EUA.
A ponte foi desenhada pelo engenheiro Joseph Strauss, e a sua construção foi iniciada em 5 de Janeiro de 1933.

Foi inaugurada no dia 12 de Novembro de 1936.

 

AUGUSTE RODIN


Posted by Picasa Este célebre escultor francês, artista vigoroso e original, é o autor de "Eutásquio de S. Pedro"; "Os Burgueses de Calais"; "O Beijo"; "O Pensador"; "As Portas do Inferno", entre outras famosas esculturas.
Rodin redefiniu a escultura pela mesma altura em que Manet e Monet redefiniram a pintura.

O escultor deixou-nos dois conceitos formais, relativos a aspectos espaciais e ambientais, que têm tido uma influência duradoura na escultura moderna: a estética do fragmento e a estética do bloco.
A estética do fragmento, ou a autonomia do fragmento, defende que os elementos representacionais da obra sejam corajosamente reduzidos ou eliminados, com vista à obtenção do desenho expressivo.

Este preceito salvou a escultura de uma verossimilhança mecânica, tal como Manet salvou a pintura do realismo fotográfico.
A estética do bloco, por sua vez, diz que o carácter da forma e o carácter do mármore no bloco de pedra original, devem ser retidos na obra final.

A estética do bloco enfatiza, portanto, o ponto de partida material e a vida formal inerente à escultura, o que se opõe totalmente à imitação literal das formas naturais .
À estética do bloco veio juntar-se a investigação do espaço como volume.
A escultura ocidental começou, então, a ser vista como consistindo, simultâneamente, de sólidos e vazios e começou a assumir uma função clara e decisiva de interpretação da luz física e do espaço.
A escultura tornou-se menos uma questão de visão e mais uma questão de tacto.
Rodin nasceu no dia 12 de Novembro de 1840 e morreu no ano de 1917.

 

NADIA COMANECI


Posted by Picasa Se tivéssemos que eleger um ícone do esporte feminino, sem dúvida, Nadia Comaneci, que nasceu no dia 12 de Novembro de 1961, estaria entre as mais fortes candidatas.
Com suas notas perfeitas nos jogos Olímpicos de Montreal em 1976, a romena revolucionou a percepção e a atenção que as massas de espectadores davam a ginástica.
Aos 14 anos de idade, foi a primeira ginasta a alcançar o cobiçado 10 em suas pontuações, no dia 19 de Julho de 1976,e com ele conquistou atenção e o amor de milhares de pessoas ao redor do mundo.
O fenômeno Nadia Comaneci abrangeu milhares de jovenzinhos apaixonados por ela e meninas tentando imitar seus movimentos ou pelo menos adoptando seu tradicional penteado de rabo de cavalo.
Na sua cidade natal, Onesti, Nadia começou a praticar ginástica sob a supervisão de Valeriu Munteanu e Marta Karolyí.
Pouco anos depois, Bela, esposo de Marta, incluiu a menina na sua equipa e com ele tornou a ganhar competições na Romênia.
Ingressou no esporte internacional em 1971.
Depois de ganhar os títulos pelas apresentações no conjunto de todos os aparelhos em vários torneios, entre eles o campeonato europeu de 1975, Nadia estava pronta para os Jogos Olímpicos.
O primeiro dia de competição dos Jogos Olímpicos, o evento de exercicios obrigatórios por equipe, foi no dia 19 de julho.
Comaneci sentiu sua boa actuação depois que saiu das barras assimétricas e escutou o barulho da multidão, voltando para ver o quadro de pontuações.
Este mostrava 1.0, a única maneira que na época se podia anotar uma pontuação perfeita, a primeira vista pelo Jogos Olímpicos e a primeira de sete pontuações perfeitas que teria Comaneci durante esses jogos.
A ginasta ganhou medalha de ouro no conjunto de aparelhos, transformando-se na primeira romena ganhar uma medalha de ouro na ginástica olímpica.
No total, Comaneci ganhou 5 medalhas nos Jogos Olímpicos de Montreal, três de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Sua carreira continuou com bons resultados nos campeonatos europeus e mundiais.
Nos Jogos Olímpicos de Moscovo se apresentou com dores ciáticas, sofrendo fortes dores com os movimentos de pernas, mesmo assim conseguiu a medalha de ouro e duas de prata.
Afastou -se em 1984, semanas antes do Jogos de Los Angeles, aos quais assistiu como convidada.
O governo romeno, liderado então por Nicolas Ceausescu, chegou a temer sua deserção, assim confiscou toda sua correspondência, cortou-lhe o telefone e restringiu suas viagens.
Em novembro de 1989, decidiu fugir da Romênia, de madrugada através de um buraco na cerca de arame, saiu do país sem nenhum pertence.
Dirigiu-se a Áustria e pediu asilo a embaixada americana.

 

IMAGEM DO DIA


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GRACE KELLY


Posted by Picasa Grace Patricia Kelly nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos, em 12 de novembro de 1929.
Depois de alguns trabalhos como modelo, Grace Kelly estreou na Broadway em 1949.
Em 1951, aos 22 anos, ela estreou no cinema com Fourteen Hours.
Demorou pouco para que a jovem se tornasse uma estrela de cinema.
Em 1954, um ano depois de brilhar com Clark Gable e Ava Gardner em Mogambo (1953), Grace Kelly ganhou o papel de protagonista no clássico suspense Disque M para Matar, de Alfred Hitchcok.
Ainda em 54, novamente sob a direcção de Hitchcok, ela deslumbrou com outro clássico do cinema: Janela Indiscreta.
A carreira meteórica e cheia de sucesso de Grace Kelly foi interrompida de forma espontânea depois que ela conheceu o príncipe Rainier, em 1955, ao ser convidada pelo governo francês para participar do festival de Cannes.
O conto de fadas se concretizou com o casamento dos dois.
Rainier finalmente encontrou uma mulher, facto que garantiria a manutenção da independência de Mônaco após sua morte - sem herdeiros, o principado voltaria ao comando da França -, e Grace Kelly se casou com um pretendente que agradava aos pais.
Longe das telas, mas não dos holofotes, Grace teve três filhos com Rainier: Caroline (nascida em 1957), Albert (1958) e Stephanie (1965).
Apesar da vida de princesa em Mônaco, biógrafos e amigos relatam que a actriz não era muito feliz longe de casa e sentia falta da vida nos Estados Unidos.
Ciumento, Rainier determinou que os filmes da mulher fossem banidos do principado.
O conto de fadas terminou em 14 de setembro de 1982, quando Grace Kelly morreu num acidente de carro em Mônaco, aos 52 anos.
Muitos boatos cercaram a morte trágica da princesa.
Uma das teorias sobre o acidente afirma que Grace Kelly foi vítima de uma conspiração armada por tradicionalistas insatisfeitos com o facto de uma estrangeira ser a primeira-dama do principado.
Caroline, a filha mais velha do casal, é considerada a "herdeira legítima" de Grace Kelly, especialmente pela beleza e pela elegância.
Conhecida por ajudar a patrocinar eventos ligados às artes, a actriz foi homenageada após sua morte com o lançamento da Fundação Princesa Grace, presidida por Caroline.
Anualmente, o grupo promove uma concorrida festa em Nova York para celebridades do mundo artístico.

sexta-feira, novembro 11, 2005

 

ALENTEJANANDO


Posted by Picasa O Alentejano ia pela primeira vez fazer uma viagem de avião, quando uma coisa no aeroporto lhe chamou a atenção.
Era um computador com voz que identificava os passageiros por um novo sistema de reconhecimento de imagem.
Assim que ele passou, o computador acusou:
- Manuel, 52 anos, português, casado, passageiro do voo 1455 da TAP. I
Impressionado, o Manuel foi ao W.C., rapou o bigode e mudou de camisa.
Ao passar pelo computador, a voz acusou novamente:
- Manuel, 52 anos, português, casado, passageiro do voo 1455 da TAP.
Mas o Manuel não se deu por vencido!
Voltou ao W.C., fez uma maquiagem perfeita, colocou uma peruca ruiva e envergou um vestido da mulher.
"Agora sempre quero ver se a porcaria da máquina me reconhece!"
E a máquina acusou de novo:
- Manuel, 52 anos, português, casado, que por causa dessa paneleirice toda... acaba de perder o voo 1455 da TAP!

 

YASSER ARAFAT


Posted by Picasa Cairo ou Jerusalém? Há uma controvérsia a respeito do lugar de nascimento de Yasser Arafat. A data também varia entre 24 ou 4 de agosto de 1929.
O mais provável, segundo biógrafos, é que tenha nascido no Cairo, a 24 de agosto de 1929.
A dúvida nunca foi esclarecida por Arafat, que insistia ter nascido em Jerusalém. E ele revelou pouco sobre sua infância; sua mãe, que morreu quando ele tinha 4 anos de idade; e seu pai, o próspero comerciante Abdel Raouf al-Qudwa, que faleceu em 1948 e a cujo funeral Arafat não compareceu.
A criança nascida de pais palestinos e que entrou para a História como Yasser Arafat é batizada Mohammed Abdel-Raouf Arafat As Qudwa al-Hussaeinie e passa a primeira infância no Cairo.
Aos 5 anos de idade, muda-se com o pai para Jerusalém, então capital da Palestina, sob domínio britânico. Um ano antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), retorna ao Cairo.Arafat adentra a adolescência assistindo à acelerada imigração judaica para a Palestina, com as perseguições movidas contra os judeus na Europa pela Alemanha nazista.
O confronto entre os dois povos torna-se a cada dia mais intensos.
Os judeus formam os grupos armados sionistas, cuja bandeira é promover o retorno à terra bíblica de Israel.
Os palestinos também se armam, para lutar tanto contra os colonos judeus como contra o domínio britânico.
Aos 17 anos, o jovem Arafat incorpora-se aos grupos armados palestinos, contrabandeando armas e munições.
Dois anos mais tarde, quando irrompe a Guerra Árabe-Israelense, que se seguiu à Partilha da Palestina e, consequentemente, a fundação do Estado de Israel em 1948, abandona os estudos para combater na Faixa de Gaza ao lado irmão e do pai.
Os árabes são derrotados. Um milhão de palestinos refugiam-se em países árabes vizinhos e Arafat volta ao Cairo.
Lá, retorna à faculdade de engenharia, onde se torna líder estudantil.
Em 1952 entra na Irmandade Muçulmana e na União dos Estudantes Palestinos, da qual vira presidente.
No mesmo ano em que se forma, em 1956, Arafat participa da campanha de Suez, quando o então presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser, ocupa o canal - na época propriedade conjunta da Grã-Bretanha e França.
Em 1958, vivendo no Kuwait, Arafat funda a Al-Fatah, uma rede de células subversivas que, em 1959, passa a defender publicamente um levantamento armado contra Israel.
A Fatah lança vários ataques a Israel e transforma a causa dos refugiados palestinos na questão central do conflito entre as nações árabes e os israelense.
No mesmo ano em que Arafat deixa o Kuwait, em 1964, dirigentes palestinos ligados ao líder egípcio fundam, no Cairo, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), com o fim de estabelecer um Estado Palestino.
Em 1969 a Al-Fatah assume o controle da OLP e Arafat é nomeado secretário-geral da OLP.
Sob o comando de Arafat, a organização converte-se em um governo paralelo dentro da Jordânia, com exército próprio.
A Jordânia, desaprovando os actos de terrorismo e as tácticas de guerrilha da organização, expulsa a OLP de seu território.
Arafat tenta restabelecer sua base em Beirute, no Líbano.
Em 1974, a Liga Árabe proclama Arafat único e legítimo representante do povo palestino e concede legitimidade à OLP.
Um ano depois, a Palestina é admitida à Liga Árabe.Em 1982, com a Invasão do Líbano por Israel, Arafat é forçado a transferir o comando da OLP para a Tunísia.Em 1988, em plena Intifada (1987 a 1993) - o levante palestino contra a presença de Israel na Cisjordânia e em Gaza -, num discurso histórico perante as Nações Unidas, Yasser Arafat anuncia que a OLP renuncia ao terrorismo e reconhe "o direito de todas as partes envolvidas no conflito do Oriente Médio de viver em paz e segurança, incluindo oEstado da Palestina, Israel e vizinhos".Nos anos 90 um processo de paz entre palestinos e israelenses teve início, levando aos Acordos de Oslo. Os acordos são selados numa cena que encheu de esperança o mundo, em 1994: nos jardins da Casa Branca, à frente do então presidente Clinton, Arafat e o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin assinam “a paz dos bravos” e, em seguida, apertam as mãos.Os acordos prevêem a gradual retirada israelense e a instalação de um governo provisório palestino na Faixa de Gaza e na cidade de Jericó, na Cisjordânia – território ocupado desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967 - e negociações sobre o status final dos territórios com base na troca de “terras por paz”.No mesmo ano, Arafat, que sobrevivera a mais de 50 tentativas de assassinato, o então premier israelense Yitzhak Rabin e o então chanceler de Israel Shimon Peres dividem o Prêmio Nobel da Paz.Em 1993, Arafat volta à Cisjordânia para liderar a Autoridade Palestina, a qual será eleito presidente em 20 de janeiro de 1996.O assassinato de Rabin pelo extremista judeu Yigal Amir, em 1995, é o começo do fim de Oslo. Eleito seis meses depois, o premier direitista Benyamin Netanyahu expande os assentamentos judaicos na Cisjordânia, congelados pelos acordos, constrói milhares de casas para judeus na Jerusalém árabe e suspende a retirada de tropas. É reaberta a escalada de violências entre as partes.Em maio de 1999, o então primeiro-ministro israelense Ehud Barak e Arafat firmam um novo acordo palestino-israelense em Sharm el Shiekh, no Egito, que desbloqueia o processo de paz. No ano seguinte, no entanto, quando o líder israelense ultradireitista Ariel Sharon visita a Explanada das Mesquitas, um dos lugares sagrados do Islã, explode a Segunda Intifada.Clinton faz mais uma tentativa para salvar a paz, a meio ano do fim de seu mandato, em 2000, ao reunir em Camp David o palestino Arafat e o então primeiro-ministro israelense Ehud Barak. As partes não chegaram a um acordo sobre a cidade de Jerusalém e a proposta de retorno dos refugiados palestinos ao território israelense é rejeitada.Com a frustração causada pelo fracasso das negociações, minadas ainda por grupos palestinos extremistas e pela ascensão do conservador Ariel Sharon ao poder em Israel e do presidente George W. Bush nos EUA, a autoridade de Arafat se enfraquece. Acentua-se a onda de violência entre palestinos e israelenses.Acusando Arafat de conivência com atentados suicidas contra civis israelenses e pelo fracasso do premiêr Mahmud Abbas em desarmar os movimentos extremistas palestinos (Abbas, que acaba renunciando, por sua vez, culpa a política de “assassinatos selectivos” de Israel pelo banho de sangue que não cessa), Bush e Sharon declararam que o líder histórico dos palestinos não era um "parceiro para a paz", isolando-o das negociações. Já que os EUA vetam sua morte, Israel mantém Arafat em prisão domiciliar num semidestruído complexo de edifícios: a sede da Autoridade Palestina, a Muqtada, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia.Arafat é confinado a Ramallah de dezembro de 2001 a outubro de 2004, quando, por graves problemas de saúde, é autorizado a sair de Israel para tratamento médico no exterior.
Em meio a fortes medidas de segurança e aclamado por multidões, é levado dia 29 de outubro a um hospital militar em Paris, na França.
Sua morte chegou a ser anunciada duas vezes.
No dia 11 de novembro de 2004, os palestinos perdem seu maior líder.
Para eles, Arafat será sempre um símbolo de luta e independência.


 

CULPADO OU INOCENTE ?


Posted by Picasa Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações.
A forca o esperava!
O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência.

Disse o desonesto juiz:
— Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de deus. Vou escrever num papel a palavra INOCENTE e noutro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis.
Aquele que você escolher será o seu veredicto.
Sem que o acusado percebesse, o inescrupuloso juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, fazendo, assim, com que não houvesse alternativa para o homem.

O juiz, então, colocou os dois papéis numa mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem, pressentindo o embuste, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa.
Aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu.
Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude.
O homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse:

— Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.

 

SACADURA CABRAL


Posted by Picasa Artur de Sacadura Freire Cabral nasceu em Celorico da Beira a 23 de Maio de 1881.
Tendo ingressado na Marinha, concorreu à Aviação Naval, e obteve o seu brevet em 1916, em França.
Em 1918 foi nomeado o primeiro comandante do Centro Naval do Bom Sucesso
Em 1921 realizou, com Gago Coutinho, a primeira ligação aérea Lisboa-Funchal, num Felixtowe F.3.
Em 1922, também com Gago Coutinho, realiza a primeira travessia do Atlântico Sul, utilizando o hidroavião Fairey IIID
Em 11 de Novembro de 1924 desapareceu no Atlântico Norte, juntamente com o mecânico Pinto Correia, tripulando um Fokker T3, com o qual tinha projectado uma volta ao mundo.

Tinha então 48 anos.

 

D.PEDRO V


Posted by Picasa Nasceu no dia 16 de Setembro de 1837, em Lisboa no Palácio Real das Necessidades, onde também faleceu no dia 11 de Novembro de 1861, sendo baptizado na capela do mesmo paço a 1 de Outubro seguinte pelo cardeal patriarca de Lisboa D. Fr. Patrício da Silva, capelão-mor da rainha D. Maria II. Era filho desta soberana, e de seu marido, el-rei D. Fernando. Chamava-se D. Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio.Educado primorosamente, assim como seus irmãos, pelos melhores professores de Lisboa, e principalmente por sua mãe, que teve sempre a justíssima reputação de excelente educadora, revelou desde muito novo as brilhantes qualidades que o ornavam, a sua notável inteligência, a sua tendência para um perseverante estudo, e as mais nobres e mais elevadas qualidades de espírito e de coração. Foi jurado e reconhecido príncipe real e herdeiro da coroa pelas cortes gerais a 26 de Janeiro de 1838, tendo de idade pouco mais de 4 meses. Contava 16 anos quando faleceu sua mãe, a 15 de Novembro de 1853, a quem sucedeu no trono. Marcando-se aos 18 anos a maioridade dos reis de Portugal, D. Pedro V era ainda menor, e nesse mesmo dia foi convocado o conselho de Estado, que deliberou confiar a regência do reino, durante a menoridade do jovem monarca, a seu pai, el-rei D. Fernando, visto não haver disposição alguma a tal respeito na Carta Constitucional, deliberação que foi depois confirmada pelas cortes gerais, e de que prestou juramento na sessão de 19 de Dezembro de 1853. D. Pedro V e seu irmão D. Luís, que mais tarde lhe sucedeu no trono, empreenderam uma viagem de instrução e recreio pela Europa. Em Maio de 1854 saíram a barra de Lisboa a bordo do vapor Mindelo, indo directamente a Londres, passando de. pois à Bélgica, Holanda, Prússia, Áustria, França e Saxe-Coburgo-Gotha, voltando a Londres, donde regressaram a Lisboa. Em todas estas cortes granjearam os régios viajantes as maiores provas de consideração e de simpatia. No ano seguinte, 1855, empreenderam nova viajem, visitando outra vez algumas das terras já citadas, e também a Itália, Suiça, etc.No seu regresso, completando D. Pedro V, 18 anos a 16 de Setembro, foi nesse dia declarada a sua maioridade, e prestou juramento em sessão solene das cortes. Realizaram-se grandes e entusiásticas festas em Lisboa, para solenizar o novo rei que ia assumir o pesado e espinhoso cargo da governação do reino. Grandes infortúnios começaram desde logo a assinalar o seu reinado. Em 1856 desenvolveu se em Lisboa a cholera morbus, e em muitos outros pontos do país, fazendo consideráveis vítimas, e no ano seguinte, 1855, outro flagelo, que se tornou ainda mais devastador, a febre-amarela, veio assolar a capital. Foram dois anos de tristíssima memoria, que enlutaram milhares de famílias, extinguindo-se muitas delas completamente, deixando muitas crianças na orfandade. A cidade de Lisboa, principalmente em 1857, apresentava um aspecto tristíssimo. Com especialidade. na cidade baixa, viam-se encerrados numerosos estabelecimentos; uns, por seus proprietários terem falecido, outros por terem saído de Lisboa fugindo ao terrível contagio. O terror geral era indescritível; por ordem do governo foram os jornais proibidos de darem longas noticias sobre os falecimentos, e o número e nomes das vítimas, que chegavam a ocupar diariamente muitas colunas; os enterros passaram a fazer-se de noite, observando-se a maior simplicidade, não sendo permitidas as pompas fúnebres, apenas uma sege conduzindo o morto e o padre para o acompanhar. Não sendo suficientes os hospitais que existiam, para abrigarem o número enorme de atacados, organizaram-se alguns provisórios em certos pontos da cidade; numerosas procissões de penitência percorriam as ruas, e nas igrejas todos os dias se entoavam preces. Os teatros e outros divertimentos públicos fecharam. A consternação era geral; as ruas viam-se desertas, o terror via-se estampado em todas as fisionomias. Abandonaram a cidade, indo viver para os arredores e para outras terras distantes, altos funcionários e outros empregados públicos, capitalistas, negociantes, o próprio patriarca, e no meio desta pavorosa e angustiosa situação sobressaía a figura do jovem monarca que, apesar dos conselhos de quantos o rodeavam, não quis abandonar Lisboa, e qual outro apóstolo do bem e da resignação, se dirigia aos hospitais, sentando-se junto dos leitos dos enfermos, a quem dirigia palavras de conforto e de esperança. Quando os ajudantes que o acompanhavam nestas piedosas visitas lhe pediam que não se expusesse assim tão temerariamente ao terrível contágio, respondia secamente que se tinham medo o deixassem, que ele podia ali estar só. Este acto de abnegação e caridade causou a maior impressão em toda a gente e a admiração até dos estrangeiros. Um rapaz que apenas contava 20 anos de idade, dando um exemplo tão grandioso de amor pelos que sofriam, procurando suavizar-lhes o sofrimento, ao menos animando-os com a sua presença.D. Pedro V tornou-se muito popular; o povo adorava-o, e chamava-lhe o rei santo. A sorte protegia-o, porque expondo-se com tanta afoiteza, com tanta coragem ao perigo do tenebroso contágio, não teve o menor sinal de doença naqueles meses de Agosto, Setembro, Outubro e Novembro de 1857, em que mais se pronunciaram os efeitos da epidemia. Pouco a pouco foram rareando os casos, que até então eram numerosos todos os dias, e quando chegou o fim de Dezembro estava a febre amarela completamente debelada, restando os choros e os lamentos das pessoas que tinham perdido parentes queridos, e crianças órfãs, que se viam sós entregues à mais profunda tristeza e saudade. Chegou depois o ano de 1858, que trouxe para Portugal dias mais sossegados e mais felizes. Para suavizar as angústias dos dois anos anteriores, tratou-se do casamento do jovem monarca, que se tornara o ídolo do povo. Essa notícia foi recebida com o maior entusiasmo sendo a esposa escolhida a princesa de Hohenzollern-Sigmaringen, D. Estefânia Josefina Frederica Guilhermina Antónia, segunda filha do príncipe soberano do Hohenzollern-Sigmaringen, Carlos António Joaquim, e de sua mulher D. Josefina Frederica. O casamento realizou-se por procuração em Dresde a 29 de Abril de 1858, e em pessoa, em Lisboa, a 18 de Maio, na igreja de S. Domingos, um formoso dia de primavera, que parecia vir também saudar os régios noivos, reunindo-se ao entusiasmo que se notava por toda a parte, à alegria e satisfação que reflectia em todos os semblantes. As aclamações e os vivas, que o povo soltava durante o trânsito do Terreiro do Paço, onde a jovem rainha desembarcou, até à igreja de S. Domingos, chegaram ao delírio. A rainha D. Estefânia granjeou logo também as maiores simpatias; o seu carácter, por um acaso que poucas vezes se encontra nestas uniões monárquicas, estava em perfeita harmonia com o carácter de seu marido. Os régios esposos amaram-se extremosamente. Passaram em Sintra a lua-de-mel durante o Verão desse ano de 1858, e muitas vezes se encontravam passeando sozinhos de braço dado pelos caminhos mais solitários da serra, passeios que muitas vezes repetiam. em Lisboa, e que inspiravam ao povo a mais profunda simpatia, porque davam um exemplo não muito frequente de amor no casamento e de amor no trono, e o exemplo das virtudes domésticas mais elevadas com a pureza do seu viver, com o afecto que os unia, o qual se manifestava a cada instante. Foi nesse ano de 1858 que. D. Pedro V teve a nobre ideia de fundar em Lisboa os altos estudos literários que não existiam em Portugal, e que depois da morte dele pouco desenvolvimento tiveram. Cedeu uma parta da sua lista civil para se comprarem inscrições, que constituíssem a dotação de um novo estabelecimento de instrução superior, o Curso Superior de Letras, onde se criaram as cadeiras de história, de literatura antiga, de literatura moderna, de filosofia da história e de filosofia transcendente, cadeiras que foram regidas por Lopes de Mendonça, Rebelo da Silva, Jaime Moniz, etc. Era essa a fundação querida de D. Pedro V, e muitas vezes o estudioso monarca que amava as letras e a ciência, ia ouvir as lições dos professores, escutando de preferência a palavra inspirada e eloquente do grande Rebelo da Silva.Mas ainda não estavam completas as provações por que tinha de passar o infeliz rei, no seu tão curto reinado de 6 anos. Sucederam um ao outro dois factos que profundamente o feriram, um como rei, e o outro como esposo dedicado e carinhoso. Como rei, foi a questão com o governo imperial de França, em 1859, que por causa do apresamento da barca Charles et Georges, mandou uma esquadra às águas do Tejo tomar aquele navio e afrontar a bandeira portuguesa; como esposo, viu nesse mesmo ano, a 17 de Julho, sucumbir, vítima duma angina que em tão pouco tempo roubou a Portugal uma rainha bondosa e altamente simpática, deixando D. Pedro inconsolável com tão infausta perda. Ficou memorável a sentida carta que o monarca escreveu ao duque da Terceira, então presidente do conselho de ministros, carta repassada de tão profunda melancolia e escrita com eloquente singeleza. «Eu e os meus povos temos sido companheiros de infortúnio, diz-me a consciência que os não abandonei.» Assim era efectivamente, e o povo também o não desamparou nessa angústia suprema «Era um coração para a terra e um espírito para o céu» acrescentava D. Pedro V referindo-se à esposa que perdera. Essa carta é uma verdadeira obra-prima e não foram esses os únicos primores que D. Pedro V legou dispersos pelas folhas oficiais. D. Pedro V folgava de fazer as alocuções que tinha de proferir em cumprimento das suas funções majestáticas. Esses discursos eram sempre: cheios de ideias elevadas, e escritos num estilo nervoso de uma grande concisão, que ás vezes descaía em obscuridade. Os críticos acusavam esse estilo de sibilino, e diziam que el-rei, que sabia a fundo o alemão, se comprazia nos nevoeiros da filosofia germânica. A verdade é que ele procurava apenas consubstanciar no mais pequeno número de palavras possível o maior número possível de ideias. Não se limitava só a discursos a actividade intelectual do rei. Na Revista Contemporanea escreveu com o pseudónimo de Azonbolos um estudo acerca da tomada de Gaeta pelas tropas piemontesas. Muitos fragmentos de estudos filosóficos e morais ficaram misturados com os seus papéis depois da sua morte. A instrução popular foi sempre a sua grande preocupação. Fundou a Escola Real das Necessidades em 16 de Setembro de 1856, num edifício próximo do paço, e no paço de Mafra havia instalado uma escola, no ano anterior. Folgava em distribuir livros em prémios às crianças, encarregara o seu secretário Joaquim Pinheiro Chagas, pai do falecido estadista e distinto escritor Pinheiro Chagas, de traduzir e adaptar às escolas portuguesas a Clef de la science, do Dr. Brewer. Esta tradução ficou interrompida com a morte do tradutor, sucedida em 3 de Dezembro de 1859. Era com ele que D. Pedro V muitas vezes desabafava as suas dores mais íntimas e cruciantes. Fora o seu companheiro de vigília nas horas que se seguiram à, morte de D. Estefânia, em que o triste rei, depois de alguns minutos de sono agitado, acordava em grandes acessos de choro, e se abraçava ao seu secretario, que, tendo também visto morrer a mulher que amava extremosamente, sabia compreender e sabia consolar aquela dor sincera e profunda. A morte pois desse amigo fiel e dedicado foi para o rei mais um golpe profundo e inesperado, porque Joaquim Pinheiro Chagas morreu na força da vida contando apenas cinquenta anos de idade. Em 1860 o desastroso resultado da realização de uma ideia sua muito querida, o estabelecimento de um depósito de recrutas em Mafra, causou-lhe também impressão profunda e dolorosa. As más condições em que este deposito foi organizado produziram o desastre, mas D. Pedro V sentiu-o profundamente, não só porque podia atribuir-se-lhe em parte a responsabilidade da morte de tantos recrutas que foram ali expirar naquele matadouro, como por ver desfeito em fumo um dos projectos, de que ele julgava que resultariam os frutos mais profícuos. Em Outubro de 1861 uma viagem que el-rei empreendeu ao Alentejo com os seus irmãos, D. Augusto e D. Fernando, teve os mais funestos resultados. Contraíram nessa província umas febres paludosas, que em breve tomaram um carácter profundamente grave. O infante D. Fernando faleceu em 9 de Novembro, e dois dias depois, a 11, falecia também el-rei na florescente idade de 24 anos. Foi então que se conheceu quanto ele era profundamente estimado e querido. O povo apenas teve notícia da grave doença d'el­-rei e de seus irmãos, agrupou-se aflitíssimo em torno do palácio. Primeiro houve só a angústia e ansiedade, depois começaram a brotar suspeitas de crime, e a morte do infante D. Fernando, o estado gravíssimo em que se achava o infante D. Augusto e o estado perfeitamente desesperado d'el-rei, mais confirmaram ainda as ideias de envenenamento. A morte d'el-rei veio redobrar a agitação da cidade. O enterro foi imensamente concorrido. Os dois irmãos d'el-rei, D. Luís e D. João, que andavam, viajando, regressaram apressadamente à pátria, e chegaram pouco depois da morte de D. Pedro V. Atacado por uma doença, com sintomas idênticos aos de seus irmãos, D. João também faleceu, no seguinte mês de Dezembro. Tudo isto deu origem aos tumultos do Natal, classificados por José Estevão na seguinte frase célebre: «É a anarquia da dor protestando contra o despotismo da morte.» O sentimento era geral e profundo em todo o país.D. Pedro V foi duque de Saxe-Coburgo-Gotha, grão-mestre das ordens militares de Cristo, S. Bento de Avis e S. Tiago da Espada; grã-cruz das da Torre e Espada e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa; cavaleiro da ordem do Tosão de Ouro, de Espanha, e da ordem Suprema da Santíssima Anunciada, de Sardenha; cavaleiro de primeira classe, em brilhantes, da de Hohenzollern; grã-cruz das ordens do Cruzeiro do Sul, do Brasil; de Santo Estevão de Hungria, da Áustria; da Águia Negra, de Saxónia Real; do Leão Neerlandês, dos Países Baixos; do Falcão Branco, de Saxe-Weimar; da Legião de Honra, de França; de S. Fernando e Mérito, de Duas Sicílias. D. Pedro V respeitava os homens políticos importantes do seu tempo, e era grande respeitador de Alexandre Herculano, a quem visitava frequentes vezes, entretendo com o notável historiador discussões científicas; passava largas horas, quando estava em Mafra, a consultar crónicas e outros livros antigos daquela valiosa biblioteca. Dedicava-se à música, tocando excelentemente piano; era notável na esgrima, bom atirador, e desenhava com gosto e facilidade, possuindo o dom especial de caracterizar uma pessoa ao primeiro repente com três ou quatro traços, ficando do seu lápis muitas caricaturas notáveis pela graça e pela rapidez e firmeza do traço. A caça era um dos prazeres seus mais predilectos. Foi ele que aboliu por completo o beija-mão, etiqueta palaciana que era um dos restos legados pela soberania absoluta, e recusou-se a confirmar a pena de morte. Não queria ver os cidadãos, entre os quais era ele o primeiro, dobrarem o joelho na sua presença, porque essa vénia só pertence à Divindade como só a ela pertence tirar a vida aos homens. Entendia que a cerimónia do beija-mão era um acto de servilismo indigno de todo o homem que se preza, como entendia que à justiça humana unicamente compete corrigir os delinquentes, pela reclusão e pelo trabalho, para os restituir à sociedade, purificados e prestadios.

 

LEONARDO DI CAPRIO


Posted by Picasa Como o ícone louro de olhos azuis de milhões de adolescentes, incluindo garotos, em todo lugar, Leonardo DiCaprio emergiu de uma obscuridade relativa na TV para talvez o actor mais quente abaixo dos 30 anos na década de 90.
Depois de papeis principais em Romeo + Juliet e no filme de James Cameron, Titanic, o actor se tornou um fenômeno, gerando legiões de websites e uma industria inteira ao redor de seu nome.
Nasceu na cidade que iria torna-lo famoso, Hollywood, em 11 de novembro de 1974. Filho de uma imigrante alemã e de um pai artista de comic que se separaram pouco tempo depois de seu nascimento, DiCaprio cresceu em contato com ambos, e seus pais o encorajaram a ser actor.
Aos dois anos e meio teve sua primeira idéia de notoriedade e ética no trabalho quando foi expulso do set de Romper Room por, de acordo com a rede de TV, comportamento incontrolável.
Depois desse inicio nem um pouco auspicioso, DiCaprio começou a aprimorar sua rte – e, presumivelmente seu comportamento profissional – com cursos de verão de performance enquanto ainda estava na escola elementar.
Ele também entrou para The Mud People, um grupo de teatro avant-garde, com o qual se apresentou em Los Angeles recebendo o apelido de The Littlest Mud Person.
No colegial DiCaprio actuou na sua primeira peça real e começou fazendo comerciais, filmes educacionais e participações ocasionais em um seriado matutino, The New Lassie.
Em 1990, depois de conseguir um agente com 15 anos de idade, DiCaprio conseguiu o papel de adolescente alcoólatra no drama diurno Santa Bárbara.
Continuou a aparecer em outras series de TV, como The Outsiders e Parenthood, e estreou no cinema, no filme de horror de 1991, Critters 3.
Seu primeiro sucesso de muitos veio com um papel recorrente em uma sitcom semanal, Growing Pains. Seu retrato de um menino sem tecto chamou atenção o suficiente para que conseguisse uma audição para o filme de Michael Caton-Jones, This Boy’s Life, adaptação de Tobias Wolff. DiCaprio conseguiu o papel do titulo depois de concorrer com 400 outros jovens e acabou sendo o ponta-pé de sua carreira.
O filme de 1993 e a performance de DiCaprio recebeu ovações e a adulação ao redor do actor aumentou mais ainda quando, mais tarde no mesmo ano, fez o irmão retardado de Johnny Depp no filme de Lasse Hallström, What's Eating Gilbert Grape.
DiCaprio recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Coadjuvantee e, aos 19 anos de idade, começou a ser conhecido como um acor para se assistir.
Os papeis de 1995 foram três: no filme de Sam Raimi, The Quick and the Dead; Total Eclipse, onde fez o poeta bissexual Rimbaud; e em The Basketball Diaries, no papel de um viciado; e todos continuaram mantendo o actor o spot, mas só no ano seguinte ele se tornou efetivamente uma estrela.
A transição foi através de seu retrato de Romeo no filme altamente popular, William Shakespeare's Romeo + Juliet, estrelado junto com Claire Danes.
O sucesso deixou DiCaprio com fama internacional e muitas oportunidades lucrativas, alem de algumas comparações com o mito James Dean.
Depois de estrelar com Diane Keaton, Meryl Streep, e Robert DeNiro (que foi seu pai em This Boy's Life) em Marvin's Room (1996), entrou para a estratosfera da fama internacional com seu papel de estrela no épico de James Cameron.
Estrelando com Kate Winslet em Titanic, DiCaprio passou a fazer parte da historia do filme, filme esse que conseguiu 14 indicações ao Oscar vencendo 11, incluindo Melhor Filme e Melhor Director.

 

DEMI MOORE


Posted by Picasa Demetria Gene Guynes nasceu a 11 de Novembro de 1962 em Roswell, New Mexico, USA.
Demi Moore , assim é conhecida, teve uma dura infância.

Seu pai, Charles Harmon, deixou sua mãe pouco antes de Demi nascer, depois de um efêmero casamento de 2 meses.
Virginia casou-se com Danny Guynes, um vendedor de anúncios de jornais, que trocava com freqüência de emprego e fez com que a família se mudasse mais de 30 vezes.
Demi cresceu tendo de lidar com pobreza, alcoolismo, abusos, divórcio, e o suicídio de seu padrasto quando tinha 18 anos.
Sob a influência de Nastassja Kinski, sua vizinha, ela decidiu tornar-se uma actriz ainda quando estava no segundo grau.
Aos 16 anos, deixou os estudos e resolveu trabalhar como modelo numa agência, onde fez alguns trabalhos na Europa, onde posou nua para a revista "Oui".
De volta aos EUA, ganhou um papel no seriado "General Hospital" e pouco depois estreava no cinema em "Choices" (1981).
Passou quatro meses no Brasil para rodar "Feitiço no Rio" (1984), com Michael Caine, substituiu Sally Field no papel de uma cantora de rock em "Um Caso Muito Sério" (1984) e foi escolhida pelo director Joel Schumacher para interpretar uma dependente de cocaína no filme "O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas" (St. Elmo's Fire - 1985), ela teve de assinar um contrato estipulando que iria parar de beber e de se drogar, um acordo que causou uma verdadeira reviravolta em sua vida.

Durante os três anos seguintes, ela lutou contra às drogas e os problemas de álcool até que o director do filme Joel Schumacher ameaçou despedí-la do elenco.
Ao notar o que o papel poderia fazer por sua carreira, ela concordou em alterar seus hábitos. Após duas semanas de recuperação, ela voltou a trabalhar e assim permaneceu.
Como imaginava, a repercussão do filme trouxe-lhe em seguida boas oportunidades.
Demi conheceu Bruce Willis em agosto de 1987, divorciada do cantor de rock Freddy Moore com quem havia se casado aos 18 anos, rompeu o noivado com o actor Emilio Estevez quando os convites para o casamento já haviam sido enviados.
Meses depois, em 21 de novembro de 1987, casou-se com o actor Bruce Willis numa cerimônia apresentada pelo cantor Little Richard.
Tem três filhos e continua provocando polêmica: grávida, posou nua para a revista "Vanity Fair".
É quase cega de um olho, devido a uma doença hereditária.
Ela montou sua própria produtora de filmes, a Rufglen e depois a Moving Pictures (esta em parceria com Suzanne e Jennifer Todd).
Com determinação e habilidade de atrair publicidade, Demi alcançou a fama e fortuna.
Seu cachê gira em torno de $12.5 milhões por filme.

 

AUGUSTO PINOCHET


Posted by Picasa Augusto Pinochet Ugarte que nasceu em Valparaíso no dia 11 de Novembro de 1915 é um militar do Chile.
Nomeado em 1973 comandante do exército chileno, chefiou a junta militar que tomou o poder através do golpe de estado de 11 de setembro de 1973, que derrubou o presidente Salvador Allende.
A 17 de junho de 1974 assumiu formalmente o cargo de Presidente da República.
Em 18 de fevereiro de 1988 foi derrotado em plebiscito que rejeitou o prolongamento da sua presidência.
Em 1989 foram realizadas as primeiras eleições desde 1970, quando o General Pinochet entregou a presidência a Patrício Aylwin, o vencedor das eleições, em 11 de março de 1990.
Passou então a exercer as funções de senador vitalício no Congresso chileno, às quais renunciou em virtude dos problemas de saúde e das diversas acusações de violações aos direitos humanos.
Em 2004 Pinochet passou a ser acusado de manter contas secretas no exterior, a partir de investigações realizadas pelo Senado dos EUA no Banco Riggs.

Embora tenha deixado de responder a processos por violações a direitos humanos nos casos "Caravana da Morte" e "Operação Condor", em virtude de sua frágil saúde, Pinochet continua sendo responsabilizado por organizações de defesa das vítimas, que lhe imputam os crimes cometidos pelo regime militar de que era o chefe supremo.

 

GEORGE SMITH PATTON


Posted by Picasa George Smith Patton, Jr. que nasceu a 11 de Novembro de 1885, em San Gabriel, Califórnia, EUA e faleceu em 21 de Dezembro de 1945, em Heidelberg, na Alemanha, foi o general do 3º exército dos Estados Unidos da América durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecido como "Old Blood and Guts", era amado e odiado pelos seus soldados.
Amado por tratar-se de um guerreiro nato e odiado pelo facto de ser rígido ao ponto de não admitir que seus soldados sofressem fadiga de batalha, "este é um santuário para guerreiros, tirem estes covardes daqui, eles fedem" declarou certa vez sobre internos por fadiga de batalha na tomada de Palermo ao visitar um dos hospitais montados para receber feridos.
Foi cotado para ser o líder da operação Overlord mas perdeu o cargo para o seu então vice-comandante Omar Bradley.
Acreditava em reencarnação, orava de joelhos mas xingava como um carroceiro.

Era um dos generais mais ricos do exército dos Estados Unidos, usava um revólver com cabo de marfim e foi graduado pela academia militar de Westpoint.
Liderou o avanço do 3º exército pela França e o resgate das tropas aerotransportadas na batalha do Bulge em janeiro de 1945.

 

FEODOR DOSTOIEVSKY


Posted by Picasa Novelista russo, um dos mais importantes da literatura universal, que esquadrinhou quase até ao fundo dos corações humanos, e cuja obra narrativa exerceu uma profunda influência em todos os âmbitos da cultura moderna.
Nasceu em Moscovo no dia 11 de Novembro de 1821.
A sua infância foi bastante triste e quando contava só dezassete anos, seu pai, que era um médico retirado do exército, colocou-o na Academia Militar na cidade de S. Petersburgo.
Mas os estudos técnicos aborreciam-no e ele, para alcançar a licenciatura, resolveu dedicar-se à literatura.
Sua primeira novela chamou-se Pobres Gentes, no ano de 1846, e retratava a vida de um modesto funcionário do estado.

Por se ter juntado a um grupo de escritores revolucionários da escola francesa, em 1849, o que era absolutamente probido na Russia czarista, foi conduzido ao lugar onde deveria ser fuzilado, mas, no último momento, foi comutada a pena por prisão perpétua no exílio.
Foi condenado ao desterro na sibéria onde foi sujeito a trabalhos forçados que lhe acarretaram sofrer de epilepsia, doença que o marcou para o resto da vida.

 

D.SANCHO I


Posted by Picasa Segundo rei de Portugal, filho de D. Afonso I e de D. Mafalda, nasceu a 11 de Novembro de 1154.
Casou em 1174, vinte anos depois, com D. Dulce de Aragão. Por volta de 1170 passou a comparticipar da administração pública, pois o seu pai estava doente.

Após a morte de seu pai foi solenemente aclamado em Coimbra.
Foi um grande administrador, tendo acumulado no seu reinado, um verdadeiro tesouro.

Protegeu a fomentou a indústria, o povoamento das terras foi uma das suas maiores preocupações, criou concelhos e concedeu cartas de foral.
Conquistou Silves, que era na altura uma cidade com 20000 a 30 000 habitantes e uma das mais ricas cidades do ocidente peninsular a também Albufeira.
Passou a intitular-se rei de Portugal a dos Algarves. Perdeu-se novamente Silves a os mouros reconquistaram novamente Alcácer, Palmela a Almada, ficando apenas Évora na mão dos portugueses.
Grande conflito surgiu durante o seu reinado com o prelado da cidade do Porto, tendo-se o rei oposto ao clero duma maneira extraordinária.

No final da sua vida reconciliou-se com o clero.
No campo da cultura, o próprio rei foi poeta a enviou muitos bolseiros portugueses a universidades estrangeiras.

 

INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA


Posted by Picasa Na sequência do derrube da ditadura em Portugal em 25 de abril de 1974, abrem-se perspectivas imediatas para a independência de Angola.
O Governo português negocia com os três principais movimentos de libertação (MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola, FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola) o período de transição e o processo de implantação de um regime democrático em Angola pelos Acordos de Alvor em janeiro de 1975.
A independência de Angola não foi o início da paz, mas o início de uma nova guerra aberta.

Muito antes do dia da Independência, a 11 de novembro de 1975, já os três três grupos nacionalistas que tinham combatido o colonialismo português lutavam entre si pelo controle do país, e em particular da capital, Luanda. Cada um deles era na altura apoiado por potências estrangeiras, dando ao conflito uma dimensão internacional.
A União Soviética e Cuba apoiavam o MPLA, que controlava a cidade de Luanda e pouco mais. Os cubanos não tardaram a desembarcar em Angola (5 de outubro de 1975). A África do Sul apoiava a UNITA e invade Angola (9 de agosto de 1975).

O Zaire, que apoiava a FNLA, invade também este país, em julho de 1975.
A FNLA conta também com o apoio da China, mercenários portugueses e também com o apoio da África do Sul.
Os EUA que apoiaram inicialmente apenas a FNLA, não tardam a ajudar também a UNITA. Neste caso, o apoio manteve-se até 1993. A sua estratégia foi durante muito tempo dividir Angola.
Em outubro de 1975, o transporte aéreo de quantidades enormes de armas e soldados cubanos, organizado pelos soviéticos, mudou a situação, favorecendo o MPLA. As tropas sul-africanas e zairenses retiraram-se, e o MPLA conseguiu formar um governo socialista unipartidário.
O Brasil é rápido em reestabelecer relações diplomáticas com a nova república que se instala. Faz isso antes mesmo de qualquer país do bloco comunista. Nenhum país ocidental ou mesmo africano segue seu exemplo. A decisão de reconhecer como legítimo o governo de Agostinho Neto foi tomada por Geisel ainda em 6 de novembro, antes da data oficial de Independência de Angola.
Já em 1976 as Nações Unidas reconheciam o governo do MPLA como o legítimo representante de Angola, o que não foi seguido nem pelos EUA, nem pela África do Sul.
No meio do caos que Angola se havia tornado, cerca de 300 mil portugueses abandonam este país entre 1974 e 1976, o que agrava de forma dramática a situação económica.
Em maio de 1977, um grupo do MPLA encabeçado por Nito Alves, desencadeia um golpe de Estado, que é afogado num banho de sangue. No final deste ano, o MPLA realiza o seu 1º Congresso, onde se proclama um partido marxista-leninista e adopta o nome de MPLA-Partido do Trabalho.
A guerra continuava a alastrar por todo o território.

A UNITA e a FNLA juntaram-se então contra o MPLA. A UNITA começou por ser expulsa do seu quartel-general no Huambo, sendo as suas forças dispersas e impelidas para o mato.
Mais tarde, porém, o partido reagrupou-se, iniciando uma guerra longa e devastadora contra o governo do MPLA.
A UNITA apresentava-se como sendo anti-marxista e pró-ocidental, mas tinha também raízes regionais, principalmente na população Ovimbundu do sul e centro de Angola.
Agostinho Neto, morre em Moscovo a 10 de setembro de 1979, sucedendo-lhe no cargo o ministro da Planificação, o engenheiro José Eduardo dos Santos.
No início dos anos 80, o número de mortos e refugiados não pára de aumentar. As infra-estruturas do país são brutalmente destruídas. Os ataques da África do Sul não páram. Em agosto de 1981, lançam a operação "Smokeshell" utilizando 15.000 soldados, blindados e aviões, avançando mais de 200 km na província do Cunene (sul de Angola).

O governo da África do Sul justifica a sua acção afirmando que na região estavam instaladas bases dos guerrilheiros da SWAPO, o movimento de libertação da Namíbia.
Na realidade tratava-se de uma acção de apoio à UNITA, tendo em vista a criação de uma "zona libertada" sob a sua administração. Estes conflitos só terminaram em dezembro de 1988, quando em Nova Iorque foi firmado um acordo tripartido (Angola, África do Sul e Cuba) que estabelecia a Independência da Namíbia e a retirada dos cubanos de Angola.
A partir de 1989, com a queda do bloco da ex-União Soviética, sucedem-se em Angola os acordos de paz entre a Unita e o MPLA, seguidos do recomeço das hostilidades.
Em junho de 1989, em Gbadolite (Zaire), a UNITA e o MPLA estabelecem uma trégua. A paz apenas durou dois meses.
Em fins de abril de 1990, o governo de Angola anuncia o reinício das conversações directas com a UNITA, com vista ao estabelecimento do cessar fogo. No mês seguinte, a UNITA reconhecia oficialmente José Eduardo dos Santos como o chefe de estado angolano. O desmoronar da União Soviética acelera o processo de democratização. No final do ano, o MPLA anunciava a introdução de reformas democráticas no país. A 11 de maio de 1991, o governo publica uma lei que autorizava a criação de novos partidos, pondo fim ao monopartidarismo. A 22 de maio os últimos cubanos saem de Angola.
Em 31 de maio de 1991, com a mediação de Portugal, EUA, União Soviética e da ONU, celebram-se os acordos de Bicesse (Estoril), terminado com a guerra civil desde 1975, e marcando as eleições para o ano seguinte.
As eleições de setembro de 1992, dão a vitória ao MPLA (cerca de 50% dos votos). A UNITA (cerca de 40% dos votos) não reconhece os resultados eleitorais. Quase de imediato sucede-se um horrendo banho de sangue, reiniciando-se o conflito armado.
Em 1993, o Conselho de Segurança das Nações Unidas embarga as transferências de armas e petróleo para a UNITA. Tanto o governo como a UNITA acordaram, em parar as novas aquisições de armas, mas tudo não passou de palavras.
Em novembro de 1994, celebra-se o Protocolo de Lusaka, na Zâmbia entre a UNITA e o Governo de Angola (MPLA). A paz parece mais do que nunca estar perto de ser alcançada. A UNITA usou o acordo de paz de Lusaka para impedir mais perdas territoriais e para fortalecer as suas forças militares. Em 1996 e 1997 adquiriu grandes quantidades de armamentos e combustível, enquanto ia cumprindo, sem pressa, vários dos compromissos que assumira através do Protocolo de Lusaka.
Em dezembro de 1998, Angola retorna ao estado de guerra aberta, que só parou em 2002, com a morte de Jonas Savimbi (líder da Unita).

 

LUCKY LUCIANO


Posted by Picasa Há 40 anos, Lucky Luciano caía morto em Nápoles.
Ataque do coração.
Mas a sua história não se encerrava ali, mesmo porque a história não era apenas dele.
Era de toda a "Onorata Società", que começara antes dele e poderá jamais terminar, e que invadia a sua vida e se expandia para muito além do seu alcance.
E olhe que seu alcance não era pouco.
Charles "Lucky" Luciano, nascido Salvatore Lucania no dia 11 de Novembro de 1897, na Sicília, foi um homem, digamos, de grandes e misteriosos feitos.

Prostituição, contrabando, extorsão, jogos, corridas de cavalos, milhares de dólares e muitas outras actividades aparentemente legais estão em seu currículo, iniciado e lapidado em Nova York, para onde se mudou com a família aos 9 anos.
Ter sangue siciliano e transitar pelo submundo novaiorquino já o colocaram naturalmente no caminho da Máfia.

Era ainda adolescente quando, além de ocupar-se com o jogo, passou a traficar drogas. Aprendera a transportar morfina em garrafas de leite. Mas foi caçado e cumpriu pena de 18 meses (ele ainda voltaria ao cárcere em três ocasiões).
No início da década de 1920, virou empresário.

A "empresa", no caso, era uma rede de casas de prostituição que em poucos anos o tornou milionário.
"Naturalmente, não pagávamos impostos como a General Motors", escreveu posteriormente em suas memórias.
Esse período marca também uma fase importante na história da Cosa Nostra.

Foi quando a Máfia realmente teve seu "big bang".
Durante a Lei Seca, Lucky ganhou oceanos de dinheiro com a fabricação e o contrabando de bebidas alcoólicas.
Ele e vários membros da Cosa Nostra, claro.
Para se ter uma noção de como a proibição trouxe altos dividendos aos mafiosos, basta dizer que, aos 23 anos, Al Capone o mafioso mais conhecido da história, era um mero lavador de pratos.

Em 1920, quando entrou em vigor a Lei Seca (através da 18ª emenda da Constituição Federal norte-americana), as coisas mudaram, e mudaram muito.
Sete anos mais tarde, Capone, de Chicago, já encabeçava um negócio que rendia anualmente US$ 105 milhões.
Nada mal...

 

O PAÍS DA MACACADA


Posted by Picasa Construir um país
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitarque o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto,folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para nãopagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns. Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame.Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não.Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos,essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade empequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do queSantana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim,porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS.
Nascidos aqui,não em outra parte...Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier.
Qual é aalternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outracoisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,igualmente estancados....igualmente abusados!
É muito bom ser português.
Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação,então tudo muda...Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias
.Nós temos que mudar.
Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes como fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, nãopara castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ.
NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?...
MEDITE!
Eduardo Prado Coelho - in Público
(mandado via e-mail pela menina marota)

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