sábado, junho 10, 2006

 

SANTO DO DIA


Posted by Picasa Santa Alice
A Santa que hoje comemoramos, além de Adelaide e Alice, é também chamada Aleida ou Alida, e é talvez a mais comovente das três figuras femininas que trazem este nome.

A sua santidade foi de facto, paga a preço de longa e terrível doença e uma das mais temidas e temíveis da Idade Média, que condenava todos os que eram atacados por ela a verdadeira morte civil, além da lenta morte física: a lepra. Nasceu perto de Bruxelas no início do século XIII e demonstrou desde pequena que era dotada de inteligência e espírito precoces.
Com 7 anos de idade foi acolhida na abadia beneditina feminina de Cambre, na Bélgica, onde encantou as religiosas por sua memória excepcional e por sua ardente piedade.
Ainda muito jovem contraiu a inexorável lepra.
Estando já segregada num mosteiro, Alice foi rigorosamente isolada do resto da comunidade, enclausurada para sempre num sotão.
Esse foi o purgatório terreno da monja leprosa, cujas dores foram consoladas por companhias celestes e aliviadas por sua profunda devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que ela amou ternamente muito antes da devoção ser aprovada e adoptada pela Igreja.
Os seus membros se escamavam sob a acção da lepra, perdendo a visão.
Foi dada a unção dos enfermos em 1249 por suas condições extremas.
Mesmo assim ela agonizou por um ano inteiro, completando seu purgatório na terra.
O nome Alice, segundo alguns linguistas, é de origem grega e significa "marinha" assim chamados também certos peixinhos.
Mas na hagiografia cristã, Alice é conhecida com o nome germânico de Adelaide.
Santa Alice morreu em 10 de Junho de 1250.

 

ALENTEJANANDO



No dia a seguir ao casamento, a noiva foi a casa da mãe, a comadre Clementina e esta pergunta-lhe:- Atão filha, como correu a note?
- Foi muito giro, mãe. Ele atirou-me com a almofada, eu atirei-lhe com os cobertores... foi muito giro, fartámo-nos de brincar.
- Oh filha, só isso?
No outro dia a mãe tornou a fazer-lhe a mesma pergunta e obteve a mesma resposta.
Começou a ficar preocupada.
Passada uma semana, aparece a filha com um grande "galo" na cabeça.
- O que é que aconteceu?
- Oh mãe, eu disse-lhe para irmos brincar com a coisinha de fazer chi-chi e ele atirou-me com o penico à cabeça.

 

CARICATURA DO DIA


Posted by Picasa Carlos Alberto Gomes Parreira nasceu no Rio de Janeiro a 27 de fevereiro de 1943.
É treinador brasileiro de futebol, reconhecido por ter sido um dos dois técnicos que levou quatro seleCções à Copa do Mundo: Kuwait em 1982, Emirados Árabes Unidos em 1990, Brasil em 1994 (vencendo a Copa do Mundo) e 2006, e Arábia Saudita em 1998.

 

ESTÁDIO NACIONAL


Posted by Picasa Inaugurado a 10 de Junho de 1944, o Estádio Nacional era uma velha aspiração do Estado Novo, que procurava com este novo recinto não só a promoção da prática do desporto, mas também a criação de um espaço para demonstrações públicas inspiradas nos princípios políticos vigentes.
Para que a ambição do antigo ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, fosse uma realidade, foram consultados diversos arquitectos, entre os quais, Francisco Caldeira Cabral, Konrad Wiesner, Jorge Segurado ou Miguel Jacobetty Rosa.

A este último é apontada a “paternidade” do projecto do Estádio de Honra.
Influenciado por obras como os Estádios Olímpicos de Roma e de Berlim, a edificação do Estádio Nacional levou cinco anos a ser concluída - desde a planificação (1939) até à sua construção -, sendo, mais tarde, inserido no Complexo Desportivo do Jamor, uma autêntica ilha verde no seio da Área Metropolitana de Lisboa

 

SPENCER TRACY


Posted by Picasa Spencer Tracy, actor norte-americano que nasceu no dia 5 de Abril de 1900, em Milwaukee, Wisconsin e faleceu no dia 10 de Junho de 1967, em Hollywood, era actor na Broadway e foi John Ford quem o descobriu para o cinema.
Com seus filmes, ele depressa viria a popularizar a figura do individualista resmungão, embora obtivesse sucesso em todos os gêneros cinematográficos de Hollywood.
A sua interpretação do pescador português Manuel em Lobos do Mar (1936/37), de Victor Fleming, foi premiada com um Oscar, assim como a personificação do padre Flanagan em Homens de Amanhã (1938), de Norman Taurog.
O Velho e o Mar (1958), dirigido por John Sturges, inspirado no romance homônimo de Ernest Hemingway, foi um dos filmes mais importantes de sua carreira, com o qual obteve a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Em 1942, trabalhou e iniciou um romance com Katherine Hepburn, com a qual interpretou A Costela de Adão (1949) e Adivinha quem Vem para Jantar (1967), constituindo uma das duplas mais populares de Hollywood.

 

RAY CHARLES


Posted by Picasa Ray Charles que nasceu naGeórgia no dia 23 de Setembro de 1930 e faleceu a 10 de Junho de 2004 era um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o formato do R&B.
Seu nome de nascimento era Ray Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson.
Ficou cego na infância.

 

ANDRÉ AMPÉRE


Posted by Picasa André-Marie Ampère nascido a 20 de Janeiro de 1775 e falecido no dia 10 de Junho de 1836, foi físico, filósofo, cientista e matemático francês que fez importantes contribuições para o estudo do electromagnetismo.
Nasceu em Polémieux-au-Mont-d'Or, próximo a Lyon, na França em 1775.

Foi professor de Análise na Escola Politécnica de Paris e no Collège de France.
Ocupou-se com vários ramos do conhecimento humano, deixando obras de importância, principalmente no domínio da Física e da Matemática. Partindo das experiências feitas pelo dinamarquês Hans Christian Oersted sobre o efeito magnético da corrente elétrica, soube estruturar e criar a teoria que possibilitou a construção de um grande número de aparelhos eletromagnéticos.
Além disso descobriu as leis que regem as atracções e repulsões das correntes elétricas entre si. Idealizou o galvanômetro, inventou o primeiro telégrafo elétrico e, em colaboração com Arago, o eletroíman.
Entre suas obras, deixou por terminar Ensaio sobre a filosofia das Ciências, na qual iniciou a classificação do conhecimento do homem.

Publicou Recueil d'Observations électro-dynamiques; La théorie des phénomènes électro-dynamiques; Précis de la théorie des phénomènes électro-dynamiques; Considérations sur la théorie mathématique du jeu; Essai sur la philosophie des sciences.
Faleceu em Marselha em 1836.

 

LUIS VAZ DE CAMÕES


Posted by Picasa A primeira biografia de Luís de Camões foi escrita em 1613, no "Prefácio" da edição de Domingos Fernandes, por Pedro de Mariz (1550-1615), filho de Antônio de Mariz, livreiro em Coimbra no tempo em que Camões ali vivia, e ele mesmo presbítero secular, bacharel em Cânones e guarda-mor da Livraria da Universidade, e assim em condições morais e cronológicas para da vida do Poeta conhecer dados essenciais.
Alguns deles nos oferece o seu esboço biográfico, não desmentidos pelos que a investigação posteriormente tem descoberto nem pelos próprios elementos autobiográficos colhidos na obra lírica e épica do Poeta.
O que nem ele nem ninguém nos dá de decisivo é a indicação do local e da data do seu nascimento.

Como sucedeu com Homero, várias localidades disputam a glória de ser seu berço, mas Lisboa e Coimbra com mais probabilidades.
Deixemos a discussão aos mais interessados pelas glórias locais do que pelo legado do Poeta, e digamos que as duas cidades têm, para seu orgulho, pábulo que baste: Coimbra, por ter-lhe condicionado o seu honesto estudo de humorista; Lisboa, a sua longa experiência social. Aparentado com os Camões, da mais honrada (ou seja, enobrecida) gente da cidade do Mondego, é ele próprio que afirma ter-lhe aqui decorrido parte da mocidade:Nesta florida terra,Leda, fresca e serena,Ledo e contente pera mim vivia...................................Longo tempo passei,Com a vida folguei...
Um seu tio paterno, D. Bento de Camões, frade de Santa Cruz e chanceler da Universidade, com probabilidade tem sido indicado como o protector e mentor de seus estudos, mas é admissível que o próprio ambiente universitário lhe haja suscitado curiosidades que, fora dele e através da vida, iria satisfazendo por um audotidatismo que o tornou o poeta de mais variada e viva cultura do seu tempo.

Não terá sido o bacharel latino, como já o biografismo fantasioso o graduou, mas, lendo o latim, o italiano e, naturalmente, o castelhano, pôde nutrir sua cultura de poeta e fazer florescer em suas Rimas — ou seja na sua lírica — temas de vária origem, mas a que seu gênio criador imprimiu a unidade da vida, porque tudo foi assimilado e vivido como próprio.
A nobreza da família, fortalecida pela abundância dos bens em seus parentes de Coimbra, era decerto modesta no pai, que os não possuía.

Cabiam-lhe, todavia, honras de cavaleiro fidalgo, e ao filho, que também o era, essas bastavam, acrescentadas dos bens do espírito e da cultura, que os tinha excepcionais, para lhe dar entrada nos Paços da Ribeira.
Era jovem quando ali pôde fulgurar, pois teria nascido nos fins do primeiro quartel de Quinhentos quem era ainda jovem em 1553, data da Carta do Perdão, a que já nos referiremos, que o habilita, liberto do Tronco da Cidade, a partir para a Índia como soldado.
A poesia lírica de Camões é, em grande parte, poesia de circunstância, o que significa que emerge da vida, como a espuma do movimento da vaga, e isso lhe dá o valor autobiográfico precioso para quem não encontrou nenhum contemporâneo que dele com demorada atenção se ocupasse. Fidalgo e freqüentador do Paço Real, escreveu o soneto em que comenta o incidente palaciano de D. Guiomar de Blasfé, a filha do conde de Redondo, D. Francisco de Sousa Coutinho, que depois encontraria vice-rei na Índia.

Uma vela do salão queimou-lhe o rosto; o caso foi comentado risonhamente e o Poeta dedicou-lhe as trovas Amor, que a todos ofende, / Teve, Senhora, por gosto / Que sentisse o vosso rosto / O que nas almas acende, e ainda um soneto (O fogo que na branda cera ardia).
As trovas que glosam o mote de D. Francisca de Aragão e a carta que as acompanha têm significado ainda de maior intimidade, a carta quase expressiva de amitié amoureuse entre o Poeta e grande dama.
Depois, era o teor literário das composições de graciosa finura que implicava, da parte das damas a quem eram dirigidas, educação que lhas esclarecesse e fizesse saborear.

Acrescia a isto seu convívio com a Índia: são aristocráticos os nomes dos seus convidados para o banquete de trovas.
Um deles — João Lopes Leitão — figura na Lírica escrita em Lisboa e interessaria ao Poeta, porque também não era alheio às Musas, e foi o único que em verso protestou contra a troca de iguarias por trovas naquele poético ágape...
Neste convívio palaciano, teria Camões tomado amores que, pela desigualdade dos estados, de que mais de uma vez se queixa, tivessem provocado a perseguição de pai fidalgo ou até de irmão régio, que o desterrasse? Atribuem-se-lhe vários desterros, sendo um para Ceuta, onde se bateu como soldado em combate que lhe custou a perda do olho direito. A tal perda se refere na Canção Lembrança da Longa Saudade. Por quem foram tais amores? Por Natércia? Havia três desse nome, contemporâneas do Poeta. Pela infanta D. Maria, irmã de D. João III? Não seria a primeira dama de sangue real que se apaixonasse por um poeta, e, se esta o fizesse, encontraria justificação em sua consciência, dada a grandeza genial do enamorado, e dada a amargura duma vida de sempre noiva, a cada passso decepcionada por casamentos desfeitos pela própria enormidade do dote — que o irmão parecia querer evitar que saísse de Portugal...
Mas ponhamos de parte a congeminação, visto que não poderíamos transitar do recanto nevoento das suspeitas da fantasia para a realidade dos factos esclarecidos. Cumpre, todavia, notar que as suspeitas as suscitam os sonetos em que o Poeta se refere ao alto lugar em que pôs o pensamento, perante o qual reconhece em si tal baixeza, que cuidar nele é grão despejo e mais de uma vez protesta contra a humana natureza, que faz entre os nascidos tanta diferença e lamenta que a Fortuna desiguale os estados...
As Cartas são outra prova de que o Poeta, mesmo nas horas nocturnas de libertinagem, entre a taberna do Mal Cozinhado e as acolheitas das Ninfas de água doce, não tinha, como já foi suposto, convivência que possa lembrar a de Villon, de marginais a quem a forca de perto espreitava. Aquele a quem escreve a Carta III, refaz-se, em suas terras de Coimbra, dos desgastes da boémia lisboeta; diz-se-lhe enfadado do isolamento campesino, e Camões responde-lhe, depois de lhe descrever — e que realista o humorismo com que o faz! — o que havia de ridículo nos indivíduos que encontraria nas acolheitas: "Como vos parece, Senhor, que se pode viver entre estes, que não seja milhor essa vida que vos enfada, essa quietação branda, como um dormir à sombra de uma árvore e ao tom dum ribeiro, ouvindo a harmonia dos passarinhos, em braços com os Sonetos de Petrarca, a Arcádia de Sannazzaro, as Éclogas de Vergílio, onde vedes aquilo que vedes? Se a vós, Senhor, essa vida vos não contenta, vinde-a trocar pela minha, que eu vos tornarei o que for bem. E não vos esqueçais de escrever mais, que ainda me fica que responder. Cujas mãos beijo."
Este amigo, que tem terras em Coimbra, que é certamente também leitor dos poetas citados, porque de outro modo Camões lhos não nomearia, que sabe traduzir o latim que o amigo lhe cita, que pode compreender as alusões a Celestina e Calixto, da célebre tragicomédia de Rojas, e não desconhece as figuras clássicas da formosa Helena e da casta Lucrécia, será porventura o mesmo a quem é endereçada a Carta IV. A este igualmente o Poeta o trata por senhor, o inculca apto a traduzir-lhe o latim que lhe cita e fala-lhes das maças de Hércules . . . E no momento dos cumprimentos, diz-lhe: "O Senhor António de Resende beija as mãos de V.M. e o mesmo faz o Senhor Pedro Ribeiro Serpe." Todos os requisitos sociais de um nobre senhor! E, todavia, é Camões que no-lo inculca membro daquela camaradagem de Marialvas arruaceiros, a que também se associa o filósofo João de Melo. Declara-lhe o Poeta o perigo que todos correm: "Dizem que é passado nesta terra um mandado pera prenderem a uns dezoito de nós; e porque nestas pressas grandes sem vós não somos nada, sabei que deste rol vós sois o primeiro, como sempre o fostes em tudo. A razão dizem que é por um homem fidalgo que dizem que foi espancado uma noite de são João pelo Senhor João de Melo, e ele saberá se é assim."
Eis os companheiros de Camões. Desciam das salas dos Paços da Ribeira, onde platonicamente ou à maneira de Petrarca galanteavam as damas de alta estirpe, para as damas de aluger onde se encontravam com a fauna humana objecto de desprezo e da sátira do Poeta. Os pés de Camões patinhavam na mesma lama dos da sua camaradagem, mas sente-se-lhe, ao confessá-lo, a palpitação das asas que em breve o libertariam...
O Poeta, na verdade, nessa estouvada estúrdia, ferira numa rixa um criado do Paço Real — Gonçalo Borges — e em tarde de procissão do Corpo de Deus. Preso no Tronco da cidade, ali passou alguns meses, ao fim dos quais, obtendo que o agredido, que ficou sem aleijão, lhe perdoasse, não lhe foi difícil conseguir de D. João III o pusesse em liberdade, tanto mais que se propunha servi-lo na Índia. A Carta de Perdão data, como dissemos, de 1553. A partida para a Índia é de um ou dois anos depois.
Da Índia, o Poeta escreve epístola a um amigo e nela lhe exprime a alegria dessa largada: "Enfim, eu não sei, Senhor, com que me pague saber tão bem fugir a quantos laços nessa terra me armavam os acontecimentos, como com me vir para esta, onde vivo mais quieto que na cela dum frade pregador."
Está nitidamente posta de manifesto a voluntariedade da oferta a D. João III de serviços de soldado na Índia. Com o desejo de mais facilmente obter a Carta de Perdão, convergia o interesse da libertação moral a que se refere. O ser a promessa da largada para a Índia facilitadora do perdão régio, não lhe dá, porém, carácter de condição da liberdade e, como tal, forçadamente suportada, segundo o Poeta acentua. NO ORIENTE
Pelo Oriente a vida de Camões é uma montanha-russa, com suas transitórias subidas, mas com suas bem mais demoradas depressões e descidas. Da viagem marítima, fixou-lhe a memória, comovida do espanto e sonho de outras bem opostas realidades, a tempestade do cabo da Boa Esperança, descrita na elegia O Poeta Simónides, ensaio — dir-se-ia — para a que havia de descrever na travessia do Índico, em Os Lusíadas. Mas quem, na largada para a vida aventurosa de guerreiro, nela se iniciando com o ataque ao rei da Pimenta, ao facto alude sem a mínima emoção de entusiasmo; quem, na mesma elegia, apenas mostra aspirar à vida dos lavradores bem aventurados, não apenas como desprendida de cuidados, como a sonhavam os poetas contemporâneos, mas como condição de enriquecimento do espírito, pois podia, lendo, conhecer
As causas naturais de toda a cousa...não parece muito tentado pela glória militar, posto que, não sem orgulho, se represente como tendo numa mão a espada e noutra a pena...
A outra expedição ele se refere, e esta ao cabo Guardafu. A descrição do ambiente físico — o monte seco, fero, estéril, não é de tão rude e áspero realismo, senão para mais avivar o seu contraste com a lembrança luminosa dos claros olhos que derramam sua doçura para bem diferentes paisagens. Na elegia anterior, o contraste era entre a tempestuosa aventura do nauta e a doce calma do lavrador bem aventurado — que podia ler e estudar. Agora é entre a aspereza do monte estéril e a paisagem distante que os claros olhos iluminam. Num e noutro caso, patenteia Camões que não é a guerra que o tenta, e deixa adivinhar que o mais cedo possível dela se libertaria.
Com efeito, o pouco de sua vida no Oriente nos chega ao conhecimento não são feitos militares nem frustradas ambições de mando. De mais preciso e concreto, uma situação de que um injusto mando o demitiu — e por ventura a de provedor dos defuntos e ausentes em Macau. Da sua nomeação para a feitoria de Chaul, em que, afinal, não foi provido, temos conhecimento pelo alvará de Filipe I de Portugal, em 1585, passado a Ana de Sá pelos serviços do marido e do filho, ambos mortos. De quem recebeu Camões esta nomeação? Do vice-rei conde de Redondo, tão amigo do Poeta? Não se sabe. O que se não ignora é que essa amizade se patenteia na ode — Aquele único exemplo... — que o Poeta lhe dirige, para obter sua protecção para com o Dr. Garcia de Orta, seu amigo, que lhe publica no "Prefácio" do célebre livro Colóquios dos Simples e Drogas e Coisas Médicas da Índia, e ainda as trovas a favor de seu outro amigo, um dos convidados para o banquete acima citado, Heitor da Silveira.
Outro magnate em cuja estima ele parece confiar é D. Leonis Pereira, a quem dirige a elegia — Depois que Magalhães... — a favor do escritor brasileiro Pêro de Magalhães Gândavo, autor do livro História da Província de Santa Cruz.
Como se vê, o Poeta tinha no Oriente um ambiente social que, bastante a exaltar-lhe os méritos, a abrir-lhe, com louvores repetidos, a confiança em sua atenção, quando se lhe dirigia, não era suficiente a erguê-lo acima da existência difícil, oscilando entre a suficiência desambiciosa e a pobreza incapaz das humilhações de solicitante. As oitavas ao vice-rei D. Constantino de Bragança serão uma solicitação indirecta, quando lhe exalta o valor contra a opinião do vulgo errado? Não parece. E tão viva é a sua repulsa contra o conceito de doce adulador, sagaz e agudo, que lhe ocorre a suposição de que como tal seja tomado: Dirão que com lisonja ajuda peço / Contra a miséria injusta que padeço. A verdade, porém, é que os exemplos que invoca são os de grandes figuras morais que o povo caluniou e maltratou, como pensa suceder naquele momento contra D. Constantino...
Pedido ao conde de Redondo, em seu favor, fez um, mas esse humorístico, posto que em oportunidade dramática. Veja-o o leitor na trova em que lhe pede em trocadilho que, antes que se embarque, o desembargue da prisão em que por dívidas se encontrava.
Ao fim de 16 anos, aproximadamente, de uma vida que ele pôde chamar sem grande exagero a mais desgraçada que jamais se viu, regressa a Portugal. Regressa sem recursos, nem para o pagamento da viagem, nem para, na ilha de Moçambique, poder esperar pela nau em que embarcasse. Diz Diogo de Couto que ali o viu vivendo de amigos, compondo o seu Parnaso, livro que qualifica de muita erudição, doutrina e filosofia, e lhe roubaram, e dando a última demão às suas Lusíadas.
Parte para Portugal em 1569. Como única riqueza, trazia Os Lusíadas, que ele mesmo refere (canto X, 128) ter salvo do naufrágio em que perdeu uma moça oriental, a que vinha muito ligado e a que dedica o soneto Alma minha gentil, que te partiste, a crer no texto do manuscrito da Biblioteca Municipal do Porto, que se julga ser a VIII Década perdida por Diogo de Couto. Também parecem inspirados pela mesma saudade os sonetos Ah! minha Dinamene! assim deixaste, O céu, a terra, o vento sossegado . . ., e Quando de minhas mágoas a comprida.
A vida em Portugal não lhe correu mais propícia. Um admirador do seu génio, todavia — D. Manuel de Portugal —, é exaltado pelo Poeta como o Mecenas a quem Os Lusíadas devem a sua publicação. Ele lhe facilitaria, por ventura, a tença de 15.000 réis anuais com que, a título precário e depois de somar os serviços por ele prestados no Oriente e os que viria a prestar no futuro à suficiência do poema, D. Sebastião entendeu dever pagar o tesouro do Luso, que assim qualificou Cervantes Os Lusíadas.
Talvez que a soma fosse suficiente, se a nossa burocracia, por imprevisto milagre das Musas, fosse, para o Poeta, de prontidão e diligência que nunca esteve nos seus hábitos, e se Camões, por ainda mais imprevista surpresa da sua natureza de poeta, em vez de continuar tecendo belos sonhos líricos, passasse a ocupar-se de contas de economia doméstica. O que de certo se sabe é o que nos dizem os dois únicos contemporâneos que atentam em sua existência nos últimos anos — Diogo de Couto e Diogo Bernardes. O primeiro informa-nos da situação em que o encontrou na ilha de Moçambique — comendo de amigos, que ainda lhe custearam o regresso a Lisboa. Da sua vida em Lisboa, testemunha ainda, na Década VIII publicada: "Em Portugal morreu este excelente Poeta, em pura pobreza". Por seu turno, Diogo Bernardes, no soneto que lhe consagra e Soropita publica na 1ª edição de Rimas, em 1595, escreve: Honrou a Pátria em tudo. Imiga sorteA fez com ele só ser encolhida,Em prêmio de estender dela a memória.
Como se vê, não foi necessário grande dispêndio de fantasia para criar a lenda dum Camões na miséria, apenas aliviada pelas esmolas que seu pobre escravo jau lhe angariava. A miséria mendiga apenas exagera, não cria, a pura pobreza de que nos informa Couto...O VALOR DA LÍRICA
A Lírica de Camões, publicada em 1ª edição com o título de Rimas (ou, na ortografia antiga — Rhythmas), é a realização, em plenitude e na sua máxima altura, de tudo quanto de mais delicado, profundo e belo se sonhara ensaiar na poesia anterior. A lírica dos cancioneiros medievais, enriquecida em temas e propósitos, aperfeiçoada em expressividade e métrica no Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende, ficava ainda a grande distância da profundidade e variedade de pensamento, das graças formais e poder de sugestividade, no movimento como na música verbal, na misteriosa magia da poesia camoniana. O contacto do Poeta com seus pares latinos — Virgílio, Horácio e Ovídio —, com os italianos — Petrarca, Sannazzaro, Bembo e Bernardo Tasso —, com os poetas castelhanos — Manrique, Bosean e Garcilaso — não lhe sufocou, antes lhe excitou o génio próprio, porque tudo assimilou como substância do seu próprio pensar e sentir, de tudo fez expressão das próprias vivências; toda esta variedade, como o faz um rio aos seus afluentes, ele a submeteu ao seu fluir vital, em lampejos dir-se-ia que produzidos pelo mesmo Sol, que num mesmo universo, a todos cobria de sua luz e animava de seu calor.
Repare o leitor no tema da fonte, dos cancioneiros medievos, e compare qualquer das canções medievais com as suas cantigas: Lianor vai pera a fonte e Na fonte está Lianor. Na primeira, o Poeta, enamorado da forma e da cor, dá-nos da namorada a figura plástica e colorida. Presença corpórea e pormenores do vestuário. E a por como expoente a graça que tudo penetra e ultrapassa, os versos: Chove nela graça tanta, / Que dá graça à fermosura. Chove: a graça vem do Céu .
...Na segunda, é o estudo dos movimentos do espírito, seu estado, suas reacções emotivas. A interrogação é persistente e ansiosa: Vistes lá o meu amor? Mas eis que lhe dão novas do Amado e logo a emoção de alegria, qeu lhe não cabe na alma, rebenta e desborda, convertida em pranto — que é a expressão natural da alegria extrema. Imprevistos pormenores na descrição do exterior; inéditas minúcias surpreendidas na vida interior.
Com Petrarca, os petrarquistas de Quatrocentos e Quinhentos aprenderam a intelectualizar as emoções amorosas, a surpreender na dialéctica dos contrastes os paradoxos da vida íntima, nos conflitos entre os anelos da alma e os impulsos do instinto, entre a razão e o sentimento, entre os próprios desníveis do mesmo sentimento. Camões, como todos os poetas seus contemporâneos, molda pela de Petrarca a expressão de tais conflitos, mas em quase nenhum dos sonetos em que o imita deixa de imprimir a dedada do seu génio ou das suas vivências pessoais. Um dos sonetos sob tal aspecto mais significativos é Alma minha gentil, que te partiste, quando confrontado com o imitado soneto de Petrarca, que transcrevemos e traduzimos: Anima bella, da quel nodo scioltaChe piú bel mai non seppe ordir Natura,Pon dal ciel mente alla mia vita oscura,Da si lieti pensieri a pianger volta.La falsa opinion dal cor s'é toltaChe mi fece alcun tempo acerba e duraTua dolce vista: ormai tutta sicura,Volgi a me gli occhi, e i miei sospiri ascolta.Mira 'l gran sasso donde Sorga nasce,E vedravi um che sol tra l'erbe e l'acqueDi tua memoria e di dolor si pasce.Ove giace 'l tuo albergo e dove nacqueIl nostro amor, vo' ch'abbandoni e lascePer non veder ne' tuoi quel ch'a te spiacque.In M. Soneto, 37
(Tradução: Alma bela, solta daquele nó / Que nunca mais belo a Natureza soube urdir, / Lança do Céu uma lembrança à minha vida obscura, / De tão alegres pensamentos volta às lamentações. / Foi extirpada do coração a falsa opinião, / Que me tornou, por algum tempo, acerbo e duro / Teu doce olhar; hoje, plenamente segura, / Volve para mim os olhos e escutas os meus suspiros. / Atenta na grande fraga de onde nasce o Sorga, / E aí verás alguém que só por entre ervas e águas / De tua memória e de dor se nutre. / O lugar onde está a tua casa e onde nasceu / O nosso amor, quero que abandones e esqueças / Para não veres nos teus o que te desagrade.).
É, de toda a evidência, o soneto camoniano de mais delicados sentimentos que o do florentino. "Em Camões, uma religiosa e casta timidez na evocação da melindrosa amada celestial, uma condicional, não expressa no soneto de Petrarca, atenuando a possível irreverência de pedido: Se lá no assento etéreo onde subiste,Memória desta vida se consente . . .
Depois a humildade de quem pede — não te esqueças — em vez da exigência senhoril — quero que abandones e esqueças. Mais abnegada e misticamente amorosa também a atitude do português: não o preocupa apenas viver cá na terra sempre triste (pesamento dominante no florentino); deseja que a amada repouse lá no Céu eternamente. E o fecho do soneto, onde a técnica exige que refulja o conceito principal, ao contrário de Petrarca, que o carrega no lastro das coisas da vida, dá-lhe o nosso lírico asas que estremecem em desejos de místicas núpcias no Céu.
Um crítico italiano — Pallizzari —, no confronto dos mesmos sonetos, sente igualmente a superioridade do camoniano.
Mas o Poeta tinha o seu dramático mundo inconfundível, que não podia ser sentido no mesmo grau emotivo, nem expresso por análogas palavras ou imagens. De aí as suas Odes, como a que começa: Pode um desejo imenso . . . ; as Elegias, como O poeta Simónides, falando, ou as Canções, como Junto dum seco, fero e estéril monte . . . (A região africana de Guardafu). Nesta, os seus dias são lembrados como de dor e de ira cheios; o Poeta não teve contra si apenas a vida, o sol ardente, os mares grossos, férvidos e feios, senão também os seus pensamentos, que, sendo meios para enganar a própria natureza, apenas lhe evocavam o que mais podia dobrar do mal a aspereza. E como era necessário, foram novas as expressões, inéditas as imagens em que ele pôde captar a trágica realidade: Aqui a imaginação se convertiaNum súbito chorar e nuns suspirosQue rompiam os ares.Aqui, a alma cativa,Chagada toda, estava em carne viva.................................Não tinha parte donde se deitasseNem esperança alguma onde a cabeçaUm pouco reclinasse, por descanso . . .
E, na suposição de que sua triste voz pudesse tocar os ouvidos angélicos, subitamente, o alvoroçado surto da esperança visionária, lhe perturba o movimento do discorrer: Ah! Senhora! Senhora! Que tão ricaEstais, que cá tão longe, de alegriasMe sustentais com doce fingimento!..................................
Entre as elegias, lembro ainda a que começa depois do soneto dedicatória: Divino, almo Pastor, Délio dourado.
O Poeta, pensando nos desconcertos do Mundo, parece chegar a conclusões que negam a Providência, que crê incompatível com tais desconcertos, em que a injustiça predomina. As oitavas que ao problema dedica, são a meditação mais audaciosa a que, em matéria religiosa, foi dada expressão poética. Mas o seu Autor, que na elegia Se quando contemplamos as secretas . . ., sente a existência de Deus na ordem do Universo, sente-a na verdade que nas cousas anda, / Que mora no visíbil e invisíbil, e, para juntar à crença em Deus a crença em Cristo, não se contenta de opor, às dúvidas de todos os treze versos anteriores do soneto Verdade, amor, rezão, merecimento, a absoluta afirmação do último: Mas o melhor de tudo é crer em Cristo. A frase é, na verdade, mais imperativa do que persuasiva. Em toda esta elegia se esforça o Poeta por dar evidência a todos os pormenores da cega injustiça, da gélida ingratidão, da crueldade desumana a que Cristo é sacrificado, e insere versos deste teor: Senhor! Que amor foi este tão crecido,Que tão dobradas forças faz singelasLá de tão alto, baixo e abatido?Ó preciosas chagas, roxas, belas,Luminárias da noite tenebrosa,De toda luz privada das estrelas!
As chagas de Cristo, os sofrimentos incomparáveis representados, o maior sacrifício feito pela Humanidade, são, na noite tenebrosa do Universo e da Vida, luminárias incomparáveis!
Eis os dois pontos em que Luís de Camões — o único poeta do seu tempo que em Portugal, ao contrário de Miranda, que escreve: Sofistas me são defesosCom seus enganos e cismas;De fé, que não de sofismas,Quer Deus os peitos acesos;
e ao contrário de Gil Vicente, que se nega a penetrar funduras do pensamento religioso — ousa duvidar, ousa discutir, até que lhe segurem a fé herdada de seus antepassados, estes dois pontos de apoio: ordem do Mundo, que lhe assegura a existência do Ser que a estabelece; as chagas de Cristo, tão grande sacrifício para a salvação moral do Homem, que só lho pode explicar uma dádiva do amor de Deus.

 

LADISLAO KUBALA


Posted by Picasa László Kubala que nasceu em Budapeste no dia 10 de junho de 1927 e faleceu em Barcelona no dia 17 de maio de 2002, foi um futebolista e treinador húngaro.
Era também conhecido como Ladislao Kubala.
É considerado uma das maiores estrelas do Barcelona e do futebol húngaro em todos os tempos.

Chegou ao Barcelona em 1950.
É o único jogador de futebol a ter actuado por três seleções diferentes, seleção húngara, checa e espanhola.

 

GUERRA DOS SEIS DIAS


Posted by Picasa A Guerra dos Seis Dias foi mais um desdobramento dos conflitos entre árabes e judeus.
Ela recebeu esta denominação devido ao efectivo contra-ataque israelita à ofensiva árabe, promovido pelo Egipto.
O presidente Nasser, buscando fortalecer o mundo árabe, tomou medidas importantes: deslocou forças árabes para a fronteira com Israel, exigiu a retirada de representantes militares da ONU, mantidos na região desde 1956, e ameaçou fechar a navegabilidade do Estreito de Tiran aos israelitas.
No entanto, a reacção israelita a essas medidas foi rápida e decisiva: atacou o Egipto, a Jordânia e a Síria, encerrando o conflito num curto espaço de tempo -- 5 a 10 de junho (6 dias) de 1967. Israel dominava as forças áereas e, por terra, contava com forças blindadas comandadas pelo general israelita Moshé Dayan.

O resultado da guerra aumentou consideravelmente o estado de Israel: foram conquistadas áreas do Egipto, Faixa de Gaza, Península de Sinai, região da Jordânia, a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém, partes pertencentes à Síria e às Colônias de Golan.
A Guerra dos Seis Dias fortaleceu o Estado de Israel e agravou o nível de tensão entre os países beligerantes.

 

JUDY GARLAND


Posted by Picasa Frances Ethel Gumm nasceu em Minnesota em 10 de junho de 1922 e iniciou a carreira cedo, com 6 anos, participando de um grupo com suas irmãs (The gumm sisters), sua família fazia parte do teatro musical.
Estrelou alguns filmes com Mickey Rooney, quando começou a ser notada pelo público, mas o sucesso absoluto viria com O mágico de Oz.

Impossível, impossível ouvir Over the Rainbow sem ligar com a imagem da Dorothy, a mocinha de olhos meio vesgos, que busca um espaço no mundo, e quer ser aceita como é (por isso também a actriz ser considerada um símbolo na luta contra a discriminação dos gays).
Com 17 anos estrelou O mágico de Oz, recebendo um Oscar especial por seu trabalho.

Foi nesse período que o estúdio anexou uma cláusula que ela não poderia engordar e tampouco perder a sua voz.
Receitado pelo próprio estúdio, começou a usar remédios para não engordar.
Mesmo com 20 anos, os executivos do estúdio quiseram que ela continuasse a ser a mesma Dorothy, caso contrário perderia o contrato.
Mais uma pressão.
Diversas vezes tentou o suicídio.
Uma mudança significativa em sua carreira ocorreu mais tarde, com o filme The pirate, de 1948, em que aparece mais feminina, aposentando a mocinha dos velhos tempos.

Nesse período tomava anfetaminas (também receitados pelos médicos de Hollywood, o que a fazia ter alucinações e mudanças terríveis de humor).
Após seu casamento, afastou-se da mãe, a quem culpava de sua tristeza.

Elas nunca mais voltaram a falar.
Uma de suas irmãs morreu de overdose de drogas, pouco tempo antes que Judy.
Com sua dependência de remédios, uma tendência para engordar e fama de difícil, acabou sendo demitida pela MGM e afastou-se das telas.

Ela vira-se para a música e acaba ganhando 5 grammys.
Na Inglaterra encontra um público bem cativo, que não a esqueceu.
Retorna ao cinema com o filme Nasce uma estrela, e acaba concorrendo ao Oscar de Melhor actriz (ganho injustamente por Grace Kelly).
Na década de 60 continua sua carreira, e é convidada a apresentar o The judy Garland show, pela CBS.
Judy foi uma espécie de amostra do que a fama precoce e o excesso de trabalho podem fazer com uma pessoa: drogas e álcool desde cedo fizeram parte de sua vida.

Drogas para dormir, drogas para acordar, drogas anti-depressao, álcool das festas tomando o espaço da vida privada.
A própria vida, cheia de desilusões, a fizera entregar-se aos barbitúricos.
Em muitos momentos as filmagens eram interrompidas para que ela pudesse recuperar.
Aos 47 anos seu rosto já mostrava os efeitos agonizantes do excesso de extravagâncias que teve na vida.

Cheia de dívidas, acabou morrendo de overdose, em 1969, em Londres.
Como actriz já não trabalhava, mas ainda cantava.
E como cantava.
Dentre seus amigos que comparecem ao seu velório, estavam Mickey Rooney, Lauren Bacall, Cary Grant, June Alysson, Ray Bolgerm, Katharine Hepburn, Sammy Davis Jr,, Dean Martin,Lana Turner, Fred Bartolomew, Jack Benny, Kay Thompson e Alan King. Frank Sinatra pagou o funeral e afirmou que ela era maior que todos eles juntos.

Dos seus ex-maridos, apenas Mickey Deans e Sid Luft estavam presentes.
O público também pôde despedir-se de sua estrela,que foi enterrada no cemitério de Los Angeles.

 

ATÉ QU´EMFIM


Posted by Picasa Aprovados 1,3 milhões para recuperar o Buçaco.
Um financiamento de 1,3 milhões de euros foi aprovado para garantir a concretização do projecto de requalificação da mata do Buçaco.
O financiamento para a recuperação da Mata Nacional do Buçaco foi aprovado, tal como anunciou ontem Carlos Cabral.
Segundo o autarca, o financiamento, aprovado no passado dia 31 de Maio, está orçado em 1,3 milhões de euros e inclui verbas comunitárias, destinando-se à concretização, em três anos, do projecto de requalificação da mata elaborado pelo Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, sob a coordenação de Amadeu Soares.
“Foi absolutamente decisiva a intervenção do primeiro-ministro nesta matéria”, sublinhou Carlos Cabral, que foi recebido, em Fevereiro de 2006, por José sócrates, tratando desta questão, por cuja resolução a autarquia da Mealhada se vem batendo, insistentemente, há longos anos.
Para o edil da Mealhada, este financiamento “é o primeiro passo para a recuperação da Mata Nacional do Buçaco”, cujo modelo de gestão, em seu entender, terá ainda de ser revisto.
A construção de um Centro de Interpretação Ambiental, a recuperação das estufas e de algumas das casas existentes no local, a instalação de nova sinalética e a criação de trilhos para visita da mata são algumas das obras que vão avançar.

sexta-feira, junho 09, 2006

 

ALENTEJANANDO



Um dia, lá em Beja, a comadre Vicência chega ao pé do padre e diz-lhe:
- Sôprior, tenho um problema. Temho lá em casa duas araras que só sabem dizer uma coisa.
- O quê?- pergunta o padre.
Só dizem:- Olá, somos prostitutas. Queres divertir-te?
- Que horror!- exclama o padre.
- Mas, minha filha, vou resolver o teu problema. Se trouxeres as araras para minha casa, ponho-as junto dos meus papagaios que só sabem rezar e ler a Bíblia. Com eles, vão esquecer aquela frase horrível e vão aprender a rezar. .
A boa da Vicência agradeceu e, no dia seguinte, levou as araras para casa do padre.
Quando lá chegou, os papagaios estavam a rezar o terço.
A comadre colocou as araras dentro da gaiola dos papagaios.
Então, as araras disseram:
- Olá, somos prostitutas. Querem divertir-se?
Um dos papagaios olha para o outro e diz:
- Eh, pá, guarda lá o terço que as nossas preces foram atendidas!

 

IMAGEM DO DIA


Quem não tem cão, caça com gato !
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NERO


Posted by Picasa Nero Cláudio César Augusto Germânico ou Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus que nasceu a 15 de Dezembro de 37 faleceu a 9 de Junho de 68, foi Imperador Romano entre 54 e 68.
Nascido em Âncio com o nome de Lúcio Domício Aenobarbo, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Gneu Domício Aenobarbo e da família imperial Julio-Claudiana através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto.
A ascensão política de Nero começa quando Agripina incentiva o marido, o imperador Cláudio, a adoptá-lo e escolhê-lo seu sucessor, após desmoralizar os partidários de Britânico, filho de Cláudio, e seduzir seu próprio filho a se casar com Octávia, concubina do imperador.

Quando Cláudio morreu em 54, provavelmente assassinado pela própria Agripina, Nero foi proclamado imperador sem oposição.
Segundo a historiografia tradicional, sua governação foi inicialmente boa, sob orientação de sua mãe, do seu perceptor o filósofo Sêneca e do prefeito pretoriano Burrus.
No entanto, aos poucos, a paranóia que marcara já a personalidade dos seus antecessores Tibério e Calígula, foi se instalando em Nero.
Desencadeou uma série de assassinatos, incluindo do próprio Britânico (em 55), da sua mãe Agripina (em 59, após várias tentativas) e de sua esposa (em 62).
Afastou-se de Sêneca e foi acusado de ter provocado, em 64, o grande incêndio de Roma, que destruiu grande parte da cidade, na esperança de reconstruí-la com esplendor.
A pretexto do desastre, Nero iniciou a primeira e intensa perseguição aos cristãos.
Para Massimo Fini, cuja versão é pelo menos improvável, as calúnias contra Nero foram inventadas por Tácito, Suetônio e historiadores cristãos.
Ao contrário do que se afirmava, Nero não promovia as lutas de gladiadores; promovia, isto sim, competições musicais e teatrais.
Nero considerava-se um artista e desejava ser tratado como tal.

Ficaram famosas as suas festas e banquetes em que obrigava a corte a ouvir os seus poemas e cantigas.
É também conhecida a sua entrega à libertinagem e a gabar-se de pretensos dotes artísticos e de cavalaria, instituiu os jogos chamados Juvenália e Neronis, e exibia-se nos teatros e nos circos como histrião.
Dentro do grupo dos seus libertinos amigos de então, contava-se Marco Sálvio Otho, futuro imperador.
Nero favoreceu cultos orientais estranhos à tradição romana e recorreu fartamente aos processos por traição para confiscar bens dos ricos e nobres como forma de compensar o tesouro dos seus excessos.
Sua crueldade e irresponsabilidade provocaram o descontentamento no meio militar e a oposição da aristocracia e o início da disseminação de revoltas em 65.
A sua resposta foi violenta e deu origem a nova onda de assassinatos e execuçoes da qual foram vítimas, entre outros, Sêneca e o poeta Lucano.
Em 68, a sua situação como imperador era insustentável.

Sérvio Sulpício Galba, o governador da província romana da Hispania, decidiu tomar a iniciativa e marchou contra Roma, à frente de um enorme exército.
O Senado seguiu o rumo dos acontecimentos e declarou Nero nefas e persona non grata, o que na prática o tornava num inimigo público, e reconheceu Galba como novo imperador.
Sem apoio de nenhum dos quadrantes de Roma, Nero foi obrigado a fugir.
Perseguido pela guarda pretoriana, acabou por se suicidar, auxiliado pelo seu secretário, a única pessoa que lhe permanecera fiel.
Nero foi o último imperador da Dinastia Julio-Claudiana.

A sua morte sugeriu um período de paz, mas por pouco tempo.
69 AD foi dominado pela guerra civil que ficou conhecido como o ano dos quatro imperadores.
A paz e estabilidade política chegariam apenas com Vespasiano e com a Dinastia Flaviana.

 

JOHNNY DEEP


Posted by PicasaJohn Christopher Depp II, actor estadunidense, nascido no dia 9 de Junho de 1963 em Owensboro, Kentucky.
Ficou famoso quando fez parte do elenco da série de TV "Anjos da Lei", entre 1987 e 1990.
Depp estreou como director em "O Bravo", de 1997.
O roteiro da longa metragem também leva sua assinatura, além de actuar ao lado de Marlon Brando.
Sua estrela na Calçada da Fama fica localizada em 7020 Hollywood Boulevard. Relacionou-se amorosamente com a também atriz Winona Ryder, chegando a tatuar "Winona Forever" em seu braço.
Depois do fim do namoro, Depp mudou a tatuagem para "Wino Forever" (bêbado para sempre). Também teve um relacionamento com a modelo Kate Moss, com quem teve vários "começos" e "recomeços".
Depp também ganhou uma certa dose de fama por seus vários envolvimentos românticos com varias celebridades, incluindo Winona Ryder, Sherilyn Fenn, e Kate Moss, e em 1999, teve uma filha com actriz/cantora francesa Vanessa Paradis, e mais tarde um filho em 2002. ele também foi o proprietário da casa nocturna popular em Los Angeles, Viper Room, que ficou conhecida quando o actor River Phoenix morreu de overdose na entrada da casa em 1993.

 

MICHAEL J. FOX


Posted by Picasa Michael J. Fox nascido em 9 de Junho de 1961 é um actor canadiano, famoso por seu papel na trilogia De Volta Para o Futuro.
Nascido como Michael Andrew Fox em Alberta, Edmonton no Canadá, ele adoptou o "J" como uma homenagem ao actor Michael J. Pollard.

Ele escreveu uma auto-biografia, entitulada Lucky Man ("Homem de Sorte"), sobre sua experiência de aparecimento do Mal de Parkinson em pessoas mais jovens.
Papéis mais destacados incluem os filmes De Volta Para o Futuro, Marte Ataca!, Teen Wolf, e os seriados de TV Family Ties e Spin City.

Ele dobra a voz de Stuart Little na série de filmes baseada no livro popular de E. B. White; Chance na série Nem Que a Vaca Tussa; e Milo Thatch em Atlantis: o Império Perdido.
Em 2000, ele anunciou que estaria se aposentado do papel principal de Spin City após ter sido diagnosticado com o Mal de Parkinson (Um novo personagem principal foi criado por Charlie Sheen, que substituiu Fox em Spin City).

Desde então, ele tem sido um defensor proeminente e tem arrecadado fundos para pesquisa em células-tronco, que acredita um dia ajudar vítimas do Mal de Parkinson e outras doenças debilitantes.
Em 2003, ele escreveu um piloto para uma série de comédia de situação (sitcom) entitulada Hench at Home, mas a série não foi além do episódio piloto.
Fox se casou com a atriz Tracy Pollan em 1988. Têm quatro filhos.

 

CHARLES DICKENS


Posted by Picasa Charles John Huffam Dickens que nasceu a 7 de Fevereiro de 1812 e faleceu a 9 de Junho de 1870, que também adoptou o pseudónimo Boz no início da sua actividade literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana.
A popularidade dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, pode ser comprovada pelo facto de todos os seus livros continuarem a ser editados.
Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.

 

CARICATURA DO DIA


Posted by PicasaLuiz Inácio Lula da Silva nasceu a 27 de outubro de 1945.
É um político brasileiro e presidente da República desde 1º de janeiro de 2003.
Desde os tempos de sindicalista e em toda sua vida política é conhecido por seu apelido Lula, que posteriormente foi adicionado como parte oficial de seu nome no registro civil.
Assumiu a Presidência da República Federativa do Brasil em 2003 com a maior votação da história do país (52,4 milhões de votos), quebrando recordes de votação de todos os ex-presidentes brasileiros. Lula é co-fundador, presidente de honra e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), um dos mais importantes partidos brasileiros.

 

JOSÉ DE ANCHIETA


Posted by Picasa O apóstolo do Brasil nasceu aos 19 de março de 1534 em Tenifre, ilhas Canárias.
No baptismo, recebeu o nome de José, porque veio à luz na festa de São José.
Foi estudar em Coimbra aos 14 anos de idade.
Fez o curso superior de Humanidades e tornou-se excelente latinista. Entrou para a Companhia em 1551.
Adoeceu seriamente no Noviciado e após os votos foi destinado ao Brasil, por sua fama de bom clima para doentes.
Foi mestre em Piratininga, que se tornou a cidade de São Paulo, e refém de pazes em Iperuí onde compôs o Poema da Virgem.
Participou na fundação da cidade do Rio de Janeiro.
Ordenado sacerdore, trabalhou dez anos na região de São Paulo, como superior, e depois outros dez anos provincial do Brasil.
Anchieta é contado entre os primeiros que aprenderam a língua tupi.
Os últimos anos passou numa aldeia de índios: Reritiba, hoje cidade de Anchieta.
Lá veio a adoecer gravemente e a falecer no dia 9 de junho de 1597.
Sua morte foi assistida por cinco de seus colegas, após ter recebido o sacramento dos enfermos. Seu corpo foi levado pelos índios, numa viagem de 80km para Vítória, onde foi sepultado.
Foi grande escritor, historiador, poeta e teatrólogo. eatificado solenemente por João Paulo II no dia 22 de junho de 1980.

 

CAMPEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL 2006


Posted by Picasa O Campeonato Mundial de Futebol de 2006 realizar-se-á na Alemanha.
Pela segunda vez a Alemanha será o país-sede (a primeira vez foi no ano de 1974), e o único pré-classificado.
Pela primeira vez na história do campeonato, o campeão do torneio anterior (nesse caso, o Brasil) precisou disputar as eliminatórias para poder defender o direito de participar no torneio.
Trinta e dois países participarão da Copa de 2006, cuja final está marcada para acontecer dia 9 de Julho.
A decisão de confiar à Alemanha a organização do torneio foi controversa, já que se esperava que o campeonato ocorresse na África do Sul.

Os outros países candidatos à organização eram Inglaterra, Marrocos e Brasil.
Desde que a escolha foi feita, o órgão que controla mundialmente o desporto, a FIFA, afirmou publicamente sua intenção de rotacionar o país-sede entre suas confederações integrantes.
A sede para a Copa seguinte foi escolhida logo em seguida:
a África do Sul abrigará os jogos da Copa do Mundo de 2010.
Como preparação para a competição, a FIFA organizou a Copa das Confederações 2005 na Alemanha, torneio ganho pelo Brasil.
Espera-se que a Copa do Mundo de 2014seja na América do Sul.
De acordo com os resultados obtidos nas eliminatórias, os 32 países classificados são: Alemanha (previamente classificada como país sede), Argentina, Brasil, Paraguai, Equador, México, Estados Unidos da América, Trinidad e Tobago, Costa Rica, Portugal,Espanha, Inglaterra, França, Itália, Suíça, Suécia, República checa, Ucrânia, Sérvia e Montenegro, Países Baixos (Holanda), Croácia, Polônia, Togo, Gana, Angola, Costa do Marfim, Tunísia, Japão, Arábia Saudita, Irão, Coréia do Sul e Austrália.
Pela primeira vez na história da Copa do Mundo, três países lusófonos estarão presentes (Portugal, Angola e Brasil).

E é a primeira vez, também, que a Concacaf terá quatro representantes (EUA, México, Costa Rica e Trinidad e Tobago), o mesmo número de América do Sul e Ásia.

 

COLE PORTER


Posted by Picasa Cole Porter nasceu em Peru, Indiana, no dia 9 de Junho de 1891. Filho de Samuel Fenwick Porter e Kate Cole, Porter desde cedo foi habituado a viver com um nível de vida superior à média e a ser bastante eclético naquilo que gosta.
O seu pai era farmacêutico mas a sua mãe era filha de um dos homens mais ricos do Indiana (devido a negócios do carvão e madeira), James Omer Cole, que contribuía para que a família Porter tivesse um nível de vida elevado.
Aos seis anos, Cole começou a ter aulas de piano e de violino, tendo abandonado os estudos do último por preferir o primeiro.

Aos dez anos, Cole compôs a sua primeira música – “Song Of The Birds”- um tema cuja letra tinha sido feita pela sua mãe.
Kate Cole sempre apoiou bastante o interesse do filho pela música, tendo mesmo financiado os seus precoces projectos musicais.
Antes de entrar em Yale, em 1913, Cole Porter estudou na Academia de Massachusetts.
Foi porém em Yale que a sua carreira de compositor ganhou forma.
Aí escreveu vários trabalhos e mais de 300 músicas para várias fraternidades e organizações estudantis.
Duas da mais famosas musicas de futebol americano ("Bingo Eh Yale" e "Bull Dog") são da sua autoria, sendo ainda hoje muito utilizadas pela Universidade.
Após terminar Yale, Cole foi para Harvard (especialmente para agradar ao seu pai).
Como seria de esperar, a paixão de Cole não estava ali e rapidamente ele abandonou os estudos e seguiu para Nova Iorque - onde rapidamente se conseguiu integrar na sociedade de Manhattan.
Em 1916 ele produz o seu primeiro show na Brodway, “See America First”. Descrito como uma “patriótica peça cómica”, “See América First” foi um fiasco (apenas 15 espectáculos).

Triste com os resultados e pronto para novas aventuras, Cole Porter decide ir para Paris em 1917 - no auge da 1ª Guerra Mundial.
Aí, ele alista-se na Legião Estrangeira e a sua participação na guerra é empolgada pela imprensa americana.
Há quem diga que ele andava com um piano atrás, durante a guerra, como forma de entreter os colegas.
Verdade ou não, o certo é que ele ganhou uma condecoração por parte do governo francês por manter o espírito e a moral das tropas em “alta”.
Quando os americanos entram na guerra ele é transferido para Fontainbleau, onde ensina os soldados americanos a combater com armamento francês.
Após o fim da guerra, ainda em 1918, Cole escreve vários temas para “Hitchy Koo Of 1919”, estando entre elas "An Old Fashioned Garden” – o seu primeiro trabalho com algum reconhecimento.
É aqui que conhece Linda Lee Thomas (na altura divorciada), uma figura importante da sociedade. Os dois tornam-se bastante amigos e a 19 de Dezembro de 1919 assumem o matrimónio.
Considerada por muitos como a sua musa inspiradora, Linda contribuiu para o definitivo arrancar da carreira de Cole Porter.

Durante os anos 20, o casal vive em França - junto da “última” geração de escritores, artistas e intelectuais.
Na altura, eles eram conhecidos pelo seu estilo de vida festivo e repleto de glamour.
Numa ocasião, em Paris, contrataram a companhia de Ballet de Monte Carlo para entreter os amigos.
Em 1923, os Porter alugaram um Palácio em Veneza onde, o grande poeta inglês, Robert Browning tinha falecido.
Aí organizaram uma festa para mais de 100 convidados. Mais de 50 gondoleiros, um chef francês e uma banda de jazz.
Foi ainda em 1923 que Cole Porter escreveu a banda sonora de "Within The Quota”, um ambicioso bailado Jazz executado pela companhia de Ballet Suedois.
Os estudos que executou entretanto na “Schola Cantorum” em Paris, refinaram ainda mais o seu talento. Foram precisos seis anos para que Porter regressasse à Brodway. Isso aconteceu com “The Greenwich Village Follies of 1924”, um trabalho ainda com pouco sucesso.
Foi então, em 1928, que chegou um dos seus maiores trabalhos. "Let's Do It, Let's Fall In Love", que fazia parte do musical “Paris”, tornou-se um tremendo êxito e finalmente destacou Cole Porter como um dos mais importantes compositores vivos.

Em 1929 ele trabalhou a banda-sonora de "Fifty Million Frenchmen”, outro estrondoso êxito que continha temas como "You Do Something To Me" e "You've Cot That Thing" Nos anos 30 a carreira de Porter vai de “vento em popa”. O seu estilo refinado coloca Porter ao nível de nomes como Irvinng Berlin, George Gershwin e Jerome Ken. Vários foram os sucessos de Porter neste período, destacando-se “New Yorkers”, “Gay Divorce”, “Anything Goes”, “Jubilee”, “Red Hot And Blue” e “Dubarry Was A Lady”, “Born To Dance” e “Rosalie”.
Em 1937 Porter sofre um acidente enquanto cavalgava, fracturando ambas as pernas.

Os médicos sugeriram que as pernas fossem amputadas mas Linda era contrária a essa opção e eles colocaram de lado a hipótese.
Para o resto da vida, e apesar de cerca 30 operações, Porter iria sofrer dores intermináveis nas pernas. O seu remédio foi trabalhar, cada vez em mais composições musicais e sempre apoiado por Linda. No início dos anos 40, Porter conseguiu mais alguns sucessos, especialmente com “Panama Hatti”, “Let's Face It” e “Something For The Boys”. A sua carreira treme um pouco logo depois mas, em 1948, Porter tem um enorme sucesso com “Kiss Me, Kate”, um musical que teve mais de mil apresentações e que, a par de “Anything Goes”, se transformou num dos seus trabalhos mais populares. “Kiss Me, Kate” viria a ganhar o Tony de Melhor Musical - um prémio semelhante ao Oscar, mas no mundo do Teatro.
Nos anos 50 a carreira de Porter seguiu com mais alguns sucessos. “Can-Can” em 1953 foi o mais relevante.

A 20 de Maio de 1954 morre Linda Porter, vítima de enfisema. Devastado pela morte da mulher, e sem o seu apoio, a perna direita de Porter é amputada em 1958. Há quem diga que Porter morreu aqui, pelo menos espiritualmente. Desde então ele nunca mais escreveu uma música e viria a falecer em 1964, deixando para trás uma legião de fãs que ainda hoje escutam os seus temas com uma nostalgia perturbante.

quinta-feira, junho 08, 2006

 

FÉRIAS


Quem inventou as férias foi um norte-americano chamado John Silvy, que era empregado de limpeza do Senado Americano em 1835.
Ele estava cansado de trabalhar tanto e resolveu aproveitar o fácil acesso que tinha às gavetas dos senadores (precisava de limpar tudo, logo, tinha uma chave para tudo) para falsificar um pedido de votação para uma lei que garantiria aos trabalhadores um período de descanso (até então, não existia esse conceito entre os empregadores).
A lei foi aprovada, pois John já sabia de antemão em que local ficavam as leis que eram aprovadas e as desaprovadas (os senadores não liam nada, apenas seguiam o que estava pré-definido pelo presidente).
Apesar do susto, após terem descoberto a asneira que tinham feito, os senadores não tiveram escolha pois não era possível voltar atrás numa lei que tinha acabado de ser aceite por unanimidade.
A partir daí, o mundo imitou os Estados Unidos e esse período de descanso passou a vigorar em quase todo o planeta.
O termo “férias” surgiu porque John, espertamente, colocou no seu “projeto lei” que os funcionários no período de descanso continuam a receber a féria do mês.
Como o descanso era em dois meses, seriam duas férias.
Os empresários ficaram com tanta raiva que, jocosamente, passaram a chamar isso de “férias imerecidas” e, mais tarde, por preguiça, apenas de “férias”.
Com o tempo, o termo tornou-se sinónimo desse período de descanso.

 

O SANTO DO DIA


Posted by Picasa Imaculado coração de Maria
Esta memória ao Imaculado Coração de Maria não é nova na Igreja; tem as suas profundas raízes no Evangelho que repetidamente chama a nossa atenção para o Coração da Mãe de Deus.

Por isto na Tradição Viva da Igreja encontramos confirmada pelos Santos Padres, Místicos da Idade Média, Santos, Teólogos e Papas como o nosso João Paulo II.
"Depois ele desceu com eles para Nazaré; era-lhes submisso; e a sua mãe guardava todos esses acontecimentos em seu coração".
Estes relato bíblico que se encontra no Evangelho segundo São Lucas, uniu-se ao do canto de Louvor - Magnificat - a compaixão e intercessão diante do vinho que havia acabado e a presença de Maria de pé junto a Cruz, para assim nos revelar a sintonia do Imaculado Coração de Maria para com o Sagrado Coração de Jesus.
Dentre os santos se destacou como apóstolo desta devoção São João Eudes, e dentre os Papas que propagaram esta devoção de se destaca Pio XII que em 1942 consagrou o mundo inteiro ao Coração Imaculado de Maria.
As aparições de Nossa Senhora em Fátima - Portugal- no ano de 1917, de tal forma espalhou a devoção ao Coração de Maria que o Cardeal local disse: "Qual é precisamente a mensagem de Fátima ? Creio que poderá resumir-se nestes termos: a manifestação do Coração Imaculado de Maria ao mundo atual, para o salvar".
Desta forma pudemos conhecer do Céu que o Pai e Jesus querem estabelecer no mundo inteiro a devoção do Imaculado Coração que encontra fundamentada na Consagração e Reparação a este Coração que no final Triunfará.

 

MARGUERITE YOURCENAR


Posted by Picasa Marguerite Yourcenar, pseudônimo de Marguerite Cleenewerck de Crayencour que nasceu no dia 8 de junho de 1903 em Bruxelas, e faleceu no dia 17 de dezembro de 1987 em Mount Desert Island, Maine, EUA, foi uma escritora belga de língua francesa.
Foi a primeira mulher eleita à Academia francesa em 1981, após uma campanha e apoio activos de Jean d'Ormesson, que escreveu o discurso de sua admissão.
Ela foi educada de forma privada e de maneira excepcional: lia Jean Racine com oito anos de idade, e seu pai ensinou-lhe o latim aos oito anos e grego aos doze.
Em 1939 mudou-se para os Estados Unidos, onde passou o resto de sua vida, obtendo a cidadania estado-unidense em 1947 e ensinando literatura francesa até 1949.
As suas Mémoires d´Hadrien (Memórias de Adriano), de 1951, tornaram-na internacionalmente conhecida.

Este sucesso seria confirmado com L'Œuvre au Noir (A Obra em Negro, 1968), uma biografia de um herói do século XVI, chamado Zénon, atraído pelo hermetismo e a ciência.
Publicou ainda poemas, ensaios (Sous bénéfice d'inventaire, 1978) e memórias (Archives du Nord, 1977), manifestando uma atracção pela Grécia e pelo misticismo oriental patente em trabalhos como Mishima ou La vision du vide (1981) e Comme l´eau qui coule (1982).

 

KEMESU SUHARTO


Posted by Picasa Kemusu Suharto, Presidente da Indonésia de 1967 a 1998 nasceu no dia 8 de Junho de 1921, após a fracassada tentativa de golpe de Estado por parte dos comunistas, ascendeu em 1965 ao posto de comandante do Exército e ministro da Defesa.
O massacre de membros do PC, ordenado por Suharto nesse mesmo ano, causou mais de 300 mil vítimas.
Pouco depois, em 1966, derrubou do poder o presidente Sukarno, tornando-se presidente interino um ano depois e fazendo-se legitimar por eleições em 1968. Foi reeleito em 1973, 1978, 1983, 1988 e 1993.
O seu regime autoritário, apoiado no Partido Golkar, trouxe uma certa estabilidade econômica ao país.
Em 1967, a Indonésia foi um dos cinco membros fundadores da Associação de Nações do Sudoeste Asiático (ASEAN).
A anexação da antiga colônia portuguesa de Timor em 1975, aliada aos programas de colonização maciça impostos à população nativa, desencadeou sangrentas revoltas que custaram cerca de 200 mil vidas.
Em 1998, depois de amplos protestos populares, foi obrigado a demitir-se, sendo sucedido por B. J. Habibie.

 

SÓNIA BRAGA


Posted by Picasa Sônia Maria Campos Braga que nasceu em Maringá no dia 8 de junho de 1950 é uma actriz brasileira.
Depois de alcançar a fama no Brasil com a telenovela Gabriela, cravo e canela, teve uma carreira promissora.
Actualmente vive nos Estados Unidos da América onde actua em filmes e programas de TV desde 1985 e esteve inclusive num capítulo da famosa série americana Sex and the city.
Participou em muitos filmes e séries televisivas nacionais e internacionais.

Um dos primeiros trabalhos foi na versão brasileira do programa educativo infantil Vila Sésamo (Sesame Street), em que interpretava a professora Ana Maria.
Caetano Veloso compôs duas músicas inspiradas em Sônia Braga, que são: Tigresa (interpretada por Gal Costa) e Trem das Cores.
Após vinte anos, Sônia finalmente regressa ao Brasil para participar de uma telenovela inteira. Sua última participação completa foi em 1980, em Chega Mais.

Depois disso, ela participou dos primeiros dez capítulos de Força de Um Desejo.
Agora, ela aceitou o convite do autor Manoel Carlos, para fazer Páginas da Vida, onde irá interpretar uma escultora internacionalmente reconhecida.
Sônia é uma das personalidades brasileiras mais conhecidas nos Estados Unidos.

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